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29 outubro 2017

interlúdio pra hipocrisia

Vou falar mal da minha própria postagem, porque tou no direito.

Estava a deliberar - devido um puxão de orelha lindo ao corrigir um texto muito legal de uma colega sobre branquitude, rasura do sujeito e políticas discriminatórias que nosso país anda (re)vivendo - algumas opiniões que carrego comigo há um tempo sobre a questão de privilégios sociais.

Isso bate perfeitamente em como enxergamos as pessoas em nosso convívio, tanto para o bom quanto para o ruim. Me vem a mente também um discurso awesome que a fessora Mestre Jedi mais awesome (redundância É aceita nesse caso) que tenho fez na turma de formatura em que eu deveria estar formando esse ano, pois a questão de privilégios causa embaraço, envergonhamento, intimidação. Ela partilhou desse texto um tempinho antes de finalizar e perguntou até em que medida estava cabível para não alarmar as sirenes piscantes ululantes de certos círculos.

Aí lá vou eu escrever uma postagem sobre enrustid@s, um lugar/estado em que me senti pertencente por muito tempo devido ao não privilégio de algumas sensações carnais proibidas pela sociedade vigente, mas ao mesmo tempo me dando um privilégio - ao não sentí-las - de entender melhor quem são os Outros. Sim, esses do Sartre, aqueles que são o Inferno.

Ao reler o texto anterior desse blog - e não pensem que não faço isso com frequência, é uma ferramenta para eu tecer novas amarras e tecituras, achar onde estavam meus nós e desatar algumas ideias presas, as ideias enrustidas, here we go again, são o meu maior pesadelo acadêmico - senti que fui um tanto incisiv@ em tocar no assunto sem antes haver um ruminamento de como isso poderia de alguma forma ofender alguém.

E ofendeu.
Então, assim - vou me autocensurar e botar debaixo do link pra carapuça só servir pra quem apertar. Faz menos estrago e a minha própria carapuça se autoajusta.

Hipocrisia, a gente vê por aqui nesse blog também.
(Ninguém escapa!)

23 setembro 2015

mood pro resto da semana

Já tô vendo como vai ser até o final das provas...



Tô bem de baixo prá poder subir
Tô bem de cima prá poder cair
Tô dividindo prá poder sobrar
Desperdiçando prá poder faltar
Devagarinho prá poder caber
Bem de leve prá não perdoar
Tô estudando prá saber ignorar
Eu tô aqui comendo para vomitar

Tô te explicando
Prá te confundir
Tô te confundindo
Prá te esclarecer
Tô iluminado
Prá poder cegar
Tô ficando cego
Prá poder guiar

Devagarinho prá poder rasgar
Olho fechado prá te ver melhor
Com alegria prá poder chorar
Desesperado prá ter paciência
Carinhoso prá poder ferir
Lentamente prá não atrasar
Atrás da vida prá poder morrer
Eu tô me despedindo prá poder voltar

15 agosto 2015

faxina do sábado

Post embalado por mulheres sofredoras cantando folk americana...

Tirar um tempinho para mim mesma parece um luxo que ando adiando desde ano passado em um ritmo nada saudável. Assim como qualquer ser humano teimoso, só recebo o aviso quando tá já na cara e ferrando com tudo - porque eu não quero ver, não preciso ver - logo parar, respirar, planejar as coisas é impossível quando a batata tá pelando na minha mão.

A dorzinha chata no pé voltou, apenas dando um alerta que o meu relaxamento quanto a prevenção de qualquer outra coisa pior foi ao máximo, sem conseguir dormir direito com os picos de dor ao virar para um lado errado me fez ter que pedir penico e ir pra codeína (yey não, horrível). Ao ser vencida pelo cansaço e o efeito do remédio, acordei num humor do cão.

Percebo um padrão aí: eu acordo puta da cara, quero morder alguém na jugular, desconto minha frustração por não cometer tentativa de homicídio em limpeza e acabou que deu um daqueles chiliques inspiradores para resolver um problema chato de espaço aqui na sala, sem café da manhã e um almoço às 15h resolvi a minha vida caseira em um ataque de limpeza básico, colocando tudo que queria no lugar e inventando moda. O trem até que saiu do jeito que eu esperava:

Como se livrar de um estrado que a cama não aguenta mais?! Facim, facim!
Esse foi o resultado parcial, pois algo pinicou no fundo do cérebro e me lembrou que sou uma beeeeeeesha cheia dos balangandãs - mal de família, juro! - logo ter coisas agregadas na estante improvisada teria que ser arranjado e logo. Peguei tudo que tava escondido nos armários agora esvaziados e fui pregando até dar aquele efeito de bagunça organizada de livreiro antigo. Até então Walter não cismou em subir em lugar algum e me poupou de me preocupar com alguma possibilidade de escalar os livros.

Sobrou o espaço que eu queria, ficou bem cheio das firulinhas que adoro e senti o humor melhorar drasticamente. Já no final da tarde estava saltitante, mas completamente dolorida de todas as manieras possíveis (Menos o pé machucado, esse é o último a dar sinal de vida), sentar e ver o resultado me deu aquela sensação de "lar, doce lar", tava demorando para chegar essa familiaridade.

Prestar atenção em algumas coisinhas me fez rever uns conceitos, isso é sempre bom quando vem com aprendizado silencioso. Ficar sozinha por muito tempo às vezes me é necessário, só assim que consigo colocar alguma ordem direta nos meus objetivos e no que devo fazer no futuro, o bom é que as pessoas com quem eu convivo sabem desse lado meu de querer entrar na conchinha e ficar lá dentro arrumando tudinho antes de sair... Agradeço demais por elas terem essa paciência de Jó pra me aguentar no grumpy-cat-mood e no anxious-party-hard

Walter photobombed!

A bagunça organizada começa a ter seu charminho... 
Vou tentar ir juntando mais tranqueiras pra enfeitar, pois quero deixar a sala com uma cara de loja de quinquilharias falida de Nova Orleans/Dublin. Próximo passo será dar um jeito na montoeira de roupa para lavar acumulada da semana - e o probleminha de pulguinhas do Sr. Zé Bunitoso.

Levou cerca de 3 anos pra me acostumar com esse lugar que resolvi chamar de meu, só agora que tá pegando no tranco, vai entender...

14 janeiro 2015

[dica de site] Ship Your Enemies Glitter - faaaaaabuloso!

Totalmente aprovo!
Encomendando várias e várias vezes pra girar e girar e girar lá na Floresta das Trevas!



Fonte [x]

Pelos módicos $9,99 de dólares australianos (R$ 21,27 no total), com pagamento pelo PayPal, você pode se vingar de qualquer pessoa no mundo com essa simples e fabulosa tática passiva-agressiva: uma carta recheada de glitter com uma nota dizendo algo realmente estúpido.

O mais legal de tudo é o FAQ do site Ship Your Enemies Glitter, no qual está escrito explicitamente o porquê de tal punição purpurinada:

Página do FAQ totalmente zoada /lolhackadmin ;]


Não sei se realmente funciona, mas é algo a se deliberar com calma. Não há nada mais contraditório em planejar uma tortura tão demorada e planejada do que enviar glitter para seus inimigos e vê-los fracassarem por anos e anos a fio para tentar tirar qualquer resquício do material dos cantos, frestas e qualquer lugar.

E essa foi a lição bonita de hoje, quiançada!