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05 agosto 2015

arquivoversao1corrigidoqueaguerradeegotahdemaisessesdias.doc

Não sou adepta de guerra de egos. Tenho uma reputação a zelar - a de cara-de-pau que não toma partido algum em cima do muro? - e esta acaba pendendo na balança quando assuntos sérios são colocados em pauta.

Para introduzir esse assunto delicado em nossas rotinas trabalhísticas, românticas, conjugais, familiares e outras instâncias de pública e particular adversidade, apresento a minha paranoia constante de arquivos errados feitos em conjunto. Tenho pesadelos com cópias erradas de trabalhos acadêmicos e fanfiction. Sério. É um pavor insano que me acomete desde a graduação na PUC, nos tempos áureos de disquete 3/4, diversos emails na caixa de entrada com títulos do tipo: 

arquivoversao1corrigido.doc
arquivoversao22corrigidofessorapodecolaranexo.doc
arquivoversao666corrigidoversaofinalcorrigidafessorapodeclicarqueehessemesmo.doc

Junto a estes emails, frases de puro pânico como:

COPIA PARA A PASTA NO PC!!
COPIA PRO EMAIL DE ________ (nome de alguém do grupo ou amigx de sala)
COPIA PRO DISQUETE
IMPRIME E REIMPRIME E IMPRIME DE NOVO!

Era uma verdadeira maratona de paranoia que só terminava quando imprimia finalmente a versão aceitável, colocava o encadernamento e deixava bunitinho na mesa dos professores. Sempre deu certo, nunca me falhou dessa forma. Quando trabalhava em conjunto é que me perdia nas versões de arquivo, até que o Google Drive veio para salvar minha pobre alma designada ao limbo da edição de arquivos em conjunto com diversas versões.

Tenho tino de quanto é importante fazer anotações durante reuniões, como é bom manter um registro documentado em mãos para poder argumentar antes, durante e depois, é essencial para se cobrar ou justificar algumas situações. Mas o que fazer quando esse poder não é delegado a sua própria pessoa e sim outrém?

E o mais importante: e quando toda uma estrutura é negada quando esse registro é desvalidado pelo "erro" cometido no meio de uma guerra de egos?

14 janeiro 2012

O possível Caos no IML de Betim

Se você tem problemas com menção de cadáveres, discursos políticos imparciais e/ou defende tudo que o Jornal Tempo Betim escreve nas sextas-feiras, não leia. Srsly, se ler não vem comentar depois que não gostou, eu te avisei!! Não, não tem fotos nenhuma, é só texto mesmo.

Sim, apesar de ser uma roça, o Vilarejo Brejeiro tem um IML instalado pela Polícia Civil.
Essa semana houve um principio de caos por lá por falta de funcionários – segundo fontes o contrato de concessão de estagiários e funcionários públicos da Prefeitura para fazer o serviço administrativo e mão-de-obra foi findado e não mais renovado. Então se alguém morre na sexta só vai ser liberado na segunda que vem.

# Reportagem Original donde foi inspirado esse post – LINK

O incrível jornal tão imparcial na atividade no território roceiro – O Tempo Betim – tentou esclarecer algumas dúvidas sobre o funcionamento do Contrato entre Prefeitura Municipal e a Polícia Civil, mas foi feio em detalhar as condições de trabalho visadas no IML Betinense. Acho que eles não se interessam muito em saber como é o ambiente de trabalho em um IML, anyway, apenas as irregularidades que ocasionalmente acontecem por falta de profissionais especializados e infraestrutura fragilizada.

# Reportagem do mesmo jornal sobre o descaso no IML – LINK.

# Reportagem no GloboMinas e Uai.com.br sobre a reclamação dos vizinhos do IML pelo mau cheiro – LINK 1 & LINK 2.

É porque o Jardim Casa Branca é bairro de rico e não pode haver pertubações nasais ocasionais, então a solução é jogar o IML lá pro bairro Cachoeira onde só tem população de baixa renda e já tem um cemitério mesmo. Mais fácil né? Bem mais fácil. Ninguém nunca cogitou a possibilidade de jogar o Rio Betim lá no Cachoeiras ou em outro bairro pobre (Parte do Rio Betim na região central se encontra as margens de um dos bairros de “classe alta” da cidade: Jardim da Cidade). O rio cheira ruim também, oras!

Para dizer que é culpa da administração municipal atual – diga-se de passagem que o termo “imparcial” acima é porque o jornal é fabricado pela oposição da atual administração, então colocar a culpa em alguém do partido contrário é a primeira linha da lista – foi unânime, um absurdo eles não renovarem os contratos do povo que trabalhava lá! Que Prefeitura desleixada! Funcionários irresponsáveis! Um absurdo não ter um escrivão e um médico legista! Um absurdo mais ainda meu parente morrer na sexta e só ser liberado na segunda!

Caso não se lembrem – e realmente brasileiro TEM memória curta – o IML de Betim começou a funcionar não tem nem uns 3 anos, no final da gestão do PSDB em parceria com a Polícia Civil para casos de Perícia Legal mais brandas como crimes de abuso, corpo de delito e identificação de corpos e tudo mais e o grosso, o pior, o mais grotesco ia pra Belo Horizonte, onde há mais de 70 anos dessa miserável cidadezinha fazia as autópsias, exames de DNA e tudo acoplado ao serviço de identificação de corpos mais avançado e tudo mais que citei ali em cima sem ninguém reclamar de ter que viajar cerca de 45 minutos para outro município.

Absurdo é esse de não ter médico legista?

Disclaimer: Tenho nada a ver com a área de Ciências Médicas, mas me simpatizo com o Estudo da Tanatologia, nas condições de trabalho dos profissionais da Saúde desse ramo específico. Não é fácil lidar com os mortos e muito menos não há como não lidar com eles. Dou apoio a todos aqueles que buscam resolver os problemas de Saúde Pública ouvindo as duas versões da história toda e não se baseando apenas em culpar a administração municipal de um problema que está além dos “excelênticos” parlamentares betinenses e autoridades da Polícia Civil.