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02 abril 2016

resumão do sumidão

Santo emoji hipnótico, Batimã!

Conversas sobre assuntos delicados, falta de iniciativa coletiva, a tal da crise existencial, a vontade de sair correndo e as descobertas novas sobre o mundo, o universo e tudo mais.



Tirei a conclusão que é paradoxal estar no estado depressivo, pois:
1 - você economiza dinheiro e energia - mas gasta com terapia e medicamentos;
2 - a epopeia estomacal volta com força - e agora você entende porque teve a primeira há anos atrás;
3 - a percepção de mundo muda drasticamente. Muito. Nem vamos começar a falar sobre isso.

No andar da carruagem, tudo está sob controle, até eu pisar no local onde estou alojada como estagiária. All the hell breaks loose, porque estou fazendo algo que não gosto onde nem deveria estar, há tantas questões de "ética profissional" permeando essa situação que tentar dormir no final do dia acaba me deixando aflita. Porque não ter poder para fazer nada contra isso já me deixa inquieta e puta da vida, imagina quando tenho confirmação visual/verbal de que só estou ali por um capricho qualquer e não por necessidade urgente de uma rede de bibliotecas que precisa de estagiários mais do que tudo (Mas moneys que é good o governo não libera para contratação do povo).

A epopeia começa aí. Não me sinto bem onde estou, logo tudo desanda.
"O que tá Conteseno?!" costuma ser a pergunta básica na maior parte do meu dia. Diferente das explosões de humor que vão e voltam (I regret nothing), tem essa bendita a me perseguir. A dúvida deu lugar ao questionamento, pois não importa o quanto eu faça para me manter estável, alguma coisinha acabo pegando fora do esquadro.

As aulas andam me botando nos eixos, a visão empresarial anda reinando em algumas disciplinas, mas agora tenho mais coragem de levantar a mão e dizer que a Realidade lá fora da sala da aula e das cabeças de nossos professores super doutorados é diferente. Ninguém vai sair do curso indo pra empresa de T.I. pra ganhar R$ 6.000, quiriduns e passar em concurso público é esperar na fila da burocracia da máquina legislativa. Infelizmente o nosso lugar tá garantido, mas precisa correr bem atrás daquilo que se quer - assim como qualquer outra profissão né?

O alívio imediato é toda terça e sexta com Análise do Discurso no modo "Créu velocidade nº 5" porque o fessor é um maluco metido a doido, totalmente desconstrutivista, chegado nos paranauê do caos e provavelmente se diverte muito dando aula. Eu fico hipnotizada quando estou ali, vendo que a energia dele prende os alunos perdidos da Letras e uma desgarrada da Biblioteconomia achando que vai compreender a essência que está ali contida. É justamente isso que me motiva a ficar naquele local <3

E estava sentindo falta das referências ao povo da Letras, falar mal de linguísta é algo que o ser miserável que reside dentro da minha carcaça gosta muito de fazer, lolololololol.

A II Semana Acadêmica de Biblioteconomia da UFSC também está indo muito bem obrigada, conforme algumas pessoas, a programação está melhor que muito evento bambambam por Brasil afora. Detalhe? Nada disso seria possível se não estivessemos lutando por uma causa comum. É interessante ver como isso funciona mesmo.
(E moneys? Que é good nóix não révi!)

Vocês podem dar uma olhada no site aqui [x]
O evento no Facebook [x]
Apenas para dizer ao meu eu do futuro que tá indo bem, tá favorável, tá passível de menos aflições. Enquanto as coisas não vão se ajeitando no campo trabalho - por inúmeros motivos externos, incontroláveis ao meu ver - me divirto aos montes na Academia. Cant' take the sky from me, só para constar!

Para melhorar o humor da noite, deixo esse gif motivacional:

Capitão descendo até o chão chão chão chão!

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