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09 fevereiro 2016

[video] Clocks por Coldplay

Acordei do Carnaval com essa música na cabeça. 2 dias inteiros de intensa experiência com o ser humano em estado eufórico dos foliões abençoados por Loki, creio que ter uma pausa para o cérebro para depois cair uma ficha básica de normalidade faz bem pra essa escriba que vos narra.


Essa música em especial me chamou atenção - além de estar grudada na minha cabeça - por conta da letra e o andamento. Não é uma das minhas favoritas do Coldplay (E não escuto eles por motivos, because...), mas o negócio de se movimentar quando ela começa a tocar é essencial para acordar as ideias.

The lights go out and I can't be saved
Tides that I tried to swim against
Have brought me down upon my knees
Oh I beg, I beg and plead, singing

Come out of things unsaid
Shoot an apple off my head and a
Trouble that can't be named
A tiger's waiting to be tamed, singing

You are

Confusion never stops
Closing walls and ticking clocks
Gonna come back and take you home
I could not stop that you now know, singing

Come out upon my seas
Cursed missed opportunities
Am I a part of the cure?
Or am I part of the disease? Singing

You are, you are, you are
And nothing else compares
You are

Home, home where I wanted to go


Teve algumas coisas no ano passado que tive que deixar de lado para investir muito na vida acadêmica. Por exemplo, eu parei de fazer algumas rotinas para manter minha cabeça calminha, serena e pronta para qualquer baque absurdo que a Realidade nos dá todo santo dia, vai ver que é por isso que a bolinha de ansiedade que habita o meu baço pulou com mais intensidade que o normal.

Vai ver que é por isso mesmo que uma coisa levou à outra. Quem é vaso ruim, não quebra nem a pau Juvenal, então questionar o mundo se tornou meu escudo favorito para não passar para medicação controlada e uma jaqueta branca novinha com amarras bem apertadas.

As "coincidências" voltaram.

Sem eu mesmo pedir por elas como fiz da primeira vez, apenas acontecendo. Uma conversa ali, uma palavrinha aqui, um acontecimento, um horário que se encaixa, uma sensação de bem-estar que fazia tempo que não sentia. Até aproveitei o carnaval de um modo que achei que jamais faria!

Minha opinião sobre algumas coisas do passado continuam as mesmas, só não faço muita questão de ir muito longe por não querer cair no mesmo buraco que eu cavei um tempo atrás. Entre a perspectiva linda do poço pra abraçar a Samara e uma vida na constante do "opa, mais outra coincidência sem resolução", a segunda opção me parece mais viável para a manutenção do restante do corpo.

Conheci recentemente uma pessoa muito bacana de conversar e ela tem se mostrado incrivelmente aberta para as ideias que nutro sobre diversas coisas - mais do aspecto espiritual e filosofias de vida - se antes eu iria me sentir totalmente acuada por querer saber mais sobre a pessoa e sua forma de ver a vida, até que está sendo seguro e saudável. Já é um começo.

E percebi uma coisinha muito muito interessante nesse meio tempo é que quando faço muitas per para saciar minha minhoquinha curiosa , mas algo além disso. Às vezes faço umas perguntas tão descabidas que só paro para analisar quando a cara da pessoa é algo como: "WTF você tirou essa informação pra perguntar mais?!" do que "OMFG quer parar de ser uma peste intrusiva?!".

Isso é bom, também ruim. Perguntar demais pode trazer mais perguntas do que exatamente respostas, mas hey! Tenho essa impressão besta que esse é o meu papel no grande teatro das grandes coisas: fazer as perguntas e deixar as respostas para o espectador ruminar.
Ou posso estar sendo megalomaníaca de novo.
(O que não é novidade alguma, mas alguém precisa ter uma razão para se encaixar no grande esquemas do Universo. Física quântica não é lá minha melhor forma de explicar isso tudo que anda acontecendo.)

Aí a vida vai seguindo, o caminho está sendo feito e os relógios estão se encontrando. Ou pelo menos os mecanismos desses relógios. Vai ver que o grande esquema das coisas é um grande relógio esperando ser arrumado. Ou posso estar ficando maluca de vez.

Pelo menos sei que não estou sozinha nessa.
Já dá um alívio enorme.

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