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16 dezembro 2020

[perfil de personagem] Anna Danwells Rowan

Escrever para o Mundo das Trevas tem sido uma tarefa árdua nesses tempos.
Dei essa chance para voltar ao mundo dos cainitas, magos, imortais e sobrenaturais.

Entrei em uma mesa de Mago: a Ascensão e estou experimentando fazer update na Anna Danwells Rowan, uma personagem antiga minha, lááááá de 2001, quando eu tinha 16 aninhos, inocente eu que não sabia de nada. Ela fez tanto por mim - na escrita - que o meu e-mail pré-adolescente é em homenagem à ela hahahahahahahaha.

Aqui deixo o link para o Conto Prólogo da história dela antes de ir para a crônica do RPG e debaixo do link tem a ficha de desenvolvimento de personagem que fiz antes e colocar os números e rolar os dados bizarros.
Ato - 11: Tanto a se perder (Rowan) (1105 words) by morgan
Chapters: 1/?
Fandom: Mage: The Ascension, Vampire: The Masquerade
Rating: Mature
Warnings: Graphic Depictions Of Violence, Major Character Death
Characters: Anna Danwells Rowan - Astrid Peth
Additional Tags: order of hermes, Ravnos, Roleplaying Character
Series: Part 11 of Rosenrot - o colégio carmim
Summary: História ocorre no que o Mundo das Trevas (RPG) chama da "Semana dos Pesadelos" entre 28/06 a 04/07 de 1999. Irei explorar o prólogo de personagem de RPG para Mago, a Ascensão, Anna Danwells "Louca de Pedra" Rowan é uma estudiosa de coisas antigas e tem um passado que a atormenta com alucinações sonoras. Antes a estudante e pesquisadora prodígio da Casa Shaea, agora destruída por sua consciência culpada pela morte de alguém que ela amava secretamente, ela tenta recuperar o pouco de autonomia que resta.Disclaimer: Vou ser bem fanservice pra mim mesme e incluí a personagem Astrid Peth de Doctor Who aqui.

(Debaixo do link tem a ficha dessa criatura upgradeada de 19 anos atrás)

29 outubro 2019

[conto com angie] a pequena aventura de Garibaldes

Feéricos - Conto com Angie (35910 words) by brmorgan
Chapters: 18/?
Rating: Mature
Characters: Angela, Raine, stardancer, smithens, Toby, Emilio, Prince, O/C, Quentin, Kittie - Character
Additional Tags: fadas, feéricos, quimeras
Series: Part 2 of Feéricos - contos para sonhar
Resumo: Compilação de pequenas estórias que fazem parte do universo de Feéricos - contos para sonhar, mas que não estão no enredo original. A maioria é protagonizada pela menina vestida como um acidente de carro, Ângela Filha dos Ventos.
(História original, para mais informações visitem: http://tinyurl.com/feericos)

a pequena aventura de Garibaldes


Prédios cinzentos de janelas opacas.
Muitas cortinas, pouca visibilidade vindo de dentro.
Angie estremecia ao passar por essa parte da Metrópole, um lugar tão impregnado de morosidade, apatia e desencanto que chegava a dar coceiras por dentro de seus ossos pela Banalidade ecoando dali.

Aí atravessar a rua mesmo com sinal fechado para os carros, recebeu uma buzinada, os mais novos eram idiotas na maior parte do tempo. Deixou essa passar, não adiantava nada gravar fisionomia pra depois aterrorizar em pesadelos quem realmente não merecia sua atenção.

Subiu as escadinhas com uma bola de agonia entalada na garganta.
Na placa de avisos sobre a programação do mês, uma exposição acontecia ali na entrada, algo produzido apenas para exaltar o ego de uma minoria hipócrita, estética podre de uma parcela que fazia Arte para se enaltecer, não para trazer criatividade as pessoas mais humildes que ali frequentavam.

Adultos sendo adultos.
Tão egoístas em seus mundinhos insossos que qualquer desculpa para "mostrar Arte" parecia ser legítima.

Os feéricos percebiam esse tipo de pensamento manifestado no mundo real como algo grotesco, Pomposo já havia passado por ali perto e dito que sentia o cheiro de estrume de longe. Toby comentou que era por conta da concentração de pessoas em situação de rua dali (e que o estrume era real por assim dizer, não figuradamente). Angie conhecia todos os sem-teto por nomes e sonhos. Já o estrume era a podridão produzida por Arte malfeita com emoções ruins. Aquilo ali não era para inspirar, era para exaltar.
Grotesco.

22 julho 2015

[Direto do Facebook]

Na descrição: "Adepto é sempre Adepto." Esse vídeo diz udo sobre como enxergo os Adeptos da Virtualidade de Mago - o ascensorista a Ascensão!


02 julho 2015

[videos] CODA - animação irlandesa

Não, não sou eu final de semestre, é o protagonista de CODA
Desde que conheci o cenário de Mago, os Adeptos da Virtualidade sempre foram meus favoritos - dããããn hello? - mas uma Tradição que me chamava atenção demais era o Eutanatos (O plural é assim? Espero que sim).

Toda a questão da Roda, do começo, meio e fim, renovação, retribuição, karma, darma, tudo isso me interessou desde muito cedo e é difícil ver cinema ou tv ou jogo tratando o assunto Morte com a devida sensibilidade. O pavor que temos da Primeira parece estar enraizado no nosso DNA desde os primórdios, os avanços de pesquisa que já fiz sobre o assunto nas diversas faces que a Humanidade A coloca parece ser muito... intimidadores.

Tem um rapaz lá no interior de São Paulo que escreveu um conto extremamente emocionante sobre o encontro com a Dona Muerte, e que por muito tempo me fez deliberar como a ironia da Sua existência começa quando termina. O primeiro encontro vai ser o último e guess what? Será o mais íntimo encontro que teremos algum dia. Infelizmente o Blog dele saiu do ar e não consegui recuperar o link (Vou lá encher o saco dele e pedir pra publicar em algum lugar, k?).

Aí pelas interwebs da vida, encontrei isso na timeline do grupo de Mago o Ascensorista¹ no Facebook e achei divino... Oh peraê, não divino, mas assim... tipo... algo parecido.




A animação se chama CODA - Santo Google explica - foi produzida na Irlanda, foi mencionada no Oscar desse ano (Mas nada muito sério) e tem a dublagem de Brian Gleeson (Filho do Brendan "Olho Tonto Moody" Gleeson) e Orla Fitzgerald (Tia, sua voz é linda!!). A produção tem como personagem principal uma alma perdida por aí que tenta barganhar com a Dona Morte pra não ir ver a luz branca e talz. Achei incrivelmente bem feita devido a pureza da mensagem... Vai ver, não vou dar spoilers...

A última vez que sonhei com a Maria Maricotinha Ângela dos Feéricos era algo parecido (!!!), só que numa calmaria danada com a mochilinha rosa e de triciclo. Estranho ver como alguns sinais na vida e nos sonhos podem nos levar para outros cantos inimagináveis...

¹ Essa piadinha infame nunca fica velha...

08 setembro 2013

[conto] nunca duvide do zelador

A madrugada se estendia quando sua vida era cercada de códigos para se desvendar, segredos para se criptografar, mensagens para se codificar e reter mais líquidos para hidratar o corpo curvado e cansado que a maioria de seus "colegas" de profissão.


Ser a programadora júnior do laboratório de banco de dados de uma grande universidade não era algo que ela almejava em sua curta vida. Era um emprego bom, pagava as contas, mantinha sua dieta fraca e nada saudável, conseguia ter mais acesso a lugares mais distantes do que ao fazer sozinha em casa em seu modem mixuruca impregnado de limitações dos Tecnocratas, ali na universidade o poder de alcance era explorado ao máximo, para que assim ela pudesse estar conectada a Realidade Virtual sem ter o incômodo de ter alguém espreitando pelo seu cangote ou ter a Polícia Secreta batendo na porta dando voz de prisão por "crime virtual".

24 julho 2013

Conto - Colégio Carmim/Rosenrot

Quarta-feira antes do feriado religioso.
Ótimo, maravilha, fantástico.

Estamos começando bem uma bela noite nada agradável em algum cemitério dessa cidade suja e fedida. Não que eu não goste de Bucareste, é um bom lugar para se viver. De dia, é claro. De noite as coisas mudam – as coisas SEMPRE mudam de noite. Um tombo ali, um arranhão aqui, um golpe certeiro no meio do peito do desgraçado que queria ter um pouco de você para ele. Puf, virou pó? Não, não é que nem na Tv ou naqueles filmes trash de classe D que te fazem rir tanto, é sangue espirrado do buraco ferrado no corpo morto, são mãos que tentam te sufocar enquanto luta para conseguir uma regeneração sobrenatural, é o final momento em que o cabo da pá do coveiro sai do peito do desgraçado e você não vê alternativa a não ser tacar a outra extremidade no crânio do camarada.

Hey, sem tanta violência, okay? Ele pode ser um sanguessuga, estar morto, mas também era uma pessoa, tenho ciência disso, às vezes piedade, mas quando você acostuma a fazer esse serviço toda santa noite, então nem precisa mais se deixar levar pelas emoções. O barulho dos ossos esmigalhados após o terceiro golpe com a pá é que me deixa pilhada. Como queria uma noite sossegada, só eu, um sofá confortável, uma lareira aconchegante, meu kit, minha seringa, minha felicidade instantânea.

Pra que diabos vim me meter aqui nesse país esquisito?

- Acabou aí? - pergunta a "mentora" que não faz absolutamente nada a não ser observar os meus deslizes e erros. - Não se esqueça de colocar fogo no corpo, lembra? Não queremos deixar rastros... - eu indico a minha jaqueta toda manchada de terra úmida, sangue e possíveis fragmentos de dentes.
- Eu sigo o protocolo, muito obrigada por lembrar... - ela dá de ombros. É o mínimo que pode fazer.
- Ah você sabe... “Ashes to ashes, funk to funk...” – ela continua no mesmo lugar onde estava, já eu levanto do chão com parte de minha cabeça rodando e a outra parte ainda alerta com um possível ataque vindo de alguma outra tumba. Esses malditos acordam sem avisar muito, sabe?
- "E todos nós sabemos que Major Tom era um drogado?" – completo a eterna música de David Bowie para minha eterna aliada, morta, mas pelo menos aliada, Frau Sonnenblume. - E eu sou também...
- Você deveria parar de dizer isso... – ela diz como se fosse a coisa mais normal do mundo quando estamos falando sobre eu e meu vício.
- É o que a maioria diz... – eu me encolho ao tossir além do que meus pulmões aguentam. Frio horrível de Bucareste. Quando não tá frio, tá chovendo. Detesto esse pedaço de terra esquecido por Deus.

Saímos do lugar tão amaldiçoado por ter lápides demais dos Corvinus. Ela aponta para uma e me cutuca na cabeça.
- Olhe... Esta sou eu! – e ri de um jeito que faz minha espinha se retorcer mais ainda que meus pulmões instantes atrás. Odeio quando ela me lembra de sua condição de morta-viva sugadora de sangue alheio.
- Não gostei. – passo pela lápide manchada pelo tempo e sem adornos. – Muito fora de moda essa daqui...
- Oh sim, por que na Espanha é como?
- Não enterramos corpos na Espanha. E eu não morava na Espanha, é País Basco. Diga isso a um cidadão do País Basco e você vai ser pisoteada por uma multidão de patriotas exacerbados.
- Bom saber... - ela dá de ombros, saindo do lugar e verificando o corpo inerte que deixei desfigurado ali perto.
- Nós cremamos os mortos.
- Não gostei. – ela repete o que digo com a ênfase em meu sotaque nada perfeito do inglês defeituoso que aprendi durante minha estada em Londres.
- Eu deveria te bater com essa pá. – eu respondo inocentemente segurando o instrumento que carrego para disfarçar nossa condição naquele lugar. Graças a Deus que o tal do coveiro deixou a gente entrar pelos fundos.
- E eu deveria acabar com o fio de vida que você ainda deve a minha pessoa. – Como odeio quando ela é educada comigo.

Pego meu isqueiro, tento atear fogo em algumas partes do vestuário impecável do vampiro que acabamos (Acabamos, fui eu que fiz o serviço todo?!) de exterminar da face da Terra, a porcaria não segura nem uma chama. Cansada, dolorida e sem perspectiva alguma de poder cozinhar uma bela mistura de heroína para aquela noite, faço o que devo fazer. Desenho a porcaria do símbolo perto do corpo, repito algumas palavras de poder qualquer e chuto o maldito pro círculo. Com um pouco do fluido do isqueiro, deixo a chama viva cair em um traço do desenho e tudo está acertado.

O corpo morto entra em combustão quase espontânea, a decrepitude que ele já tinha se esvai em um segundo e logo nada sobra para contar história. Respiro aliviada e me encaminho para o portão dos fundos do cemitério.

Menos um sanguessuga na cidade.

13 janeiro 2013

Projeto sem Título - planejamentos

Uma das coisas mais belas que já presenciei em minha vida nérdica foi saber que há pessoas lá fora que tem a incrível capacidade de te entender em um piscar de olhos. Não o óbvio, mas as entrelinhas que tanto deixamos para que algum sortudo (Ou decifrador, programador, psicopata, etc) saiba que temos mais conteúdo que a superfície rasa.

Poucas pessoas com quem conversei sobre RPG conhecia o cenário de Mago - a Ascensão - ou Changeling - O Sonhar. Parecia que o Mundo das Trevas da White Wolf era reduzido a Vampiro - a Máscara - e Lobisomem - o Apocalipse. Wraith - the Oblivion? Sequer foi traduzido pela Editora Devir (Detentora dos direitos de tradução e copiões de todos os suplementos que existem do Mundo das Trevas) e dificilmente acharia algum jogador de Múmia - a Ressurreição.

Pois então deparo-me com essa formosa figura que se interessa imensamente pelo cenário de Changeling - o Sonhar - e de ter a mesma sintonia de contos/mini aventuras e cenas sobre o mundinho encantado das fadinhas do Mundo das Trevas. Antes eu só escrevia para mim mesma (Ou tentava persuadir alguém para conhecer esses cenários diferentes da WW), mas devido a linda inspiração vinda da formosa figura, estou cá eu iniciando um Projeto de longo prazo para o Mundo das Trevas. Todo ele se der.

A premissa veio de dois sonhos (As usual, os meus sonhos malucos e com detalhes me fornecem mais idéias para escrita do que qualquer outra coisa) sobre caçadores de relíquias, alguém totalmente clueless do que se passa naquele lugar e monstros do tamanho de ônibus, torneios de pretendentes em Corte Nobre de Sidhes,  lobisomens amantes de sátiros e quimeras, lots of quimeras.

O interessante de mexer com esse Universo todo do Mundo das Trevas é que alguns lores se misturam devagar na massa literária, e realmente minha intenção é explorar o máximo possível de crossovers entre os cenários. Enquanto os contos vão sendo produzidos, deixo algumas coisinhas por aqui para possíveis deliberações posteriores.