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31 julho 2015

f-u intuição ilógica

Sabe a postagem anterior da Lady Murphy com a sensação do vai dar merda?
Pois é, deu. Só que não foi pro meu lado, foi pra Entesposa.
Por culpa de uma torneira aberta por falta de água no condomínio onde ela vive, inundou parte da casa (quartos, sala e cozinha principalmente. Milagrosamente o canto do Hankloud Strife, o cachorro ilusionista, estava intacto. Creio que ele seja a prova-dágua) e por pouco não inutiliza 70% dos móveis.

E a mania dela não ligar para avisar que está precisando de ajuda está me deixando ligeiramente irritada - não só com ela, mas comigo mesma, porque repito esse comportamento absurdo sem querer como forma de me proteger de outras pessoas e suas intenções (boas, ruins, whatever).

E aquele medo irracional que ela possa também estar sofrendo do mesmo mal de família que a intocável avó materna. 

Magnífico, agora vou ter que re-retirar o que disse antes dos sonhos.
O chato que tive na soneca inesperada de tarde era uma casa bagunçada, tudo revirado em cima de uma cama, e meia dúzia de gatos pulando em cima de mim (estava dormindo na cama com alguém que meu subconsciente cisma em trazer em lembranças), miando e arranhando de leve meus braços.

F-U ilógica da intuição! F-U!
(Isso é demais pra minha cabeça prática, it's so fucking too much!)


30 julho 2015

A inexorável, inoxidável Lady Murphy

O legal de não vir equipada com aquele negócio que chamam de "intuição feminina" - algo que me é altamente interessante, mas pelo jeito devo ter pulado a fila da distribuição antes de vir pra cá (Provavelmente peguei o "pacote pragmatismo" nessa) - é que existe uma Lady que ajuda a gente perceber o quanto o dia vai ser desastroso.


Tão graciosa que ninguém resiste!
Adorável senhora folgada que tem peculiaridades e trejitos exóticos para se aprochegar das pessoas. Quando vejo que as chances de algo dar errado estão acima do normal para os padrões da senhora chiar, respiro fundo, firmo os pés no chão e yep, vai dar merda.

Ela pode vir como uma dama insolente, desregrada, rebelde e irresistível, sentando em nossos colos, tomando conta de nosso espaço pessoal e suspirando as mais obcenas verdades óbvias que fariam o Capitão Óbvio sentir inveja. Ela te dá uma certa euforia em viver: "Oh ohohohoho contrariar as leis pré-existentes! Vamos lá!", aquele espírito aventureiro de fazer traquinagem já sabendo que será descoberto cedo ou tarde, aquela ponte imaginária ligando a sua medida com a hýbris ao redor, até algo deliciosamente errado, bem, dar errado. Essa face perigosa da dama me faz ter alguns espasmos de lucidez amarga, mas a aceito gentilmente ao meu favor. Nimb sabe os dados que me lança, Loki me abençoa todos os dias, pra quê ter medo do Caos então?
(Feck deez sheep, feck dah puliça, gimme sum shenanigans!!)

Já quando ela se mostra como a velhinha frágil, de chapéu de aba mole, cenho cabisbaixo e rugoso, falando arrastado e mostrando como o nosso papel do Universo é apenas um capricho das leis infindáveis da Física, aí sim me preocupo. Lady velhaca gosta de relembrar isso quando passa, tocando nossos calcanhares com a bengala de madeira maciça e lustrada, um pretexto para que nós prestemos atenção no que ela avisa. Se nada disso adiantar, ela não será como a sua contraparte sedutora, não há espaço para aventuras aqui, ela simplesmente irá meter a bengala na nossa cuca e gritar algo inteligível como: "NÃO FALEI?! TE DIIIIIISSE!!"

Eu gosto de coincidências, gosto de analisá-las bem, só não gosto quando elas aparecem demais já dando aviso prévio que vai dar merda. E acreditem, sempre dá merda. e quando a constante é de vai dar merda nas situações equiparadas em um dia só, é melhor ouvir a velha e não a nova.
(Tudo bem, tudo bem que ela é quentinha quando fica em nosso colo, tão esparramada em todo seu esplendor que é difícil recusar um afago, uma troca de palavras dóceis, e por aí vai...)

Véinha não é mole não...
Se o dia começou estranho com coincidências demais, é melhor já pegar um escudo com bônus em aleatoriedades e randomices, armar a fronte em formação tartaruga e esperar sentada. Nunca se sabe de onde o golpe vai vir.

Este lindo dia foi assim, cercado de detalhezinhos bizonhos pipocando a cada clique ou a cada palavra falada/escrita, cada fluxo de pensamento que me arrastava e culminando com um cochilo às avessas recheado de sonhos esquisitos com gente que não preciso nem mencionar pro meu subconsciente que tem que ficar LONGE dos meus sonhos. Aliás, isso me faz crer que preciso retirar o que disse anteriormente sobre meus sonhos: não os levo à sério, apenas sinto a vontade singular de ruminá-los para fazer o melhor de mim para lembrar do porque querer acordar todos os dias, levantar, tomar café e fazer minhas coisas. E hey, processo de update no software da memória curta para longo prazo? Sim, preciso deles. Não tenho um sótão/quartinho com paredes elásticas aqui em cima na cachola!

"Dreams, inconsistent angel things..."¹ - e eu parei de acreditar neles faz um tempo.
Prefiro fadas.
Ou leprechauns.
Changelings seriam awesome.

Mas a Lady é uma constante universal, assim como as leis da física, não há nada que se possa fazer para evitar sua presença, suas predições e seu empenho em realizar todo um empreendimento já pré-datado que nós, meros mortais, não poderíamos entender em sua totalidade.

E com a lua cheia reinando lá em cima - e um Vênus retrógrado² que me fez rir até chorar ao pesquisar sobre - deixo esse breve recado aos incautos exploradores dessa Realidade Estática: Se a dama sentar no colo, entre no clima, converse com ela, agrade. Ela pode ir com a sua cara. Se a véia aparecer com a bengala: escute, não custa nada (E não terás sua cuca rachada com a pancada, hey isso rimou!).

Obrigada Lady Murphy³, desprovida de "intintos" ou "intuição", respeito vossa sabedoria bem mais que de muita gente por aí.

===xxx===
¹ essa música se chama "We Have Forgotten" e é da banda texana Sixpence None the Richer, vai ouvir!
² que venham as taxações mínimas, sou uma virginiana supersticiosa!
³ e cacetada, mas não sabia que as leis da Robótica entravam na mesma categoria que as de Murphy!

05 dezembro 2013

Guia semanal de como sobreviver a 2ª graduação - de caso com a Estatística

Desde o dia 1 de minha nova graduação me senti inclinada a cortejar uma devida disciplina: Estatística Aplicada.

Ali então selou meu estranhamento com as disciplinas das Exatas e todos seus embaraços a mim já feitos desde o Ensino Médio, talvez fosse o começo de um relacionamento sério e de mútuo ganho para os dois lados, mas assim como me sinto fadada a dizer desde o começo de minha incursão na Arte secreta de amar: a via SEMPRE é de mão única.

Até metade do semestre estava rolando bem de fazer o projetinho sobre os Leitores e Escritores de textos ficcionais que estão por aqui na Internet e eu estava satisfeita, estava sendo prazeroso e dava aquela ansiedade inquietante de tocar no projeto novamente e continuar fazendo, bons tempos.

Aí os números chegaram, impiedosos com suas garras e bocarras vorazes de porcentagens, sinais de maior e menor, fórmulas com letras gregas, abreviações para valores fracionados, aí nesse momento eu quis morrer: literalmente. Ter uma crise narcoléptica e apagar na frente do monitor e parar de usar aquele software uber awesome do R, mas que não ajudou em nada nessa vida na Estatística.

Ela é uma senhora distinta, a Estatística, gosta de ser bem perfeitinha e cheia de dedos e dados, mas quando cisma com números ela irá te convencer que tudo que você fizer está errado, não importa o quanto calculou arduamente minutos atrás para se chegar a um resultado maluco (Matemática para mim é que nem Filosofia, cada um tem a sua). Dama difícil de agradar e deveras - por quê não? - companheira íntima de Lady Murphy.

Sim! A Lady que às vezes acha que estou workshippando por minha proximidade com o Caos de Loki/Nimb, se acha no direito de tirar a Dama Estatística de meu colo e se prontifica a sentar em meu colo por tempo indeterminado. Não é disputa de atenção, é decisão de possessividade e territorialismo. Quando a Lady Murphy se aprochega, a Dama Estatística reclama abertamente e me afunda da pior maneira possível. O que eu poderia aproveitar das duas, não consigo. E quando consigo é sempre com um preço caro demais para pagar (Tipo ter certeza que fez o exercício valendo 10 pontos certinho e descobrir que tirou 1,25 no final de contas).

Eu já pedi arrego e divórcio, não tem mais como manter esse triângulo perverso amoroso que nos impregnou.
Dama Estatística é sua última prova hoje e espero NUNCA MAIS te ver na minha frente.
(E sim, irei escapar de você na hora do meu TCC.)

22 agosto 2013

como arruinar uma paixonite aguda


Aconteceu, não posso negar.
Verdade seja dita: sou péssima em causar boa impressão, ou sou muito tagarela, ou obviamente gaguejante ou simplesmente as palavras fogem da minha boca.
Aconteceu que estou relativamente com uma quedinha por alguém que só conheço de vista (tive uma breve conversa sobre o curso, um provável estágio que não aconteceu) e só li o Curriculo Lattes - devorei cada item citado no CL e quis saber mais antes de entrar no FB da pessoa - resumindo: me vi totalmente babando pelo Currículo Lattes before the real thing. Holy crabs!

Como a Lady Murphy é ciumenta e adora aparecer em momentos surreais da minha vida, cá estou eu, dando de John without arms pra ajudar as colegas em uma disciplina - tipo dar aquele toque camarada pra fessora sobre a bola de neve que pode se formar se a gente não compreender os esquemas dos textos PRIMEIRO antes de fazer o texto.

Eu, na minha estupidez humana e coração mole digo que não faço ideia de como fazer um fichamento (sim, nunca fiz um, sim, aprendo rápido por entender o esquema geral das coisas, não, não costumo fazer menos de minhas habilidades linguísticas e literárias, ainda mais que é a ÚNICA coisa nessa vida que tenho orgulho). A tal pessoa de CL lindo, maravilhoso está na porta, me olhando, esperando eu terminar de falar com a fessora para pedir uma dica sobre o projetor (Sim, a situação piora quando há papéis de hierarquia docente).

Holy bananas psicodélicas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tipo, a pessoa com certeza interpretou que devo ser amadora, quando na verdade, na primeira (e espero que não última) conversa foi sobre como eu amava aprender os esquemas das coisas (no caso regimentos da Biblioteconomia, regras internacionais, catalogação e organização de textos, etc) e ela me vê falando isso pra fessora incauta do problemão.

(BTW empreitada foi por água abaixo porque comecei a gaguejar e aqueles olhos lindos não tavam ajudando a me concentrar no real problema com a turma não entendendo nada da aula.)

" - Não sei fazer um fichamento, fessora..."
Fuck me, porque se há algo que tenho um pouco de convicção em conquistar pessoas no modo acadêmico é via texto. Acho que é a ÚNICA COISA que tenho de "charminho eloquente nada inocente" para demonstrar.

F.U.C.K. M.E.E.

Lições aprendidas: me certificar que não há falhas nas táticas joão-sem-braço quando não vão me beneficiar de modo algum, antissocialismo pode ser uma solução boa.