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14 janeiro 2012

Body of Proof - 01x01 - Sony



Body of Proof é um seriado médico-investigativo na linha de Rizzoli & Isles, mas com um diferencial sutil: A legista é quem faz praticamente o trabalho todo e os policiais são bobões, muuuuuuuito bobões (Saudades de Beckett, ooooh saudades!). Consegui pegar o Piloto na Sony – toda terça às 22h e reprise no domingo às 11h – e não fiquei deslumbrada seriamente. Quer dizer, a personagem principal, Drª Megan Hunt é uma legista incomum do Centro de Medicina Legal da Filadélfia, que costuma ferrar com o dia de seus chefes e resolver casos dos legistas júniores apenas andando pelo corredor. Quase um House se ele fosse mais sociável com os enfermeiros e outros médicos.

Deficiência física incapacitante emocional: Mão esquerda que não é tão mais ágil assim.



 A tia tem problemas sérios com um trauma recente – não tão recente, foi um acidente de carro há 5 anos atrás que a fez perder boa parte da sensibilidade da mão esquerda – perder a guarda da filha durante o divórcio e perder a carreira quando cometeu um erro médico na mesa de neurocirurgia. Yeah yeah já ouvimos isso em algum lugar, já recapitulamos em diversos outros seriados médicos-investigativos-policiais lalalala, mas Body of Proof tem algo que nenhum deles tentou explorar – a instrumentalização e o procedimento da coisa toda. Essa parte eu amei!

Durante a investigação dá para saber de 70% da rotina em um necrotério, sem a parte grossa por assim dizer. Achar manuais de como fazer incisões nos corpos é fácil, agora o procedimento de identificação, pré-autópsia e a procura de coisas prováveis ao invés de abrir a pessoa toda é que me impressionou. E os laboratórios e todas as firulas detalhistas que se possa imaginar.

 Reconheci a Dana Delany na hora por ela participar de 2 episódios de Castle na 2ª temporada – foram os episódios finais como a Agente Especial Jordan Shaw, expert em fazer profiles de terroristas e serial killers – e ao dar uma olhada aqui no IMDB.com ela estava em Desperate Housewives (Nem vi, nem ligo, só a Julie McNiven em 1 episódio e olhe lá) e é a dubladora “oficial” da Lois Lane em qualquer coisa relacionada a video-games, desenhos e animações do Super-Homem e companhia.

 


 Para a médica auto-suficiente, a interpretação tá ótima, ela tem cara de ser uma pessoa nada ranzinza, mas inteiramente sarcástica com a opinião dos outros. Mas mesmo assim não me convenceu muito não.

 Foi a mesma reação quando vi A Liga Extraordinária – o filme fracassado com o Sean Connery – não foi um total vazio, mas também não teve nada preenchendo. E não me deu idéias para futucar, detalhes para se analisar, coisinhas de nada para se lembrar. Por incrível que pareça, o aspecto científico-metodológico é que prendeu a minha atenção, então ficarei por um bom tempo baixando esse seriado e vendo até onde isso vai dar.

Vai que melhora! Temos que ser otimistas! Episódios piloto não dizem muito sobre uma temporada toda.

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