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28 março 2019

sonhos estranhos com detalhes - Gão, o grogue, o caldeirão e implicações sobre isso

Disclaimer: em um AU aí sou um raccoon


Fazia tempos que não escrevia sobre "Sonhos estranhos e com detalhes" e hoje não pude me conter, foi deveras trágico e hilário ao mesmo tempo. Como uma boa peça de teatro grega. 

Então eu estava em uma floresta e trabalhava nela (???). 
Já sabia da minha rotina e o que deveria fazer, até entrar no campo de trabalho - que era uma clareira no meio da Floresta - e ver que outros animaizinhos estavam trabalhando também. 

Para muitos, hora do pesadelo, para mim um daqueles desejos reprimidos realizados: sou um guaxinim. Tenho até cauda fofuxa! E pelo reflexo da maquininha de cartão de ponto, o rosto é igualzinho. 
(olha eu com meus bigodinhos e olhos pretos e carinha de larápia!) 

Tenho meu momento de felicidade, sempre amei guaxinins, guaxinins são o máximo e ninjas e roubam coisas e são fofos. Momento de deixar a empolgação de lado e ir aonde trabalhava. 

Então vejo uma comoção no pátio dos fundos do local de trabalho - esse que ainda não sei o que é, mas que sei a rotina - e há vários funcionários comemorando sei lá o quê com um grande caldeirão de frutas sendo cozidas e um outro tacho enorme, de cheiro marcante, do lado. Yep, bichinhos da floresta produzindo grogue - festejavam. 

(Caso não saibam grogue era uma bebida que os marinheiros e piratas faziam em alto-mar quando não tinham muita coisa pra beber, era uma mistura de vinho com suco de diversas coisas, podia ir fruta, legumes, whatever, mas fermentada igualmente e com alto teor alcoólico - como eu sei disso? Eu li "A ilha do tesouro" do R.L. Stevenson, eu também já tomei grogue, não é uma das melhores coisas que já coloquei na minha boca - interpretem como quiserem) 

O que festejavam, não sei ainda. 
Até me juntar ao grupo de dançarinos bêbados, cambaleantes e confiantes em suas confidências, apoiando uns aos outros pelo trabalho prestado naquela floresta. Há muitos discursos iklclbnryerfmjandmcf balbuciantes e enrolados, eu, na minha humilde assistência, tomava alguns goles (Até que esse grogue estava bão, tinha gosto de maçã caramelada) e botava quem estava mais fora do eixo sentado em um banquinho de toco de árvore, levava um pedaço de comida e água, ouvia a confidência. 

Cês sabem, fazendo papel de bibliotecári@. 
Até o "Gão" aparecer. 

Não sei de onde o Gão surgiu, mas ele parecia ser a figura de autoridade dali. 
Sem tantas pessoas no grogue que não perceberam Gão pegar uma caneca enorme e o seu colarinho solto e a gravata no bolso, Gão e seus assistentes - que pareciam doninhas de corpo fininho e também engravatadas - celebraram moderadamente, cumprimentando alguns funcionários aqui e ali. Ele particularmente, observava os outros animaizinhos, como eu. Espectadores de espectador. 

Alguns funcionários tinham receio de Gão, outros não iam com a cara dele de jeito algum. Outros se preocupavam que aquela festa, talvez, fosse pra ficha de obediência. Eeeeeeeee foi isso que ouvi mesmo "ficha de obediência"? 

Marca isso pra depois, Sandoval! 

Travei um diálogo interessante com um bicho peludo e alto para ver os olhos - afinal eu era um guaxinim! - mas que tinha predileção por literatura clássica e fábulas. 

Momento WTF: ao olhar ao redor, concluímos que estávamos em uma fábula, afinal, éramos bichos e em algum momento iria rolar a Moral da História. Sinceramente eu esperava muito que não rolasse isso, odeio fábulas e o que elas representam na infância dentro de uma sociedade patriarcal e capitalista. 

Fuck the moral da estória, me dê reflexão altamente crítica sobre tudo! 

Discutimos eu e o bicho enorme - será que era um urso, uma capivara, uma onça pançuda, quem era você de voz muito grave, sotaque do norte e super amigável? - sobre quem iria cair primeiro de tão grogue que estava. Os funcionários operacionais, que carregavam caixas pra lá e pra cá estavam firmes e fortes, já nos quitutes, comendo coisinhas aqui e ali, pãozinho quente, fruta mais carnuda, essas coisas, já o povo do administrativo (Engravatados) já se abraçavam, cantavam e alguns choravam. Gão apenas ouvia. 

Gão parecia triste. 
Queria conversar com Gão, mas ele parecia um muro imenso e o meu bloqueio interno de me aproximar de pessoas de hierarquia maior que a minha sempre foram um problema.  Nossos olhos se encontraram e Gão não estava triste, estava acabado. 

Sabe quando você olha pra uma pessoa e vê que ali não há mais nada além do fim? Não? Espero que não, porque são poucas vezes que vemos esse olhar em alguém conhecido ou querido para poder identificá-lo em outras pessoas. 
(Parei de olhar no espelho por muito tempo há eras por essa razão) 

Aquela comemoração seria a última de Gão. 
Amanhã não haveria Gão. 
E ninguém ali percebia nisso. 
Com copo de grogue na mão, cheguei perto do chefe de tudo, ofereci o banquinho para sentar, uma comida, uma informação, Gão recusou, pois ele queria beber de sua caneca e pronto. 

Gão olhava para o caldeirão atento, as chamas bruxuleando por todos os lados, ele não ouvia mais os funcionários o cumprimentando, chamando-o para dançar. Gão queria sumir no fogo. 
É o que um guaxinim poderia fazer? 
Espectador de espectador? 
Segurei a mão de Gão, aquela sem a caneca e deixei meu pedaço de pão na palma dele. Ele olhou para o pão e para o caldeirão. Não olhou para mim ou ninguém, mordiscou o pão e ficou ali durante a comemoração toda. 

Os famosos pulos de cena acontecem, e cá estou novamente entrando na clareira, minha lancheira de metal barulhenta em um braço, um cartão pesado de madeira, com furinhos, pronto para ser colocado na máquina de ponto. 

No aviso dos funcionários coisas aleatórias e uma foto do Gão. 
Morrera na noite anterior por beber demais e se jogar em um rio mais próximo. 
Gão ia ganhar um busto feito de madeira como funcionário exemplar, um banquete de despedida e condolências. Gão não deixara companheiros os filhos, apenas sua mesa organizadinha com processos documentais e uma cadeira confortável. 

Entre os funcionários, nenhuma palavra, nem boas nem ruins, Gão se fora como qualquer um. Mais uma perda na empresa, mas a máquina de ponto não para. Gão iria fazer falta por algumas semanas até ser substituído. 
Gão olhara para o fogo como se quisesse virar o grogue fervido que tomava em silêncio. 

Não vou dizer que chorei por Gão, mal o conhecia. Mas vou confessar que a falta dele seria sentida se eu me mantivesse ali no sonho. 

Acordei, 4:14, descontente e com um nó na garganta. Gão me lembrou de não olhar tanto pro fogo e desejar sumir nele. Gão se afogou no rio porque a água é curativa de muitas feridas. Dizem que você sente pouca dor quando desmaia ao se afogar, que é como dormir. Dormir e não acordar mais. Gão fez isso ao invés de desejar sumir no fogo. 

Aí sim pode dizer que perdi meu sono, minha vontade de dormir e fui escrever esse sonho até o sol raiar e ter forças o suficiente pra voltar a ser funcional pro dia seguinte.

04 junho 2017

como aumentar sua produtividade científica com playlist trash anos 90

Sério.
Tentei 6 playlists diferentes, a única que funfou para botar a cabeça para trabalhar a favor da Ciência foi a famosa Pop Nostalgia.

Viva o Trash dos anos 90!!



Oh Brian, Brian, e eu achando que ia casar contigo...

03 agosto 2015

Gaiola das Bibliotequeiras!

Sim, eu sei, é segunda, não domingo! Não troquei as bolas, mas é que não consegui postar tudo que queria ontem e lá vai mais um dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita!

O assunto hoje é...?

Write totally new lyrics to one of your favourite songs...
Escreva uma letra nova no lugar das letras da sua canção favorita...

Pensei um bocado em qual música serviria para modificar a letra, fiquei entre The Killers (Mr. Brightside) ou alguma do U2, mas aí bem, como muitos sabem, não levo muito a sério o que escuto, logo há sempre espaço pro Lolz invadir minha playlist e a zoeira (entidade onipotente na minha vida) estará sempre presente.

Faço paródias pra Biblioteconomia e seus objetos de estudos, gosto de desafiar o status quo acadêmico e também faço pra despistar o crescente faniquito que o curso anda causando tanto em mim, quanto nos colegas graduandos. Vou reuniar as paródias aqui, elas estão postadas no Facebook, mas merecem o momento de Bibliotequices, pois é óbvio que tenho gosto de fazer parte dessa babaquice toda.

E antes de eu colocar a letra, queria apenas lembrar de um gif que prometi que iria sempre vir antes de qualquer zoeira que eu fizesse:

I aim to misbehave e todo o resto! <3

A música de base é essa aí embaixo, esse clássico singular da música brasileira feita por Marcelo Adnet:



Originalmente postada no Facebook no dia 29 de julho às 13:59.

A de AACR¹
D de Dewey
E nas estantes, aqui tá tudo arrumado
F de Fontes
G é de gestão de alguma coisa
H é U quando tem algo errado²
I Indexação, tá ligado?
J já é, vou estudar no feriado
K aquele riso mais que desesperado
L era o Layout que o engenheiro jogou de lado
M daquela coisa horrenda chamada multa
N de "não sei", quando a prova final é de consulta
O do Otlet, foi muito camarada
Paul simplificou os esquema, classificou as parada
Q vai ser uma questão nada complicada
R oh meux quiridux, quais são as leis de Ranganathan?
S é de Sanborn[4], sem ela Cutter era fracassado
T é aquele troço³ que todo mundo foge apressado
U Unidades de Informação, onde eu trabalho
V e F na prova é de quebrar o raio da bicicreta ou
X na única opção que não parece certa
Zen fiquei, depois que mais um semestre terminei [5]
O resto das letras, não sei mais o que rimar aqui
Faltei um tanto na sexta-feira, mas não ganhei um F.I. [6]
(Bota a nota, bota a nota, bo-bo-bota a nota no CAGR [7] aí!)


Ia ter mais o segundo verso, mas tou formulando ainda. A letra é enoooooooorme!!
===xxx===
¹ - AACR ou Código de Catalogação Anglo-Americano é um dos manuais base para a catalogação feita aqui no Brasil. A gente usa a AACR2 (2ª edição com adições no nosso idioma e uns trem legal), mas como os EUA é quem manda nessa powha, logo algum dia, talvez, daqui a pouco, tipo agora vai mudar pro RDA - porque a Biblioteca do Congresso Americano é uma chatinha e gosta de ficar mudando de código o tempo todo... - Particularmente esse manual me fez querer queimar propositalmente um tomo de quase 600 páginas com todos os requintes de prazer e piromania.

² - H.U. Hospital Universitário. Preciso dizer mais?

³ - O troço é o tal do TCC. pode se contorcer e tremer de medo agora.

[4] Kate E. Sanborn ajudou Charles Ammi Cutter a fazer uma tabela que designasse a localização do livro na estante (Aquele conjunto de números e letras na lombada dos livros, sabe? Aquilo ali é feito com uma tabela muito bizarra). Só que os historiadores ESQUECEM DESSE DETALHE e continuamente é dificil achar um site de fonte confiável que cite o nome da Sanborn como co-autora da tabela. Os créditos como sempre vão pro marmanjo...

[5] Esse verso foi contribuição de livre e espontânea vontade da colega de Biblio Márcia Cardoso, salvou o verso com essa rima!

[6] - F. I. Falta Injustificada, isso não te reprova no curso (Mas sim na disciplina), mas ferra com teu histórico acadêmico e não deixa você pegar mais estágio algum na vida.

[7] CAGR - plataforma interna que graduandos, servidores, docentes e demais pessoas vinculadas à UFSC usam diariamente para administrarem as coisas.

14 janeiro 2015

[dica de site] Ship Your Enemies Glitter - faaaaaabuloso!

Totalmente aprovo!
Encomendando várias e várias vezes pra girar e girar e girar lá na Floresta das Trevas!



Fonte [x]

Pelos módicos $9,99 de dólares australianos (R$ 21,27 no total), com pagamento pelo PayPal, você pode se vingar de qualquer pessoa no mundo com essa simples e fabulosa tática passiva-agressiva: uma carta recheada de glitter com uma nota dizendo algo realmente estúpido.

O mais legal de tudo é o FAQ do site Ship Your Enemies Glitter, no qual está escrito explicitamente o porquê de tal punição purpurinada:

Página do FAQ totalmente zoada /lolhackadmin ;]


Não sei se realmente funciona, mas é algo a se deliberar com calma. Não há nada mais contraditório em planejar uma tortura tão demorada e planejada do que enviar glitter para seus inimigos e vê-los fracassarem por anos e anos a fio para tentar tirar qualquer resquício do material dos cantos, frestas e qualquer lugar.

E essa foi a lição bonita de hoje, quiançada!

09 novembro 2014

10k de views?! 10K DE VIEWS!!

Quando comecei a blogar aqui no Blogger em 2006 só queria recuperar o desespero perdido de um Wordpress deletado por backup mal feito (Mah béd I knows). A integração com o Google foi tão gostosinha que não penso em deixar esse antro estrelado tão cedo.

Mas aí de uns tempos pra cá tou vendo que o bichinho tá rendendo views e do nada, hoje de manhã:

Tá marcado 10.024 views ali desde 2006

Minha reação imediata foi:

Waaaaaaaaaaaaaat's dah?

Não sei da onde veio, MAS 10K DE VIEWS!! Tá, não faz muito sentido ainda pra mim. Sério. O tracking dos sites que apontam pra cá são do Google (Pesquisa) ou via rede social que nem uso mais, então sei lá what's going on mesmo xD

Queria mandar beijo pras quebrada lá dos estagiário do Sonhar, um salve pras mina do Tumblr (Olha o tanto de gif lindoso do deus mais awesome ever que elas fazem?!) e beijo nas mães, no gato, na Sasha, na Xuxa e em você que lê esse pedacinho de mim, sei lá por quê (E nem vou questionar, quiridus, fica à vontade aqui na insanidade).

Anyway, para comemorar, como sempre...


Okay, como tou falida e não sei party hard, quando chegar a 50k vai rolar festa de arromba lá nas Moradas de Morfeu ;)


09 março 2014

universalidade nada categórica

Uma das teorias que eu já tinha desde mais nova era que tudo não passava de um teatro enorme e a gente aqui, espectadores mortais e burraldos, só estávamos presenciando os esqeumas do Grande Universo. Problema é quando um desses espectadores descobre que atrás das cortinas tem uma engrenagem tão intrincada e tão bem feita que não tem relojoeiro nesse mundão aí afora que vá explicar como isso foi fabricado.

O legal de se estudar um pouquinho mais sobre espiritualismo e suas manifestaçãoes durante os séculos é que realmente é algo que vem de dentro para fora. Porque se a minha personalidade é de categorizar minuciosamente coisas que existem por aí - inclusive emoções, sensações e itens abstratos - e ter o deslumbre que tudo é uma coisa só é pra fazer explodir el cabezón.

Não que isso seja um problema, só estou amando explorar esse assunto com a visão de que tudo é o mesmo, tudo é uma conjuntura só, tudo é resolvido no mesmo departamento. A energia é única, só se adapta de acordo com o espectador. Enquanto as diversas religiões pregam uma contra as outras, nota-se sutilmente que as correntes que as mantém unidas são as mesmas (Algumas com links fracos né? Assim como tudo), não adianta vir me dizer que o Deus de uma religião é mais forte que a da outra. É tudo a mesma coisa, camarada. Tudo é tudo. se você separar em partidos, não dá certo. Não dá mesmo.

Interpretações separadas são necessárias, para se questionar sempre o modo como o a vida segue, quais são os propósitos e as prioridades, mas não confie naquele que apenas te deixa sentada e diz: "Tá na mão de Deus" ou a que mais me fazia franzir a testa quando era protestante "Deus é fiel". Fiel tem que ser você, pra poder aguentar o tranco sem pirar ou trazer damage pros outros e isso a gente aprende na marra mesmo.

Aí vem alguém e manda: "Não sabia disso, não?" - oh well Juvenal, essa mania besta dos seres humanos de separar as coisas em compartimentos atrapalha bastante o olhar clínico do Universo. E minha criação cristã-judaica me deixou num funil de "Ou é isso ou é o Tormento eterno", ou vai ou vai.

Gimme "Tormento eterno" então, mee ready pra desbravar mais mistérios \o/

[Minha visão de mundo totalmente foi abalada quando percebi que os trejeitos e maneirismos do famoso Zé Pilintra na Gira de Preto-Velho na Umbanda lá do Terreiro do Pai Maneco parecia muito com certo deus asgardiano que tento não me devotar loucamente - não o caricaturizado pelo Hiddles, gente... É o da mitologia nórdica mesmo, que pregava peça em todo mundo, trapaceava no palitinho e ainda por cima fazia com que o universo asgardiano caminhasse numa beleza com os "desvios de rota" que ele costumava colocar os demais deuses. E mais ainda ir pesquisar sobre o camarada e descobrir que Nimb tem dedo nisso.]



05 janeiro 2014

[LoLz] resumindo o Silmarillion

Quem já passou um tempo comigo sabe que apesar de ser muito fã do trabalho do Professor Tolkien - que fez aniversário de 122 anos de existência nesse dia 03/01 - não levo muito a sério o universo de Arda. CALMA LÁ BEEEEEEESHA porque é... eu não levo. Sim, pode acender as fogueiras, iluminar as tochas, pegar os ancinhos e as foices, camponeses, quando ao assunto é levar a sério universos inteiros medievais o Lolz sempre prevalecerá.

*sons raivosos de tradicionalistas Tolkiendili everywhere*

Ser herege nesse ponto (E ainda mais com a pessoa que mais me inspirou a escrever nesse mundo) me faz ter coragem de praticar certas heresias. Não, não há detrimento do material original, amo as obras do Professor, mais do que tudo que já li - e Silmarillion é a minha Personal Bible, se tou com a mente confusa e as ideias erradas na cuca recorro a ela e não ao livro mais vendido no mundo.

Razões para zoar com algo que respeito, amo e tenho condições de dizer: "É, esse livro mudou a minha vida"? Sei lá. A vida já é difícil aqui no mundo real e lá nos livros também, por que não fazer piadinha infame pra melhorar um pouco o humor?
(RU feckin' srs?! Silmarillion é tragédia grega de começo ao fim! Nada de final feliz! Senhor dos Anéis também não é lindo e às mil maravilhas e tenho as desconfianças que O Hobbit deu uma atenuada na melancolia com narrativa infanto-juvenil, mas mesmo assim? Matar o dragão, ganhar o tesouro e voltar são e salvo pra casa não deixou o Bilbo feliz, feliz mesmo de felicidade alcançada.)

Então fazer o Lolz em Arda é um mecanismo de defesa para não entrar em comatose melancólica pela seriedade da vida, Universo e tudo mais ali contida. Algumas obras de Tolkien foram escritas em circunstâncias dolorosas, outras em uma profusão literária para que ele nunca conseguisse de fato juntar tudo e publicar (imagina ter um universo tão vasto e escrever por décadas, mas não conseguir compilar?! É frustrante!) - O Silmarillion na verdade é um grande caderno de rascunho que o filho dele fez o favor de tentar decifrar e colocar em ordem e mesmo assim... bem... é confuso. Rir é melhor que chorar gente, então aproveitem o Lolz enquanto ele é feito com a proposta de tirar sorrisos e gargalhadas boas (E por que não aguçar a curiosidade das pessoas sobre?) ao invés de denegrir o assunto tratado.

Tá, tou enrolando demais. A ideia veio de um post no Facebook sobre resumir O Silmarillion em um vídeo de 7 minutos e aí veio o Vanderlei dar a ideia errada e saiu esse trem aí. Essa sou eu tentando resumir o livro mais awesome do Professor de forma bem didática pra garotada:

09 dezembro 2013

Macsch freakin' troll genius!

Recebo um convite fofo de ir numa festa predominantemente rock, ao ver a lista de DJ's me deparo com esse camarada. Quando vejo a playlist, não acredito em meus próprios olhos, então é bom testar os ouvidos né? Pois então... The Zoeira Nevah Ends, dudes... Nevah...

Rap das Armas com Vai Lacraia AND Enya de fundo? Freakin' fucking genius! Alguém dê um prêmio pra esse cara!!