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28 janeiro 2015

A espiral gira, gira, gira

Yep, a espiral gira.
(Nunca viu hélice de helicóptero não?)





Vamos ver se nessa vez o cobrador não me deixa na mão cerca de 1,3km antes ^_____~


Engraçado que ontem ao ver Matrix Reloaded - principalmente os diálogos da Oráculo com o Neo e o Merovingian com o trio parada dura - e os dois tocarem no mesmo ponto: a escolha/decisão.

Enquanto Oráculo diz que cada decisão já está premeditada no mesmo momento em que a dúvida ocorre, Merovingian diz que a escolha é uma ilusão dos dominadores para manterem os dominados em estado de esperança por dias melhores. Tirando o fato do contexto em que a Oráculo é um programa superavançado arquitetado pelas máquinas para se infiltrar na Matrix e se manter ali escondida reforça ainda mais o ponto de Merovingian, mas ao mesmo tempo o traficante de informações (Que erroneamente pensei por muito tempo que seria uma versão anterior do Neo, logo Neo também era um programa de computador?!) é equivocado, pois a decisão já pré-existente junto a dúvida faz com que a escolha seja de fato opcional.

Ou vai prum lado, ou vai pro outro.
Não tem meio termo.

Ano passado me foi dada uma escolha, diante de uma dúvida que tive e uma decisão que precisaria ter sido feita: ou era seguir sozinha e descobrir por minha conta, ou me juntar a quem sabia parcialmente e ter a limitação de uma ordem, hierarquia e votos.

As duas opções aí (As escolhas) não me foram satisfatórias, apesar de me sentir imensamente feliz por talvez fazer parte de um grupo de estudos, mas a vida tomou um outro rumo que nem eu tava esperando que fosse seguir. O que é bom, pois a falsa ilusão de "escolha" (Ou isso ou aquilo) me fez refletir que negligenciando quando a hora certa vem em seu encontro, é exatamente a hora em que você deve decidir (Logo a dúvida está naquela fração de segundo entre dizer sim e não).

Gosto de pensar nesses dois diálogos como uma metáfora de quase tudo que passamos na vida para atingir algum objetivo. O momento da dúvida, a decisão que nasce junto a ela, a escolha que floresce para nos mostrar novamente a dúvida. Eu titubeei ali na decisão e resolvi deixar de lado, talvez algum maquinário lá no mundo das máquinas tenha parado de funcionar, hehehehehehehe.
(O que é bom, o que é ruim, tudo ao mesmo tempo)

Voltar para essa data será como retornar o caminho que fiz por um tempo sem me importar com essas questões de dúvida, decisão, escolha. Eu me sentia menos ansiosa naquele tempo e definitivamente estava mais otimista quanto ao meu futuro - tão bom quando se volta a pensar com os neurônios estomacais chamados "instintos". Bora ver no que dá.

A dúvida continua a mesma (talvez um pouco mais elaborada com alguns raminhos saindo nos cantos), a decisão pode até ser a mesma, mas vamos ver as escolhas, 2015 é um ano que anda me perseguindo nos sonhos.

(E antes que alguém vá falar que tou pirando na batatinha, os criadores de Matrix já disseram várias vezes que muitos diálogos dos filmes e da animação são reflexões modernas do pensamento pós-socrático e no tio Platão.)

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