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03 novembro 2017

aquele momento de supercorp trash na vida de fã

Oi,


Apenas passando aqui pra dizer que o último episódio de Supergirl me distraiu tanto com a questão "workshipping" Kara e innuendos sobre Personal Jesus pra Lena que nem prestei atenção no restante do contexto. Até esqueci que Sanvers vai acabar no próximo episódio, pois a Floriana Lima resolveu sair do seriado.

Just FYI: uma aba aberta aqui com cerca de Supercorp fanfics (4.547 até então), sendo temática BDSM (80), parece que Dom!Lena (21) e Sub!Kara (36) é mais elevado que Dom!Kara (13) e Sub!Lena (7).


Nem preciso dizer o quanto os roteiristas são PÉSSIMOS em entender que tudo pode virar regra 34 e se o episódio lastimável da Comic-con em julho serviu de aviso pra gente que acompanha a série a não servir de queerbait pra esse povo, então apenas parem de colocar hints de que algo vai acontecer.

É que nem Once Upon a Time entre SwanQueen. Tá lá, tá na cara, tem pausas dramáticas, olhares fulminantes trocados, mas não acontece nada devido a hetenormatividade compulsória impregnada nos enredos. Nem vou entrar em detalhes quanto a Bering&Wells: foi a minha primeira lição de que a Tv NÃO ESTÁ preparada para lidar seriamente com casais homoafetivos e as implicações desses no cotidiano de um seriado. 

Tá difícil de ser nerd assim.

[EDITANDO: Aí Lena Luthor Trash fez a recap do episódio e BOOM! Headcanon comprovado só ali - porque a CW NÃO VAI fazer isso]





29 outubro 2017

interlúdio pra hipocrisia

Vou falar mal da minha própria postagem, porque tou no direito.

Estava a deliberar - devido um puxão de orelha lindo ao corrigir um texto muito legal de uma colega sobre branquitude, rasura do sujeito e políticas discriminatórias que nosso país anda (re)vivendo - algumas opiniões que carrego comigo há um tempo sobre a questão de privilégios sociais.

Isso bate perfeitamente em como enxergamos as pessoas em nosso convívio, tanto para o bom quanto para o ruim. Me vem a mente também um discurso awesome que a fessora Mestre Jedi mais awesome (redundância É aceita nesse caso) que tenho fez na turma de formatura em que eu deveria estar formando esse ano, pois a questão de privilégios causa embaraço, envergonhamento, intimidação. Ela partilhou desse texto um tempinho antes de finalizar e perguntou até em que medida estava cabível para não alarmar as sirenes piscantes ululantes de certos círculos.

Aí lá vou eu escrever uma postagem sobre enrustid@s, um lugar/estado em que me senti pertencente por muito tempo devido ao não privilégio de algumas sensações carnais proibidas pela sociedade vigente, mas ao mesmo tempo me dando um privilégio - ao não sentí-las - de entender melhor quem são os Outros. Sim, esses do Sartre, aqueles que são o Inferno.

Ao reler o texto anterior desse blog - e não pensem que não faço isso com frequência, é uma ferramenta para eu tecer novas amarras e tecituras, achar onde estavam meus nós e desatar algumas ideias presas, as ideias enrustidas, here we go again, são o meu maior pesadelo acadêmico - senti que fui um tanto incisiv@ em tocar no assunto sem antes haver um ruminamento de como isso poderia de alguma forma ofender alguém.

E ofendeu.
Então, assim - vou me autocensurar e botar debaixo do link pra carapuça só servir pra quem apertar. Faz menos estrago e a minha própria carapuça se autoajusta.

Hipocrisia, a gente vê por aqui nesse blog também.
(Ninguém escapa!)

28 outubro 2017

enrustid@s

Quando acha que não vai acontecer, aí tem dia que dá todo o motivo para continuar uma postagem como essa abaixo.






¯\_(ツ)_/¯







Debaixo do link: Já avisando, se serviu a carapuça, o problema NÃO É mais meu.

25 outubro 2017

a@s fessores, aquele abraço!

Deix dias atrasado, mas hey! Quem disse que memória tem que ser periódica?!
Até onde sei, esse blog apenas me serve como terapia alternativa, vazão criativa e caso de emergência para algum caso futuro de amnésia.

BTW, era para postar no dia 15 de outubro, então...
===


Hoje é Dia dos Professores! Yey!
A profissão mais responsável e séria de todo universo.
Já escrevi sobre ela aqui [x] e volta e meia vou citando a bendita da docência (in)decente aqui no blog. Por que isso? É de família.

Não é legado não. Nem maldição. É tipo algum plano bem obscuro de manipulação mental que ainda não entendi direito como se faz.

Eu gosto muito de professores.
De incomodar bastante eles também.
Pois caso não tenham percebido, vocês são responsáveis por muita coisa que vai acontecer no futuro. Médico cortando cordão umbilical é pouco comparado com a (des)construção de vida que um professor é capaz de fazer com uma pessoa. E como eu acabo direcionando toda minha atenção para quem faz o trabalho com excelência (ou não), é possível perceber o quanto eu os adoro.

É porque eu quero mesmo ser professor algum dia desses, tipo num futuro distante.

Minha mãe já foi, minha irmã continua sendo, agora parece que só falta eu aprender os paranauê. Na universidade dos Stormtroopers aprendi que deveria ficar beeeeem longe do lugar/pedestal na frente de uma classe de carteirinhas enfileiradas, acabei tropeçando nas promessas e cair na Biblio. E aí a coisa mudou.

Mas a histórinha? Sim, tem que ter! Senão não tem reflexão do papel social em que estou inserida desde criança, né? Debaixo do link alguns professores que me fizeram acreditar num mundo melhor.

24 outubro 2017

Crises Literárias

Tem umas coisas que não dá pra escapar, a crise após terminar livro foi por alguns instantes, ao abrir  novamente o livro Carol (Ou The Price of Salt como era conhecido antes) em um capítulo particularmente doído. Carol deixa a Therese com a promessa de que na próxima semana iria encontrá-la e isso se transforma em 3 meses de pura angústia, decepção e vazio apático. Damn Therese!!

A quote acima foi feita para o filme de 2015, mas é bem
parecida com o conteúdo da carta no livro. De cortar o s2
A Literatura é meu ponto fraco, com certeza. Palavras escritas são como um tormento pra minha mente obsessiva em detalhes e minúcias, se tiver escrito pior ainda. Eu vou lembrar, eu vou sentir, vou imergir e aceitar. Estava a respirar com mais calma entre as horas de perder a compostura e o entender que não posso me deixar cair (de novo), a mesma Literatura que me derruba me salvou várias vezes na minha vida de escriba. Até mesmo criança quando nada fazia muito sentido por meu cérebro não estar lotado de doutrinas, discursos e visões de mundo, até hoje.

Me sinto um bocado vulnerável quando estou empolgade com a narrativa de um livro, algo que resgatei lá de 2008, o que os Stormtroopers roubaram de mim (hello dissecadores de livros?!), consegui usar a Força: ler histórias é vida.

O que me leva a esse post.
Pois grande parte do crédito de estar cursando Biblioteconomia e preferindo atuar em bibliotecas escolares/públicas é esse desejo da leitura, do ouvir e contar histórias, é ver esse brilhinhu no olhar das pessoas que respondem com orgulho o quanto gostaram de tal livro e como a narrativa de outro mudou o curso de sua vida. O de dizer na cara dura que odiou o livro, que achou cansativo, isso tudo faz com que o sentido de estar ali atrás do balcão ou entre as estantes faça mais sentido. Me identifico com essas pessoas, me sinto mais confortável comigo mesme, não há espaço para destruição quando se há aceitação e entendimento.

E ler trouxe isso pra mim.

17 outubro 2017

a prova-ação da senhora escrita

Sou contra avaliações da forma que se configuram desde forévis. 

Avaliação, prova, teste não prova com exatidão a quantidade de conhecimento retido no cérebro de uma pessoa, nem como mensurar o que uma criatura aprendeu ou não. A linguagem é algo incrível de ser estudada, mas causa muitos problemas de interpretação. Tentar decifrar isso em uma folha de papel com questões aleatórias sem um propósito, aí sim teremos o grande problema.

Hoje fiz a prova que mais me fez escrever e pensar no curso. Yep. A última vez que fiz isso foi em 2007, com cerca de 9 páginas, frente e verso pra olhar pra cara do professor, pra prova e ter aquela revelação instantânea: yep, é pra isso mesmo que vim fazer nesse mundo. Escrever.
 
O que muitos acham que é repetecos do looping, para mim se torna mais árduo de encarar e refletir sobre a profissão quando se encara uma disciplina dessas. A disciplina já na reta final para quem vai caminhar pro TCC e tudo mais, a união de quatro ou cinco disciplinas em uma só para verificar o quanto nós entendemos o que raios viemos fazer aqui.

A subjetividade de uma prova objetiva me apavora. V ou F pra mim é entregar uma sentença de afogamento de nota. Marcar a correta e a incorreta me dá calafrios intensos em agonia e sofrimento. Por favor, não vamos falar sobre marque a alternativa incorreta, correta nesse contexto: é pedir para enfiar a caneta no meu globo ocular e girar algumas vezes até meu cérebro começar a funcionar adequadamente.

E aí há questão de que pessoas são diferentes para assimilar dados que se tornam informações quando você dá significância naquilo para então na síntese ter essa surpresa que se tornou conhecimento. E conhecimento pesa em nossos cérebros.

É por isso que a gente precisa de livros e suportes tecnológicos pra botar essa tralha toda, nossos cérebros não foram feitos pra isso. Mas com um certo treino e rotina dá pra se aguçar algumas habilidades. Por isso existem bibliotecários de perfis diversificados, porque essa galera se especializa em algo pra poder ajudar a gente com aquilo que não compreendemos pesquisar muito bem. Pra isso existem professores, pois são eles que usam ferramentas institucionalizadas, testadas e legalizadas pra reter parte do conhecimento que precisamos aprender para viver. Pra isso nosso cérebro serve, adaptação, assimilação, reinterpretação e execução.

Repete tudo de novo.
Tô simplificando os esquema tá? Tem mais coisa no meio. Muito mais. Galera que estuda isso fica biruta ou vira psicolinguista, mas fé na Ciência povo, explicação pros esquema existe. 

Então quando recebo uma prova de dez questões dissertativas com uma folha branca para respostas, o bicho miserável dentro de mim que cultivei com muitoooooo desgosto na Letras resolve acordar. E ele acorda rugindo, tão alto que a única coisa que consigo pensar é: "Bom trabalho professor."

Porque vai me fazer escrever textão e assim como meus colegas. Vai fazer nós remoermos os confins de nossas massas cinzentas para produzir um texto e todo o processo dolorido de externar aquilo que parece pertencer apenas ao interno. Vai mesmo me fazer PENSAR na minha escrita, nas escolhas da minha vida, nas habilidades que adquiri durante esses anos nesse curso. Vai botar em cheque TUDO que eu lembro até agora de todas as disciplinas em forma de quê? De texto. De puro e socialmente aceito instrumento de manipulação intelectual: o texto escrito.

Conseguem entender a dimensão dessa ação de pegar papel, caneta e arcabouço teórico que você construiu em cima de algo e botar pra fora? Escrever dói. Tão mais que pensar em escrever. Pessoas desistem de escrever antes de pensar em começar. Essa ferramenta segregadora inventada para impor dominância sob algo ou alguém é a Dominatrix de todo seu escrevente, pobres nós escravos intelectuais dessa Senhora tão cruel.

Ali na prova dissertativa é onde tenho o real controle da minha vida de escriba. 
E sério, pra quem costuma não ter controle algum da maioria das coisas que acontecem - chame de acaso, caos, blá-blá-blá destino é outra piada sem graça que os deuses inventaram pra curtir com a nossa cara, assim como o Amor (e essa piada é a mais engraçada, pra eles, não pra nós)

Mesmo que saia tudo errado. Mesmo se tenha erro de concordância, falta coerência entre parágrafos, não siga o enunciado, não importa: ali, eu, papel e prova, rascunho (porque eu preciso ter certeza que produzi aquele texto e foi manuscrito, não digitado) me entrego de corpo e alma pra essa função tão dolorida. 

Escrever dói.
Meus dedos pararam de funcionar depois da sétima questão e faltava três pra passar a limpo. 

Eu fiz a melhor prova de todo curso, com certeza. 
Não porque domino satisfatoriamente a Domina Escrita, não, ela ainda me controla 24/7, em cada pensamento não externalizado, em cada ideia que não consigo colocar em prática, no bendito projeto que possivelmente vai mudar minha forma de ver o mundo e de retribuir onde queria tanto ajudar a crescer (bibliotecas escolares). Ela me ensinou a olhar o mundo de uma forma que não consigo mais desver. 

Dez questões para responder em 1h40m. 
Garranchos em três folhas A5, frente e verso, os rascunhos são rápidos, porque a letra é trêmula, apressada, sem regra alguma de acentuação ou ortográfica. Já o passar limpo? Aí começa a sessão masoquista. 

Porque passar a limpo é te obrigar a ler aquilo que você produziu, é jogar na sua cara o que pode ou não ser o resumo de sua história dentro de uma instituição. 

Quantos alunos não vi desistirem de um simples parágrafo por verem que são incapazes de lidar com a situação? Já vi doutores entrarem em crise existencial por não encontrarem a palavra certa para o parágrafo certo. Já li escritores que sangravam, choravam, esperneavam, colocavam pedras dos bolsos dos casacos e se afundavam em rios no meio do nada. 

E é isso que a melhor prova que já fiz no curso me fez sentir depois de tanto tempo. 

Foram 1h40m de exercício mental sobre a escolha que fiz há quatro anos atrás. O que terapia, esportes radicais, drogas, futebol causa em muitos, a escrita me proporciona em experiências catárticas como essa. 

Não tô nem aí se tirei dez ou zero ou meio, o que me interessa é que pela primeira vez em quatro anos senti de verdade o que significa ter o peso das escolhas nas costas. E apreciar. E estar feliz. E saber que mesmo se não for corrigida totalmente (como já vi docentes já praticando esse delito de nos obrigar a escrever e não dar valor algum para aquilo produzido - gente já fui obrigado a fazer resumo de manual de instruções. Isso sim é desperdício de tempo e de intencionalidade do exercício da escrita), tô feliz, tô sorridente, quero apertar a mão da docente e dizer que "Bom trabalho. Você me lembrou o que vim fazer aqui.

Avaliações, testes e provas não conseguem dizer exatamente a profundidade de conhecimento retido e mantido. Já o exercício de escrita, quiriduns? Ah, isso nos ensina lições tão inquietantes que o único jeito de me livrar dessa sensação de dever cumprido é escrevendo. E era isso que tinha que escrever. Sempre sob o chicote da Senhora Escrita, sempre mandando e desmandando na minha vida desde que me conheço como gente.
(Tem gente que vive, a maioria só existe, lembra Oscarito?) 

15 outubro 2017

Desafio Musical U2 - parte 7 de 10

Continuando o desafio musical do U2, 3 músicas por dia.
(3 vezes 10 dias igual 30 músicas)


19. Uma música do U2 que faz você pensar sobre a vida = I'll go crazy if I don't go crazy tonight



O processo de escrever a letra foi inusitado, tio Bono começou a escrever coisas aleatórias e foi juntando até rimar. É mazomeno como é a minha vida, não sei rimar, poesia não é minha praia e então o caos tudo define. E toda beldade tem que sair com um idiota. Como você estar perto da Verdade e não ver?!

20. Uma música do U2 que tem muitos significados para você = Miracle Drug



Essa música na época não me chamava atenção, até eu entender a letra anos depois. Já fiz uma postagem sobre o tema aqui [x] e creio que essa seja a minha filosofia agora: não tem dessa de Amor romântico, mas sim eu desisto de tudo por uma droga milagrosa. Vai ver que é isso que ando fazendo até então. A música foi escrita para um colega de turma do Bono chamado Christopher Nolan que teve paralisia cerebral ainda bebê e depois de um "milagre" médico conseguiu mover um pouco do pescoço e assim começou a escrever poemas.

21. Uma música favorita do U2 com o nome de uma pessoa no título = Iris (Hold me close)



Eles tem quatro músicas com nome de pessoas, Iris é a que mais gosto. Essa foi escrita para a mãe do Bono - a história é bem triste tá? Ela morreu quando ele tinha 14 anos.

14 outubro 2017

Desafio Musical U2 - parte 6 de 10

Continuando o desafio musical do U2, 3 músicas por dia.
(3 vezes 10 dias igual 30 músicas)


16. Uma das suas músicas clássicas do U2 que é favorita = Even better than the real thing



O phoda de escolher uma música do Achtung Baby é que TODAS as músicas são awesome... Bem, eu já citei 3 delas aqui, e Even better é tipo hino pra sedução xDDD E The Fly we praise!!

17. Uma música do U2 que cantaria um dueto com karaoke = All because of you



Eu adoro os versos dessa música, porque encaixam tão bem na língua? É sério, acabei de ver o vídeo aqui de novo e chorei, foi uma das que decorei tão rápido em 2005 e de salvar uma alma torturada do angst PUC.

18. Uma música do U2 do ano em que você nasceu = I still haven't found what I'm looking for



O ano de 1986 foi quando eles gravaram The Joshua Tree!!!!!! E essa música no cover do Damien Rice é de quebrar o coração </3