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20 junho 2018

a semana dos pesadelos

Assim como eventos esporádicos de nossa vida, a semana de pesadelos é um bocado tensa pra mim, pois é um aviso certeiro que minha mente está overloaded de informação.

Os feelings também fazem parte, já que este ano foi rollercoaster de emoções por trocentas coisas e descobertas e novas sensações e experiências.

Estar realizando um bom trabalho também mexe um bocado com os enredos de pesadelos. Então chego a conclusão que quando estou sendo boa demais em algo, é porque vai dar ruim. Fatalismo aqui comigo sempre...

Como já tinha relatado em post anterior, experiências de sonho lúcido foram um modo de coping as angústias de sonhos relativamente dolorosos e com monstros demais para se lutar. Quando se tem uma imaginação fértil para o cognitivo criativo, a vaca que vai pro brejo vira uma vaca revoltada com uma foice, raivosa e bípede. Sim, isso foi uma referência ao meu jogo favorito.

There is no cow level.

Exceto que na semana do pesadelo o círculo de palestras oníricas gira em torno de uma porção de atividades, desde terror noturno e episódios de paralisia do sono - que é o que tá rolando mais e tá agressivo os esquemas de sair do torpor - gatos fazendo rave de madrugada e me fazendo levantar pra ver o que será que derrubaram, viraram, se machucaram e talz. É cansativo.

Na maior parte do dia dá pra abstrair, fazer a rotina de sempre, tentar não me exaurir ao extremo pra chegar em casa, ir pro automático no chuveiro e dormir com metade do corpo fora da cama. Mas há sempre algo e esse algo vira uma série de pequenos enxertos de pesadelos que são costurados nos sonhos habituais (sonhos com rotina são os mais numerosos, eles me confundem às vezes ao acordar quando são intensos na questão de imersão).

Então uma situação que me incomoda no diário VAI vir me perturbar no sonho.
Mesmo tentando evitar de pensar demais nisso.

A semana do pesadelo não me priva de sono, mas me cansa mentalmente e fisicamente quando excede o limite possível. Já teve Passos do Luto, Clube da Luta, os sonhos que apelidei de "Cthulhu Calls" são os sonhos malucos com detalhes nada felizes e sempre terminam IRL com episódio de paralisia do sono. 

Paralisia do sono é aquela sensação em que você acorda e não consegue se mexer, falar, gritar, fazer qualquer coisa e para a cereja do bolo, há a sensação inquietante que há algo ou alguém no quarto em IRL com você. Muitos falam que esse estado de torpor é semilúcido, entre o sono profundo e o despertar, e é possível que tenha alguém (aí vai da crença de cada um, ok?) ali fazendo isso.

O que a semana de pesadelos faz comigo, acho que ninguém em IRL consegue fazer pra me tirar do sério. Pra manter o bom humor durante o dia é um custo, e os cochilos dentro do busão são mais proveitosos do que o conforto da própria cama. 

A falta de seguridade tá me perturbando até em sonhos.
Se não consigo relaxar em casa, no meu quarto que mantenho exclusivamente para dormir, então não sei mesmo como voltar ao ritmo normal e aceitável de descanso.

16 maio 2018

medidas drásticas

Começa com um leve distraimento de palavras, uma falada que soa arrastada, talvez nervoso, talvez dificuldade em se expressar devidamente (afinal tenho simpósios inteiros dentro de minha cabeça antes de abrir a boca sobre qualquer coisa). 

Aquela sensação de "acho que estou esquecendo de algo?" vai subindo aos poucos, como uma aranha de muitas pernas afiadas, mas cuidadosas em seu andar. O foco então é então aumentado, como um estalo estático de pura adrenalina direcionada.

Prestar atenção em tudo ou apenas em um detalhe? 

A ansiedade decide na hora. 
E dói a escolha por não ser a outra. 
A ansiedade escolhe, mas também me convence que a outra opção também era válida. 
Meu cérebro discorda dessa premissa. 
É impossível, nesse estado semiacordado, manter a atenção em duas coisas totalmente opostas. 

Logo a aranha de muitas pernas, afiadas em suas maquinações, fria em sua execução, decide o que está em jogo: a atenção tão forçadamente ansiosa ou sucumbir novamente as medidas de precaução. 

Medidas drásticas. 

Meu corpo e mente estão acostumados com esse tratamento de choque. Tá tudo bagunçado? Confunda tudo. Tá tudo desordenado? Crie mais caos. Tá tudo barulhento? Faça mais barulho até ensurdecer. Tá em seu pico de energia recuperada, mas é a ansiedade dando o ultimato: "Ou vai, ou vai!

Então a aranha, de grosso corpanzil denso, quente, coberto por pelagem tão enganadora para fingir conforto e tranquilidade, se deposita em meu peito. Devagar, lasciva, sem pudores, deita. 

Medidas drásticas. 

Minha cabeça tomba sob meus braços cruzados em qualquer superfície sustentadora. O mínimo zelo com a postura já arruinada, espinha de muitas injúrias, costelas de muitos resíduos, órgãos de muitos estilhaços. 

A próxima lembrança é nula. 
Se a aranha está ou não adentrando meu peitoral, entranhando entre meus pulmões e se alojando em meu coração fraco, não sentirei. É momentâneo. Um instante entre estar completamente em sua sã consciência, firme de suas faculdades mentais, em domínio de seu próprio corpo, essa máquina infalível até que se prove o contrário. 

Cerca de uma hora perdida. 
O que parecia ser momentâneo.
O que parece ser um piscar de olhos. 
Cinquenta e oito minutos malditos perdidos em algum lugar entre o Erabo e o limbo. 

Onde as almas dos adormecidos vagueiam, os proscritos se revezam, os que não mais pertencem a essa existência reinam. 
Onde os doutores tentam desvendar com os aparelhos de polissonografia, os cabos e as anestesias, os treinamentos exaustivos e a disciplina diária. Cinquenta e oito malditos minutos perdidos em um oceano invisível entre os vigilantes e os adormecidos. 

A aranha com tanto poder, espreme devagar meu fígado, libera líquido viscoso, nocivo, espeta com sadismo meu spleen. Acordar de um sono profundo, terror abrupto, perda de tonus muscular, escape da consciência, estado vulnerável. 

Medidas drásticas. 

A fúria irmã da mesma besta primitiva urra. Ira instintiva por situação tão delicada de sono repentino. 

Não será exaustão? 
Não será preguiça? 
Onde escondo a indignação? 
A vergonha pessoal? 

A aranha escarnece, ainda alojada em minha corrente sanguínea, pronta para ser expelida e voltar ao processo novamente: espreitar, vigiar, se arrastar e atacar silenciosamente quando esse corpo aqui não estiver pronto para mais outro ataque. 

É assim que me sinto quando caio no sono sem mais nem menos durante a aula.

19 setembro 2016

futurismo docente sonolento

Queride eu daqui alguns anos com doutorado em alguma área bizarra, 


Você dará aula. 
E pessoas dormirão no meio da explicação. 
E colocarão sua aula como prioridade mínima na lista de coisas a se fazer. 
E provavelmente estarão espiando o celular a cada 5 minutos. 
E pedirão pra sair mais cedo, pois não aguentam muito o assunto que você tratará com tanta felicidade.


Para os dorminhocos, dedico essa carta futurista docente.
Quando você ver aquele aluno cabeceando de sono, lembre-se que um dia foi você naquele lugar, desmotivado, sem energia reserva, drenado pelo trabalho, a jornada dupla, a falta de vontade alguma em querer absorver conteúdo algum, um mero autômato, veículo passivo de audição nada discreto em sua manifestação.

Leve incenso, use mais vermelho, use a tática Abelardo de dar aula, cutuque o colega estudante com delicadeza, lembre-o que estás ali pela aula assim como ele também. Se o problema persistir, toca a vida sem se importar, a aula precisa ser dada mesmo, não se preocupe caso haja uma plateia morta, há outras formas de se chegar aos estudantes sem passar a perna. 

Créditos do gráfico aqui [x]




19 fevereiro 2016

sonus interruptus

Sonus interruptus é aquele trem que acontece quando você está no meio de um sonho, se depara que é um sonho e decide interromper o sono para poder escrever isso em algum lugar. Botei em latim porque parece mais estiloso. Ou elitizado. Qualquer coisa em latim acaba se tornando coisa de gente elitizada. Ou profecia de últimos dias. Anyway, fica em latim mesmo e se tiver errado a declinação, culpe o 2 semestres falhos da PUC por isso.

Noite e Sono por Evelyn de Morgan (1878), créditos: Fantastipedia

Quem é estagiárie vitalície de Morfeu tem um bônus nos esquemas de tecitura do Sonhar, apesar de tempos atrás levar cada sonho que tinha muito à sério, hoje em dia acabo não relevando parte para IRL, por motivos...
(A gente morre um pouco cada dia após ter cada sonho despedaçado. Nutrir esperanças por mais outros não é lá adequado para o momento.)

Mas então, onde estava? Oh tecitura! Essa sim é uma coisa que não largo nem a pau. tecer Sonhos enquanto dormimos é uma tarefa árdua e se adquire com o tempo, logo o desprender da realidade do sonho pode se confundir com a sensação real de nossa Realidade.

Sonho lúcido é uma experiência velha para mim e creio que esses dias intensos de labor e muitas ideias wanderlísticas na cabeça anda me dando um bordado tão grande para costurar que até Penélope ficaria com queixinho tremendo.
(Tá tia, cê demorou 10 anos pra bordar aquela manta pro caboclo Odisseu voltar, não quer dizer que és a única... Oh oh! Arwen Undomiél!!)

O legal de se ter o hábito de acordar no meio da madrugada para escrever rapidamente o que se sonhou é a imensa investigação no dia seguinte para decifrar letras garranchadas, significados de palavras e o que raios posso lembrar do dito sonho. Pura aventura psicolinguistica!! 
(semântica venimim que sou facim) 

A tecitura comigo funciona meio truncada, com um leve esquecimento na hora do acordar, para depois durante o tempo de vigília haver um rememoramento quase completo de eventos. Escrever palavras soltas com garranchos nada a ver faz parte. Às vezes dá para fazer um parágrafo com mais detalhes, talvez um ou dois diálogos, penso duas vezes antes de transcrever aquilo que não DEVO lembrar (E há muitos desses momentos, na verdade), então formar a tecitura é como lembrar de uma história mal contada. Ou escrever um conto de ficção.

No, no, no, no, IRL não é ficção. E nem a ficção é IRL.
O que ajuda é o escrever em alguma coisa e ir matutando depois. Isso quando tenho tempo. Isso quando tenho saco pra entrar no modo de costureira do estágio. Essa semana foi intensa com experiências de sonho lúcido, terminando com um hoje que achei que era mais para me cutucar no subconsciente cínico que o cinismo andou me colocando.

De certa forma preciso fazer esse exercício mental após tantos sonhos e pesadelos na mesma semana, se não dá pra aguentar o tranco. Vou achar que ainda estou com a perna estropiada, com trocentos miligramas de entorpecentes no organismo e sendo obrigada a fazer teste de realidade a cada meia hora.
(Não é nada legal viver assim. Nope, nope.)

Ranting básico para a sexta pelando aqui em Belfalas.
Voltando a programação normal em 3... 2... 1...

24 maio 2015

Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Domingão novamente, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, como pé voltando ao normal, dia chuvoso, perspectiva de voltar a rotina amanhã, cheia de matéria atrasada e eeeeeita menos de 9 dias para Carmilla Series 2ª temporada.

Temos um dilema hoje na postagem:

Write about what you loved to wear when you were 15.
Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Não tenho registros fotográficos da minha adolescência trash. Tenho algumas na escola, mas usando uniforme, de formatura com roupas totalmente diferentes, mas nada daily basis. Sei que em uma das fotos entre os 14 pra 15 eu usava relógio de pulso, entre os 15 pra 16 usava um chapéu cata ovo da FuBu, porque era modinha usar esse tipo de chapéu ou boné com aba mole e quebrada.

Precisava de um álibi pros meus cochilos

Eu não tirava fotos de mim mesma, ou deixava alguém fazer isso. Preferia tirar fotos de quem quisesse e de coisas aleatórias, como pedaço de telhado de casa, abacate caído no chão, pixações inspiradoras nos muros de Betinópolis, essas coisas.

Gostava também de uma blusa de frio preta que era enooooorme e extremamente confortável que meu primo me deu. Quando colocava o capuz cobria metade do meu rosto, me sentia tão mysterious spy com aquilo que o resultado era o mesmo do chapéu cata ovo (Aliás, da ONDE tiraram esse nome?!), zzzZZZzzzZZZzzzZZZzzz.

Por que eu usava isso?
Eu tinha 15 anos, dormia a longa escala na sala de aula de manhã, claro que precisava de algo para álibi. Meus problemas com sono exarcebado começaram a aparecer com mais frequência nessa época, por exemplo: mal lembro como passei de ano do 2º ano pro 3º ano do Ensino Médio, Não é falta de memórias felizes, tive muitas, o problema é que 60% disso foi dormindo.

28 dezembro 2014

hoje vai ter maniçoba

Diário da Mochileira Narcoléptica, status para quebrar a realização deliciosa de não estar caindo no sono por motivo algum desde 08/12: Acordar com a cara na escrivaninha do computador sem saber quando foi que adormeci.

Porque não há nada nesse mundo que me deixe mais desapontada comigo mesmo por não resistir ao sono ¬¬''
Aí arrastei minha carcaça élfica pra cama, desabei num sono perpétuo e acordei no pulo ao ouvir alguém me chamando em sonho. Não vi quem era, mas hey, obrigada!

Para alegrar a noite que virá - e vai ser longa pra baraleo devido as traduções - o jeito é levantar o peito, sacudir o kalikalón, pedir pro DJ "Music please?" e se jogar na pista... Claro, tudo em seu limite imaginário de rave acontecendo dentro da minha cabeça.

Nota para posteridade: puta que pariu. Conversar melhor essas horas extras do nada com patrão.



01 dezembro 2014

hibernação forçada

Capotation, for all lolcats's nation
Decidimos por unanimidade - o gato, a minion aqui e todo o resto dos amigos imaginários sobraram - a fazer hora extra lá no estágio com Morfeu e ver no que ia dar.

Depois de maratona acordada durante a madrugada, com cochilos de 20 minutos para manter o ritmo dos trabalhos finais - e obviamente irritando muito o felino que me acompanha, a criatura não parava um minuto - a abominação em forma de documento word foi enviada e a outra parte deixada de lado por saber que não ia adiantar muito botar mais outra madrugada.

O resultado foi isso aí ao lado.

Os pesadelos se amenizam durante o dia, o que me pergunto wtf deve ser isso, consequência por saber que vou dormir, logo ter sonho ruim ou puramente conexão não-estabelecida com o servidor?

Coisas decididas em tribuna lá no Sonhar:

1 - pedir demissão logo e voar na agência de empregos do MacPhisto (aplicar trote pra Casa Branca é o que há);
2 - preciso de lasanha com muito queijo;
3 - cumprir as deadlines impossíveis que faço dentro da minha cabeça (mesmo as coisas que não me interessem muito);
4 - se vier treta, enfrenta a treta com a menor ansiedade possível (Because all the tretas vem juntinhas, uma atrás da outra pra servir de apoio pra pilha de ansiedade pré-existente);
5 - não fazer maratona de cochilos na madrugada;
6 - lembrar constantemente que não importa o que acontecer, a vida continua.

Porque eu dormi cerca de 18 horas, com intervalos de levantar, ir ao banheiro, checar comida do gato, checar minha comida, tagarelar nonsense wif Momz e ao olhar lá pra fora, yep: a vida continua independente se tou lúcida ou consciente.

É reconfortante isso.

Ps: Midnight is where the day begins. Hoje vai ser um longo dia.

02 outubro 2014

sono excessivo, i haz

É mais ou menos assim: há o problema, você tenta resolver o problema e acaba sendo a parte crucial do problema.

Eu durmo. Durmo espontâneamente, do nada, assim num estalar de dedos, enquanto estou mais concentrada possível, durmo e não creio que todo mundo entenda isso. Me é vergonhoso, humilhante, irritante, triste, agoniante quando essas caídas de energia acontece e sempre, coincidentemente, em locais em que não devo e com pessoas que jamais gostaria que soubessem que há esse problema.

Costuma ser um trigger do emocional, algo muito repentino e que envolveu algum sentimento forte? Desabo. Foi algo que tivesse milhares de emoções juntas sem poder raciocinar direito? Sono profundo. É algo realmente bom e leve e compartilhado e que tenha acarretado uma ótima dispersão de energia? Sono. Se eu gosto disso? Não. É péssimo.

Conviver com isso é magnífico, como ter algum duende imaginário com uma chave de fenda elétrica, pronto para cutucar a tomada do meu cérebro e perder os sentidos em um sono tão profundo que não sei se estou ainda acordada ou sonhando.

Reality check a cada 20 min só para ter certeza, se entupir de coisas que acha que vão fazer a sonolência cessar, se exercitar, fazer simpatia, deixar-se levar e cair da cadeira, derrubar o copo de café no colo, dormir na frente da chefe hostil, cochilar no meio de uma explicação interessante. Tudo isso, tudo fuckin isso me faz querer cavar um buraco e me alojar lá dentro até o patrão Morfeu aparecer com o cartão de ponto e falar naquela voz dele:

 - Yes módafóca, porque TÁ DIFÍCIL conviver nesse estado!!

Srsly man! É Narcolepsia ou o quê?! Só dá uma pista, please? O que te custa?
(Uma estagiária vitalícia, deve ser isso...)

Medidas cabíveis para o momento:
  • Verificar se há sonhos (Como, quando e por quê não necessários, apenas ver se há);
  • Analisar as situações para o trigger;
  • Mudar a alimentação para ver se há uma melhora no físico;
  • Me convencer que isso vai dar certo (Oieeeee velha conhecida? Dá o fora da minha bile!!);
  • Consultar médicos. Muitos deles pelo jeito.

Médico marcado pra dia 14, bora ver o que é isso, mas cruzando os dedos para não ser Narcolepsia, não consigo imaginar a minha vida sendo controlada por remédios tarjinha preta pro resto da vida por causa disso ¬¬''

Seria humilhante e terrivelmente irônico: tenho duas personagens que vivem disso no mundo ficcional.

21 julho 2013

Noite Serena uma ovah

Tá, está sereno lá fora e uma acumulação de fog se possível, chuva o tempo todo, mas noite serena? De jeito maneira.

Tem um vampire kittie na minha janela
SDCC2013 (San Diego Comic Con 2013) tem resumido as minhas noite no fim de semana por 2 motivos principais: Defiance e Warehouse 13. Esses dois seriados são minha ponte para o sci-fi que estava precisando há muito tempo (Assistia Stargate, mas não era a mesma coisa!) e enquanto um será renovado para a season 2, o outro está indo para o limbo cósmico por terem cancelado.

Os dois painéis foram ótimos de acordo com o LiveTweet do fandom  - e duuuuuuude é massivo a precisão de detalhes que as meninas que estavam lá deram sobre a conversa entre os atores e toda a equipe, bless them all! - mas o de Warehouse 13 está me deixando com aquela sensação de que irei chorar pelo resto da semana como foi no episódio 04x15 Instinct. Do not want, vou evitar ver os vídeos o máximo possível, apesar do Tumblr dar o gosto amargo toda vez que entro. Fazer isso de madrugada é final de carreira, então deixo para o dia iluminar um pouco os caminhos, assim posso me encolher em posição fetal e chorar pela minha série favorita só ter mais 6 episódios, em 2014, quando a SyFy (a emissora que transmite WH13 para o resto do mundo, menos aqui no Brasil, é claro) quiser. Méh.

Vendo o Sol raiar, ulalá!
Então, noite serena, sereninha, sereníssima, com esse clima de inverno, as notícias do mundo do fandom indo no modo angst, mas em IRL sendo ótimas, percebo que essa rotina de ficar de madrugada nerdando while everything is silence (Precioso, precioso) está acabando com meu físico nada exemplar. As dores corporais viraram diárias, cansaço mental no meio da tarde é clássico (cair no sono inesperadamente) e definitivamente os sonhos não andam sendo os melhores.

Entendam: nunca fui uma pessoa noturna. Não tenho muitos hobbies noturnos, não tenho costume de me manter de olhos abertos por muito tempo se há coisas legais para se fazer na cama (oooops) enquanto estou sonhando. Mudar a rotina de vigília está sendo praticamente um erro não calculado - e eu estava esperançosa de conseguir manter o ritmo pelo menos por mais um mês antes de começar as aulas - e fazendo mal pra quiançada aqui no recinto (Eu, no caso. Não contamos o marinheiro irlandês porque nem acordado ele está no momento).

Em suma: madrugar sucks! Morfeu você ganhou, vou voltar ao meu horário de costume que eu ganhava mais inspiração literária desse jeito. E sim, lavarei os pratos e as panelas ASAP, big boss...

23 janeiro 2009

psycho, groupie, cocaine, crazy

WTF que System of a Down e as letras complicadas?
Tou quase caindo da cadeira de tanto sono.
Não consigo mias dormir direito, não consigo tirar cochilo no buzão, e o pior, eu não fico acesa o tempo todo!
Eu fico que nem um zumbi de Tangamandápio se arrastando por aí tossindo e fungando.

WTF que System of a Down e as letras complicadas???

Eu quero entender!
Eu quer o ir pra casa e ver Buffy até enjoar e dormir direito e parar de reclamar!
E a resolução está feita: No UFMG esse semestre. Ficarei quietinha aqui juntando dimdim e quando o feriadão vier alguém vai ter que me alojar debaixo da cama ou dentro de algum buraco escavado recentemente por terroristas da LolzFarq.

Oh sim! Empada!
Oh não! Estou sob efeito do tio Morpheus...
Ou algum opióide imaginário.