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15 junho 2020

como andar de bicicreta - de novo


Voltando a trilhar os caminhos escondidos/ocultos?
É que nem andar de bicicleta após anos sem saber.
Na hora do 1º tombo você reconhece o lugar onde parou.
(E dói, dói pra cacete)


10 março 2016

algumas mudanças

E eu sempre cito aquela música emblemática do Fleetwood Mac, porque quanto mais velhaca vou ficando, mais sentido faz.

"And I've been afraid of changing, cause I've built my life around you

Time makes you bolder, but children are getting older
I'm getting older too."
Quando me desliguei de algumas instâncias da minha vida para dar mais atenção a outras que eram altamente relevantes para a manutenção eficaz da minha sanidade já ameaçada pelas negociatas que tive desde nova com um certo deus ancião que reside nas profundezas do mar sem fim (tudo em caixa baixa, porque não quero acordar o coitado submerso), atentei por alguns padrões estranhos da vida.

Talvez aquela teoria do espiral esteja realmente operando em definitivo.
Somos constantes subindo ou descendo na espiral (que é a constância imexível da vida), com pontos de encontro parecidos com aqueles do anel acima/abaixo e com possíveis resoluções diferentes. Cês sabem o que falam né? Loucura é tentar a mesma solução trocentas mil vezes esperando que o resultado seja diferente. Ou será ao contrário? Sei lá...

Anyways, algumas mudanças estão se encaminhando de forma sutil - como sempre - para algo maior. O que me era cabível de colocar num potinho de "Nope, nope, nope, no moar" está sendo aberto aos poucos com uma tampinha hermética (no pun intented). Então o verbo "religare" voltou ao quadro geral das coisas e conjugar esse troço está sendo mais suave do que antes.

Primeiro que dar atenção a minha parte espiritual tem sido um sufoco com tanta trava que coloquei e que me ajudaram a colocar sem razão aparente - acho que era só pra me encher a paciência, só pode - e a situação emocional não se encontra nada favorável para levar os estudos à sério. Mas quando se ingressa na adultice tem aqueles esquemas de troca equivalente: você abre a mão de algo em si mesmo para oferecer algo superior ou melhor para fora.

Ou não. Tem gente especializado em levar essa filosofia no modo mais ferrado possível.
Para elas, #LokiTahVenuEssaZoera, apenas.

Mas então, o "religare" me aparece quando menos tou cogitando ver a desinência desse tréco, e sempre naqueles eventos aleatórios em que Nimb rola o dado e dá um 1d??, sabe? O que me dizem que é "acaso", "coincidência", eu tento deixar nessa esfera de randomice do Universo.
(Se acredito piamente na teoria de multiverso da Física, óbvio que "coincidências" não são tão aleatórias assim, neaw? Sou burralda, mas não estúpida...)

Uma pessoinha em particular vem me mostrado que "nada é por acaso", mas continuo relutante em achar que isso possa mesmo estar acontecendo. Ignorância é uma benção, pensem bem nisso... Dá uma angústia do baraleo, mas é mais fácil de lidar.

O "acaso" da semana foi de perceber que certas coisas ou objetos não podem ficar parado dentro de armários, estantes, etc. Eu como futura bibliotecária algum dia ruleadora do mundo e tudo mais não posso deixar que a sensação de "posse" seja mais forte que a sensação de "compartilhamento". Porque essa última me dá mais furor e vontade de viver do que a primeira. No mesmo momento em que percebo que algo está ali estático apenas esperando o movimento de ação ativa (Não passiva, pelamooooor chega de passivona), trato de fazer algo com aquilo. Ficar com livros pegando poeira na estante não vai me fazer alguém mais sábia, feliz e sorridente, na verdade vai me dar uma vontade de doar tudo para manter a constância universal. A gente não tá em movimento de rotação beirando 1.700 km/h à toa. Pra que raios eu, ser diminuto, habitante desse rochoso planeta iria contra a natureza?!

Se incomodar na estante, doa.
Se estiver acumulando dentro do armário, dê tratamento adequado e doa.
Se estiver escondido, porque está com medo de mexer em certas coisas, repassa para quem vai usar com sabedoria e gratidão.
E se quebrar, tem reciclagem pra quê?!

É nessa roda que mazomeno eu giro pra poder me encontrar.

Vou ali me recolher ao filosofamento do "acaso", porque daqui a pouco começo a grunhir com essa constatação. Eeeeeeeeeeeeee Loki abençoa esse post e o meu dia, porque tá difícil manter pokerface pra essas coisas.


16 novembro 2013

incursões na vida espiritual e as coincidências da vida

Insegurança sempre foi meu carro-chefe na Escola de Samba do Eu, Eu Mesmo e Eu Sozinho. Enquanto algumas pessoas conseguem sufocar essa pequena semente em suas vidas, eu deixo ela brotar no meu baço pra se alimentar de alguns temores que tenho. Ter segurança do que faço se tornou raro em certas esferas de minha vida - tipo emocional é elevada a 1 e dividida por 0 se deixar - mas sempre quando tenho oportunidade de acertar o passo no pagodinho da Evolução, faço do jeito que é possível.

Algumas tentativas amadoras acabam esfriando a intensidade quando se não tem métodos ou não possuímos a linda dádiva da intuição (A minha foi pro limbo cósmico em algum momento entre minha infância e adolescência, porque é epic fail mesmo), e às vezes os deuses dã uma cutucada no nosso subconsciente e aponta alguns caminhos muito, mas muuuuuuuito estranhos, mas que não te surpreendem mais.

Isso aconteceu na quinta-feira, indo para a Federal (Antro vil e maléfico de Cthulhu, lugar onde a Mortalha é que nem vidro blindado de caro forte, onde tudo que possivelmente pode ser, acaba se tornando teoria por razões muito simples: Academia é lugar de ideias, não de prática. Lá é um Universo Paralelo, get over it!) e uma roda de capoeira instalada no CCE (Prédio da Letras) com muita gente em volta, uma banda belíssima com atabaque, berimbaus, pandeiros e tudo mais, os ágeis capoeiristas que davam um show nos movimentos (Mesmo em espaço tão pequeno) e a fascinação das pessoas que os assistiam, intimidadas por uma câmera da UFSC que filmava a performance, mas inquietas com todo o Glamour que aquilo produzia.