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17 abril 2014

Pulos no ônibus

"Mas você não se arrisca em nada!"


Arrisco sim, já tentou andar equilibradamente sem se guiar pelos corrimãos num corredor de ônibus em movimento retilíneo com toda confiança que não vai tropeçar e cair em público?


Pois é, pequenas coragens geram desafios maiores.
(Isso e estourar pipoca com a tampa aberta, aposto que ninguém aqui tem coragem pra fazer isso)


O conceito de coragem para muitos pode denotar bravura, iniciativa ativa, ter os culhões de se envolver em situações que podem ou não culminar em sua morte prematura. Ter coragem pode ser também a iniciativa ativa, aquela em que a pessoa. Dá uma fungada boa de ar, levanta o peito e vai lá enfrentar o que for.

Então andar sem a ajuda do corrimão dentro de um transporte público pra mim é o exemplo-mor de coragem suprema, pois só não desafia as leis regentes da gravidade, como também implica no total desibinimento de se enfrentar uma gafe social. É quase um se livrar de correntes megalíticas do status quo - posso ser ou não alvo do escárnio e desprezo do ser humano, mas posso igualmente estar ofertando uma sensação de liberdade ao fazer isso.

Isso pra mim é ter coragem: fazer coisas que provocam o coletivo mesmo sendo uma atitude individual.


E se eu cair, não passo do chão. Loki tá me vigiando, logo medo não tenho.
(Tá, medo eu tenho, posso quebrar um osso nessas horinhas de puro distraimento)

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