Cenário: Original/Cotidiano, Nova Orleans..
Classificação: PG-13.
Tamanho: ??? palavras.
Status: Incompleta.
Disclaimer: Esse conto faz parte de uma epopeia que comecei na época da Graduação: Teve uma continuação não terminada e não prestou muito para continuar, mas não custa nada postar por aqui. Mais sobre Forgiven Jojo Ulhoa tá aqui nesses links [x] [x] [x] [x] - vou postar tudo aqui.
Personagens: Joanne Ulhoa, Erin Cassidy.
Resumo: Forgiven Jojo Ulhoa conta a história de uma assistente de medicina legal, residente em um Hospital de uma cidadezinha chamada Morgan no distrito de Parish na Lousiana. Ela tem alguns probleminhas existenciais.
When I thought I was so proud, you shoot me down...
A frase foi rabiscada na porta de algum box de banheiro de alguma escola de alguma cidadezinha qualquer por aí. Feita com compasso das aulas de álgebra que nunca assistia direito e enfeitada com vários “x”s por todos os lados. Era como desenhar um mapa do tesouro, só que não havia nenhum para se encontrar. A surpresa fingida ao terminar o próprio vandalismo, o ajeitar da saia apertada nos quadris, a insatisfação de ter feito a coisa certa naquele momento, mas não estar totalmente certa para mostrar a alguém. Essa seria sua sina para o resto de sua vida, se ela pensasse um pouquinho melhor sobre o que fazia como tempo que Deus lhe dera naquela Terra.
A cidade de Morgan era tão enfadonha quanto o pseudo-convento que era obrigada a viver, a menina tão comum quanto qualquer menina da Louisiana só queria fazer algo que se sobressaísse as outras meninas, mas até então apenas uma frase mal entalhada na porta do banheiro era o melhor que poderia pensar. Parou por um momento em sua euforia matutina de uma noite cheia de aventuras e subindo na tampa do vaso sanitário, espiou o movimento nulo do banheiro do 2º andar. Saiu vagarosamente e fitou seu rosto nada novo no espelho limpíssimo, abriu a boca e verificou alguma coisa em sua língua, soprou na mão para cheirar o odor do hálito matutino, checou bem os olhos e as pálpebras. Por último, a pulsação que continuava imperceptível para ela, mas que os médicos que já fora diziam que era devida sua compleição física e sua pressão baixa.
Que fosse, não iria parar de fazer a checagem da manhã porque um cara de jaleco com diploma prometera com suas chapas de raio-x e exames periódicos que ela estava bem. Não estava, só precisava de um pouco mais de prática para continuar vivendo.
Que fosse, não iria parar de fazer a checagem da manhã porque um cara de jaleco com diploma prometera com suas chapas de raio-x e exames periódicos que ela estava bem. Não estava, só precisava de um pouco mais de prática para continuar vivendo.
O ano era de 1996, o bairro era notável pelas construções antigas da colonização dos franceses naquela parte da Louisiana, a cidadezinha se firmava como dormitório de muitos trabalhadores e estudantes da Capital que achavam ali o sossego para as vidas apressadas. Cidadezinha pequena no meio de um provinciano estado em um país moralista. A cidadezinha marcada por boatos e mexericos, todos inventados pela maioria de seus habitantes e aumentados pelos mesmos.
Todos tinham seus papéis marcados, todos com seus dias contados. Dali, só para a eternidade, pois não havia nada naquela cidadezinha que levasse alguém para frente. O que muitos achavam que era tranquilidade, passividade e nenhuma surpresa, a minoria jovem e agitada se perdia nas ruas de Nova Orleans.
Todos tinham seus papéis marcados, todos com seus dias contados. Dali, só para a eternidade, pois não havia nada naquela cidadezinha que levasse alguém para frente. O que muitos achavam que era tranquilidade, passividade e nenhuma surpresa, a minoria jovem e agitada se perdia nas ruas de Nova Orleans.
Debaixo do link, Forgiven 2 Jojo Ulhoa.