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09 março 2016

o monstro do orgulho

Que pode se confundir com "amor-próprio".
Que costuma ser chamado de "se fazer de difícil"
Que dá a impressão que não presto atenção no que as pessoas falam.
(Mas eu presto e filtro cada palavrinha proferida...)

O monstro do orgulho não tem mãos nodosas ou
imensos olhinhos escuros tomando conta de cada
aspecto da minha vida.
O orgulho me mantém na linha.
(É torta e da cor prateada)

Apenas deixando aqui esse verso falho para me lembrar que o meu orgulho é o meu escudo invisível. E isso eu não posso baixar de jeito algum quando a situação pede para defesa de múltiplos shots da metralhadora universal da Realidade Estática.


O cara botou Dunwich para quebrar e me vem pular amarelinha em linha de trem, quiridu?!
Para ilustrar a monstro do orgulho, vejo o magnífico e enrolado Yog-Sothoth - para os mais íntimos e cultistas, aquele acima de Cthulhu nos assuntos burocráticos - comandar os esqueminhas aqui nas minhas quebradas.

Post criptografado para apenas uma pessoa entender! E essa pessoa sou eu.
FYI: uso Wikipedia como fonte principal para linkar as coisas aqui por uma simples e incrível razão - você clica em um artigo e se perde em trocentos que vem dentro dele. Esse é o processo de pesquisa exaustiva que amo tanto. 

Ontem em uma conversa super eficaz, descobre-se que o motivo gasto de eu estar brigando internamente com o meu Ego (O "eu-interior" não aquilo que o senso comum gosta de denotar a vaidade suprema da arrogância humanóide) é que o meu orgulho AINDA está planejando me matar.

Porque meu orgulho foi a única coisa que restou depois de tanta quebradeira acumulada nos anos. Sem ele eu nem teria chegado tão longe como agora. O orgulho, como "amor próprio" me motiva sair da cama todos os dias, enfrentar mais seres abissais como o ancião citado acima e voltar para casa com piadinha sem graça pra contar pra gataiada.

Não tenho culpa se não é todo mundo que gosta de ver esse lado meu.

Esse assunto foi abordado, pois o questionamento sobre vaidade pessoal veio à tona, quando temos aquela mania chata de cobrar mais o que as pessoas esperam de nós, de obedecer uma legislação vigente, mas não escrita, de ser um exemplo na sua profissão, de se encaixar rapidamente no estágio.

O orgulho de vaidade - e esse é moderado, virado para o meu intelecto e instintivamente reprimido por trocentas e outras razões - apenas me faz questionar WTF estou fazendo com a minha vida para melhorar mais. Isso também ajuda na caminhada do monorail. Esse orgulho, a hýbris, também me leva a fazer coisas totalmente aleatórias e com cunho impulsivo para comportamento mais acentuado na rudeza e aquela perda significativa no receio de me opor à certas coisas da vida nas estantes.

Disseram-me pra manter a paciência e a sabedoria que eu seria feliz. E isso está se tornando verdade cada dia. O monstro do orgulho me motiva a ser melhor do que estou sendo. Ele devora as beiradas de dúvida e cospe o recheio da borda lotado com ideias novas e quase regularmente de pé-no-chão.


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