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26 julho 2015

a matriarca da família Morgan de aniver

Hoje é aniversário da minha avó Sant'Anna (Yep, tem apóstrofo no nome dela e possivelmente minha obsessão com Anas venham daí), o povo está lá na casinha dela, entulhado na salinha pequena, numa bagunça só que só eles conseguem fazer e após desligar o telefone é que me veio o aperto chato no s2 que sim, mais um ano pra véinha. E ela já suportou muita coisa bizarra desse mundo - muita provação da vida, XP ganho e dragões derrubados - sinceramente eu fico desejando que sejam muitos, muitos anos de vida mesmo e espero que ela esteja bem de saúde, feliz e satisfeita com o que realizou.

Havia escrito um post no dia 13 de março de 2012 (Oh data que me persegue) sobre como havia sido a andança na casa de minha avó paterna pela primeira vez após estar mais mocinha e mais sabida das coisas. O post, seja lá como, se perdeu aqui e no Tumblr, mas pelo menos um pequeno trecho ficou para eu desenvolver nesse.

22 dias no Rio de Janeiro e essa boneca singular que me fez entender metade das perguntas que eu sempre questionava em toda minha vida. O porquê de nunca se sentir aconchegada em um local só, o porquê de estar sempre mudando de casa, de estado, de cidade, o porquê ter uma saudade esquisita por aquilo que jamais existiu, mas o que deveria sentir falta permanecia como uma nostalgia, o porquê de estar sempre agoniada com alguma coisa não explicada, mas que está ali debaixo da sua pele e infestando o seu sangue. O porquê de resolver minha vida em partes desiguais. O porquê de relutar a ir onde eu deveria estar.

Já havia comentado como ela me influenciou demais nessa vida estranha e como certas situações na família me deixam deliberando se não há algo a mais do que apenas ligação hereditária genética e tudo mais (Desconfio que minha avó saiba telepatia e faça uso constante disso). Essa viagem do trecho acima foi como o começo de uma investigação sobre essa família que pouco convivi, mas que conheço mais que a da parte materna. Como sempre: mistérios estão por ali, precisamente escondidos na pequena casinha de minha avó que criou raízes, Ia escrever altas coisas aqui, mas realmente não tá dando, a zézinha aqui tá muito chorona pra poder escrever algo bonito agora.


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