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14 janeiro 2012

Meu primeiro JetLag

[originalmente postado em 23/04/11 21:29]

Viajar de avião é maravilhoso, só se for no corredor. Os dispendiosos 21 horas de ônibus, enfurnada em cadeira desconfortável deu lugar a 3 horas e meia de pura emoção. Ou quase isso, já que a mãe do meu lado estava me enchendo o saco quase o tempo todo. E quando sinto que a coisa não poderia piorar – nervosismo, comentários babaquinhas e falta do que fazer de mineiro que NÃO SABE fazer fila nem para o caixa da livraria no Aeroporto de Confins, ainda tem essa de ter uma velha do meu lado falando bobagem.

Aparelhos eletrônicos proibidos, celulares? Muito menos. Eu sem ouvir música é catástrofe na certa, agora ter o ouvido esquerdo pressurizado é dar corda para um Holocausto (Zumbi de preferência). Por 3 horas e meia tive a sensação do puro e cruel Ínfero instalado em meu canal auricular esquerdo, com direito a enxaqueca preliminar e vontade de atacar a minha cabeça no vidro da janela da aeronave de vez em quando.

Já sei como seria minha punição eterna pessoal = Sem a audição e as mãos. Silent Hill, já estou prontinha, pode me chamar.

Após o vôo de absoluta falação mineira – estou enfatizando esse aspecto porque havia um ser feminino que não calava a boca de jeito nenhum, mesmo sabendo que havia pessoas semi-dorme no recinto. Já que o chá de simancol não foi parte do menu, eu pedia a cada 2 nanosegundos para Mandos que fizesse algum ali dentro se enfezasse e mandasse a chatonilda fechar a matraca. Pena não haver e graças a Varda por não ser minha mãe, ela haveria de causar escândalo.

Menos mal, menos mal.

Já a Cidade das Luzes Brilhantes continua a mesma maravilha de sempre, o cheiro da maresia, a saudosa sensação de um frio tremendo que meus ossos hão de sentir, o sotaque indecifrável no primeiro instante. Passamos pela praça onde eu ficava antes de ir para o colégio, o Colégio ainda está lá (Edith Gama Ramos), a rua onde morei minha infância toda (Tiago da Fonseca) e os lugares onde eu costumava ir sempre. Ainda estão lá e quase tudo não mudou bruscamente. Fiquei feliz, imensamente feliz por saber que apesar de eu ter mudado tanto, as coisas continuam as mesmas.

A Windie gostou do clima, principalmente, mas descobri que a HP e a AMD são tão viadinhas que achar o driver da placa de rede do dvr-2112br PCI Express Filter é como procurar agulha no palheiro. Nenhum deles conseguiu ser o Escolhido. Damn. Tudo bem, tudo bem, minha irmã emprestou o netbook dela e a vida ficou mais feliz – pelo menos estou mexendo na Colheita Feliz!!

E comprei “As Relíquias da Morte” DVD duplo na Americanas – preço camarada viu? – esperando ver mais que 2 minutos de Fleur Delacour.