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16 novembro 2014

"Às vezes desistir é a decisão mais valente"

http://www.snotm.com/ por Alex Noriega
"Às vezes desistir é a decisão mais valente".

Descobri que a procrastinação que achava que estava amarrada na minha perna junto com o bode do mau-humor não é tão procrastinação assim. (Aliás, só vim conhecer a dona há uns 3 anos atrás, jamais deixei o feeling de "deixa pra depois" me tirar da reta das coisas que eu tinha que produzir.)

Perder a vontade de fazer coisas andou virando rotina. A vontade mesmo, de simplesmente deixar pra trás, e sair correndo sem olhar pra trás.

Covardia a parte, quadro de depressão com crises existenciais a cada segundo - what if what if - fui percebendo que a procrastinação não era tão procrastinada assim, ela tava me alertando de uma coisinha muito importante que andei esquecendo no meio do caminho nessa de sair correndo sem olhar pra trás.

Deixei minha conchinha pra trás. E eu sinto falta dela pra me proteger, me dava cobertura em partes que não deveriam ser tocadas (ansiedade, por exemplo).

28 janeiro 2014

[video] a perfect circle - the outsider



Boa pedida para acabar esse dia esquisito - alucinações com aranhas gigantes, altas tendências homicidas antes do almoço, sono perturbado de tarde e catarse semiótica com adoção de postura whatever bitch combinando com essa música aí.

Atenção no japinha loiro do cantinho: é o James Iha (É, é ele mesmo e ele é fodástico com o Billy!! <3)
(Nunca um título foi tão intencional na minha vida inteira)

interlúdio entre o que era antes o que foi depois

O legal de se estabelecer uma relação sobre reações que eu tinha há 10 anos atrás e agora é que tem um padrão combinado de coisas que imagino fazer e que realmente faço para poder lidar com certas situações.

Por exemplo:
Tópico - lidar com a possessividade alheia.
10 anos atrás: quase morrer de tanto self-punishiment e angst por fazê-la sofrer pelo mínimo erro que tenha sido.
Agora: don't give a flying duck.

Tópico - lidar com a pressão na Universidade.
10 anos atrás: sair como barata tonta atrás de coisas para estudar para não se afogar na quantidade de coisa nova. Pouco tempo para pesquisa e ação em campo.
Agora: tudo está vindo tão naturalmente que parece que nasci pra isso.

Tópico - lidar com o emocional.
10 anos atrás: OMFG OMFG o que foi que fiz?! Por que deixei isso acontecer?! Por que não fiz algo antes?! Por que fui tão covarde?! Por que fugi?! Porque não percebi antes?! Onde eu estava com a cabeça?!
Agora: fico imaginando o cenário eminente do Apocalipse Zumbi, eu caminhando em passos trôpegos na direção do alvo, agarrando-o, arrancando o escalpo com uma dentada e extraindo os miolos da situação com muito gosto e generosidade. Nem penso no headshot que irei receber por algum sobrevivente ali perto, apenas nesse glorioso momento de antropofagia cerebral. E sorrio, mesmo zumbi, sorrio.

Tópico - a imensa pedra metafórica que está sempre no meu caminho.
10 anos atrás: ficar ali, parada, olhando a grande pedra em seu enigmático momento de "Decifra-me ou te devoro" e vai lá decifrar. Mesmo que isso vá custar todas minhas energias, minhas alegrias, consumir as minhas tristezas e desperdiçar o meu tempo.
Agora: Olha os 2 cantos da pedra enorme (Já sei que o caminho continua ali depois da pedra), faço uni-duni-tê, escolho o caminho aleatório e vou por uma trilha mesmo. Se vai cair num deserto sem água e frutos algum, o problema é meu. Se cair em uma Floresta cheia de criaturinhas estranhas, whatever, eu posso muito bem ser uma delas.

Conclusão: Benjamim Buttom, vamos ter uma conversa?

31 outubro 2013

manifesto da legitimação da conchinha

Deus do Céu, pode me avisar até quando e o quanto vou ter que chorar pra finalmente entrar no closure e não me preocupar mais com certos assuntos que eu nem deveria estar mais me preocupando agora? E please, dá um toque nas pessoas queridas que amo e que insistem em falar que "Vai ficar tudo bem, a próxima vai ser melhor" que não, não é momento para dizerem isso? Não vai ter próxima, não está tudo bem, eu vivo no maldito presente, última coisa que quero agora é pensar em futuro e muito menos relembrar passado algum (tá virando uma obsessão ferrada esses dias).

A conchinha está de volta por motivos de segurança nacional (Ou patrimonial corporal/mental).
Ao ver que o estabelecimento da ordem binária entre o "fiz porque quis e fui feliz" e o "me arrependo amargamente pelo resto da minha vida" está sendo ameaçada para um dos pólos, é decidido em sessão extraordinária que haja a legitimação da conchinha, padronizada durante anos de pesquisa, arquitetura social e estratégia válida de autopreservação psicológica e física.

Com a legitimação da conchinha há a possibilidade remota de enfrentamento da Realidade 2.7 com embasamento teórico fundamentado na teoria da desconstrução, da desmistificação e principalmente na desatribuições de significados e significantes dos processos destrutivos inferidos por projétil de calibre incerto, desferido por moleque estrábico e míope que se autoproclama Eros, filho único e legítimo da Deusa do Amor - Afrodite - e do Deus da Guerra - Ares.

A presente escrivã desse Blog se entrega inteiramente ao encarceramento consentido na então intitulada Conchinha de Gary (meow) para que danos maiores não sejam perpetuados em larga escala por conta de seu ego ferido, personalidade de natureza rude e volúvel, atitudes que podem beirar ao puro extremismo em pânico e/ou talvez perpetrar situações constrangedoras para si mesma e para outrem. (E sim, tenho ciência do karma que atraí pra mim mesma nesse processo todo e como vai ser difícil de sair andando sem mancar de desconfiança, ter coragem de novo pra qualquer coisa ou simplesmente sentir qualquer coisa.)


Conclusão: Não tem como mais ficar fingindo que tudo está ok e sorrindo. Tá na hora da autorreflexão (E fuga da Realidade, senão todos meus medos infantis e de adulto irão subir com a mesma quantidade).

Outubro, era para você ser legal, mas não foi.