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17 outubro 2015

astronautas, tubaínas, compre uma biz, feijões gritantes e felinos marotos

Esse post é para ser bem prolixo e disléxico.
Não, não estou sob efeito de nenhum medicamento e muito menos etílico no sistema sanguíneo. É a vontade de Loki permanecendo no recinto, só isso.

Caturday é sempre um momento especial na minha semana devido ao descansamento já dado ao corpo e mente. Como sempre serei acordada antes das 6h para alimentar as criaturinhas de quem sou minion e fazer o favor de colocar o Zé para tomar soro.



Quem sou eu para desviar da rotina?

Então após uma manhã turbulenta, com trocentas coisas para se resolver e vontade alguma, divirto-me no site da NASA com a biografia de trocentos astronautas e cosmonautas que já passearam por esse mundão aí afora da estratosfera. Neil Armstrong é meu clichê favorito, pois foi a primeira foto que lembro de ver de um astronauta. Nem era dele pisando na lua ou hasteando a bandeira americana, era aquela foto clássica de uniforme de astronauta, capacete debaixo do braço, cabelo arrumadinho e sorrisão pra câmera.

Tenho um livro aqui embaixo do monitor que tem uma parte dedicada a conquista da lua e sobre os astronautas da Apolo 11. O que me leva ao meu sonho de criança de ser uma astronauta e que nunca vai acontecer mesmo, porque é preferível eu ficar navegando nas bibliotecas ajudando o povo de Humanas a fazer miçanga e vender a Arte na praia.

A gente escolhe o Destino que percorre, não ele.



Nesse meio tempo o felino adoentado Zé Walter vai tomar a 2ª dosagem de antibiótico e aí tudo bem. O negócio é que ele agora está muito quietinho, na dele, sem extravasar muito e no máximo dá uns giros com a Bete e vai deitar. O clima também não está ajudando, todos os dias com 17º graux na fuça não é mole não. A Bete Vanessão é espoleta, adora escalar em lugares que não se deve escalar e preferencialmente na minha perna quando estou para sair. Não quero nem ver quando crescer e continuar a fazer isso.

Quando eu disquei o telefone do Veterinário deu a melodia exata de uma música clássica que não lembro de quem é, mas que todo mundo sabe do que estou falando...
*essa sou eu assoviando a melodia*

Achei isso MARA!

Ter 2 felinos em casa equilibrou um bocado da tensão que estava pairando aqui. Apesar de eu me preocupar muito com os dois quando estou fora, tenho aquela impressão que os dois estão se gostando muito e se divertindo um ao outro. Ainda observando o comportamento do mais velho, little Walter me assustou com a infecção respiratória - nunca mais deixo ele ir naquela varanda até esse clima medonho ir embora, credo!

Com tudo em riba, consigo descolar uma Tubaína Retrô no Angeloni e de quebra o R$1,99 onde compro guloseimas e tranqueiras toca Gretchen, Raul Seixas e Wanderléia. Nostalgia trash anos 80 puro. A gente dá "Amém" pra Loki e pede pra Nimb rolar bons dados, não é todo dia que coisas nonsense e aleatórias de alinhamento bondoso e leal acontecem na nossa vida.

Consigo mais alguns itens para abastecer a geladeira vazia, passo o dia todo planejando a semana depois da semana que vem, sorrio bobamente para a entrada da praia, daqui algum tempo vou precisar voltar a sentir as ondas nos meus pés. Volto pra casa, entulhada de coisas na mochila, sacolas nas mãos, encontro gente do prédio, conversinha mole sobre trânsito, síndico p** no c* que é um passivo-agressivo do c****** tenta ser amigável, vizinha me solta uma:

"Bem que você poderia fazer aula de direção e pegar uma Biz..." - o que consequentemente emenda com outra opinião:
"Cê é nova ainda, vai de moto que não perde tanto tempo no trânsito daqui."

Aí eu lembro as criaturas envolvidas no papo que o mês que fiquei trancada em casa em maio era por conta de um idiota que resolveu tirar carteira e pegou uma Biz e eu acabei parando com ele na BR estrada. Silêncio total. As pessoas às vezes não tem noção do que falam e isso para mim é espetacular. O meu inner-Bowie reagiu do seguinte modo:

Véi de Bowie... Cê tá de brinks, am I rite?

O dia não precisa ir pro ralo com esse tipo de comentário na minha vida, então vou procurar segurança em meu lar, querido pequeno lar e encontro a chuchuzinha Bete escalando a estante de livros e mastigando meus fones de ouvido. Ao que parece ela não se contentou em saber que dentro não havia recheio e foi para o fio do abajur. Resultado: felina marota retirada do local e fios escondidos. Fones de ouvido pro lixo, óbeveeeeeeo.

Hoje vai ter versão amadora de red beans and rice de Nova Orleans no cardápio da semana (é literalmente a nossa feijoada, só que lotada de pimenta, só que eu não sou louca e fiz a versão mais levinha com couve refogado, feijão, calabresa, carne cozinha em tirinhas e muita páprica. Provavelmente vai ficar gostoso amanhã) e esse site é a tradução de muito de meus pensamentos de hoje.

(Pode clicar é legalzinho, tem feijões...)