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09 outubro 2017

signos biblioteconomísticos

Quem me conhece sabe o quanto respeito autoridade alheia de um modo bem peculiar. E que sarcasmo é meu combustível since 1986, logo sacanear com os patronos da Biblioteconomia, livro e afins é default para eu levar essa área a sério.
(PARADOOOOOOOXO!!)


Os malako podem ter feito um ótimo trabalho, mas não quer dizer que tenho que concordar com eles, né non monamu?

E já que a Astrologia é algo que as Ciências não aceitam bem como sendo algo real, palpável e experimentável, bora assuntar sobre? E julgar o livro pela capa é sempre bem vindo aqui nas estantes da vida *wink wink*

Dewey, Melvil. Modafóca irritante Dewey do nosso coração bibliotequêro. Sagitário.

Então, Dewey... (Fonte: Pinterest)
Pra um cara que tem epifania de organizar um manual maquiavélico como a CDD durante um sermão de pastor, o cara tava muito comprometido com seu espiritual na hora. E não vamos esquecer da despensa da mamãe quando criança! O mané já tinha fama de controlador desde pequeno.
(E também de machista, ignorante e cristão extremista, então bora mudar de assunto...)

Vamos ao carinha mais fofo do Zodíaco biblioteconomístico - sacaram, Biblioteconomia e místico? Hein? Hein? - Henrique La Fontaine, taurino. Fofuxo do caramba. Mesmo sendo jurista, aposto que enquanto o index universal tava sendo produzido freneticamente pelo workaholic do Paul Otlet, era ele que serenamente botava música pra tocar, trazia café, bolo, lanche, cobria o Paulinho com cobertor e de vez em quando aumentava o tom de voz e lascava as verdades doloridas pro Zé da CDU parar um pouco e relaxar.

Ou se lembrar que virginiano não precisa consertar o mundo pra ser útil na Ciência Informação.

Paulinho Otlet - que pelo jeito não usava roupas de ponta de estoque por razões óbvias, o cara era advogado, rycoh e famoso - era o modafóca workaholic, estressado, neurado e com princípios pautados em alguma manifestação de TOC.

Eu delibero que era alfabético e índices. Mas posso estar projetando a minha virginianice na dele do século 19. Paulinho era o cara que acordava no meio da noite com uma ideia absurda de que símbolos fariam um trabalho melhor de identificação em estantes na recuperação da informação que as tabelas malditas do antecessor. É provável também que Paulinho tinha um crush pelo Dewey, mas como ele era americano, chato pra baraleo e sagitariano, NOPE, não rolaria clima.

(Mas shippo total combo Virgo + Taurus, é meu perfect match romântico, meloso, sem noção e com dinâmica Dom/sub que é tão fofa nessa vida de controladoria de corpos)

Imagina? Tabela ferrada da 800 sendo feita com as inúmeras combinações, símbolos de marcação, notações de autor depois, aquele número de chamada enorme que universitário estremece só de ver. Paulinho levanta sua papelada da CDU em vitória após trocentas horas movido a bolinhos e chá belga (é chá preto com um pequeno pedaço de chocolate amargo btw), voz rouca de tanto falar consigo mesmo e em uma epifania grita:

"Para tudo, para tudoooooooo!!! E se a gente mandasse essas tabelas auxiliares pros inferno e simplificar com sinalização através de pontuação?! Tipo nóis não tá copiando o Zé Mel, mas tamos fazendo mais graficamente! Olha que lindo esse número aqui? *insira aqui um número enorme para assunto totalmente nada a ver* Super lindão!!"

"Paul, Dewey vai chiar... A gente pegou o Manual dele pra testar, não pra copiar descaradamente... "

*Paulinho ofendido segurando sua papelada com carinho perto dos peitinhos*

"Cê tá falando que meu trabalho árduo é cópia daquele trambolho de 4 volumes e que é horrível de manusear?!" (virginiane trait: autovitimismo)

"Não, não é isso... "

"Tá insinuando que além de cópia, sou incompetente o bastante para não fazer algo digno de reconhecimento universal?!" (virginiane trait: paranoia excessiva)

" Paulinho. Já pra cama, vai!" (Taurine trait: sabe mandar e botar ordem no pardieiro muito bem)

"Sim, senhor."

09 março 2016

Biblioródias: Na oitocentos com Dewey Potter

Não curto bossa-nova, pouco MPB, mas às vezes a criatividade vai além do gênero musical preferido e enquanto estou a caminho de pegar um lanchinho para o almoço de universitário falido, me vem à cachola uma paródia muito boa para se brincar com o Dewey Potter (Porque agora ele é meu personagem recorrente nos esquemas).

Como é sagrado e devo oferecer a tr0llice primeiro para o deus em que me apoio, aí vai: Prometo sempre causar bonito, fazer traquinagem e induzir as pessoas a questionarem a Realidade ou não:

Ouvi um Amém?!

Não é que eu não tenha nada pra fazer - eu tenho e muito! - mas a inspiração faz download de pacotes de atualização da tr0llagem e acaba saindo isso aqui:


Na oitocentos...

(Essa vai para todxs bibliotecárixs boêmixs de plantão...)
Usuário mandão, hora de pico, semestre acabando, oh ilusão
Vou me aquietar, tentar acessar, 
banco de dados
Sistema cai, coração no chão
Deu tudo errado

E o que o bom bibliotecário faz na oitocentos...?
É lá que eu choro, eu não me aguento (Na oitocentos)
É onde me perco no desalento (Na oitocentos)
É na oitocentos...
Na oitocentos...

Minha vida num clique do botão
São 8 horas por dia de conexão
Quando decido fazer pesquisa à exaustão
Tudo cai, tudo cai na minha mão

Eu digo que dá, que consigo mais um pouquinho
São mais de 200 email na caixa de entrada
Telefone, fax, oh aí do balcão espera um pouquinho
(E no que que dá?)

E o que o bom bibliotecário faz na oitocentos...?
É lá que eu choro, eu não me aguento (Na oitocentos)
É onde me perco no desalento (Na oitocentos)
É na oitocentos...
Na oitocentos...

Eu sei que não devia pagar de bom moço não
Tratar usuário em banho maria, levar pela mão
Mas agora não tem jeito, não é mole não
Onde é que me escondo? (Na oitocentos)
Não consigo dizer não

E o que o bom bibliotecário faz na oitocentos...?
É lá que eu choro, eu não me aguento (Na oitocentos)
É onde me perco no desalento (Na oitocentos)
É na oitocentos...
Na oitocentos...