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16 setembro 2018

discursos paródicos

Demora uns meses pra esse texto sair do meu sistema. 
Por que? 
Porque aprendi com pessoas sábias a não gastar saliva com gentio com facilidade volátil e irritável do que tentar travar algum tipo de diálogo, falado.

O escrito está sendo formulado, afinal, como sempre, repetindo: o futuro da qualidade da educação em Biblioteconomia indo pro ralo por conta de histórico de briga de parquinho, e falta de carisma e alteridade para entender que estamos numa sociedade falida, capitalista e fadada ao repetitivismo, aquela junção de repetitivo com vitimismo. 

Já avisando, mais do mesmo, no mesmo teor parodico de certa fala feita durante certa reunião de certo departamento de certo centro de alguma universidade aí. 

Por onde começar? 
Pelo Fanfiction de péssima qualidade que estão tentando empurrar novamente para os alunos bucha de canhão decidirem?
(Mais sobre aqui, aqui)

A epopeia de egos fragilizados em departamento que se convence a cada dia que está a serviço da informação, MAS esqueceu completamente que informações são ideias intangíveis, diferentes de seres humanos, palpáveis e que usam a informação para fazerem algo? 

Preciso mesmo tocar no delicado assunto de medição de comprimento de Lattes, estrelinhas de Scopus, produção acadêmica em ritmo de Parnasianismo, arte pela arte, ciência pela ciência, "sou eu que coloco dinheiro aqui nesse lugar"? 

Tem necessidade de regurgitar a incoerência de que Ciências das Informação não é da área de Educação?! Que é necessário separar as Ciências da Informação - e seus agregados, Biblioteconomia, Arquivologia e o curso que vai formar a primeira turma agora, mas nem reconhecido pelo MEC ainda foi (e os diplomas válidos, minha gente?!) ?! 

Será que tocar no delicado band-aid da integração, interdisciplinaridade e COLABORAÇÃO em fazer algo novo, mas certo - Ciência da Informação, certo? Cadê o povo da Museologia pra conversar com a gente? - vai ilustrar essa postagem? 

Nananinanão. 

Devido a fala paródica, irei matutar parodicamente, já pegando a minha carteirinha na graduação em Letras em uma das universidades mais conceituadas do país (status é tudo nesse mundo acadêmico, gente, sério.) estudante mediana de Análise do Discurso e fazer pouco caso de quem desconhece ou finge que o populacho (estudantes) é otário. 

Talvez sejam. 
Talvez não. 
Fatalistas acreditam no inevitável e óbvio. 
Mas também adoramos ver otimistas se esforçando por um mundo melhor. 

(Debaixo do link, mais um capítulo besta da novela agora fanfiction...)

14 setembro 2018

Updates do experimento de manspreading

Novidades, com essas duas semanas de intensa percepção e contato com manspreading - bem são 30 anos nessa, mas tou fazendo um esforço de olhar pra essas pobres criaturas com um olhar científico já que não inventaram o chá de simancol pros marmanjos - tenho alguns resultados nada surpreendentes.

O Buzzfeed UK fez um vídeo sobre 1 semana de 3 mulheres praticando tal afrontosa forma de sentar.



Vamos as contas, né? 
Pego 6 ônibus por 4 dias da semana. 
3 para ir, 3 para voltar. 
Isso dá 24 viagens em 1 semana normal. 
Como estou percebendo nesse fenômeno há cerca de 2 semanas, fica 48 viagens. 
Mais 2 sábados que necessitei sair para um destino que eu precisava pegar apenas 2 ônibus, logo 4 viagens para cada sábado. Coloca mais 8 viagens aí. 

No total tá 56 viagens de busão e 56 oportunidades de verificar o manspreading acontecendo. 

Meu local de sentar é sempre no banco final, do lado esquerdo - oposto a porta traseira - ou no banco do meio quando tenho muita coisa na mochila, pois dá pra deixar a mochila no chão, debaixo das pernas e xuxada debaixo do banco pra não atrapalhar ninguém. 

Cerca de 3 ou 4 vezes não tinha lugar atrás e peguei os bancos da esquerda, sempre janela, nunca me aproximando do meio do carro. Com essa metodologia que sempre segui, percebi alguns fatos:

(Debaixo do link, mais constatações)

13 setembro 2018

Vamos falar de café?


O liquido supremo do colonialismo...

A única coisa (não pessoa, a única pessoa que sinto falta tá muito bem guardadinha, muito obrigade) que sinto falta substancialmente de MG é a comida. Pois o modo de fazer comida mineiro é um trem muito intenso de se explicar. Mas o que foi mais pesaroso deixar - além do maravilhoso queijo mineiro - foi o café.

Entendam, Minas não tem café birubiru como esses que encontramos nos supermercados, lá o trem é em grãos, torrado e moído na hora. Tinha uma banquinha no meio da praça central que fazia isso há décadas e o preço era totalmente justificável. Aquele cheiro de café ficava pelo meio da praça até nas narinas mais tenazes. Era convidativo demais pra resistir.

Eu e mãe, antes de sermos mórmons (caso não saibam a religião mórmon não tolera a ingestão de qualquer bebida com cafeína por preceitos de conservação do corpo e toda umas parada ligada com saúde, refrigerantes com cafeína igualmente), consumíamos uma boa quantidade por dia, então a pedida era 2kg e durava pra um mês certinho.

O processo de fabricação naquela banquinha me fascinava, assim como estabeleceu um padrão na minha vida de escriba, café bão é café torrado na hora e tem uma diferença crucial no paladar, dá pra sentir a textura diferente dos costumeiros e o gosto era mais forte.

Para fazer uma comparação, quando a gente queria tomar café mais fraco, era o Melitta normal, bem mais caro e difícil de encontrar nos supermercados da cidadezinha onde eu vivia. Ter o Melitta em casa era quando sobrava grana no final do mês e alguém conseguia ir na capital pra pegar mais barato.

Mas aí existia aquele tipo de café que era o líder de mercado, chamado 3 corações.
Blergh.
Apenas blergh.

Nos 17 anos vividos lá, esse café reinava nos cardápios de qualquer buteco, padaria, restaurante, supermercado. O problema era que ele era mais ácido que o torrado (e mais barato) e quando a gente fazia com coador de pano o cheiro não era o mesmo.

E cês tem que entender de uma vez sô: o ritual do café só é estabelecido quando o cheiro faz as pessoas terem aquele momento de pseudo-orgasmo sensorial e automaticamente relacionar o bendito cheiro com algo que as anime para o momento.

Café moído e torrado na hora era brilhante pra fazer isso.

Na escola o café não era ralo, costumava ser forte e quente, na canequinha azul básica, eu enchia com metade de água em temperatura normal, pegava meu punhado de biscoito de maisena ou Maria e ia pro recreio. 9 anos nessa rotina, estudando sempre de manhã, ganhando resistência imunológica aos efeitos da cafeína e caindo no sono dentro da sala de aula mesmo assim.

No terceirão adotamos a dieta sem cafeína. Para mim não fez muito estrago, já que café era só uma vez por dia, naquela hora do recreio, minha mãe tomava mais e seu modo de fazer era algo curioso: tinha que ser lama-café.

Mas o café era 3 corações. Eu perguntava, não tinha como não. Isso se tornou uma constante na hora de pedir aquele café, pra não ter erro ou me prepara psicológicamente pra bomba ácida estomacal.

Aqui no sul há marcas boas, outras birubiru e com essa de pílulas de máquinas de café muita coisa mudou, mas nada é igual o lindo pacote quentinho de moído e torrado na hora.

O Melitta vem sendo nossa escolha em casa, porque está num preço razoável de se pegar e o consumo baixou de 2kg mês para no máximo 500gr. A maior parte do café que consumo é na universidade e infelizmente o povo não sacou que tem café birubiru MAIS saboroso que o blergh ali mencionado.

Tive a sorte de experimentar o Melitta Gourmet em grãos uma única vez e quase abracei a cafeteira de tão amorzinho que foi nas papilas de gustativas.

Oh saudade do moído e torrado forévis.

29 agosto 2018

A proteção necessária

A política de manter distância das pessoas com no mínimo um braço de distância tem sido uma das consequências de período ruim de vida.
Eu fazia isso quando criança pra não me aproximar demais de quem já sabia que ia sair de meu convívio - família nômade, muitas mudanças, amizades ralas para não se apegar demais e mudar de cidade e bem... - isso foi se tornando útil para evitar agressões seja nos esportes, ou na escola. Crianças podem ser ruins as vezes. No que eu via coleguinhas destratando outros não desejava me ajuntar a patota por razão óbvia.

Melhor sozinho que mal acompanhado.

Na adolescência o claustro foi algo básico na rotina, raros eram os abraços e mais raros ainda o tocar ou deixar alguém tocar. Mas ruim admitir a violência tava presente em muitas socializações em que estava incluída. Desisti dos esportes por conta tá disso, o contato corpo a corpo que machucava, independente do gênero que se encaixassem. Levei mais bordoadas em times de handebol feminino que em futebol com maioria masculina.

O medo de sentir dor também era real.

Nunca fui de me ligar muito em alguns assuntos da maioria, mas assim como o futuro irônico de ser uma pessoa acadêmica e me fazer mais observar ações e tirar conclusões dali foi moldando o afastamento necessário de pessoas. Elas são esquisitas quando motivadas por emoções extremas.

E mais esquisita sou eu quando tento fazer algo pra chegar a esse level de contato mesmo não me sentindo bem.

Engraçado ver todas essas observações empíricas de quase 30 anos de ter noção de quem sou e verificar que atualmente tenho uma pontada de horror ao saber de casos de violência perto de um círculo que convivo. Horror mesmo de perder pontos de sanidade, mermão que Cthulhu tá no comando faz tempo.

E enquanto violência física não costuma ser minha resposta como a mais sábia (correr na direção oposta sim), a violência psicológica foi o que sobrou pra assombrar algumas partes dessa mente já nada otimista com as últimas notícias. O medo de me machucar e a política da distância a um braço vieram com toda força após alguns eventos infelizes. E estavam atrelados a emoções extremas igualmente, então parece que meu cérebro automaticamente entende que se me aproximar demais ou deixar alguém chegar perto, logo haverá porradeira psicológica que meu emocional nunca foi bem preparado por falta de prática.

Houve uma ocasião que me obriguei a testar uma teoria para saber até que ponto estaria disposta a me deixar soltar um pouco, o resultado foi uma noite mal dormida em completo estado catatônico forçado pra não encostar ou me mover do lado da pessoa que tinha um crush danado (admiração, respeito e carinho foi o que ficou. Não me atrevo a voltar a sentir coisa alguma com tanta incerteza rolando). Hoje eu rio comigo mesma, porque foi uma besteira imensa de minha parte em relação a situação, poderia ter dormido que nem faço com cartão VIP pra rave de Morfeu, mas preferi ferver meus neurônios com nervosismo e ansiedade.

Acontece com a gente extremamente preocupado com o que vai acontecer no futuro e não aproveita o presente.

Carpe diem my butt.

09 agosto 2018

chrome music lab - recomendo muito

Apenas registrando:


Okayzo, agora posso fazer mais músicas?!


[interlúdio] vivendo um dia com bode amarrado na perna

Viver com o bode amarrado na perna é mazomeno assim:

Esse bode é ilustrativo, o meu costuma ter a péssima mania
de balir tão alto que me atrapalha com o restante das coisas

Acordar terrivelmente cansade de uma noite cheia de sonhos que não vão acontecer e de pesadelos que já aconteceram e parecem não serem colocados na pasta de lixo mental que deveria desaparecer do repertório onírico, mas levantar né? Há algo a ser cumprido, logo não adianta pedir os 5 minutos na cama. É levantar, se arrumar no automático, fazer um esforço pra colocar comida no estômago e enfrentar o mundo barulhento lá fora. Aqui dentro tá bem alto também, mas depois de um tempo acostumar com a cacofonia de barulheiras vira rotina.

Porque o volume dos meus fones de ouvido está sempre no máximo, mesmo eu não conseguindo ouvir direito as músicas e a infecção sazonal no ouvido faz parte do mecanismo nada agradável de coping.

Aí surge algo que faz com que me sinta útil pra sociedade, o estágio faz isso que é uma maravilha. Ali consigo centrar o que me resta de ânimo e vontade para tarefas que não necessariamente vão gastar minha energia. Se tiver algo do tipo aí vou deixar o barulho de dentro da cachola cuspir algo nada a ver, tipo ajeitar as cadeiras de jeito diferente, botar algo diferente no telão do lab pros estudantes verem enquanto se acomodam na aula, pensar em uma postagem besta para ajudar a divulgar algo. Isso que é preciso pra tudo vir de forma mais fácil de lidar com a cabeça já cheia de palavras nada felizes sobre mim mesme, lembranças fragmentadas de episódios tristes e plim! O vídeo no telão dá munição para formular um esboço de cartaz de organização do que vou tratar no TCC. Mesmo sendo bobo, mesmo sendo amador, mesmo sendo talvez imprestável e que não vá usar.

Café. Oh café.

20 julho 2018

breve hiatus fúngico de trato respiratório


Tou tomando fungos.
Amoxicilina.
Que é penicilina.
Que é um fungo.
Tudo explicado pros sonhos estranhos e com detalhes.
Nada a declarar, nem anoto mais, porque nem vale a pena ser registrado.
(Bitter bitch? uia)
Aquele sistema respiratório que pedi ao Papai Noel aos 17 parece que não rola mais...



E a Blizzard atualizou pro Battle for Azeroth.
(Yeaaaaaah)


E aí deixou todos os jogos free.
(Yeaaaaaaaaaaaaaah)


E mudou o patch de atualização para sistemas 64 bits.
(Noooooooooooooooooooooooooooooouz)

O que quer dizer apenas uma coisa na atual situação: não vou trocar de PC.

Não tenho nem dinheiro pra me manter lúcida com os remédios.
(Bless Karolentesposa das leguminosas)


E é provável que minha vida esteja uma bagunça e não faça ideia ainda do quanto.

AH DOTÔRA RU NOVA TREZE MEODEOZO!!


E Gezuis Ruiva. Gradecide pela graça atendida: High as Hope é maravilhenho.

Esses são os altos e baixos desse breve hiatus, espero que todos estejam bem, ando lendo muito sobre neurociência e alucinações, logo sem novidades. O quê? Brasil perdeu o Hexa? Nossa... Quando é que voltam as aulas hein?

18 julho 2018

[conto com angie] os dias frios

Título: os dias frios (por BRMorgan)
Cenário: Feéricos - contos para sonhar.
Classificação: PG-13.
Tamanho: 2.889 palavras.
Status: Completa.
Disclaimer: Esse conto faz parte do Projeto Feéricos "Conto com Angie" que está sendo postado aqui no AO³ [x]
Personagens: Raine, Angie, e alguém que tava perdida por aí.



Tinha dessas nos dias mais frios. O de ficar sentada na frente da janela da sala de sinuca, a algazarra do grupo discutindo a próxima missão, a vitrola tocando algo melancólico, o elevar de vozes quando alguém errava a tacada na caçapa, um suspiro qualquer pra janela meio embaçada da condensação do ar gelado e sua respiração. 

Mensagens na janela que nunca mais iria ter. 

A única herança era essa lembrança de dias frios, carpete fofo, música festiva em volume aceitável, dança espontânea no meio da sala, o rosto afogueado pelo esforço de seus passos nada ensaiados, a companhia de gatos, familiares, e um único fio prateado que a unia com a única pessoa que a salvou de um destino doentio. 

Nos dias frios ele reclamava da falta de chuva e de ficar trancafiado em casa sem poder fazer muita coisa. Sentavam então no chão, abriam as cartas de adivinhação e contavam lendas e estórias de antigamente um para o outro. Os familiares felinos se aconchegavam em seus colos, ronronantes em suas formas, escondidos de tantos olhos que os destruiriam por serem quem eram. 

Nas cartas, nada de prever o Futuro, mas o de assegurar que o Passado estava feito e ali mantido onde deveria ficar. Teve uma vez só, em uma tarde boboca de frio, em que tirou a figura do Tolo e deixou escapar que a ilustração parecia muito com ele. O sorriso cansado a deixou intrigada por dias, até entender que a única carta que puxara despretensiosamente havia predito aquilo que não deveria ser dito.

CONTINUA AQUI NESSE LINK

11 julho 2018

mais um semestre, menos um semestre

Começo com um gif fofuxo da Tay-tay, sou dessas pessoas...


PASSEI DE SEMESTRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E que novidade é essa, afinal, mas era mais esse pra entrar no famoso TCC.


O que eu aprendi esse semestre:

  • Que usam a palavra interdisciplinar de forma equivocada querendo chamar de multidisciplinar. 
  • Que confundem bastante os verbos ser e estar. 
  • Que se o mundo caminhar para um Apocalipse Zumbi e então revolução das máquinas, minhas habilidades em processamento técnico não irão salvar o meu traseiro. 
  • Um trabalho de REC escrito à mão em 10 páginas pautadas foi mais esclarecedor que todas as aulas de gestão que tive obrigação de ver (surprise modafócas? Até o povo da Adm odeia o trem de gestão). 
  • Queria voltar a ter paciência extra com as pessoas, mas percebi que a cota mínima estourou antes dos meus 26.
  • Bibliotecas escolares vão revolucionar o mundo, escreve isso aí e espere bonitinho.

01 julho 2018

a fanfiction de bad qualidade continua...

Postei essas parada no dia 26/06/2018, porque foi essa a data-limite que deram para fazer deliberação sobre um projeto esquisito, vindo de pessoas mais suspeitas ainda para falar algo de benéfico para a Humanidade. O mais engraçado é que deram uma data-limite para uma deliberação pública, onde na única reunião feita teve os gatos pingados de menos de 70 pessoas AND nem metade dos professores do departamento.


Hoje era a data limite para dar uma resposta discente para o parecer da tal vontade de desmembrar certo departamento de certo centro de certa universidade e virar um Instituto.

É, vocês leram bem: Instituto.

Porque não tá ruim demais estar alocado em um dos departamentos mais prejudicados pela política emburrecedora dos Temerários e ao invés de se unir pra resolver a situação, nããããããão não sei brincar, não desço pro play. Isso já acontecia há anos. O descer pro play. O tal departamento nunca desce do salto e pro play.

Escrevi um textão, fiz anotações estranhas no tal do parecer, tive brigas homéricas dentro da minha cabeça sobre as vantagens e as desvantagens dessa bagunça que estão querendo piorar mais em situação delicada que nos encontramos na Educação Superior.

Resolvi ligar o namastê filho da puta e desejar o melhor para quem vai ficar com essa batata quente, porque sinceramente gente da Biblioteconomia da Universidade dos Megazords? O que consegui ler e interpretar nesse documento está apontando um benefício direto e exclusivo para docentes e administrativo, a única vez que citam estudantes foi lá no final do documento, umas 2 linhas, como se a gente não servisse pra muita coisa mesmo dentro de um departamento esquisito. É quase como registrar o quanto não somos a prioridade para a boa qualidade do curso e consequentemente prestar um serviço de excelência pra sociedade.

Chega uma hora que ter fibra pra tentar conscientizar figurinhas carimbadas - com muitos anos de casa que quem faz o curso são os estudantes e não os trocentos doutorados e apresentações em eventos científicos - fica cansativo. Sacudir gente que ainda não acordou pro momento histórico onde vivemos também tá beeeeeeem cansativo mesmo.

Fatiar o bolo que já não é mais bolo, mas sim uma fatia bem minguada de uma fatia que ninguém mais quer comer é atestado de possível fracasso (logisticamente falando, vide a lenda lendária do bloco A), mas se as intenções forem boas das pessoas envolvidas e PRINCIPALMENTE dos estudantes que ficarão para ver isso acontecer algum dia, então vamos lá! Vão com Rangs! Toda força de Otlet procêis!

E pelamooooooor gente, parem de só assistir.
Cês tão passando vergonha federal, literalmente, já que vai mexer com dinheiro público, status acadêmico e ego inflado de muita gente (Inclusive o bom e velho nome do curso que não pode ser manchado de jeito algum, Dewey nos livre de tal vexame.)

O doc tá aqui, leiam, inspirem, expirem, façam movimentos circulares, contenham seus chacras.