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01 abril 2015

os glimpses professorísticos da Biblio

As pequenas coisas que a Biblioteconomia me proporciona trazem um esclarecimento de muitas dúvidas que me comem viva a durante o dia.

Já disseram que a curiosidade mata conforme a sede ao pote da sabedoria se torna raso. Na maior parte do tempo tenho essa impressão que não é suficiente para me manter em cheque (comigo mesma), mas faz algum sentido quando há o elemento surpresa no meio. Eu sabia que o curso iria exigir parte de mim que talvez eu não pudesse reaver (a Letras comeu minha escrita criativa e empacotou numa forma vazia), mas ao sentir nos corredores que há alguma luzinha de esperanças para novas aventuras, abraço cuidadosamente para não me escapar.

Então quando vejo um calouro dizendo com toda veemência que escolheu o curso porque queria - não por descuido, segunda opção, falta do que fazer, etc - isso reafirma a minha própria existência no curso.

Essa powha tem jeito. Querendo ou não, resmungando ou não, mudando de gestão, ideologia ou sistema, tem jeito. Conversar com pessoas que compartilham um modo de avistar o mundo com relativismo positivista também ajuda bastante a não me sentir deslocada. Por mais fatalista que possa ser, sei que há alguém com idéias mais maravilhosas e prontas para colocá-las em prática por Amor a sua contribuição ao Universo. Isso eu respeito tanto quanto qualquer religião, credo, moral ou valores mostrados nessa vida.

Quando você se torna acético ao mundo ao seu redor, ter um glimpse dessa parte do milagre da racionalidade me deixa genuinamente feliz. A gente faz a mudança antes por dentro, certo? Hoje estou feliz, são com as pequenas coisinhas da Biblio que me encontro como pessoa de verdade.

TL;DR; porque faz tempo que essa postagem tava para sair e fatos mais interessantes aconteceram...


11 março 2015

Segura na mão da tia bailarina

Linguagens Documentárias é o nome da disciplina, mas aí a fessora super awesome fala a palavrinha mágica:

"Semântica"

Venimim, dona Semântica, que te amo de paixão!!
#RecalqueDaLetras

01 outubro 2013

Guia semanal de como sobreviver a 2ª graduação - rodada de provas

Essa é a vida te dando /kick o tempo todo.
Primeira rodada de provas e trabalhos na Biblioteconomia...
Como eu sentia falta desse clima jovial de pura tensão psicológica misturada a suor frio de estar pisando em território novo e misterioso ao mesmo tempo que se mantém a empolgação para a maratona de textos, trabalhos e o desespero único antes das provas.

Estou necessariamente tranquila, já passei por isso milhares de vezes na PUC com carga emocional over9000 por estar me enfiando em um curso que não me agradava em seus 50%, mas aqui eu tou tranquilinha na medida do possível... Sem pânico, sem atrasos nas sinapses entre meus lábios e meu cérebro, não assim tão feliz como pensei que estaria, mas vamos bem. Tenho resenha para entregar às 18h de amanhã e não comecei a fazer, tenho trocentos projetos de trabalho para começar e o mini-projeto do questionário em Estatística sobre leitores e escritores de textos de ficção e nada ainda foi formulado.

É como se eu fosse Sísifo e esperasse a pedra rolar por morro abaixo com uma animação anormal.

A vida vai, nóis foi fondo e bora lá. Sem muitas novidades quanto ao âmbito acadêmico - a não ser que posso ter passado mais de 8 horas pesquisando sobre políticas públicas de incentivo a leitura e bibliotecas nos portais de leis brasileiras e isso sim é inédito na minha formação anárquica.

Preparativos para o Halloween sendo feitos aos poucos porque a grana tá curta e as abróbra daqui são grandes demais (haja doce e velas para rechear a amiguinha). Esse feriado significa muito para mim e é o dia mais importante ever do meu calendário depois de Dia de São Patrício, tenho que renovar algumas energias paradas que tão empesteando aqui em casa e também renovar alguns votos do Ano Novo do ano passado, muita coisa aconteceu e tá na hora de agradecer pelos momentos bons e ruins para reiniciar outro círculo da espiral maluca que é resumida a minha vida.

(Será que sou a única pessoa a ficar minutos vidrada nas llamas multicoloridas no layout...?)

13 agosto 2013

eu na Biblio - 1º dia de aula

Que não existiu.
A fessora tá de licença médica, lindo.

E Estatística. Vou ter aulas de Estatística. É tipo uma daquelas coisas que tenho medo de gostar e me tornar übber obsessiva sobre. (E tem números, argh, números! Mas tem gráficos, yayness gráficos!)

Apesar de me sentir um balãozinho murcho com toda expectativa de ontem - e varar a noite até altas horas por não conseguir dormir direito - até que tou tendo uma impressão boa do curso. Pessoal bacanérrimo hoje na hora da matrícula e parece que o povo de Arquiviologia é tudo amigo da garotada, bom saber que há interseção entre os cursos.

Única coisa que vou sentir falta vai ser minhas quartas-feiras à noite de encontro espiritual.
(E tem 2 disciplinas fundamentais justamente no horário, nem posso sequer cogitar matar aula!)

Ps: Fico de mimimi, mas tou adorando essa situação surreal de volta ao meio acadêmico. É como estar realizando um desejo muito tempo engarrafado e não saber lidar direito.

11 agosto 2013

eu na Biblio - prólogo

Essa sou eu, nas próximas 4 horas daqui em diante (Porque é óbvio que não vou conseguir dormir):


E preciso estar acordada às 7h da manhã amanhã. É meu primeiro dia de aula (É de noite, mas tenho que estar lá cedo para >>), tem que arrumar o schedule, tem que ver onde as salas são, tem que passar em algum lugar pra fazer carteirinha, tem que fazer ficha na biblioteca, tem que estar em casa antes do meio-dia pra almoçar e dar tempo de arrumar tudo e voltar pra lá e ter o primeiro dia de aula no antro vil e maléfico de Cthulhu. Nem comprei caderno ainda! (Who needs fucking caderno?! Vou usar esse que usei lá na UFMG em 2010, não tem nada escrito nele a não ser ideia pra fanfiction.)
(Why my mind play tricks on me right now?! Why fucking why?!)

Estou temerosa, faz tempos que não assisto aulas. Nem sei mais como é ter aulas, quais etiquetas sociais, quais tipos de sinais de bom comportamento social devo seguir, se devo ficar calada e ouvindo ou se devo falar alguma coisa, se haverá receptividade de ambos os lados, se haverá professores (Yep, falta de professores, essa é nova pra mim) pra mediar isso. Fucking awkwardness of awkward.

E ao invés de descansar e calm the fuck down, tou cá, uma pilha de pensamentos, em uma tentativa maluca de planejar o dia de amanhã - e não deveria, isso faz mal pra minha pessoa quanto cianeto em chá, e é claro que NADA vai sair do jeito que espero, tamos falando da Federal aqui. The thing is: tou muito empolgada, mas em um sentido de não saber onde isso vai dar, se vai dar certo, se vai ser bola fora, se vai ser o erro mais estúpido que já fiz na vida (Certamente não, porque NADA ganha de uma certa coisinha que já fiz), se era pra estar na Letras, se era para estar trabalhando, se era para simplesmente ter sumido.

Gah e méh. Odeio quando as encruzilhadas começam a pipocar na minha mente.
Não dormir também não ajuda em nada no processo. Me sinto mais segura quando faço estágio lá no Mundo Onírico, tio Morfeu pode me fazer lavar louça e espanar tapeçaria, mas pelo menos estou em um lugar onde posso manter esse fluxo de pensamentos acertado e em fileira indiana.

O que mais me assusta: sair da conchinha do Gary sem ter lustrado ela antes. Meeeeeoooow!

Ps: I've dreamt about you a lot lately, and you're always happy in my dreams. I really hope you're really happy.