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27 abril 2022
diagnonsense
24 fevereiro 2022
tem um tempinho...
Como nossa sábia camarada comunista falaria |
Este hiatus tem sido uma reviravolta na ficha de personagem da pessoa escriba que vos escreve, muita coisa aconteceu desde sempre.
O bom foi descobrir que a minha obsessão em escrever neste blog se revelou como uma fonte muito boa para o tratamento psicológico que estou me submetendo durante esses últimos meses. Yep o diagnóstico foi dado e não me surpreende que um Transtorno de Estresse Pós-Traumático com Amnésia Dissociativa tenha vindo com tanta rapidez.
E como ser neurodivergente no Brasil é mazomeno ser considerado um verme, eis a melhor forma de "sair do armário" no local que construo desde 2003/2004 para registrar passagens da minha vida que possam fazer sentido ao resgatar as postagens anteriores e botar alguns pingos nos is.
E como tem is pra botar pingos.
Para você que acompanhou essa verborragia até aqui, agradeço de coração, não precisava mesmo, esse blog era meu backup de memória - que é péssima por mais motivos de trauma do que de velhice ou genética, ufa! - e assim continuará sendo. Nada novo na real.
Os próximos posts provavelmente serão sobre como tá sendo caminhar nessa trilha tortuosa de descobrimento de diagnóstico e tratamento necessário pra ter um pouco de qualidade de vida aceitável (E ser funcional socialmente né? Afinal, minha profissão cobra isso.)
Deixo aqui então o que faço ultimamente da vida para aguentar o tranco:
23 maio 2021
gestão de sanidade é o que há
12 julho 2020
expectorantes
31 março 2019
Aquela duvidazinha que aperta
O desconforto tava ali de não encontrar lógica em algo padrão como "meninas jogam vôlei, meninos futebol e usam a quadra maior".
Ou de falar demais dentro da sala, não com coleguinhas, mas de perguntas e mais perguntas, de me botarem na diretoria, por causa disso, por fazerem o ERRO CRUCIAL de me mandarem dar uma voltinha na biblioteca. Essa Realidade Estática sempre me deixou intrigada com as conformidades, não as deformidades. O padrão me é enjoativo, mas passável (Assim como minha existência até agora). Mas viver de padrão pode prejudicar sua criatividade.
O Caos reina em uma mente que não sossega 24/7, nem quando medicada, ou exausta, ou enquanto dormindo.
Isso irrita.
Porque voltar ao estado normal das coisas não existe desde meus 7 anos (a memória de funcionamento do meu processo de entender o mundo é nessa idade, antes são borrões, flashes e um medo insano de me aproximar de pessoas). Tentar me adequar também é um problema, sempre dá erro 404.
Até lá, conservando a sanidade aos pouquinhos.
07 junho 2017
sumiço
Não era Amor.
Não era.
Não era Amor era
Um número na CID que começa com M54. uns quebrado. No caso a minha lombar.
Traduzindo: de cama, sem movimentos bruscos, nada de PC até domingo,nqda de pegar busão.
Isso porque tenho 1 prova, 2 projetos de pesquisa, 1 relatório e 3 apresentações de seminário para preparar.
(sem contar estágio, revisão de revista AND minha sanidade)
Era cilada!
Cilada, pampampampampanananan.
Ps: médico receitou Tramadon. Voltei pra fila e fiz ele refazer a ficha de medicação. Tava lá no meu effing prontuário o que exatamente Tramadol e qualquer medicamento do tipo fez comigo da última vez. Tou num outro que não é narcótico, mas não sei não. Assim como bibliotecários, médicos não leem os prontuários pelo jeito.
08 outubro 2013
interlúdio entre manter promessa e manter a sanidade
Verdade seja dita, não consigo manter promessas.
A mesma força impulsionadora para que eu as faça é a mesma proporcional para o desinteresse da causa prometida. E se o desinteresse for altamente questionável, aí sim pode apostar que a promessa antes feita com todo carinho e amor será deixada de lado no limbo cósmico para talvez ser resgatada algum dia depois para averiguação.
É amargo ter consciência disso e não poder fazer muita coisa.
Mecanismos de auto-defesa é uma coisa, já auto-preservação é outra.