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14 janeiro 2019

playlist - VH1 Storytellers por David Bowie



O que tá sendo esse janeiro que tá difícil de sair do climão de ficar em posição fetal, abraçar o travesseiro, tremer queixinho e desejar que tudo esteja legalzinho para a nossa terceira avó seja lá onde Patrono esteja?

E a versão de Survive desse acústico tá assim de arrancar o coração. If I'm dreaming my life sempre soou estranha nos meus ouvidos, mas desta vez tá de boas.
(A escolha de músicas também está inusitada... Até China Girl entrou!)

10 janeiro 2018

patrono abençoai o ano com muito lolz, kthnxpls?

O blues costuma vir sempre no começo do ano por quê?
Porque a minha terceira avó (E a de milhares de pessoas órfãs desde 2016) voltou para o planeta onde essa pessoa linda deve ter nascido ou brotado, acho que foi espontaneamente surgido em uma nuvem de glitter.

Enquanto a minha cabeça deu um pane de não prestar atenção no que ele produziu nos últimos anos depois de Heathen para frente, não por falta de interesse, mas por descobrir que a minha terceira avó é também o Patrono mais awesome do povo da Letras. Foi meio uma viagem reversa ao tempo, da fase EBM fui pra Trilogia de Berlim (Minha favorita, aliás), para então estacionar em Ziggy Stardust Era.

Ai caracoles, passear nessa linha temporal desalinhada do Patrono é como um episódio de Doctor Who. Um episódio bem bom, com final feliz, só que ao contrário, em um desconexo fluxo temporal sem muita... ahn... deixa pra lá...
(Aliás, créditos para BFF effing awesome Bea por passar esse link totalmente nonsense, mas incrivelmente "yeah faz sentido!")

Já que janeiro me faz sentir que a perda é maior que o jazz (Blues ali em cima, sacou?), resolvi tirar o recesso do Blog e voltar a escrever. Não antes sem expressar minha gratidão a única criatura intergaláctica que me moldou o que sou hoje. Esse... trem... chuchu... cara... tipo meio pessoa, mas alien e... oras! vocês sabem quem é!













Com isso tudo acertadinho, e a vida prossegue sem muitas surpresas, mas vários desconhecidos, David Bowie vive. Em cada um de nós, netinhos, netinhas e netinhes que ele deixou aqui na Terra para causar alguma diferença nesse mundo tão banal.

Bora fazer a diferença?
Gimme some Lolz, Patrono!

11 janeiro 2016

lá se vai o Starman...

[post escrito com uma quantidade enorme de sorvete de uva para acalmar a ansiedade]




Esse cara surgiu na minha vida de escriba quando eu era pequena ainda, uns 6 ou 7 anos, vendo o VHS duplo dos vídeos do Queen que meu progenitor tanto adorava e que minha irmã acabou adotando em seu repertório musical noturno que atrapalhava meu sono aos 12 anos. Mesmo com Under Pressure e o vídeo distópico com cenas de Metropolis, o young dude tinha uma voz diferente da maioria dos cantores que eu conhecia e aí ficou a fixação.

Depois Christiane F., eita filminho que jamais esquecerei. Na trilha sonora e aparição básica em cenas do filme? Lá estava o young dude de voz linda e diferente. Saber quem ele era naquela época (não tinha internet gente!) era como descobrir agulha no palheiro, fui consultar a irmã mais velha e ela deu a resposta: era o mesmo cara do Queen, aquele do video esquisito.

Rebel Never Gets Old
Rebel Never Gets Old (Photo credit: Wikipedia)
Cresci, virei adolescente no trash-pop, volta e meia alguém repetia o nome do cara como influência, até eu encontrar a Letras e all the jazz. Nesse ínterim fui me enfiar com os fanfiqueiros (E lá achei meu lugar!), e a seguinte passagem de um fanfiction original pouco divulgado (Mas que deveria virar filme ou algo do tipo de tão bom que era) me chamou mais atenção: era a letra de Rebel, Rebel sendo cantada em um quase-casamento. O amor ao glam estava selado.

Já estava enturmada com tio Dave devido ao Trentonildo (NIN), depois de "I'm afraid of Americans" e os vídeos bizarros que só passavam depois da meia-noite na MTV, ter David Bowie como referência na minha vida de pseudo-cética foi um alívio criativo incrível. Eu me sentia menos deslocada com a voz dele, as letras dos primeiros álbuns me chamaram mais atenção que as psicodelias eletrônicas dos anos 90, Ziggy Stardust adentrou no meu coraçãozinho gelado no jeitinho marciano que ele tinha - e sim, com muita maluquice psicodélica dos anos 70 - e ficou ali, abrigado em algum ventrículo, pronto para bombear glamour e lolz.

Ele ficou conhecido como o "Patrono" devido a uma visita linda ao antro vil e maléfico da federal mineira, em que o cara era louvado pelos estudantes da Letras e Space Oddity era o hino não-oficial de qualquer coisa relacionada ao curso. Desde então tenho ele como meu protetor e salvador nas horas difíceis em que a Banalidade atinge em cheio o meu peito de changeling recalcada e me deixa mal.




O fangaling cresceu após algum tempo, o glam rock dos anos 70 para o pop-euro-trash-chik-da-Trilogia-de-Berlim, o China Girl com Dancing in the Streets, de Rei Goblin que poderia muito bem ter sido Celeborn (I wouldn't miiiiiiind!), do comecinho do EBM com o Tin Machine para a fase eletrônica de Heathen. Eu simplesmente amava tudo que esse cara produzia, como uma máquina sonhos ambulante, um gênio de intensidade aliada com a confusão de um lunático.

Ele era o meu alien favorito, até fiz uma ficha de RPG de um goblin engenhoqueiro que tinha 2 aranhas como mascote para uma aventura de Tormenta...

Ele era o meu role-model. Um cara sendo meu role-model.

E mesmo que seja fora dos padrões, ele não era só um cara, ele era o Camaleão. Aquele que mudava de tantas e tantas, que às vezes parecia normalzinho para nos surpreender com o nonsense e a extravagância. Já velhinho, body swap com a Tilda Swinton e ficar olhando a foto achando que ela era ele e ele era ela. O Camaleão tem dessas coisas.

A coragem que eu encontrava nas músicas perdura, ouvir Starman me aliviou de muitas dores, rir com as baboseiras românticas de Love you 'til TuesdayModern Love, Soul Love, escandalizar ao entender a letra de Five Years, me sentir diva com Queen Bitch, despirocar o cabeçote com Rebel, Rebel, me emocionar com Heroes, muitas e muitas lembranças.

Seja lá para onde ele deva fazer shows e agraciar sua existência além dos terráqueos, Starman você foi adorado por muitas pessoas, pode ter certeza que sua vinda não foi despercebida.

Farewell, minha terceira avó! Farewell!


09 janeiro 2015

thanks (young) dude!

Valeu Patrono!
Cê moldou parte da minha vida psicodélica!

"You've got your mother in a whirl
She's not sure if you're a boy or a girl
Hey babe, your hair's alright
Hey babe, let's go out tonight
You like me, and I like it all
We like dancing and we look divine
You love bands when they're playing hard
You want more and you want it fast
They put you down, they say I'm wrong
You tacky thing, you put them on

Rebel Rebel, you've torn your dress
Rebel Rebel, your face is a mess
Rebel Rebel, how could they know?
Hot tramp, I love you so!

You've got your mother in a whirl 'cause she's
Not sure if you're a boy or a girl
Hey babe, your hair's alright
Hey babe, let's stay out tonight
You like me, and I like it all
We like dancing and we look divine
You love bands when they're playing hard
You want more and you want it fast
They put you down, they say I'm wrong
You tacky thing, you put them on

Rebel Rebel, you've torn your dress
Rebel Rebel, your face is a mess
Rebel Rebel, how could they know?
Hot tramp, I love you so!

You've torn your dress, your face is a mess
You can't get enough, but enough ain't the test
You've got your transmission and your live wire
You got your cue line and a handful of ludes
You wanna be there when they count up the dudes
And I love your dress
You're a juvenile success
Because your face is a mess
So how could they know?
I said, how could they know?

So what you wanna know
Calamity's child, chi-chi, chi-chi
Where'd you wanna go?
What can I do for you? Looks like you've been there too
'Cause you've torn your dress
And your face is a mess
Ooo, your face is a mess
Ooo, ooo, so how could they know?
Eh, eh, how could they know"


27 outubro 2013

[video] Tio Dave Patrono Bowie - The prettiest star

Essa música foi umas das primeiras que ouvi do Tio Dave, apresentada por uma pessoa igualmente maravilhosa. Eru abençoe os dias que virão e não apague as marcas nas trilhas que já foram percorridas.

Que assim seja, aserehe ra de re, Námariê, utererê, muito pó de pemba, axé e luz azul.
Ah! PUDIM!
I hope you're doing great, and happie b-day!



17 abril 2013

Patrono Bowie: para sempre seja louvado

[Texto integral originalmente publicado no site Nerdivinas.com no dia 11 de abril de 2013]

O camaleão da música, o revolucionário do Glam Rock, o alien marciano, o garoto de Berlim, o David Bowie!

O maravilhoso artista de diversas faces e fases está de volta com seu novo álbum The Next Day, mostrando que não perdeu o encanto e a magia dos anos anteriores. Lançado no começo de fevereiro, The Next Day, traz um conjunto de baladas compostas na medida certa que Bowie pode fazer. Os flertes com a música eletrônica continuam, mas não tão intensos quanto seus últimos álbuns de estúdio Heathen (2002) e Reality (2003). Dez anos depois, o puro rock mesclado com o jazz e umas pitadas de modernismo fazem parte de The Next Day, sendo que sua campanha de lançamento foi altamente compartilhada nas Redes Sociais para a escolha da capa (e sub-capas) do CD.

O primeiro single, Where are we now? é uma balada melancólica com um vídeo dirigido por Tony Oursler seguindo um padrão que os fãs do Bowie já estão acostumados, a esquisitice cinematográfica.

 
Já o single lançado há algumas semanas atrás, Stars (Are out tonight), foi dirigido por Floria Sigismondi em formato de filme estrelando a atriz Tilda Swinton (a impecável Feiticeira Branca de Crônicas de Nárnia e Gabriel de Constantine) sobre um casal de meia idade atormentado por fantasmas do passado.