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31 janeiro 2016

quede a paciência com matéria prima do chocolate?

Certa vez já me falaram que quem questiona demais a vida morre mais cedo - a preocupação, o estresse, a frustração, a infinitude de mais perguntas a serem feitas, o medo de não ser compreendido no processo, a rejeição - e quando se é mulher essa premissa já é de berço com aquela pitadinha gostosa de "meninas não podem fazer tantas perguntas porque não é educado."

O nosso sistema de ensino é virado para isso de certa forma, normatizando o que aprendemos nas escolas e quais perguntas devem ser feitas. Devido a isso, meu destino parece ser fadado a famosa música do The Who em que prefiro morrer antes de ficar véia, irei continuar a questionar tudo que acontece na minha vida de escriba.

O comichão científico veio com tudo essa semana com a seguinte coluna de famoso comentarista florianopolitano que tem a chata mania de dar pitaco em assuntos sem necessariamente pesquisar mais a fundo. E assuntos polêmicos é com ele mesmo! A quantidade de pessoas que relevam a o opinião do dito jornalista é admirável, mas assim como qualquer pessoa que mantém um nível alto de glamour no ambiente, ele acaba delirando às vezes.

Não que ele seja um Changeling, mas se fosse ia trazer um puta dum Choque de Retorno nas minhas fucas.

O jornalista com pseudônimo de matéria-prima de choclate posta esse pequeno texto, enfatizando o desgosto por ver obra tão conhecida e palavras dele "reconhecida como valor de status" direcionada a 20 tomos da Enciclopédia Barsa deixadas em um local de despejo para o descarte para o reciclável.


Gente, não deu.Tive que escrever um comentário enorme naquela coluna do senhor de opiniões deveras sem noção sobre...


Embaixo do link, a resposta TL;DR; algumas considerações e mais implicações sobre o caso.

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A minha paciência é curta quando vejo pessoas que tem uma influência boa na mídia vir falando da profissão ou área de um determinado grupo e condená-lo por ações feitas por outros ou até mesmo por desinformação. Entre a incoerência e a incompetência, o que mais faz o meu sanguinho de barata ferver é a 1ª opção.

Entre o pulso de ódio e o manter a compostura, decidi replicar ao famoso colunista com "dor no coração" por ver 20 volumes da Barsa sendo jogados fora com um comentário extenso e tentando explicar a um cidadão desses que não é um crime fazer isso. Até porque se a coleção era de pessoa fisica, uma biblioteca particular, a pessoa tinha o direito de fazer o que quiser com os benditos tomos, independente se é certo ou não.

Tentei ser o mais didática possível, mas relendo o comentário creio que fui falha em alguns pontos, admito.


Algo que ocorre muito é esse equívoco que o livro não tem vida útil. Pior que tem e é mais cuidadoso para se tratar. Para essas ocorrências, é recomendado usar a falácia dos defensores da maioridade penal para 16 anos: "Ooooooh tem com pena? Leva pra casa!!".

E véi, Diário Catarinense. Não tenho nem mais o que argumentar com um jornal típico da família tradicional, reaça, super elitizado que comanda um monopólio de informação aqui na Ilha e no estado. Pelo menos tive chance de ter voz para escrever uma réplica pra esse carinha nome engraçado ter um pouco mais de tino sobre coisas que não estão no cotidiano dele.

Sugestões, reclamações, outras afirmações? Então, convido-es para comentar nos trem aqui, porque essa discussão vai nos acompanhar pro resto de nossas vidas biblioteconômicas.

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