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05 setembro 2020

setembro e os cobertores

Fico agradecide de minha mãe ter parado de perguntar se estou bem (se estou melhor, onde isso?) e de não trazer mais o assunto à tona quando estamos na varanda. Ela também não precisa mais perguntar o porquê tou me engasgando em lágrimas no meio da tarde, porque a dor tá aqui, mas já anestesiou tanto que a outra dor da operação e dos remédios e os altos e baixos e setembro meio que colocaram umas trocentas camadas de quentura em um buraco que estava passando vento gelado o tempo todo. Fico aliviade de não ouvir mais notícias, de não trombar em links aleatórios, em não desejar que meus olhos fossem arrancados com uma colher enferrujada ou cavar um buraco debaixo da minha cama e me esconder lá até ter amnésia retrógrada. Não vai acontecer.

Então tento ficar feliz por setembro ter chegado e depois de tanta merda acontecendo, respirar sem dor tá sendo uma dádiva. Acordar sem pesadelos hediondos tá sendo sorte. Saber que posso cumprir mais umas 14 horas acordade e torcer ao colocar a minha cabeça no travesseiro que amanhã, daqui a pouco, tudo vai ficar bem, pelo menos uma vez na vida, vai ficar bem. 

Perdi aquela vontade de ser feliz, mas não perdi a vontade de viver com um pouco mais de plenitude e paciência comigo mesme. Descobri Desirée Dawson, deixo aqui para ouvir posteriormente trocentas vezes, 1 dia de cada vez. 


21 junho 2015

Escreva sobre a escolha mais difícil que você já fez

Domingo mais tranquilo, lotado de trabalhos acadêmicos e nostalgia da Mtv anos 90-2000, e dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita! Diferente do que achei que estaria, até que o bom humor está alto. É um bom sinal, yep.

Write about the most difficult choice you made...
Escreva sobre a escolha mais difícil que você já fez...

Tenho até postagens extras sobre isso aqui e aqui. Acho que dá pra perceber o que tanto me deixa na encruzilhada quando preciso decidir algo nessa vida. Mas, go rambling! A eterna briga entre Razão e Emoção!

SANITY IS NOT AN OPTION!!

27 novembro 2014

tipico dia de se arrepender de ter acordado


Bitchy day, mas até agora suportável.
Ter pesadelos muito reais pra mim é perda de bom humor imediato desde que acordo.
Ruim é ter que acordar, fazer todo o jogo semântico de convencer o cérebro que: "Nope, nope, não é a realidade." e apontar os itens que realmente são estáveis na Realidade mesmo.

O que mais aperta é tentar lembrar se fiz/falei a tal coisa mesmo ou é só o cérebro sacaneando novamente com a minha cara. Entre ficar na dúvida ou não, preciso voltar a milhares de coisas que remetam se o delito foi feito - inclusive ler emails antigos, históricos de conversas e obviamente entrando num espiral ferrado de más recordações misturado com boas lembranças.

ÓTIMO!
Tá tudo ótimo.

Tanto de gente me dizendo pra deixar pra lá, pra não me corroer em pretéritos-mais-que-perfeitos, mas tá russo, vairy russo.

Olha, nunca pensei que depressão iria fazer desfragmentação do meu HD mental e jogar coisas na lixeira permanentemente, porque tá foda de memorizar o que foi sonhado/esperado do falado/feito.

Te odeio coração, te odeio.
Bombeando sangue demais com oxigênio extra pro meus miolos e me confundindo toda.

01 junho 2014

dez medos, dez esperanças


Uma das melhores coisas que me vieram ao descobrir o talento da Tia Emília foi o conhecimento de uma criatura extraordinária chamada Veronica Varlow.


Essa pessoinha maravilhosa teve uma parte muito importante em minha vida antes de sair de MG, pois me deu aquele boost necessário de inspiração que eu precisava para não sucumbir a uma síncope emocional e cair no poço da Samy de vez.

Parte de minha inspiração emocional está nela, pois como uma boa professora da vida que ela é, acabou invadindo meus sonhos me dando esperança para algo que já estava previsto, mas que eu sequer imaginaria que existiria.

A eterna briga entre Psiquê e Afrodite amansou quando fui me deixando levar pelos ensinamentos de dona VeVa, e assim perdura até então, com alguns ocasionais hiatus de minha parte, pois o cérebro não é capaz de assimilar tanta fofura, delicadeza, confiança e coragem que ela inspira, exala e detém.

Veronica Varlow começou cedo a sonhar alto, saiu de sua cidadezinha no interior dos EUA para tentar ganhar a vida em NY e então conheceu a sua alma-gêmea, o intrépido cigano troll Burke Heifner. Os dois passaram por muita coisa juntos, casa incendiada, perda de amigos, viagens longas de tour, meses sem ver um ao outro, mas realmente são o exemplo-mor de que o Amor é a única base para qualquer coisa nessa vida chateeeenha que levamos.

Em seu blog Danger Dame Diary, ela ensina alguns spells para autoconhecimento e auto-estima que muitas vezes funcionam comigo quando provo deles, o mais importante é ter o coração aberto para se acreditar no que o spell irá produzir. Não precisa confiar que vá dar certo, apenas acreditar que existe e que ele já é real.
(De certa forma é exatamente a premissa do magismo e hermetismo na atualidade.)

Justamente aqueles que Veronica Varlow tanto defende e vive intensamente todos os dias.

===xxx===
O exercício é o seguinte: 10 medos, 10 esperanças.

Faça uma lista, em uma coluna coloque 10 medos que te afligem, que te travam na vida, que não te deixam seguir livremente o Caminho.

Na outra coluna, liste 10 esperanças que você tem e gostaria de alcançar em um futuro próximo.

Ao terminar as 2 colunas, faça as relações. Veja quais são os medos que travam as esperanças, quais as esperanças que mais trazem medo de se começar a buscar. Mexa com as colunas, priorize os itens que mais tem medos envolvidos, priorize os itens que mais tem esperança de se conseguir.

O importante é ter uma visualização daquilo que você quer, o que vai conseguir, o que te impede de fazer tal coisa.

Abaixo do link, vai a minha lista, pois preciso mapear bem o que raios quero da minha vida emocional.