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07 julho 2013

Hora da tagarelação

Cerca de 10 anos atrás quando comecei a blogar (meados de 2003 para 2004), não tinha muita noção do que textos enormes poderiam causar, ainda mais com coisas descabidas que me vinha a cabeça aos 16/17 anos. Bem, as coisas descabidas continuam vindo, mas transpô-las para um blog era algo que eu fazia sem temor algum, mais como uma escapatória/cano de escape do que realmente levar à sério que escrevia.

O primeiro blog foi hospedado no Weblogger do Terra - como a vida era linda com HTML puro e layout copycatiados, adaptados e noites perdidas em um 486 rodando Windows ME fazendo o trabalho todo - e eu era bem feliz por lá. O primeiro layout que lembro era dos Beatles, Yellow Submarine (A animação) porque eu simplesmente AMAVA ver aquele filme quase todos os dias e me divertir com as maluquices do quarteto de Liverpool em Pepperland.

O segundo que me lembro e que ficou marcado forévis in my memory de peixinho dourado era o dos Registros, algo fofo com uma casinha pintada de fundo, um cenário bonitinho artístico e tudo bem cuidadinho. Eu tinha mimo naquele layout tanto que não me lembro do porquê trocar para uma versão mais dark.
Parte da Haryel foi nessa brincadeira de escrever mais do que poderia mostrar - as caixas cheias de papelada de fanfiction e versos ficarão seladas até alguém demonstrar interesse em velharias - e por um bom tempo eu escrevia o que dava na cuca.

Quando passei no vestiba da PUC em 2004 o fluxo de idéias foi acalmando para dar lugar as frustrações diárias de universitária. Aquela famosa premissa de pensar na época de antes e sorrir com carinho tudo que eu ganhei, conquistei e criei, foi meio hardcore por conta das mudanças de pensamento idealista, mas esse período na roça de Betinópolis, com o blog ativo e postando quase todo santo dia era a salvação para muitas horas de pensamentos só para mim mesma.

Uma coisinha que anda me incomodando mesmo esse tempo para cá é que o fluxo de postagens minhas - mesmo que seja papo furado como esse - diminuiu pra cacete e isso me preocupa intensamente porque de certa forma é como se eu estivesse deixando a corda afrouxar demais.

Boa parte da pausa e hiatus forçados e mimimis para não postar tanto mais é porque eu estava com medo. Medo de voltar a me expor tanto em palavras - mesmo que desconexas e louvando Loki, amém hermanitos! - mas aí veio o efeito colateral: não consigo viver bem sem ter esse suporte praticável de escrita sem fim em um espaço internético.

Entonces, tão avisados: postagens nada a ver é aqui mesmo. Inclusive os sonhos descabidos que tenho quando tou estagiando lá nos Palácios de Morfeu. Não sei como vai ser agora já que tenho uma outra visão da coisa toda do que 10 anos atrás, mas bora manter a confiança em pé. Ela precisa mais do que nunca se manter de pé depois de tanta pancada da vida, né?

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