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01 fevereiro 2015

Como se recuperar de bodes: vá a Rave Metal

O humor estava péssimo ontem durante o dia todo, até me arrancarem de casa pra me levar na Rave Metal. A vida não poderia ficar mais surreal ainda!





O Blues Velvet aqui de Floripa tem umas festas muitos estranhas com gente mais esquisita ainda, entre elas tem a famosa Rave Metal, conhecida pelo nome ambíguo, mas que esconde um repertório de tanta música trash por metro quadrado que dá orgulho de saber a maioria das letras daqueles clássicos dos anos 80/90 que passava no rádio (E que obviamente hoje todo mundo tem vergonha de dizer que conhece).

O bar fica ali no centro de Floripa, grudado com os prédinhos de mais de 40 anos perto da avenida, com vista para a vida noturna misteriosa das esquinas e no andar de cima de um casarão meio capenga que é quente pra caramba. Tudo começa assim na Vida Loki, certo?

O melhor foi a seleção musical, pois fizeram o favor de lembrarem que funk é cultura, funk é legal, funk é sensacional! Logo a dobradinha "Atoladinha" (A subversiva ode comparativa a bossa nova, aleluia!) com "Rap das Armas" (Enciclopédia rápida de tipos de armas que você possa compreender) e "Dako é bom" (Calm down, people!) e "Éguinha Pocotó" (Vai Serginho!) foi o ponto alto da festa, sem tirar nem por. Outras tranqueiras também tocaram e já que o dia era do É o Tchan, viu-se muita rebolagem - não minha, sou uma negação quanto a isso (Mas sei fazer passinho de rave desengonçado sem estar alta de ácido ou shrooms).

Fiquei uber-feliz por se lembrarem de Lua de Cristal e me escandalizarem com uma letra da Rita Cadillac que era MAIS explícita que as letras de funk que estou acostumada. As pessoas me surpreendem ainda.

Aproveitando as vantagens de se ter um blog para posteridade, vou deixar uma playlist básica (Que será editada conforme meus neurônios voltarem pro lugar e eu lembrar de tudo que tocou) debaixo do link.

FÉ EM DEUS, DJ!!



Menção honrosa que me deixou boquiaberta - meu primeiro CD comprado foi da Fernanda Abreu e a vida era legal aos 13 anos e meio ouvindo no último volume:


Alô PULIÇA! Queu tou usaaaaando Exocet CALCINHA!!

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