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04 outubro 2020

culpe os deuses que é mais fácil


Cenários de Rollecoaster Tycoon costumam perambular em minha cuca quando infelizmente estou muito ruim para ligar para meus pontos de sanidade - que são poucos e perdidos durante alguns anos, aliás. Esse crescente medo de perder a Razão (essa coisa asquerosa que mantenho bem rente ao meu corpo como escudo contra qualquer ameaça de fora) está se extrapolando para o que mais abomino.

25 agosto 2019

pra quem eu acendo a vela?

Alguém poderia me explicar que minha devoção vai para deus da trapaça, dos ladrões, dos viajantes, mensageiro dos outros deuses, que estripou tartaruga pra fazer uma lira e NÃO PARA DEUSA BARRAQUEIRA DISSIMULADA QUE CAUSA MAIS MORTES QUE O PRÓPRIO AMANTE?!



Agradecide se alguém enviar essa mensagem pro departamento certo no Olimpo.
(Apesar de que também sou inclinade a querer acender umas velas para a Caçadora.)

14 dezembro 2017

[conto] jogando pôquer


Título: Jogando pôquer (por BRMorgan)
Cenário: Original/Cotidiano - Sobrenatural
Classificação: PG-13.
Tamanho: 5.974 palavras.
Status: Completa.
Resumo: Um partida de pôquer que poucos conhecem, mas muitos vivenciam em algum momento de suas vidas. 
N/A: Há elementos de cristianismo (cunho mais católico), mitologia greco-romana (óbvio!) e sincronicidade entre diálogos. 
Trilha Sonora: I'll see your heart and raise it mine - da banda irlandesa Bell X1

Mesa redonda, fichas coloridas espalhadas, uma nuvem de fumaça de um lado, charuto, do outro champanhe, no meio um velho senhor distribuindo as cartas já amassadas pelo tempo. Uma música antiga tocando de fundo, em ambiente tão boêmio, óbvio que o jazz moderno não tomaria conta. A melodia passou por gerações, o arranjo espetacular no improviso, não há letra alguma.

Do lado do charuto algumas quinquilharias na mesa, perto da mão solta não ocupada em segurar as cartas, anéis, botões de rosa, pingentes de brilhantes, algumas cartas perfumadas empilhadas.

O típico.

Baforada número 1 antes da primeira aposta.



Do lado mais limpo e organizado, a garrafa do champanhe mais caro, formulários guardados em uma pequena caixa organizadora, um sistema de senhas resumido em um aparelho do tamanho de um punho. O primeiro gole do borbulhante para a primeira aposta.

 - Falaram que hoje foram tomar café... - disse um.
 - Grandes coisas... Todo mundo toma café. - disse outro.
 - Não assim, juntos.
 - Ué, tem diferença?
 - Claro que sim...! - o um exclamou olhando suas cartas.
 - Foi o quê?
 - Café com leite, duplo.
 - Não faz diferença nenhuma
 - Quem pediu foi a outra.
 - Gentileza? Pessoas podem ser gentis também, não?
 - Vindo de você, não duvido.