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12 janeiro 2016

[review] Carol 2015

Finalmente consegui pegar esse filme na pré-estreia aqui em Belfalas! E nesse dia estranho de ontem (Vide post anterior), resolvi me levar pra um cineminha e me mimar um bocadinho. Tava precisando!

Arrisquei o horário de ida e volta - meio de transporte busão para de funfar após certo horário - e me aventurei nas andanças para assistir Nossa Senhora de Cate Blanchett nas telonas novamente (Última vez que a vi foi em Indiana Jones e meeeeeeeldeozo, O Hobbit! Faz tempo!).

O que posso dizer? Sou suspeita pra caramba para falar do filme. Sou fangirl da Cate since ever e sendo minha atriz favorita de todos os tempos fica difícil fazer um review em que esteja realmente falando do filme (E não só dela, ohohohohoho), mas hey! O filme me surpreendeu bastante com a narrativa e o andamento!

Baseado na novela "The Price of Salt" Patricia Highsmith, o enredo vai levando bem aquela famosa fórmula de filmes de romance. Carol Aird é uma mulher casada, que procura um brinquedo para presentear de Natal sua filhinha de 4 anos (A quiança é adorável!), já Therese Belivet é a mocinha da loja de departamentos que está no balcão atendendo na hora em que os olhares se cruzam.

Se não foi o clichêzão de amor à primeira vista que apareceu estampado na testa das duas, eu não sei o que foi.

Como estamos na época dos anos 50, já é dificultoso ter um relacionamento estável com pessoas do sexo oposto, imagina ter um homossexual com uma moça mais velha/nova de classe social diferente. Já vimos isso antes? Yep e sempre deu errado, não é? Ou alguém morria, ou ia pra prisão, ou dizia adeus prematuramente ou sumia do mapa ou sei lá o que acontece que esses roteiristas que amam dar angst sem endgame para casais lésbicos canon - vide Joss Whedon. O negócio é que o filme retrata a parte pior de um relacionamento que socialmente está fadado ao fracasso, corações quebrados, vidas dilaceradas e provavelmente muito problema na Justiça com partilha de guarda de filhos, bens e outras coisas a mais.

Uma das cenas em que tive que me segurar na cadeira
A atuação de Cate e Rooney é soberba, as duas tem um timing lindo para as descobertas do relacionamento. O que é mais fofo ali é que a atração mútua acontece por acaso, vai caminhando aos poucos, sem muitos avanços das duas e a simplicidade é colocada em questão: assim como um belo romance poderia ser (Se as pessoas não complicassem tanto com firulas e cobranças, né?). Therese e Carol vão para uma viagem - yaaaaaaay isso parece legal! E realmente é, até a Realidade vir dar aquele choque de retorno lindo na cachola das duas. Há a reação típica daqueles que se sentem ameaçados no sistema patriarcal por um amor tão sincero e frágil: a aversão e as acusações começam a pipocar. Aí sim, angst garantido.

É meio difícil de expressar como certas cenas me fizeram deliberar o quão familiar me sentia na história (No caso mais com Therese) e o quanto já estava grudada na cadeira com aquele gosto amargo perto do baço me sinalizando que ia dar problema. Porque sempre dá. Não importa se estamos no século 21 ou na década de 50 no século passado, há certas coisas que são inevitáveis nesse mundo e que amor verdadeiro não vai fazer melhorar instantâneamente.

I know dah feeling guuuuuurl... Sozinha num mar de gente.
O background das duas também é parcialmente desenvolvido, Therese quer crescer, ser uma fotógrafa, entender o que acontece ao seu redor. Carol quer o melhor para sua filhinha, está no meio de um divórcio de um casamento fracassado e divide as mágoas com a ex-amante/sempre amiga Abby. Isso dá um nó na cabeça, sério! Porque se você percebe o filme através da ótica de Therese, vai ver que o conto de fadas pode ser dar certo, mas se viramos a luneta pra Carol, é um descarrilamento de trem tão feio que dá vontade de chorar. E chorando na metade do filme por saber que nada ia dar certo. Isso machuca às vezes, quando a ficção mostra a realidade de uma forma tão impiedosa. Aaaaaaand tocou Teddy Wilson e Billie Holiday com "Easy living" para matar qualquer fangirl do coração:



A quantidade de cigarros fumados nesse filme está acima dos limites de sanidade permitido, não me surpreende o porquê da galera mais velha agora estar com cancer de pulmão à rodo. Eu esperava algo no mmodo melodrama hollywoodiano, mas acabei encontrando um filme tão real quanto ahn... bem... a vida real?!

As críticas estão indo bem com o RottenTomatoes dando 3.5 de 5, o Metacritic com 95 de 100 pelos críticos e 7.7 de 10 pela audiência, IMDB com 7.6 de 10. Nota final para esse filme? Vou dar 8,5 de 10 okay? Porque acho que 118 minutos não foi o bastante para entrar mesmo na preciosidade da relação delas e da individualidade de cada uma. Preciso ver de novo, sério! Acho que perdi alguma coisa!

Ps: durante boa parte do filme fiquei confusa, assim, muito. Porque não consigo ver a Cate como dominante e sexy as hell. Por um momento estava babando pela atuação e no outro pensando em coisas nada apropriadas. Oh gawd...

11 março 2009

chegoooooooooooou!!

Nyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!

Trilogia completa SdA!!

Nossa Senhora de Cate Blanchett não reclamará mais!!
Momz, I'm going back to my HOME!!
*pulando feito um hobbit depois da festa de dia de lite*

Meu coração está half-broken entre ir pra Silvermoon ou Minas Tirith...
Hmmmm... Miééééél!! *batendo na porta* Chegueeeeeeeiiiii!!