Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador hiatus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador hiatus. Mostrar todas as postagens

24 fevereiro 2022

tem um tempinho...

 

Como nossa sábia camarada comunista falaria

Este hiatus tem sido uma reviravolta na ficha de personagem da pessoa escriba que vos escreve, muita coisa aconteceu desde sempre.

O bom foi descobrir que a minha obsessão em escrever neste blog se revelou como uma fonte muito boa para o tratamento psicológico que estou me submetendo durante esses últimos meses. Yep o diagnóstico foi dado e não me surpreende que um Transtorno de Estresse Pós-Traumático com Amnésia Dissociativa tenha vindo com tanta rapidez.

E como ser neurodivergente no Brasil é mazomeno ser considerado um verme, eis a melhor forma de "sair do armário" no local que construo desde 2003/2004 para registrar passagens da minha vida que possam fazer sentido ao resgatar as postagens anteriores e botar alguns pingos nos is.

E como tem is pra botar pingos.

Para você que acompanhou essa verborragia até aqui, agradeço de coração, não precisava mesmo, esse blog era meu backup de memória - que é péssima por mais motivos de trauma do que de velhice ou genética, ufa! - e assim continuará sendo. Nada novo na real.

Os próximos posts provavelmente serão sobre como tá sendo caminhar nessa trilha tortuosa de descobrimento de diagnóstico e tratamento necessário pra ter um pouco de qualidade de vida aceitável (E ser funcional socialmente né? Afinal, minha profissão cobra isso.)

Deixo aqui então o que faço ultimamente da vida para aguentar o tranco:


21 junho 2019

o que aconteceu meodeozis?!

Há cerca de 2 meses não escrevo nada aqui.
Caraca, o que aconteceu?

Bem...
Várias e várias coisas.
O que não me deu vontade alguma de sentar e escrever sobre.

Esse gif foi patrocinado pelo filme mais legal da Marvel
Debaixo do link aquele rambling necessário...

22 abril 2019

tudo tem seu limite

Há uns 2 anos atrás sofri ameaça direta de violência física dentro do curso que amo. Motivo? por estar dentro do movimento estudantil e por querer abraçar o mundo como dava. Sem arrependimentos aqui, mas o damage sofrido não foi recuperado, e acho que fiquei meio caolha no processo.

E por não poder me deslocar sem ter um ataque de ansiedade dentro do busão ou andar depressa mais do que as pernas podiam ou ficar insistentemente olhando por trás do meu ombro na vã impressão que o doido ia brotar do chão e fazer mesmo o quanto andou gritando em caps lock, eu imaginava a minha reação se isso realmente acontecesse.

E isso me rendeu cenários nada bonitos de se imaginar, gente.
Não dê munição para uma imaginação já fadada a noiar sobre pequenos detalhes da vida.
Novos limites tiveram que ser estabelecidos, pro meu bem físico e pra minha sanidade mental já fragilizada não ir pelo ralo. Ir pra conchinha foi restaurador, mas sair dela tá sendo estranhinho, pois a impressão que tou tendo é que a força empregada em manter algum controle sobre meus impulsos (E os tenho, sim, e eles são destrutivos em diversos modos) valeu a pena até certa margem de erro.

Eu sei, é sobre placas tectônicas, mas tem a ver com bordas e tals

Tive a ajuda profissional de pessoas capacitadas, tive o apoio de pessoas que me amam, mas principalmente tive que relembrar mais outra vez, novamente, de novo, que o que me alimenta é o que me mata, então dar comidinha pros monstrinhos já encarcerados beeeem lá nos fundilhos foi proibido. E é difícil, porque eles rugem bem alto junto com o bode balindo preso na perna. Às vezes eles cantam e eu sigo a cantoria, mas nesse tempinho de recuperação e sumiço de qualquer coisa aproximada ao que fazia antes foi como entrar em uma câmara suspensa com gás apático e com permissão para sair algumas vezes.

(Debaixo do link os afastamentos e os limites necessários para convívio pacífico)

05 agosto 2013

a rotina

Rotina é algo que prezo para o funcionamento bom de meu sistema nervoso. Se não houver schedule pra alguma coisa durante os dias, posso pirar na soda em intervalos curtos, as férias estendidas pioram com a sensação de "everyday is exactly the same", mas algo me diz que se eu pedir para ter a vida de antes, vou querer pular no Mar daqui e morrer congelada. Mas o que aprendemos nesse tempinho de hiatus + esperando o calendário de coisas que devem acontecer:

  1. Ganhar pontos de skill em Cooking: orégano ruleia em qualquer coisa, Guinness na carne é divino, brócoli no microondas igualmente e tenho alergia leve a Curry (Mas tou comendo mesmo assim!);
  2. Incrível como o silêncio é perturbador depois das 2h da manhã;
  3. Buscar informação FORA da nossa esfera é sempre bem-vindo, mesmo se a fonte for duvidosa, apenas vá pela informação e a procura;
  4. A Federal é sim um antro vil e maléfico de Cthulhu, porque tem as cartadas certas de deixar qualquer calouro maluco com a indecisão no Calendário Acadêmico e o Sistema do CAGR que nunca obedece aos simples comandos de aponta e clicar;
  5. Nunca mais dormir de bruços e com a boca aberta: a mandíbula fora do lugar agradece;
  6. Acreditar no poder do Fandom, ele ajuda nas piores e melhores horas;
  7. Fazer uma retrospectiva de eventos que culminaram em certa realização/fracasso é uma boa para interpretar perda/ganho de signos e significados durante a vida;
  8. Cultivar plantas é um bocado trabalhoso;
  9. Paz de espírito é mais fácil de ser alcançada quando há paz mental. Isso sim é difícil de conseguir.
  10. Ainda terei problemas de social awkwardness com meu fascínio instantâneo por mulheres altas, morenas, de óculos e com alguma tatuagem à mostra *suspiro* 
Para a quote, aconteceu no começo da semana passada ao falar que ia pra Biblioteconomia e o elogio da pessoa: "Que bonitinho." - até hoje tou tentando entender a entonação disso aí. Suspeito que nem saiba o que raios é. Anyways, o que importa é que sei e eles nem vão notar quando eu finalmente dominar o mundo.
*dedinhos cruzados*

Se me perguntarem o que eu andei fazendo durante esse tempinho, dou uma vaga dica: