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09 abril 2015

dancing with myself oh oh oh oh!


Tudo começa com Billy Idol nos ouvidos ao acordar com o despertador do celular, o fato de dançar comigo mesma ultimamente e o porquê é tão mais saudável estar em paz consigo mesma.

E aí a Gala Darling já manda um post sobre valorizar a individualidade para se poder criar e lalalalalalalala uma photoshoot linda do Ziggy Stardust lalalalalalala




Um evento que ando aprimorando a cada mês em minha agenda superocupada (ah tá, senta lá Tyrande) é de um dia, apenas um dia - pois o orçamento não dá - me levar a mim mesma própria e talz pra umas voltinhas e comer algo delicious. É tipo que nem um encontro, só que com você mesma e sem a parte de awkwardness e puxar papo que não sabe se vai ser bem vindo.

Na maior parte do tempo eu como, aprecio o momento de completa solidão entre eu, o talher, o prato e o nomnomz, isso não me faz mais me sentir angustiada, ansiosa, inclinada a comer tudo de uma vez só e sair correndo. As olhadas em superfícies reflexivas também tem melhorado, não fujo mais do espelho, às vezes me permito conferir se está tudo nos conformes (Mesmo ainda não reconhecendo muito quem eu vejo lá do outro lado... Nota para posteridade: preciso conhecer meu doppelgänger o mais rápido possível), se consigo me familiarizar com esse rostinho todo quebrado meu e bem... Está melhorando.

Uma das conversas que me pegou de surpresa semana passada foram sobre beleza estética - devido a marcas corporais - e a outra era sobre possessividade entre amigos/colegas.

A de marcas corporais me levou a deliberar o que raios acontece quando me olho no espelho e o porque tanto ter orgulho do meu segundo sorriso (A cicatriz enorme do acidente de bicicleta que nunca sumiu). As poucas vezes que deu para ter alguma sensação de "Ah, agora sim tá ficando parecido!" foi quando cortava os cabelos um pouco abaixo da orelha e quando eu era ruiva, agora nem isso.

O de possessividade entre pessoas, amigos/colegas, whatever, isso me deu um tapinha básico da Realidade Estática no meu cenho franzido: não sei da onde isso vem. Ter ciúmes para mim é algo raro e momentâneo, que acontece em pates em que não posso entender o conjunto do todo e desconfiar que tão sacaneando com a minha cara. Mas isso é superável e tolerável por muitos níveis de resistência, nunca tive necessidade de manter alguém sob vigilância constante ou sofrer horrores por falta de atenção de alguém em particular. Respeito a individualidade das pessoas até mais que a minha própria (E amo ter a minha por me dar segurança de não pirar na soda). Então possessividade, yo no entende José!



Okay, entendo sim, com coisas - o que não me isenta de certa aflição. Tenho possessividade sobre coisas inanimadas, sobre coisas não-palpáveis, sobre certas emoções até (A minha mania de organizar desktop é minha e só minha e ninguém tasca! Minhas regras internalizadas também naõ partilho com ninguém). Não acho que o Walter é meu, ele é um companheiro de ótima índole (Quando não está comendo a minha comida e sim, a comida é APENAS MINHA!!), um roommate que adoro. Não creio que a amizade/amor com as pessoas seja algo para ser possuído como uma propriedade (Uuuuuuh propriedade, fraternidade e igualdade mentirosos da Revolução Francesa!) ou um bem material. Até porque não faz sentido, até porque não é natural, até porque fazer isso é gastar tempo pra baraleo sofrendo e não exatamente vivendo.

Como a querida Celeb (a cantora britânica, não a monarca fenícia) algum dia cantou:
But if my life is for rent and I don't love to buyWell I deserve nothing more than I get'cause nothing I have is truly mine
(Read more: Dido - Life For Rent Lyrics | MetroLyrics)

Levar a vida com mais entendimento de si mesmo e dos outros, gente... Se não nada vai pra frente.
(E tudo passa, até a uva.)

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