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08 fevereiro 2018

[bibliotequices] desorganização organizada com LibraryThing

[nenhum jabá foi feito ao se produzir esse post, esse trem tem código aberto pra gente usar o API, gente!]

Alguém precisar de uma ajudinha ou quiser praticar um pouco do processamento técnico aprendido no curso de Biblioteconomia, uma dica que dou é organizar a própria biblioteca particular.

Um projeto que boto muita confiança e gosto de ver as atualizações é o LibraryThing por facilitar para quem não quer perder tempo preenchendo dados intermináveis, em alguns cliques dá para adicionar livros em alguns minutos.

O app para Android que me surpreendeu com a última atualização: literalmente em segundos consegui processar uma pilha de 10 livros só escaneando o ISBN (válido) e adicionando automaticamente ao catálogo.

Qual é a graça nisso tudo depois?
Pra quem é a da Biblio é se divertir fazendo a indexação de forma mais apropriada pras suas necessidades (Minha política de indexação tá lá pegando poeira, mas vou dar uma revisada quando entrar na disciplina de Prática de Tratamento de Informação), se quiser escrever review do livro também dá, marcar estrelinha, separar em coleções, categorias, fazer wishlist, verificar se os dados com a fonte estão certos (se bem que eles puxam todas as informações de várias fontes como LoC, British Library, Amazon e muitos outros lugares), dá pra esnobar o Dewey e usar a LCC (Classificação da LoC) ou por número de chamada e PASMEM! dá pra colocar um campo para administrar empréstimos e devoluções

Tem mais opções lá, mas como faço a organização da minha estante de forma desorganizada (Por tamanho do livro, se caber na prateleira vai por autor, se não couber vai por similaridade) pra mim tá bem belezinha.

Quem quiser saber mais, visite o site deles e/ou comenta aqui o que achou, se usou, se tá com alguma dúvida. Facilitar a vida de quem precisa de informação: essa é a meta biblioteconomística pro resto da minha vida!


29 novembro 2017

já estamos em recesso

Tem rascunhos demais nessa fila, tentarei finalizá-los até o final desse ano, MAS já avisando que para efeitos de descanso acadêmico que não está sendo mais uma experiência prazerosa, estarei fazendo - vou estar fazendo - updates metalinguísticos/gamísticos no Tem um Warlock no meu Sofá.

Vai ter bastante updates de Contos, pois há uma dezena de capítulos de estórias que estou rascunhando e não publicando. se quiser ler ficção pra distrair, continue aqui de boas, se for sobre serviço de referência, movimento estudantil e qualquer assunto profundo de filosofia acadêmica (Que no final das contas não serve pra powha nenhuma, sorry/not so sorry), esquece. Vai descansar, vá ler um livro, vá jogar videogame, vá sei lá, ser feliz. Começa por aí.

Resolvi reduzir praticamente tudo que estava me causando dano agravado em questionamentos possíveis, inclusive esse amor pela carreira que escolhi para mim mesme. Espero que botar a linda Biblioteconomia para dormir no sofá (opa) durante o período de recesso faça bem para nós - ela enquanto entidade intangível que me enamoro a cada vivência, eu como corpo tangível que às vezes não aguenta mais as incoerências do mundo acadêmico - e para nosso relacionamento com o mundo.

And Bibliotequices de molho because apontar dedo na cara tá sendo muito fácil esses dias. Paciência é mínima pra tentar dialogar, logo: Parle à ma main.


09 outubro 2017

signos biblioteconomísticos

Quem me conhece sabe o quanto respeito autoridade alheia de um modo bem peculiar. E que sarcasmo é meu combustível since 1986, logo sacanear com os patronos da Biblioteconomia, livro e afins é default para eu levar essa área a sério.
(PARADOOOOOOOXO!!)


Os malako podem ter feito um ótimo trabalho, mas não quer dizer que tenho que concordar com eles, né non monamu?

E já que a Astrologia é algo que as Ciências não aceitam bem como sendo algo real, palpável e experimentável, bora assuntar sobre? E julgar o livro pela capa é sempre bem vindo aqui nas estantes da vida *wink wink*

Dewey, Melvil. Modafóca irritante Dewey do nosso coração bibliotequêro. Sagitário.

Então, Dewey... (Fonte: Pinterest)
Pra um cara que tem epifania de organizar um manual maquiavélico como a CDD durante um sermão de pastor, o cara tava muito comprometido com seu espiritual na hora. E não vamos esquecer da despensa da mamãe quando criança! O mané já tinha fama de controlador desde pequeno.
(E também de machista, ignorante e cristão extremista, então bora mudar de assunto...)

Vamos ao carinha mais fofo do Zodíaco biblioteconomístico - sacaram, Biblioteconomia e místico? Hein? Hein? - Henrique La Fontaine, taurino. Fofuxo do caramba. Mesmo sendo jurista, aposto que enquanto o index universal tava sendo produzido freneticamente pelo workaholic do Paul Otlet, era ele que serenamente botava música pra tocar, trazia café, bolo, lanche, cobria o Paulinho com cobertor e de vez em quando aumentava o tom de voz e lascava as verdades doloridas pro Zé da CDU parar um pouco e relaxar.

Ou se lembrar que virginiano não precisa consertar o mundo pra ser útil na Ciência Informação.

Paulinho Otlet - que pelo jeito não usava roupas de ponta de estoque por razões óbvias, o cara era advogado, rycoh e famoso - era o modafóca workaholic, estressado, neurado e com princípios pautados em alguma manifestação de TOC.

Eu delibero que era alfabético e índices. Mas posso estar projetando a minha virginianice na dele do século 19. Paulinho era o cara que acordava no meio da noite com uma ideia absurda de que símbolos fariam um trabalho melhor de identificação em estantes na recuperação da informação que as tabelas malditas do antecessor. É provável também que Paulinho tinha um crush pelo Dewey, mas como ele era americano, chato pra baraleo e sagitariano, NOPE, não rolaria clima.

(Mas shippo total combo Virgo + Taurus, é meu perfect match romântico, meloso, sem noção e com dinâmica Dom/sub que é tão fofa nessa vida de controladoria de corpos)

Imagina? Tabela ferrada da 800 sendo feita com as inúmeras combinações, símbolos de marcação, notações de autor depois, aquele número de chamada enorme que universitário estremece só de ver. Paulinho levanta sua papelada da CDU em vitória após trocentas horas movido a bolinhos e chá belga (é chá preto com um pequeno pedaço de chocolate amargo btw), voz rouca de tanto falar consigo mesmo e em uma epifania grita:

"Para tudo, para tudoooooooo!!! E se a gente mandasse essas tabelas auxiliares pros inferno e simplificar com sinalização através de pontuação?! Tipo nóis não tá copiando o Zé Mel, mas tamos fazendo mais graficamente! Olha que lindo esse número aqui? *insira aqui um número enorme para assunto totalmente nada a ver* Super lindão!!"

"Paul, Dewey vai chiar... A gente pegou o Manual dele pra testar, não pra copiar descaradamente... "

*Paulinho ofendido segurando sua papelada com carinho perto dos peitinhos*

"Cê tá falando que meu trabalho árduo é cópia daquele trambolho de 4 volumes e que é horrível de manusear?!" (virginiane trait: autovitimismo)

"Não, não é isso... "

"Tá insinuando que além de cópia, sou incompetente o bastante para não fazer algo digno de reconhecimento universal?!" (virginiane trait: paranoia excessiva)

" Paulinho. Já pra cama, vai!" (Taurine trait: sabe mandar e botar ordem no pardieiro muito bem)

"Sim, senhor."

23 junho 2017

ainda não entendi!

7 semestres.
3 anos e meio.
2 crises existenciais.
1 crise de querer mudar de curso.
E até agora não descobri o que fazem os engenheiros da produção, gente.

Ainda não saquei o que eles querem da vida.
Ainda não entendi o que eles acham que tem que se enfiar na Biblioteconomia.

Ainda não compreendi que quando se metem é para fins nada felizes dentro do curso.
Ainda tou ruminando o porquê deles não terem achado algum outro lugar melhor (Sei lá, curso que dá dinheiro e prestígio, sabe?) para se alocarem.

A única coisa que encontrei de informação relevante é que eles são igualmente evitados nas outras engenharias. O que não ajuda em nada na melhoria da percepção desses incautos transeuntes da Biblio.

Botando Moz pra ilustrar, porque a situação pede

15 junho 2017

sobre burnouts


Here I go, here I go...

Mente vazia, oficina da queridona Lady Ansiedade, do meu coração <3
Como mãe de todos os pavores, fico no aguardo pelo próximo momento lindo de dorzinha localizada. Os neurônios estão trabalhando em outras áreas pelo jeito. O legal de ter uma mente hiperativa é que mesmo quando tou lesada pela dor, vai vir coisa, sei lá, alguma coisa, tipo ontem foi ideia rápida e improvisada na apresentação do trabalho, até que deu certo - no susto, mas deu. O ruim de ter mente hiperativa enquanto se está com dor é que não dá pra executar as coisas que quer fazer. 

É um belo círculo vicioso dos Inferos pra enfrentar. E a Ira costuma vir junto.

A dor nas costas anda me fazendo relevar muitas questões na vida de escriba, até o ato de escrever já está se tornando um exercício difícil - a escrita entra como solução paliativa, um band-aid para uma fratura exposta, um "Calma, vai melhorar" - já que não posso ficar muito tempo sob meus quadris. Hips don't lie, o meu pelo jeito deve estar com uma ficha criminal bem extensa ou é fã do Pinóquio.

E aí escrevi um post angst ontem voltando no busão - porque a menininha mágica da Clamp caótica no meu sistema nervoso me lembrou assim que senti aquela fisgadinha delicinha no ciático - mas fui deletando as coisas mais blergh e coloquei piadinhas toscas e humor dos anos 90.

E uma história bem legal que ouvi/presenciei durante o estágio há uns 2 anos atrás.

07 fevereiro 2017

intervalinho sobre a tal da caridade no estágio obrigatório

Gente, uma coisinha que esquecem de plantar nos nossos coraçõezinhos biblioteconomisticos quando estamos na graduação, se for fazer estágio obrigatório, dê preferência pela biblioteca escolar ou comunitária da sua comunidade. Mesmo que não seja tua área, mesmo que você não goste de mexer com gente, se deixe ter essa experiência, preste mais atenção em como nossa profissão faz a total diferença onde a gente mora.

Não cai nas ideias que isso é "caridade", você tá ajudando quem algum dia vai pagar teu salário seja lá onde você estiver empregado, cê tá ajudando quem passou o mesmo aperto com falta de investimento em educação e cultura quando você era criança. Você tá fortalecendo um link tão forte que é provável gerar muita coisa bacana a partir da iniciativa. 

Faz por onde.

Biblioteconomia sem vivência em comunidade, sem conhecer gente, sem ajudar a galera se empoderar com a informação e cidadania, isso não é o que estamos lutando todo santo dia dentro de sala de aula.

Caridade biblioteconomistica é bambambam com 5 ou mais dígitos de salário no mês "doando" tempo pra descer do salto e subindo morro pra atender comunidade carente (o que é raro, sabe?).

06 janeiro 2017

voltando a programação biblioteconomística

Tenho ideias para app pra Android de controle de acervo para Bibliotecas Comunitárias, tudo otimizado pra usuário de boinhas, sem firulas, integração com Facebook, conta Google, código API pra Organização da Informação vinda da LoC, Google Books (são os únicos abertos que conheço), Amazon. Adicionar livro num clique só (código de barras do ISBN), pesquisar/adicionar por autor ou título título. Empréstimo com recibo via WhatsApp pro leitor, aviso de data limite de devolução também, serviço de disseminação de informação no mesmo esquema, super facim, sem complicação, tudo free e só pedindo uns likes no Facebook e avaliação no Google Store.

Aí lembro que não sei lhufas de programação...

Em Hackers (1994) parecia ser tão fácil #SqN

Fiz um teste com o LibraryThing e TinyCat para um trabalho de Indexação junto com a beeeeesha leeeeenda magnânima da Beadrade Antrice (WTF?!) e até que foi, só que não é tão funcional e simples como eu tava planejando.
(aí chatonildo vai perguntar: "e a organização da Informação?! E as métricas?! E a manutenção do acervo?!" - respondo com um sonoro escrito em letras garrafais no boldinho: não leu direito que é pra biblioteca comunitária não?!)

Eru Ilúvatar não dá asas às cobras D:

12 agosto 2016

o peso da beca, do canudo, do capelo

Ontem foi a formatura da primeira turma em que me enfiei de vez na Biblio. Era a 3ª fase com um bando de gente bacana e de diversas vertentes de unidades de informação. Ter aulas com eles foi extremamente importante para eu sentir que o curso era firmeza, a carreira era promissora, as pessoas eram simpáticas.

Vendo eles recebendo os engessados ritos de colação de grau - Então é preciso alguém com título maior, cargo político, um objeto estranho encostado na caixa cranial pra ser finalmente bibliotecárix? Na Letras eu já me sentia professora desde o momento em que fui obrigadx a fazer um plano de aula na correria - meio que apertou um parafuso que tava aqui virando pra lá e pra cá: o parafuso da Ética.

Aí a fessora cutch-cutch que discursa muito nessa linha da Biblioteconomia fez o discurso como patrona da turma. E a coisinha linda citou Aristóteles, Kant e a diferença do Ethos com épsilon e Ethos com eta. O meu coração que já tá ferrado meio que deu um compasso trincado, desses de muitos goles de bebida forte, mas que não está completamente bêbado. Tocar nessa parte da terminologia de palavras que são terrivelmente empregadas em nosso curso, mas que ninguém tá nem aí par asaber pra que servem, é como um refresco nesse mar bisonho em que ando navegando.

Ela resgatou o Código de Ética do Bibliotecário (esse aí embaixo e que tenho diversas considerações a fazer que são contraditórias com o fazer bibliotecário de agora) e disse da importância do quanto é importante verificar a terminologia de nossos conceitos. Não obedecemos um código de ética para estamos na linha, fazer conforme a cartilha, não questionar nossa posição no mundo e a do Outro - seguimos um padrão alinhado de conjunto de regras para nossa profissão por termos a noção de que o bem maior, o bem estar social, a dignidade e a cidadania tá nas nossas mãos também.

16 julho 2016

o trem da união dentro da classe

Amiguinhxs,

Quando forem se posicionar sobre a desunião da categoria bibliotecária em algum futuro distante pensem e lembrem de 3 coisas :
1) quem foram seus professores e como eles incentivaram o diálogo e união entre os estudantes e entre eles, docentes
2) quem foram seus exemplos de profissional da Informação atuante na área e qual contribuição a pessoa deu sobre o caso
3) se você repetiu o erro de 1, questionou o exemplo de 2, lutou pelo que você acreditava na época

Aí sim num futuro próximo você entenderá porque esse povo da Biblioteconomia fabrica uma guerra civil sem necessitar de muita coisa, só precisa fazer nada, cruzar os braços e quando acontece uma mobilização de importância na área, diz que já tá cansadx de lutar, que Conselho só serve pra cobrar, associações e coletivos só servem pra dar curso, que os mais novos que devem agora reivindicar nossos direitos (hello, não quero sustentar vosmicê não, queridx!) e o melhor que resume esse ranting aqui: "Ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me chama de fecho-ecler"

Por favor né profissa?
Toma vergonha na cara, vai passar óleo de perobinha e se posiciona como BIBLIOTECÁRIX pelamoooooor?

Sim, reclamo e resmungo pra baraleo quando é comodismo besta se manifestando no curso e não terem um pingo de respeito para arcar com responsabilidade de quem será diretamente atingido pela omissão.


16 junho 2016

Biblioródias: TCC é um só

Uma e pouca da manhã e o que tou fazendo?
Óbvio que não é o trabalho de Gestão Estratégica!



Tava cansada de ver gráficos e analisar cadeias hereditárias (E acredite, não vai mudar a situação precária...), resolvi brincar um pouco no ukulele. Tou ficando melhorzinha na tosqueira com a Perry (O nome do instrumento, pretty please?), fiquei satisfeita :)

Convivo com amigolhes em pleno desenvolvimento/parto de seus TCCs, logo fui solidária. Não custa nada fazer graça com algo que nos deixa a beira da loucura sem nem ao menos precisar de Cthulhu dar uma forcinha. Saiu esse trem aí.

Melodia é da linda cutch-cutch da Clarice Falcão - "Um só" mais info dela aqui [x] e aqui [x] e a letra foi modificada.
Dá até pra cantar em dia ruim de orientação (Ou não).

"Eu pensei direito
Fiz um (projeto de) pesquisa
Eu li a respeito
E a gente é um só
Eu nos vi no espelho (de matrícula)
E contei nossos dedos
Não (volta com anotação em) vermelho
A gente é um só
Sem você, eu sumo
Eu morro de fome
Eu perco meu rumo
Eu fico (com a nota) menor
Eu tenho um bom gosto
Escrevi do meu jeito
A cor d(a sua folha de) rosto
Eu já sei de cor
Mas se (orientador) planeja
Nos partir ao meio
Então nem pestaneja
(Que) faça sem dó
O meu desespero
É que quando (a banca) acaba
Você fica inteiro (no repositório)
E eu fico o pó"

26 março 2016

dewey potter da repressão

Inaugurando o espacinho para novo meme da ‪#‎Biblioteconomia‬:

DEWEY POTTER DA REPRESSÃO



(Sim, eu escrevi um projeto, dá uma lida debaixo do link!)
Esse meme será compartilhado no Facebook toda vez que a hora for precisa. Nós aqui seguidores de Loki sabemos bem qual hora fazer piadinha sem noção. Só seguir a Hashtag #DeweyPotterDaRepressaum


31 janeiro 2016

quede a paciência com matéria prima do chocolate?

Certa vez já me falaram que quem questiona demais a vida morre mais cedo - a preocupação, o estresse, a frustração, a infinitude de mais perguntas a serem feitas, o medo de não ser compreendido no processo, a rejeição - e quando se é mulher essa premissa já é de berço com aquela pitadinha gostosa de "meninas não podem fazer tantas perguntas porque não é educado."

O nosso sistema de ensino é virado para isso de certa forma, normatizando o que aprendemos nas escolas e quais perguntas devem ser feitas. Devido a isso, meu destino parece ser fadado a famosa música do The Who em que prefiro morrer antes de ficar véia, irei continuar a questionar tudo que acontece na minha vida de escriba.

O comichão científico veio com tudo essa semana com a seguinte coluna de famoso comentarista florianopolitano que tem a chata mania de dar pitaco em assuntos sem necessariamente pesquisar mais a fundo. E assuntos polêmicos é com ele mesmo! A quantidade de pessoas que relevam a o opinião do dito jornalista é admirável, mas assim como qualquer pessoa que mantém um nível alto de glamour no ambiente, ele acaba delirando às vezes.

Não que ele seja um Changeling, mas se fosse ia trazer um puta dum Choque de Retorno nas minhas fucas.

O jornalista com pseudônimo de matéria-prima de choclate posta esse pequeno texto, enfatizando o desgosto por ver obra tão conhecida e palavras dele "reconhecida como valor de status" direcionada a 20 tomos da Enciclopédia Barsa deixadas em um local de despejo para o descarte para o reciclável.


Gente, não deu.Tive que escrever um comentário enorme naquela coluna do senhor de opiniões deveras sem noção sobre...


Embaixo do link, a resposta TL;DR; algumas considerações e mais implicações sobre o caso.

posted from Bloggeroid


16 novembro 2015

paródia let's dewey it




O que fazer dentro do busão quando há engarrafamento na 403 saída Ingleses? Acabo escrevendo paródia...

LET'S DEWEY IT
Ou a paródia pro pessoal do processamento técnico. (Pois nós sabemos o valor precioso que vocês têm em nossas vidas!)
Música incidental? Claro que tinha que ser Professor Elemental.

--------------------------------
Eu passo parte da minha vida sempre atrás das estantes
O que pode ser bom, mas pra você parece irrelevante
Vamos começar desde o início
Antes que você ache que eu deva me jogar de um precipício

Let's Dewey it
Sou eu, aquele não aparece!
Não dá as caras no balcão, mas minha decisão prevalece
Eu catalogo e classifico,
Não é nenhum robô, sou eu mesmo que indexico
Se os livros estão em ordem nas prateleiras
Você devia agradecer minhas detalhadas maneiras
Eu uso os melhores gerenciadores de acervo
Mas é a minha cachola que recorro no aperto

Let's Dewey it
Nada tema, não precisa memorizar
Temos um manual enorme pra só bibliotecário decorar
Nossa ordem é diferente, nosso código parece incoerente
Mas pra você achar um livro é mais rápido e eficiente

Let's Dewey it
Antes que eu perca um parafuso
Meus manuais estão sempre aqui, são eles que eu uso
Let's Dewey it
Ostentando é pouco, tenho a CDU sim
Gastei todo o orçamento de 12 anos e mesmo assim
Let's Dewey it
E quando não tem ficha catalografica no bendito livro
Me encolho no lugar, pra eles eu suplico:
"Por favor Ranganathan-Dewey-Otlet me ajude,
Será que esse vai na Economia ou pra area de Saúde?"

Let's Dewey it
Na graduação você já pode me reconhecer
Sou justamente aquele que tira nota máxima em LD
Vou até fazer um rap com termos de um tesauro
(Com o que posso rimar? Posso usar um dinossauro?)

Let's Dewey it
O que posso dizer? Sou bibliotecário catalogador
Meu paraíso é a Library of Congress, mas também uso buscador
Porque quando não tem jeito, sem registro no acervo
A gente reza pra Santo Ranganathá e espera um acerto

Let's Dewey it
Pensa que é tão fácil assim?
É só olhar no manual e o número faz plimplin?
Vamos lá, pessoal, me dêem um pouco de crédito
Minha vida sem o processamento técnico seria um puro tédio

Let's Dewey it
Apenas peço aos meus caros miguxos da Biblioteconomia
Catalogar não é luxo, é necessidade de todo dia
Ajudem uma pobre alma, aquele usuário perdido
Não precisa decorar os números, esse é meu serviço
Fiquem à vontade, o acervo é pra usar
Eu catalogo, classifico, indexico pra facilitar

26 outubro 2015

as coisas da docência (in)decente

Não é esquisito, que quando um professor não tem contato algum para esclarecer dúvidas, não responder emails, não faz parte do corpo docente do curso onde ele se formou e consolidou sua carreira, não escreve mais em periódico algum e nem tem Curriculo Lattes e ainda haver os rumores quase certeiros de que rola um processo na Ouvidoria sobre abuso contra estudantes de cursos em que ele ministrou durante alguns semestres?

Será que é coincidência demais o ostracismo ser uma camada dessa bolha de proteção em volta do ocorrido?

Porque há rumores, eu não encontro sobre o caso em lugar algum nas interwebs - creio que agora devo me encaminhar para pessoas.

Eu acho estranho, estranhíssimo, beyond of weird...

23 agosto 2015

paródias da graduação - o caso da Indexação

Paródia sobre um caso específico ocorrido na Indexação.
Música incidental: Fixação do Kid Abelha.



Seu slide eu sei ler...
Parece um milagre
Que no semestre que vem
Vou ter que saber isso em mínimos detalhes

Eu vejo um zero
na prova final
Trabalhos incompletos
E sem IAA de verdade
(ooooh)

Indexação
Meus olhos no slide
Indexação
Minha assombração
Indexação
Fantasmas no meu quarto
Indexação!
I want to be alone...

03 agosto 2015

Gaiola das Bibliotequeiras!

Sim, eu sei, é segunda, não domingo! Não troquei as bolas, mas é que não consegui postar tudo que queria ontem e lá vai mais um dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita!

O assunto hoje é...?

Write totally new lyrics to one of your favourite songs...
Escreva uma letra nova no lugar das letras da sua canção favorita...

Pensei um bocado em qual música serviria para modificar a letra, fiquei entre The Killers (Mr. Brightside) ou alguma do U2, mas aí bem, como muitos sabem, não levo muito a sério o que escuto, logo há sempre espaço pro Lolz invadir minha playlist e a zoeira (entidade onipotente na minha vida) estará sempre presente.

Faço paródias pra Biblioteconomia e seus objetos de estudos, gosto de desafiar o status quo acadêmico e também faço pra despistar o crescente faniquito que o curso anda causando tanto em mim, quanto nos colegas graduandos. Vou reuniar as paródias aqui, elas estão postadas no Facebook, mas merecem o momento de Bibliotequices, pois é óbvio que tenho gosto de fazer parte dessa babaquice toda.

E antes de eu colocar a letra, queria apenas lembrar de um gif que prometi que iria sempre vir antes de qualquer zoeira que eu fizesse:

I aim to misbehave e todo o resto! <3

A música de base é essa aí embaixo, esse clássico singular da música brasileira feita por Marcelo Adnet:



Originalmente postada no Facebook no dia 29 de julho às 13:59.

A de AACR¹
D de Dewey
E nas estantes, aqui tá tudo arrumado
F de Fontes
G é de gestão de alguma coisa
H é U quando tem algo errado²
I Indexação, tá ligado?
J já é, vou estudar no feriado
K aquele riso mais que desesperado
L era o Layout que o engenheiro jogou de lado
M daquela coisa horrenda chamada multa
N de "não sei", quando a prova final é de consulta
O do Otlet, foi muito camarada
Paul simplificou os esquema, classificou as parada
Q vai ser uma questão nada complicada
R oh meux quiridux, quais são as leis de Ranganathan?
S é de Sanborn[4], sem ela Cutter era fracassado
T é aquele troço³ que todo mundo foge apressado
U Unidades de Informação, onde eu trabalho
V e F na prova é de quebrar o raio da bicicreta ou
X na única opção que não parece certa
Zen fiquei, depois que mais um semestre terminei [5]
O resto das letras, não sei mais o que rimar aqui
Faltei um tanto na sexta-feira, mas não ganhei um F.I. [6]
(Bota a nota, bota a nota, bo-bo-bota a nota no CAGR [7] aí!)


Ia ter mais o segundo verso, mas tou formulando ainda. A letra é enoooooooorme!!
===xxx===
¹ - AACR ou Código de Catalogação Anglo-Americano é um dos manuais base para a catalogação feita aqui no Brasil. A gente usa a AACR2 (2ª edição com adições no nosso idioma e uns trem legal), mas como os EUA é quem manda nessa powha, logo algum dia, talvez, daqui a pouco, tipo agora vai mudar pro RDA - porque a Biblioteca do Congresso Americano é uma chatinha e gosta de ficar mudando de código o tempo todo... - Particularmente esse manual me fez querer queimar propositalmente um tomo de quase 600 páginas com todos os requintes de prazer e piromania.

² - H.U. Hospital Universitário. Preciso dizer mais?

³ - O troço é o tal do TCC. pode se contorcer e tremer de medo agora.

[4] Kate E. Sanborn ajudou Charles Ammi Cutter a fazer uma tabela que designasse a localização do livro na estante (Aquele conjunto de números e letras na lombada dos livros, sabe? Aquilo ali é feito com uma tabela muito bizarra). Só que os historiadores ESQUECEM DESSE DETALHE e continuamente é dificil achar um site de fonte confiável que cite o nome da Sanborn como co-autora da tabela. Os créditos como sempre vão pro marmanjo...

[5] Esse verso foi contribuição de livre e espontânea vontade da colega de Biblio Márcia Cardoso, salvou o verso com essa rima!

[6] - F. I. Falta Injustificada, isso não te reprova no curso (Mas sim na disciplina), mas ferra com teu histórico acadêmico e não deixa você pegar mais estágio algum na vida.

[7] CAGR - plataforma interna que graduandos, servidores, docentes e demais pessoas vinculadas à UFSC usam diariamente para administrarem as coisas.