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19 maio 2016

algo que não acredito mais

Tá, sério, acabei esquecendo de finalizar o desafio de escrever as 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e vi que deixei o assunto delicado pra último e lá nos fundilhos da negação existencial.

Write about something you no longer believe.
Escreve sobre algo que você não acredita mais.



É disso que esse último tópico fala : algo que não acredito/tenho fé mais é no Amor Romântico

Aquele maldito Eros que confunde minha Sophia e a adorável Psiquê. Esse vendido já atingiu o limite de dados usados comigo, logo decidi entregar as funções corporais aos seus devidos lugares e tratar de cuidar da minha cabeça (falha, mas única confiável nessa altura da minha vida de escriba) para tornar o mundo em que estou inserida um lugar mais legalzinho e suportável de sobreviver. 

Que seja por trollando o curso, fazendo parte do movimento estudantil, rolando no chão de casa com gatos ou conversando com pessoas queridas que não me sufocam emocionalmente, assim vou deixando a Razão tomar mais conta que a Emoção.
(mas se falar do meu fandom, vai ter ranting emotivo até dizer chega - isso meu miocárdio não endurece) 

Como uma vez certa criatura élfica disfarçada de cantora inglesa cantou: "se eu não acredito no Amor, nada é o suficiente para mim",  e não é, não está sendo, dificilmente será algum dia. A cobrança pelo perfeito aqui é constante, mas calibrável. Não vou deixar o monstro da ansiedade comer meu fígado (só um certo pássaro pode fazer isso e ele ultimamente tá digerindo outro órgão invisível meu), até porque não há mais razão para tal. 

Tou pagando minhas contas, estudando o que amo, trabalhando onde queria estar - pelas diretrizes curriculares do capitalismo neoliberal, tou nos padrões de aceitação como cidadã de bem. Tá certo que não tá bom, mas gente a coisa já foi muito pior. 

A crença pelo Amor (seja lá qual instância) se tornou sem sentido quando se tranca suas emoções a sete chaves e joga o molho fora. Realmente não me é mais necessário entrar nesse ciclo novamente.  Apesar que parece não estar mais apta (ou de saco cheio das firula por N motivos) não me livra de certas manifestações. 

Ainda sinto desejo por pessoas. Ainda tenho devaneios impróprios. Ainda sou humana, mas não quer dizer que isso signifique muito no grande esquemas das coisas. O amor incondicional se tornou presente na minha vida através da admiração que nutro por pessoas que me inspiram, o moleque teimoso e sua mãe impiedosa? Nopes, passam longe porque minha devoção foi para outra entidade (Hello? Patrão Morfeu, câmbio?)

Ainda há Amor, mas ele se tornou nessa pasta de "coisas que não preciso mais me preocupar". E véi de Bowie: se o trem tá te prejudicando com emoções negativas de si mesma e do resto do mundo, desapega. Apenas. Algum dia o mecanismo se ajeita, mas não precisa vir do s2 - aquele idealizado tão fervorosamente outrora. Já vi isso acontecer na família e creio que é satisfatório viver sabendo  que não se seguiu a mesma regra de sempre. 

Talvez seja isso, você nasce, cresce, percebe que tem emoções que mais te destroem do que trazem algo de relevante e decide seguir com um plano alternativo de felicidade.

Podia ser pior.
Eu podia ser fanática religiosa. 

18 janeiro 2016

os embalos da adolescência nos anos 90

Voltando a fazer a listinha das 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e adivinham o que apareceu nos itens que não havia feito ainda?

Write about the highlights of your adolescence.
Escreva sobre os altos de sua adolescência.

Aumenta o som aí que o pop-trash-anos 90 vai começar a tocar!!



Se você é criada em uma cidade que é um ovo, com uma cultura extremamente tradicionalista, recheada de preconceitos, cobertura de família de roça com direito a coronelismo, pode ter certeza que vai ser uma pessoa revoltada com o sistema vigente de alguma maneira.
(Yoooooooooooo feck dah system!!)

A cidade era Betinópolis, região metropolitana de Belzonte em General Chicks, o ano era 1995 e tudo mudou quando fui morar nesse vilarejo-brejeiro durante 17 anos de minha vida. Passar o resto da infância, pré-adolescência, adolescência hardcore e começo da adultice foi como um pesadelo bem longo e refinado de coisas interessantes. Minha capacidade de tolerância com cidades pequenas foi pro brejo (Com a vaquinha e o mato sem cachorro) ao viver tanto tempo por lá.

Maaaaaaaaaaaaaaaaaas a minha adolescência foi um tanto habitada por muitas coisas boas e ruins. Só vou falar das tosqueiras aqui na postagem.

Debaixo do link: música dos anos 90, muita coisa tosca, muita frustração, hormônios dentro do armário aaaaaaaand coisas estranhas acontecendo.

08 dezembro 2015

Desafio anual: 20 coisas para se escrever quando...

É... bem isso mesmo...
Okay, o ofício de blogar que nunca levei muito à sério está me martelando devido a necessidades de terapia intensiva na escrita. Alguns preparativos foram feitos quando a fanfictions e projetos de livro (fuck this, bora botar no mundo), mas continuar a escrever as besteiras aqui continua sendo a prioridade.

Tenho a seguinte filosofia de que se você começa a fazer algo que gosta muito apenas pelo money (que é good nóix não have), algo vai dar errado e as chances de desastres naturais são altos. Foi assim com música, foi assim com a escrita, tá sendo assim sempre.

Não vou cair mais nessa.

Bloqueios de escrita me ocorreram em momentos em que a criatividade PRECISAVA ser expressa o mais rápido possível - vide projeto das fadinhas cutch-cutch que ficou parado por cerca de 1 ano porque a criatura aqui não queria mover um dedo para colocar o que tinha em mente. Procrastination, living the procrastination...

Não é minha culpa, acontece com todo mundo, até nas melhores famílias, logo não vou forçar o processo e emperrar mais ainda. Graças a Eru, Nienna e Varda com todo rebuliço de bloqueios de escrita virando meu cérebro pelo avesso (Quando começo a ter sonhos repetidos de plots pra fanfics, já é um sinal que deveria ter colocado isso no papel) me trouxe certa iluminação de por onde ir.

Na mesma vibe de sair procurando o que escrever - e caramba como há tanta coisa tola pra se ficar jogando conversa fora por aqui... - acabei encontrando umas dicas bem legais para postar assim do nada sobre assuntos aleatórios (Mais randomice pra esse blog abençoado por Cthulhu, yay, sim!), lá na Gala Darling tem uma pancada de prompts para seguir e ser feliz!



Vou deixar a lista cá e ir riscando conforme for publicando. (Ah o probleminha de medo absurdo de perder a memória? Serve pra isso também, lalalalala) Fica estabelecido uma (01) postagem por domingo sobre referido assunto, seguindo a ordem em que foi postado aqui.

Simbora que o tempo tá passando!! Primeira postagem no domingo 26/04 com algum título inventado na hora! (Sou péssima com títulos e sumários)

[Edit: bacana, vou fechar esse desafio em 04/10, vai dar uma pá de coisas pra guardar hehehehe]
[Edit²: 12/10 foi a última postagem, faltam 5. Eita nóis!]

12 outubro 2015

arte em porta de banheiro

20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita está chegando ao fim - acho que só mais 2 posts após esse - e foi bem bacaninha me desafiar a escrever esse tanto de coisas assim. Às vezes colocar metas é uma boa (Porque cês sabem, a gente não tem uma meta, mas aí quando chegar na meta, a gente dobra a meta)...

Vamos lá para algo que gosto muito de fazer - e o que vem ocupando a minha cabeça de vento para não servir de oficininha pra Wanderley.

Write down all the interesting things you see on a walk around your neighbourhood.
Escreva sobre todas as coisas interessantes que você vê ao caminhar pela sua vizinhança. 

Resolvi adaptar essa para coisas que acho interessante em registrar em lugares onde passo.

Passo cerca de 6 horas do meu dia dentro de ônibus, sendo que pelo menos 3 terminais de transporte público estão no meu itinerário. A coisa fica monótona depois de um tempo, além de que meu sistema urinário não aguenta muito tempo segurando as pontas (literalmente), mas quando umas pérolas aparecem nas portas dos banheiros, sim, elas merecem ser registradas.





26 setembro 2015

Roda roda roda roda roda roda rodou!

Arte de Stephanie Pui-Mui, gente!
20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita com um assunto que estou desatualizada no momento, mas vou tentar o melhor possível dar as informações necessárias. Ou não. Nunca se sabe o que pode servir ou não ^_______~

Plus: não sou adepta ativa da arte do baralho adivinhatório e não tenho as skills necessárias para tal, gosto de estudar sobre por conta da simbologia impregnada nas leituras e também por parte dessa "magia" estar na minha família.

Write about your favourite tarot card.
Escreva sobre sua carta de tarot favorita. 

É a do esquilo¹.
Urrum, essa mesmo.

#Brinqs gente, escrevi algo bem enorme para poder postar, mas fiquei de saco cheio de pesquisar sobre #SorryNotSoSorry - o assunto não me deixa mais confortável como antes, entooooonces...

Wheel of Fortune ou como chamam por aqui, Arcano Maior da Casa 10 - Roda da Fortuna. O que seu significado na minha vida pode ser sintetizado nesse vídeo aí embaixo:

Maihoooooie roda roda roda RODOU!! 


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¹ E pra quem não sacou a piadinha infame do esquilo, pode deixar comentário.

13 setembro 2015

os irlandeses que se vestem de preto voltaram!!

DESLIGA A INTERNET, GIMME SUM GUINNESS QUE THE CORRS SAIU DO HIATUS!!!!! 


E olhem só hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita e bateu direitinho com o meu mood alterado por injeções de magia irlandesa folk-celta pra dentro das minhas veias... O que é hoje  no menu? Write about your favourite musician.
Escreva sobre o seu músico favorito!!!!!!1111!!!!!!

Já avisando de antemão que esse post está cheio de coisas dos anos 2000, portanto não me disponibilizo a explicar o meu comportamento naquele tempo. Foi 10 anos atrás, gente, os tempos eram outros!
(Não tinha Internet de banda larga!)

THE CORRS, THE CORRS
THE COOOOOOOORRS!!!!!!!!!!11!!!!1111!!1!1111!11!!


Esse show aconteceu hoje no Hyde Park em Londres, especial para a BBC2 (Radio) e trouxe os irmãos Corrs de volta ao palco após 10 anos sem darem as caras. Juntos, tipo, como banda. Porque cada um fez seus projetos solos, casaram, escreveram livros, plantaram árvores, essas coisas.

E por quê essa escriba aqui está tão empolgada?! Porque The Corrs é literalmente a razão de MUITA COISA na minha vida ter evoluído e yep, não é exagero, eu não seria metade da pessoa que sou se não fosse a influência subliminar dos irlandeses que só vestem preto.

Os irmãos Jim, Sharon, Caroline e Andrea nasceram em Dundalk, uma cidadezinha ao norte de Dublin, pacata e sem muitas novidades, quando o mais velho (Jim) teve a brilhante ideia de ser músico. E ele se tornou um ótimo músico, aliás! Seus pais Jean e Gerry já eram músicos profissionais e faziam pequenos shows na cidade, sempre levando a quiançada junto. Para surpresa de muitos, o mais velho resolveu convencer as irmãs mais novas a fazerem uma banda de pop-celta/folk/rock/indie/synth/alguma coisa, as meninas concordaram, cada uma com seu background musical diferenciado.

Sharon tocava violino desde pequena e tinha um gosto mais clássico, Jim era interado da cena européia de synth-pop e já havia produzido muitos artistas pequenos e feito suas tours com bandas do tipo, ele era velho de guerra, sabia tocar violão, guitarra, piano, teclados, aqueles sintetizadores malucos de trocentos botões e qualquer coisa que produzisse som. As pequenas Caroline e Andrea foram o marco bunitoso da química Corr-iniana funcionar. As duas só sabiam piano e eram novinhas demais (Andrea tinha 15 anos quando fizeram o "primeiro show") para terem experiência em qualquer coisa. Caroline deu chance a bateria e ao bòdhran - instrumento de percussão típico irlandês - enquanto Andrea não sabia o que fazer, ficou com o vocal e a tin whistle e só ouvia The Cure, The Smiths e a galera dark daquela época.

É gente, estamos falando dos anos 80 pra 90 aqui. O The Corrs surgiu ali.

Com a banda parcialmente montada, eles foram misturando coisas que ouviam e gostavam com a fórmula irlandesa de conquistar pessoas inocentes - não, não é com a Guinness - ceilli, música tradicional irlandesa. Daí pra frente vários showzinhos aqui e ali até toparem com o John Hughes - um cara de muita sorte - que resolveu levar a garotada pros EUA e ver se eles chamavam a atenção. Fechando com a 143, um selo da Warner na Europa, o The Corrs começou a fazer tours após o lançamento de seu primeiro álbum: Forgiven not Forgotten.



Eles já tocaram com o Bono (Oh God bless!), Rod Steward, Alejandro Sanz, Celine Dion, Ron Wood do Rolling Stones, Dixie Chicks (Rednecks bless!), The Chieftains e o Luciano Pavarotti, a Globo já pegou Breathless para tema de casalzinho em novela que não lembro o nome, fizeram o cover da inesquecível "Dreams" do Fleetwood Mac (Bless Stevie Nicks!) e hey! A banda que eu costumava fazer parte só começou devido ao simples amor que tínhamos por essa banda awesome!

É uma história interessante essa, e como não tou nem aí se vai ser TL;DR, vou escrever mesmo assim - até porque semana passada foi o tópico sobre o que mais amo no mundo e bem...

(Nunca coloquei tanta tag na minha indexação... Lembrem-se quiançada! O gato Folkson NÃO mia!)


06 setembro 2015

yo (ll)ama escrever

Primeiro domingo do ano que não reclamo de ser um péssimo domingo, becaaaaause é véspera de feriado, logo posso ficar da pá virada amanhã e não hoje e olhem só! É dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita!

Hoje é o papo de: Write about something you love.
Escreva sobre algo que você ame.

Exatamente isso que estou fazendo: escrever.



Escrever pra mim é quase função involuntária de se fazer nessa vida, não de escrever estórias ou contos ou paródias ou coisas literárias, é escrever mesmo, o ofício de escrivinhação. Parte das minhas aspirações quando mais novinha eram voltadas para o aprimoramento dessa Arte tão linda, o mundo acadêmico comeu muito de minhas habilidades criativas e colocaram naquela forminha chamada padronização.

Vocês nem sabem o quanto amaldiçoo o povo da ABNT por contribuir com essa vilania.

Escrever faz parte da minha vida desde muito cedo, tenho cadernos aqui com coisas escritas (E descabidas) de quando tinha 11 anos e me impressiono como minha letra parecia ser legível. Agora não mais, mas hey! continuo no ofício e pretendo não largar nunca.

23 agosto 2015

meu precioso paladar

É, eu sei, andei pulando um domingo aí, mas é que me desliguei do Universo após a primeira semana de aulas e hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita.

Fui fazer as contas desse trem aqui, só vai acabar em metade de outubro, oq ue é bom! Vai ter o que escrever até dizer chega!

Hoje é o papo de: Write about the sense (sight, sound, smell, touch, taste) you treasure most.
Escreva sobre algum sentido (visão, audição, olfato, tato, paladar) que você ache mais precioso...

PALADAR!! MODAFÓCA ALWAYS!!

Por quê?! Oras! Na minha restrita lista de regras estúpidas que inventei para pdoer sobreviver sem perder tantos pontos de Sanidade, o gosto por comer e beber é algo que me mantem muito bem, obrigada.

Meu paladar não é aguçado, mas é bastante exigente. Por exemplo, não vou querer alguma coisa qualquer, assim do nada, vai ser algo muito bem específico. Então se geral tem vontade de comer frango, eu vou querer frango à passarinho com um leve toque de azeite de olivas e orégano com cebolinha. É péssimo, ainda mais quando você NÃO TEM dinheiro para certas luxúrias nomnominísticas que às vezes me acomete.

Desde criança tinha essa mania de ir experimentando as coisas aos poucos, comida era rigorosamente ajeitadinha para combinar uma com a outra pra não dar erro na hora da mistura, por muito tempo não comi feijão com arroz por achar a mistura sem graça e nada atraente, mas foi juntar feijão com macarrão e minha lingua deu saltos de felicidade latente. Comida salgada é o que eu mais gosto, dificilmente estarei reclamando de estar com fome por algum doce.

A não ser chocolate. Isso é imperativo de estar com vontade de comer chocolate quase o tempo todo.

Mas com bebidas costuma ser coisas doces ou que lembre algo doce. Minha atração por vinho foi chamada com sorvete no meio, e a Tequila tem que ser com Nutella ou sem chance de manter um estado normal de consciência. café com leite frio é meu favorito, com mais de 3 colheres de açúcar pra entupir tudo de vez (Com açúcar mascava fica mais gostoso). Não tomo cerveja nem a pau, minha única exceção é Guinness por conta de ser stout (Mas tenho uma vontade enorme para sentir o gosto de outras stouts sem ser Guinness), o Milkshake de Baunilha do Eddie's foi a perfeição pra mim quanto a bebidas geladas, ninguém consegue imitar. A mistura de chá mate com chocolate, morango e caramelo do Rei do Mate também está entre os primeiros colocados, a bebida mais awesome que já bebi foi o famoso Tea-licious Riston, mas estou esperando o momento certo - quer dizer o dinheiro sobrando certo - para fazer essa receita maluca de Nutella + Bailey's e Leite:

The Baytella ou Nuttailey's por Shartlyn...


(Essas duas criaturas ruivas fazem parte do elenco de Carmilla e tem ideias
ótimas para comida que só pessoas sem a mínima condição de cozinhar
poderia fazer sem causar um incêndio)

A minha memória pro paladar é boa pra caçamba, já que há muita coisa linkada com o simples fato de estar com algum gosto na boca (Bom ou ruim): tipo primeira vez que fui na Liberdade? Yakissoba do viaduto. Aniversário de 24 anos (frutiiiiinha, bichoooona), tequila e Nutella, arroz com feijão e não gostar? Quando rasguei meu queixo na queda da bicicleta. Miojo sem tempero? Problemas em casa e irmã aguentando a barra pra não me mostrar o estrago. Goiabada e queijo? Casa de avó em Minas, última vez que vi meu avô vivo. Trio bacon do Burguer King? Nunca mais repetir por intoxicação alimentar. Bala de maçã verde? Gincanas da escola com a Bruna A. Tentativa de peanut, butter jelly time? Manhãs preguiçosas na casa da Ammë D. Batata assada e recheada/lotada de queijo, catupiry? Tentativa bem sucedida de cozinhar! - tudo tá muito nítido pra mim quanto ao paladar, o restante é uma porcaria.

E a coisa engraçada que deu para perceber durante a evolução do meu costumeiro almoço de passarinho (Eu não costumo encher o prato e prefiro repetir do que desperdiçar) é que muito disso vai pro reino dos Sonhos, constantemente sonho que estou comendo coisa gostosa e nomnomnomz inusitados.

Esse papo todo me lembra desse filme que vi com a Eva Green e totalmente eu teria um colapso nervoso sem ter o paladar.

09 agosto 2015

E ninguém vai ler mesmo...

Domingo do dia dos progenitores e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita! Se eu vou dar parabéns pro mais velho e tapado dos Morgan que decidiu perpetuar a espécie com minha mãe e gerar eu e minha hermanita? Bem, já fiz, ele está sendo bem legal via mensagem - e vai ser apenas por mensagem, não tou preparada psicológicamente pra ter conversas ao telefone. 

E sim, tapado. Quem em sã consciência vai gerar duas filhas lindas, maravilhosas, altamente questionadoras e cheias de planos maléficos para dominar o mundo e sacanear com os outros? Sim, pessoas tapadas. Obrigada seus tapados progenitores! Somos o que somos por sua contribuição mínima no processo de fecundação.
Hoje é o papo de: Write whatever you would write if you knew no one would ever read it.
Escreva qualquer coisa que você escreveria se soubesse que ninguém iria ler...

Nem vou precisar elaborar muito...

1 - esse blog.
2 - minha bucket-list.
3 - uma carta de amor.
4 - fanfiction com pares apresentando padrões heteronormativos.
5 - isso aqui.


05 julho 2015

Quando eu tiver 93 anos...

Tá na hora, tá na hora, pananananananan do domingo começar, pois são 13:25 de uma tarde nublada com 13º nas fuças e um gato carente pra apertar no meu colo até ele cansar de ficar mordendo meu braço (E me deixar escrever direito) e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita

O sufoco do final de semestre está quase indo embora, última prova na próxima terça e não pretendo honrar o compromisso de fazer a bendita em algum estado mental alterado. Há muitas responsabilidades na segunda e na terça, e eu me livrei da caixa de tramadol, logo...

Alright, hora de escrever a sessão linda do domingo que estava sentindo falta! Como o sarcasmo tá em alta esses dias - and heaven knows I'm miserable now, tio Moz - o assunto é: 

Write about how you’d like your life to look when you’re 93...
Escreva sobre como você gostaria de ver sua vida quando estiver com 93 anos de idade...

Fácim! 3 palavras, um cenário, um feeling:
Praia, Irlanda, cadeira de balanço.

Yep.


21 junho 2015

Escreva sobre a escolha mais difícil que você já fez

Domingo mais tranquilo, lotado de trabalhos acadêmicos e nostalgia da Mtv anos 90-2000, e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita! Diferente do que achei que estaria, até que o bom humor está alto. É um bom sinal, yep.

Write about the most difficult choice you made...
Escreva sobre a escolha mais difícil que você já fez...

Tenho até postagens extras sobre isso aqui e aqui. Acho que dá pra perceber o que tanto me deixa na encruzilhada quando preciso decidir algo nessa vida. Mas, go rambling! A eterna briga entre Razão e Emoção!

SANITY IS NOT AN OPTION!!

14 junho 2015

O lugar mais bonito que já estive

Orla do Flamengo no bairro Catete.
A postagem de hoje está atrasada 1 semana, devido aos problemas musculares (A muleta ferrou com a minha mão direita por uns dias) e pelos trabalhos, afins, da faculdade que precisaram ser feitos as pressas. Dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, bora voltar a rotina, porque a vida é assim mesmo...

Write about the most beautiful place you’ve ever seen..
Escreva sobre o lugar mais bonito que você já esteve.

Sei que ainda não estive - o lugar tem nome, tem paisagem e vai ser o meu final de carreira com certeza, mas algum dia estarei lá - mas o lugar mais bonito até então foi não um lugar, mas um estado de espírito que fez a paisagem se tornar a boniteza mais linda de toda Arda.

Sempre tive fascinação pelo Mar e vir para Florianópolis foi uma das dádivas malucas que a vida pregou para o fëar Noldor aqui dentro da minha caixa toráxica sentir eterna vontade de ir ao Mar e apreciar cada momentinho perto das ondas, mesmo quando tá frio pra cacete. O Mar é meu bad bone e também meu coração, algum dia, eu sei que vou entender por que raios me sinto tão bem perto dele.

31 maio 2015

O que vem a minha mente quando sente o cheiro de uma certa fragrância

Latina: Ipomoea alba
Latina: Ipomoea alba (Photo credit: Wikipedia)
Último domingo trancada em casa, yeeeeeeeey, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, e amanhã retomo minhas atividades normais no modo slow motion com muito cuidado. Já não aguentava mais...

A postagem de hoje vai ser curta, porque não há muito o que falar.

Write about what comes to mind when you smell a certain fragrance.

Escreva sobre o que vem a sua mente quando sente o cheiro de uma certa fragrância.

Dama-da-noite.
Ou Jasmim da noite, ou Epiphyllum oxypetalum, ou Selenicereus sp. ou também o Hylocereus undatus , junto com Cestrum nocturnum e a Ipomoea alba são os tipos de flores noturnas que popularmente chamamos de Dama-da-noite, todas com a característica especial de ter uma fragrância forte e adocicada e só florescerem á noite. Essa seria uma florzinha que eu adoraria ter aqui em casa, mas com uma lida mais apurada descobre-se que o que me atrai nelas é tóxico para a maioria dos seres vivos, lololololol

Eu adoro o cheirinho das flores e fico perseguindo onde ela se esconde para ver como é a Dama-da-noite, essa de flor bem bonita ou aquelas coisinhas meio esporos que são trepadeiras em outras árvores. All fun and games, until someone loses an eye...

A memória que vem a mente é essa de saber onde a florzinha está, mesmo que eu tenha que ficar um tempo espiando um arbusto e talz. Ela me lembra as aventuras de quiança que eu tinha no quintal dos fundos da Tiago da Fonseca, devia ter algumas por lá (Não me recordo visualmente), pois sempre sentia o cheiro de longe lá perto de casa.


Anyways... É isso.

24 maio 2015

Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Domingão novamente, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, como pé voltando ao normal, dia chuvoso, perspectiva de voltar a rotina amanhã, cheia de matéria atrasada e eeeeeita menos de 9 dias para Carmilla Series 2ª temporada.

Temos um dilema hoje na postagem:

Write about what you loved to wear when you were 15.
Escreva sobre o que você gostava de vestir quando tinha 15 anos de idade.

Não tenho registros fotográficos da minha adolescência trash. Tenho algumas na escola, mas usando uniforme, de formatura com roupas totalmente diferentes, mas nada daily basis. Sei que em uma das fotos entre os 14 pra 15 eu usava relógio de pulso, entre os 15 pra 16 usava um chapéu cata ovo da FuBu, porque era modinha usar esse tipo de chapéu ou boné com aba mole e quebrada.

Precisava de um álibi pros meus cochilos

Eu não tirava fotos de mim mesma, ou deixava alguém fazer isso. Preferia tirar fotos de quem quisesse e de coisas aleatórias, como pedaço de telhado de casa, abacate caído no chão, pixações inspiradoras nos muros de Betinópolis, essas coisas.

Gostava também de uma blusa de frio preta que era enooooorme e extremamente confortável que meu primo me deu. Quando colocava o capuz cobria metade do meu rosto, me sentia tão mysterious spy com aquilo que o resultado era o mesmo do chapéu cata ovo (Aliás, da ONDE tiraram esse nome?!), zzzZZZzzzZZZzzzZZZzzz.

Por que eu usava isso?
Eu tinha 15 anos, dormia a longa escala na sala de aula de manhã, claro que precisava de algo para álibi. Meus problemas com sono exarcebado começaram a aparecer com mais frequência nessa época, por exemplo: mal lembro como passei de ano do 2º ano pro 3º ano do Ensino Médio, Não é falta de memórias felizes, tive muitas, o problema é que 60% disso foi dormindo.

17 maio 2015

Escreva uma carta para você mesma de 10 anos atrás.

Domingo, dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, ao som de The Corrs, pézinho direito na jaca, corpo dolorido e um gato no meu colo pedindo atenção. Então se ocorrer de alguma palavra sair nada a ver aqui, foi o Walter que digitou.

O que vou tratar hoje? Bora lá:

Write a letter to yourself 10 years ago.
Escreva uma carta para você mesma de 10 anos atrás.

18 anos, primeiro semestre de Letras na PUC-MG, com bolsa de estudos parcial e dando dinheiro para o Vaticano para que pudessem construir outra Estrela da Morte. Não menos nerd que agora, sem ter muita ideia do que fazer da vida.

Algumas coisas não mudam mesmo... Essa era eu 10 anos atrás.

10 maio 2015

Escreva sobre algo que você tenha se arrependido.

Mais outro domingo tardio de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, enquanto a quiançada está com as mães em seus lares, estou aqui hibernando no talan por motivos escusos de dificuldade de mobilidade transitória, um clima da powha pra atrapalhar, a falta de dinheiro e obedecendo uma velha ordem da querida Entesposa do tipo: "Isso a gente pode fazer todos os dias, não é só domingo que conta." - e realmente temos a mesma opinião sobre o Dia das Mães.

Óbvio que a tradição na minha família por parte materna se esvai que é uma beleza e eu tou contribuindo com isso. Se eu me arrependo?


E adivinha o que vai se tratar o post de hoje?

Write about something you regret.
Escreva sobre algo que você tenha se arrependido.

Tirando a vaquinha giratória em um fundo de galáxias, há coisas nessa vida que a gente se arrepende amargamente de ter ou não ter feito.


03 maio 2015

o melhor dia da minha vida

E continuando as postagens das 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, hoje será um tópico dificil de se tratar.

Write about the best day of your life.
Escreva sobre o melhor dia da sua vida.

E adivinha, eu não tive um dia inteiro, mas 3 partes de dias completando 1 inteiro (???)
(Nem eu entendi o que escrevi acima.)

O que me lembra de uma música MUITO fofa:


26 abril 2015

como eu conheci a Bruna

Já pegando o embalo para a primeira postagem das 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, bora então falar de uma pessoa que que tem o mesmo nome que eu xDDD

Write about what it was like when you first met your best friend.
Escreva sobre como foi que você encontrou sua melhor amiga pela primeira vez.

Oh well...
Era 1994, tinha acabado de mudar pro vilarejo brejeiro de Betinópolis, ainda carregada com o sotaque de manézinha da Ilha, sem entender porque pessoas seguravam minha mão, me abraçavam efusivamente e me tratavam como se fosse velha amiga delas.

Foi um choque cultural beeeeeeeeeeem demorado de se acostumar.

Estudava na 4ª série, com um sistema educacional totalmente diferente e a professora era uma senhorinha chamada Vânia (Sim, a mesma Vaninha da biblioteca!) que fez o possível para que eu me mantesse calada durante o tempo de aula e não fizesse bagunça por culpa do meu ligeiro probleminha de terminar tudo antes e pentelhar os outros.

Apesar de tentar enturmar com a turminha de meninas do voleibol e handebol, acabei grudada numa criaturinha loira, alta, de rosto redondo e risada alta. Único detalhe que me era estranho: ela era crente. Saião, cabelo enorme, roupas sóbrias, nada de TV em casa, não visitava amigos, no máximo fazer trabalho na escola. Supervisão maternal o tempo todo.

A mocinha tinha o mesmo nome que o meu e como uma boa aquariana orgulhosa de seu espaço, ela odiou isso hehehehehehehehehe... A Bruna A. se tornou uma companhia constante devido a proximidade no nome da chamada e por ter gostos peculiares sobre sacanear os outros - igualmente a minha pessoa, preferíamos fazer piada sem graça e rir de paródias musicais inventadas no teclado dela e minha voz esganiçada. Éramos as palhaças da turma, literalmente.

A afeição cresceu quando soube de como era a vida dela em casa - e ela soube como era a minha - imediatamente minha mãe superprotetora a adotou como filhinha do meio e por muito tempo ela passava lá em casa sem ter estranheza em ouví-la chamar minha mãe de mãe e eu de irmã.

Eu tinha 9, ela 11. A gente se entendia como podia. Muita coisa que ela sabia, eu nem passava perto, muita coisa que eu sabia ela bicava aos poucos. Nossos temperamentos sempre foram diferentes, nossos gostos musicais meio parecidos, mas a Bruninha era totalmente o oposto do que vejo em afinidade com alguém. Essa foi a base da amizade for real e bem, ela sempre foi minha melhor amiga.

A gente brigava mais por coisas bobas externas, por gente que tentava entrar na amizade, por ela ser mais velha, por eu ser mais nova. Foi ela a primeira pessoa que percebeu que era um problema eu dormir demais (Ela me cutucava nas aulas ou simplesmente jogava alguma coisa em mim), que eu falei que era lésbica, não media palavras pra me dizer o que sentia e de vez em quando (Assim raramente) deixávamos a fachada de "okay, somos birutas" e falávamos de coisa séria como relacionamentos, medos, certezas, vontades e etc. Spice Girls, Madonna, Fatboy Slim, muito da minha playlist recheada de pop e música eletrônica veio das tardes com ela.



Em 1999 a gente ficou mais uma perto da outra por termos mudado de escola, eu a via pouco durante a semana, mas os fim-de-semana eram praticamente dentro do quarto dela vendo MTV, ouvindo funk trash nas rádios clandestinas de Betinópolis, vendo Castelo Rá-tim-bum ou alugando filmes de comédia besta. Virou um ritual básico dela ir no Dia das Mães lá em casa, ficar com a gente no Natal e no Ano Novo.

A impressão que tive quando a vi pela primeira vez?