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08 outubro 2020

minha novela angst da DC tá acabando

Supergirl anunciou que acabará ano que vem, na 6ª temporada.
O que era esperado pelo fandom por conta de alguns desajustes e encaixes dentro do Arrowverse (Teve reboot sabe?), mas também por sabermos que é bem difícil ter seriados protagonizados por mulheres durarem tanto tempo nas tvs estadunidenses. E se esses seriados mexem com estruturas patriarcais que essas emissoras yankees estão ancoradas, menor tempo vai ficar no ar.

Supergirl deu sorte por continuar após a 3ª temporada e muito por conta do elenco que se empenhou em manter o espírito do Arrowverse e da DC com expectativas bacanas para a gente aqui vendo. Eu, a pessoinha muito crítica em seriados que me engajo fandômicamente, achei que deveria ter finalizado ali com a saga de Reign e Worldkillers, maaaaaaaaaaaaaas que bom que continuou para a 4ª temporada e a chegada de Nia Nal, a Dreamer (interpretada incrivelmente pela atriz e ativista trans Nicole Maines), sendo a 1ª mulher trans a vestir a capa de uma super-heroína em rede televisiva.

Entendam algo: eu odeio superheróis de quadrinhos (Seja na Marvel ou na DC), eles são sem graça, são muitas vezes projeções bizarras e estereotipadas de como seus criadores vêem o mundo e aqueles que ficam mais conhecidos são justamente aqueles que o machismo e o modo de vida americano tá gritante. Nunca simpatizei com o morcego que precisa de terapia urgente ou com o alien com complexo de messias da DC, mas aquele alien verdinho com suspeitas de ser asperger por não sacar as conversas terráqueas e com nome de alvejante me cativou quando comecei a me interessar pela Liga da Justiça em quadrinhos lá nos anos 90.

Ajax, ou o Marciano Verde como ficou conhecido aqui, me chamou atenção por não ser como esses heróis bestas e metidos a salvadores de mundo. Era um personagem deslocado e visivelmente curioso com essa Humanidade estranha que só faz besteira. Ver que Jonn Jonnz faria parte de Supergirl me deu um impulso de ver também esse personagem que gostava tanto lá nos meus 9/10 anos.

Lex Luthor continua sendo meu vilão favorito por inúmeras razões. Seja no modo angst com complexo de Édipo em Smallville (Sim, eu cresci vendo as aventuras do Superboy em Pequenópolis pela SBT todo domingo hahahahaha), seja no modo maquiavélico em Lois e Clarke (Bons tempos de seriado leve/cômico/aventura), no xenófobo sociopata dos filmes velhacos lá dos anos 70, seja na atuação fodástica que colocaram em Supergirl como um sociopata megalomaníaco com uma leve tendência a querer ser o "herói" do universo, mas no jeito que ele acha que heroísmo é feito. Lex Luthor para mim é a personificação do capitalismo e como odeio esse sistema econômico, vê-lo encarnado parece como um momento de refletir o que raios esse vilão causa na vida das pessoas em nome do "Estado, propriedade privada e família."

E Supergirl acertou assim lá nos feels ao colocar Lena Luthor.
Dar poder e protagonismo para essa personagem quase esquecida e varrida dos quadrinhos foi primordial para que a base de fãs manter as esperanças que esse enredo continuaria bem e respirando. Katie McGrath salvou muito o roteiro ali e a atuação dela como Lena foi mais importante que muitos outros personagens consagrados no universo dos filhos de Krypton.
Mas eu lembro bem do porquê fui assistir Supergirl.

Foi porque eu precisava de um distraimento para o fundo de poço que eu estava me metendo por conta de um relacionamento abusivo e desgastante que estava enfiada. Eu precisava de forças para levantar todos os dias, acordar sem sentir medo e frustração e sensação de fracasso, eu precisava fazer meus afazeres para me manter lúcida o suficiente para alimentar os gatos, ir para o estágio, conseguir acompanhar as aulas, ter energia suficiente para comer algo, voltar para casa e pedir para meu cérebro calar a boca e não ficar pensando em coisas ruins.

Entrei pelo distraimento, fiquei pelo impacto emocional que tive na esplêndida 1ª temporada, com roteiro perfeitinho e toda a jornada de heroína clássica que Kara Danvers deveria seguir para sair da sombra do primo que usa cueca em cima da calça. Eu sou besta por jornadas de heróis quando bem construídas e ter esse seriado me mostrando uma jornada diferente e bem... de uma história de dar a volta por cima. Essa foi a 1ª temporada para mim.







Lembro-me de quando vi esta cena pela primeira vez, estava prendendo a respiração. Não por causa de toda a situação acontecendo (Kara mostrando seus poderes para o mundo pela 1ª vez enquanto adulta, salvando a irmã mais velha incrível), mas como meu coração se sentiu quando Kara saiu da água. Eu estava prendendo a respiração, de verdade.

Foi quando percebi que esse programa poderia ser diferente de outros sobre os super-heróis que assisti. Eu estava prendendo a respiração porque por um segundo me senti tão conectado com a narrativa que não pude acreditar que estava sinceramente começando a gostar de alguém que usava capa e "lutava pela Justiça" e bla-bla-bla.

Eu lembro de suspirar de alívio porque aquela conexão que eu senti vendo um seriado/filme/game era mais do que apenas essa garota salvando o mundo com uniforme azul e capa vermelha. Percebi que o show seria sobre essa garota em particular, que saiu da água e por um momento admirou toda sua experiência de vida e o conhecimento de seus poderes ao se levantar na asa do avião que evitou de cair. Ela sabia que faria algumas coisas boas para este planeta. Ela simplesmente sabia.

E isso foi um alívio físico pra mim.
Há muito tempo eu não conseguia respirar também. Não conseguia sair da água, de levar um avião nas costas dentro da minha consciência. Se Kara Danvers conseguia, acho que por um momentinho eu conseguiria também.

Estou feliz que a primeira temporada trouxe esse tipo de preocupação sobre como Kara se sentia sobre tudo o que aconteceu em sua vida em Krypton - não podemos esquecer que ela viu a destruição de seu planeta com 12 anos de idade, foi responsabilizada para cuidar do seu primo recém-nascido, tudo deu errado e ela caiu aqui na Terra 20 anos depois sem entender absolutamente nada (E não teve amparo do superbabaca, sabe? Ele não quis ficar com ela!) - e sua vida como "humana disfarçada". Vendo o desenvolvimento da personagem e como ela luta com essa dupla-vida, sua vida profissional, sua vida amorosa, sua família, tudo me traz a sensação de que de alguma forma eu poderia ser como Kara Zor-El, a forasteira.

Esta cena do avião me faz perceber que de alguma forma eu poderia ser um pouco como a Kara, uma sobrevivente, me escondendo nas sombras dos outros, tentando me misturar, me encaixar, me disciplinar e agradar a todos que conhecia e esquecendo completamente quem eu era, porque... Bem... eu era eu.

A primeira temporada de Supergirl me fez refletir sobre a ficção, mas também sobre a minha realidade: somos todos estranhos em algum ponto de nossas vidas, estamos sozinhos às vezes, como se nosso próprio mundo tivesse literalmente desaparecido do universo. Não se trata de uma garota salvando o dia, é uma refugiada sobrevivendo a cada dia em um lugar que ela sabe que sempre vai olhar para ela como diferente. Super ou não. Desajeitada ou não. Supergirl ou Kara Danvers. A garota que sobreviveu à destruição de Krypton, a última da Casa de El, ela mesma, seja lá quem ela seja.

É por isso que amo esse show, os pequenos vislumbres de esperança, compaixão e apoio para todos que assistem e se sentem um pouco estranhos nesse mundão afora às vezes. Nós pertencemos a algum lugar, podemos em algum dia chamar de casa, podemos ser livres para fazer o que quisermos, sem medo de nada nem de ninguém. 

Eu posso ser eu, eu mesmo e eu.
Mesmo que tenha que segurar um avião nas costas e sair de novo da água e encarar o mundo.

Só me recuso a usar saia ou cueca em cima da calça. E capa de jeito nenhum!!
Realmente temos que reformular como esses uniformes de super-heróis são construídos.

05 julho 2016

[contos] defiance: o grupo sem nome - capitulo 2


[o grupo sem nome - capitulo 2] por: @_brmorgan.
Cenário: Defiance - jogo e parcialmente alusão ao seriado.
Classificação: 16 anos (morte, distorção de convenções morais, violência)
Capítulos: 2/?
Resumo: Na nova Terra de 2046, um grupo distinto e sem nome vaga pela Paradise (Antes território de San Francisco, EUA) combatendo o Exército Mundial de Coalisão - EMC - por motivos não tão nobres assim.

Trilha sonora para esse capítulo:
Capítulos: [1] - [2] - [3] - [?]


CAPITULO 2

Esfregou as pálpebras até retirar o sono que ali se instalara. 46 horas sem dormir. Mais uma dose para aguentar mais um tempo até a "tropa" chegar. Ajeitou os ombros para trás, não tocou na arma para não desfocar a mira, bocejou para dentro e estalou o corpo devagar em movimentos circulares no pescoço. Mais algumas horinhas e eles chegariam, não tinha nada de surpresa nisso.

Quando uma Arca despencava lá de cima, era prelúdio para o caos naquela parte remota de São Francisco. Junto dos pedaços cobiçados da Arca, vinham centenas de ambiciosos arkhunters atrás de espólios que a maioria desconhecia sua origem, mas que valia muito no mercado negro e nas vendinhas clandestinas de beira de estrada. Junto deles vinham os sabotadores, os 99ers e ótimo... deu um longo suspiro e voltou a se posicionar no coldre adaptado do rifle de longo alcance que montara sozinha. Raiders também estavam à caminho da Arca se desmanchando em sucata e curto-circuitos há uns 600 metros à frente.

Entre ela e a preciosa fonte de lucro fácil tinha apenas um probleminha: um acampamento abandonado e jogado ao léu de antigo abrigo científico. Ali dezenas de corpos putrefatos jaziam inquietos em espasmos regulares devido a decomposição, mudanças de clima, e principalmente a reanimação. A maldição de se mexer com nanotecnologia ou biogenética votanis era justamente isso: nunca se sabia o que raios aquela merda iria fazer com os corpos dos humanos.

Sua missão era simples: montar guarda o mais afastada possível, avistar a Arca que iria cair na próxima lua nova, sinalizar para a "tropa", esperar o reforço e atirar em qualquer desgraçado que viesse de bico no tesouro deles. Se é que era "um deles", tava sendo paga há 1 mês por um cara que nem via os olhos devido ao capacete, mas que garantia a boa comida e a adrenalina do dia. Só não gostava muito de esperar, mas do jeito que a "tropa" era lenta, resolveu sossegar o facho e atirar em zumbis para se distrair. guardar a posição para a Arca? É talvez, mas já tinha gasto algumas balas a mais nos corpos reanimados que se atreviam a chegar mais que 200 metros dela.

21 julho 2015

Carmilla the series episódio 02x15

Começando bem as férias, muito, muito bem...
(Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora...)


http://teamgrounderpounder.tumblr.com/post/124697481208

Mais outro episódio devastador de Carmilla, isso porque a blusa de estampa de girafa ainda não voltou a aparecer. Com ela na telinha é anúncio do pior pesadelo creampuff: muita choradeira vindo. Para esfriar os ânimos, há um certo sentimento entre o fandom de que tudo vai se ajeitar, até porque casais tem seus altos e baixos, #Hollstein Forévis no coração, apesar de eu agitar pompons para o #HollensteinOT3SeductionEyes

Ninguém se machuca, todo mundo fica feliz.
(Agora deixa eu ir ali ver Penny Dreadful e esquecer desse episódio horrendo que destruiu 55% do meu coração de fangirl)

30 maio 2015

[review] Muitos pompons para Marvel's Daredevil

TÁ NA HORA DE FANGIRLIZAAAAAAAAR!!!!

Por que?! Oras, oras, oras, terminei de ver o último episódio de Marvel's Daredevil hoje (Demorou, mas foi) e a única coisa que consegui fazer nessa cadeira foi:

Sim, pompons. MUITOS pompons!! O meu herói favorito está vindo!!
 A vida esses dias anda meio apertada com anúncio de provas, trabalhos atrasados, matéria deixada para trás, um acúmulo de coisas que eu pensei que não iriam me morder no traseiro - guess what? - mas depois de passar a manhã e tarde inteira tentando decifrar Catalogação e o Tesauro do site da UNESCO, chega uma hora que a pilha falha e eu caio no sono profundo.

Com vocês Matthew Murdock, o advogado dos necessitados
Como precisava ficar acordada para a segunda parte dos estudos, decidi botar o seriado muito bem elogiado produzido pela NETFLIX. Eu já estava me surpreendendo com a densidade da história e como as coisas estavam tomando forma no universo de Daredevil - ou Demolidor aqui nas terras tupiniquins - e entendam: ele é meu único herói favorito de toda Marvel e DC juntas.

Ou melhor: o Diabo da Cozinha do Inferno
E lá vamos nós com um review sobre o seriado com muito, muito fangirling... Me aguentem!!

04 março 2014

terça de carnaval: Mardi Gras acabando

As ondas vindas de Nova Orleans chegaram bem hoje, quando achei que meu ponto alto do dia seria ler sobre Nova Orleans, hehehehehehehehehehehe (ou pode ser uhehuheuhehuehueheuhebrBruheubrBR). Aí o nível de criatividade sobe, a ansiedade aumenta, o level de pensamentos nada puros, inocente e sacro-santos vai atingindo uma cota maior que a normal e culmina nessa grande bagunça astronômica no filtro entre meu cérebro e minha língua.



Bem isso.
(Isso porque nem estou com álcool nem chocolate no meu sistema circulatório...)

Estranho que a parte dominante de meu cérebro que pede pra NÃO deixar a linha correr demais é justamente a parte que mais anseia em dar um tempinho finalmente (jizuis freakin' crisps just shut the hell up up stairs please?!), aí no final das contas ninguém fica calado e o jeito é torcer para todos os deuses celtas que alguma coisa ocorra pra poder sossegar o facho.

Aí eu descobri que tem um seriado chamado Tremé que fala sobre as bandas de marchinha de Nova Orleans se reestruturando após o Furacão Katrina, assim como os diversos habitantes da cidade, cada um em seu mundinho... E isso me deu uma certezinha que vou acabar me concentrando melhor em ver algo que possa me inspirar a mais coisas do que exatamente ficar zanzando pela sala a procura de me livrar da "ansiedade" corrente.

Hora de esvaziar o trem, Angie! Cadê você, Maria Maricotinha?

BTW: Bom final de Mardi Gras para todos! Aqui no Brasil chuva, lá em Nova Orleans também \o/
Ps: Rádio boa para rebolar o tempo todo com as marchinhas e as brass bands: http://www.wwoz.org/ - detalhe para a apresentadora Leslie, ela é super fofa <3

Para a trilha sonora? Claro, sempre será o "The Professor & La fille danse".


Well I don't know if I'm wrong
'Cause she's only just gone
Here's to another relationship
Bombed by my excellent breed of gamete disease
I finished it off with some French wine and cheese
La fille danse
Quand elle joue avec moi
Et je pense que je l'aime des fois
Le silence, n'ose pas dis-donc
Quand on est ensemble
Mettre les mots
Sur la petite dodo

27 janeiro 2014

[seriados] só para não esquecer - Lost Girl 04x11

Chorando horrores aqui com 04x11 de Lost Girl. Isso não acontecia desde 04x15 de Warehouse 13 - feels, feels, feeeeeeeeeeels every fucking where!!

Os roteiristas não estavam dorgados, pirados na batatinha, viajando na maionese: eles tavam com planos de detonar com todos os fãs, só isso.
(Boa senhores roteiristas, adoro vocês!)


Agora mais 2 episódios para a season finale e nem sei o que pensar do próximo episódio!!

Mais figuras para ilustrar o que sinto nesse exato momento sobre o seriado que simplesmente ripped my heart everytime I try to be ok with the real world.


Lost Girl: nos ensinando que o mundo não é um conto-de-fadas.
Ela ia dizer "sim"... Ia...




19 janeiro 2014

[seriados] teorias escalafobéticas sobre Lost Girl

Como não tinha nada o que ocupar a minha mente (Ah tá, vai pensando nessa xD), resolvi compilar algumas teorias conspiratórias sobre o que ando vendo no enredo solto e sem nexo dessa 4ª temporada de Lost Girl. Esses últimos episódios estão concretizando alguns pensamentos que eu já desconfiava, outros que foi mindblowing total.
Já deixando claro que são só TEORIAS, nada foi comprovado pelos produtores, atores de Lost Girl, mas se a gente começar a ligar os pontinhos, pode até fazer sentido.
(Tou me coçando desde o 04x08 com tudo isso e sim, isso vai ser LONGO!)



Uma breve introdução: Lost Girl é uma série canadense (VIVA O CANADÁ!!) sobre o mundo desconhecido dos Fae (Sim, fadinhas, muita coisa de Changeling permeando o enredo, amei logo de cara!) e a trajetória da protagonista Bo Dennis (Anna "como consegue ser tão adorável" Silk) para se adaptar com sua... ahn... raça. Sim, porque os Fae podem ser a evolução ou parentes próximos dos homo sapiens, mas com características marcantes em sua constituição física, patológica e psicológica. Bo é uma súcubus - sim, morram de medo - e se "alimenta" do chi das pessoas para poder se curar, ter uma sustança melhor no físico e horas intermináveis de sexo selvagem sem perder o fôlego.

(Agora viram por que gosto dessa série?)




This woman, yep. She'll be the death of me. Literally.


Ao lado de sua escudeira russa e altamente sarcástica, troll, estômago de ferro, sobrevivente das ruas e gótica virada ao avesso Kenzi, Bo tem o lema de salvar o mundo e os fracos e oprimidos, o que ocasionalmente a faz se meter em encrencas maiores com outros personagens, um número infinito de Faes diversos e às vezes sendo pega de surpresa por dilemas bem mundanos do tipo: "Com quem será que eu passo o resto da minha vida? Com a cientista humana que amo loucamente, mas não me sustenta no cardápio principal ou com o homem-lobo que tem vitamina extra, mas me confunde com suas demonstrações de territorialismo canino?"
E tem tudo que uma série precisa para me fisgar, ótimos diálogos, referências cult/pop o tempo todo, revisitação de estereótipos mitológicos, cenas instigantes em dose certa, uma cientista geek, fria e calculista se derretendo pela mulher mais disputada do cenário... Angst, pain, risadas, teorias escalafobéticas e muita inspiração para eu me concentrar na minha escrita.

Mas vamos ao que interessa! se você já sabe do que estou falando, pode clicar no link que tá seguro. Já se não faz a mínima ideia, vá ver Lost Girl, vai? E aproveita que vai estrear no AXN em fevereiro em versão legendada e dublada. Quer mais moleza que isso?
(E por Odin, o AXN foi PÉSSIMO na montagem do site... As descrições tão todas genéricas!)

16 outubro 2013

motivo básico para voltar a ver Castle




O motivo que eu precisava para continuar assistir Castle.
(O jeito que o Rick pega o beijo invisível e passa no rosto? Oh dear... Totally sentimental puppy love)

26 agosto 2013

[conto] defiance - o grupo sem nome

[o grupo sem nome] por: @_brmorgan.
Cenário: Defiance - jogo e parcialmente alusão ao seriado.
Classificação: 16 anos (morte, distorção de convenções morais, violência)
Capítulos: 1/?
Resumo: Na nova Terra de 2046, um grupo distinto e sem nome vaga pela Paradise (Antes território de San Francisco, EUA) combatendo o Exército Mundial de Coalisão - EMC - por motivos não tão nobres assim.

N/A: Era pra ser um one-shot direto, só com diálogos, acabou sendo transformado nessa contextualização chata aí. Mas sempre é bom, entendo que muitas pessoas jamais viram ou jogaram o game e conhecem pouco do seriado. Então não sejam bobinhooooooos, tira o atraso e vão ver Defiance!

Capítulos: [1] - [2] - [3] - [?]

===xxx===
A dinâmica de línguas não era comum a todos na pequena comunidade nômade em que viviam. As pessoas de fora os chamavam de outcasters, favelados, madrugueiros, ladrões, sequestradores de crianças, roovers, e outras palavras em diversos idiomas que talvez eles não tivessem nunca ouvido na vida. Eram poucos, de algumas raças, votanis e humanos, de idades variadas e especialidades múltiplas, todos com o mesmo objetivo: proteger as pessoas do EMC - Exército Mundial de Coalisão.


22 agosto 2013

motivos para se ver Warehouse 13 - H.G. Wells quotes

E Eddie McClintock posta no Vine uma porta de trailer com um cartazinho pregado com o nome da criatura. É pra matar qualquer fangirl!!

Razões irrevogáveis do porquê se deve amar o "pai" da ficção-científica na versão remasterizada de Warehouse 13:

1 - Não era um cara legal com bigode vitoriano, era uma MULHER übber-awesome;
2 - Tall, hot, raven haired, British-bitch-accent;
3 - Cientista, inventora, escritora, romancista, filósofa, pesquisadora, agente federal, espiã e mãe;
4 - Fornecia as ideias para Charles, o irmão mais velho. Este escrevia os livros e ganhava os créditos pelas obras de ficção-científica como Guerra dos Mundos, A Máquina do Tempo, Ilha do Dr. Moreau, etc;
5 - Background totalmente indo para o típico herói trágico, mãe solteira com pouca idade, a filha Christina foi morta em um assalto na casa dos primos, recrutada pela Warehouse 12 por sua fama secreta de invencionices, acabou cometendo alguns delitos feios por sua obsessão em querer voltar no tempo para salvar a filha, foi "congelada" em bronze para não fazer mais besteira (NOT REALLY!);
6 - "Acorda" 100 anos depois na Warehouse 13 para ser a cabeça pensante do antagonista da 2ª temporada - James McPherson. Acaba que ela própria se tornou a vilã-mor de todas as temporadas;
7 - Eye sex e subtexto subentendido bem nas entrelinhas com Myka ALL THE FREAKING TIME! (Não tem como negar, srs. roteiristas)
8 - Uma professora e tutora de Claudia Donovan, mesmo Artie não querendo. As duas são ótimas juntas na hora de arrumar a bagunça na WH13;
9 - Jaime Murray interpreta ela naturalmente até quando não está no papel;
10 - O verdadeiro H.G. Wells poderia ser mesmo uma mulher. Sabe o quanto isso precisa ser reprocessado até ter uma lógica maluca funcionando? Porque TUDO encaixa, desde os detalhes biográficos (Wells era a favor do voto feminino, o voto livre e financiou muitas lutas feministas no século 19 e 20) à parte ficcional que o seriado colocou em questão.
11 - O melhor fandom para agonizar em dor e angústia;
12 - Maçãs. Ela sente aroma de maçãs quando a Warehouse quer dizer algo para ela (ninguém da equipe tem essa ligação tão forte com a Warehouse).







Créditos de todos os gifs para a linda ApplesWells no Tumblr.
*pompons pompons girando*

13 agosto 2013

ligeiramente confusa - Eric Northman nerdy

Uma coisa que prezo em uma personalidade fragmentada na pós-modernidade é exatamente isso de em um dia qualquer, por motivo algum em especial, se encontrar confusa diante decisões que afetam seriamente sua forma de ver a vida.

Eu, por exemplo, sou uma profunda admiradora da anatomia feminina em todos os aspectos, desde os fisiológicos, nucleares aos místicos e históricos. É minha escolha desde pequena, não há como evitar sair muito do esquadro, porque o outro quadrante não apresenta muita atratividade inerente (Às vezes, em certos aspectos, mais repulsão do que atração) e aí aparece esse cara:

Eric Northman me matando do coração disfarçado de nerd em True Blood 06x02 The Sun

Sério, I mean it. Esse cara! O ficcional, não o ator. Eric Northman é como uma daquelas provas de múltipla escolha em que você sabe todas as questões, mas tem essa questão em particular que tem 4 opções e pelo menos 2 estão quase corretas e aaaaargh!! Confunde, confunde MUITO!

Porque ser um vampiro viking de mil anos, com um senso de humor sombrio, perfeito para propagação de genes (Hello? Alto, loiro, mãos de dedos longos, olhos claros? Olha aí a internalização de estereótipos genéticos para classificar como o perfeito "macho" para troca de DNA?) e ser dono de uma voz que deixa qualquer pessoa - gay ou não - com os joelhos moles, ele decide se disfarçar de nerd!


É a consumação de TUDO que eu não esperava acontecer! E o sotaque redneck sulista americano?! E o chiadinho entre os dentes?! HAKJGDAKBXERXMEUADHAKJDNGAAAAAH!!
*insira vários ataques histéricos de fangirl com pausas rápidas de deliberação do que estou fazendo correndo em círculos*

É brutal isso que fizeram, simplesmente inumano.
Nao faço a mínima ideia do que está acontecendo na 6ª temporada - nem terminei de ver a 5ª ainda porque Billith foi booooooring as suck com a storyline, Alcides virou um mané e Tara virou vampira?! Wait what? - mas só por esse exato momento em que *Ele* se aparece como esse geekie, pretty baby face nerdy, terei que fazer o esforço de ver.

Isso e Pam e Tara. E oh! Humanos ruleando com armas tecnológicas. Adorei a revanche.
(Go Team Humans!)

O que me leva a questão da sexualidade fluída que o senso comum costuma postular... Não consigo, simplesmente não consigo não1 me sentir atraída por ele (O personagem, não o ator. É uma outra história de roleplay diferente nesses esquemas...), aí toda a estrutura já configurada de não apreciar o fisiológico masculino vai por água abaixo. Novamente, é confuso. Muito confuso.

Dave Graham do Depeche Mode também chega a uns 15% na escala e Tom Hiddleston como Loki vai por conta do poder megalomaníaco (Yep, me apaixono 1º pelo cérebro, depois pelo conteúdo carnal), mas Eric Northman seria o classificado como: "I'd go straight for Eric Northman" sem pestanejar, sem pensar muito nas consequências, simplesmente ir. Se ele "pedisse" (Posso ser facinha, mas não tão facinha, afinal de contas ele é um vampiro e meu instinto de sobrevivência fala mais alto que minha perversão natural), em um mundo alternativo onde vampiros e humanos convivem mutuamente e eu morasse na Louisiana, eu diria sim, come in and play!

Oh gosh, preciso recuperar o controle do fangirling pra equilibrar as coisas, estou tendo pensamentos pecaminosos demais com o vampiro viking e nerd.
===xxx===
1Denial, deniiiiiial, lalalalalala!

03 agosto 2013

seriados - orange is the new black

[originalmente postado no site Nerdivinas no dia 01 de agosto de 2013]

O Netflix inovou a forma de entretenimento televisivo ao disponibilizar seriados de grandes produtoras da Tv a cabo de forma imediata aos seus assinantes. Com alguns reais por mês, os usuários podem usufruir de um catálogo bem variado de seriados numa tacada só - ah e você pode conectar o Netflix na sua tv de plasma ou LCD, tem recursos para isso. Essa nova forma de se ver televisão trouxe uma gama de seriados especialmente desenvolvidos apenas para um público exigente.

Orange is the New Black - um trocadilho com aquela frase sobre oque está na moda do momento e preto nunca sai de moda - é um projeto audacioso engatilhado pela criadora de Weeds - Jenji Kohan - e tem a mesma proposta de veiculação que Arrested Development e House of Cards (de Kevin Spacey) exclusivamente web e sem limitação de visualização para usuários de outros países (Hulu faz isso direto, méh). Lançado nesse último 11 de julho, com 13 episódios de 50 minutos, o seriado foi alvo de críticas excepcionalmente positivas e muitos queixos caídos ao tratar do sistema carcerário feminino nos EUA, questões sociais, raciais e de gênero, desconstrução de estereótipos, diálogos inteligentes e sem brechas para clichês e o mais importante: o elenco muito bem escolhido.

(Ah nem preciso falar que apenas indicado para maiores de 18 anos, não é? E a trilha sonora é da Regina Spektor, perfeição ao cubo!!)



17 abril 2013

Defiance: um novo modo de se assistir seriado

Preparem-se porque a overdose de ficção-científica vai chegar as tampas após esse post. É muito fangirling pra pouca pessoa poder não extrapolar.

Tudo começa com Defiance, um projeto ambicioso da desconhecida Trion Worlds e a SyFy Channel juntar MMO de third-person shooter (blergh!) e seriado tudo ao mesmo tempo. Crossovers everywhere, game influencia série, série faz parte dos eventos do game, insira um gif bem agitado de uma menininha totalmente alucinada após eu completar essa sentença.

Cê num tá entendendo, mermão! Sci-fi é minha 2ª paixão - a 1ª é coisas gregas cheias de chororô - e juntou com um enredo que proporciona crossovers (E fanfictions, milhares delas/deles) e JAIME MURRAY! #prontofalei


TL;DR - tem paciência para narrativas de fangirls histéricas? Quer saber o que acontece em Defiance? E o que tanto me deixa empolgada sem mesmo ter visto o piloto ainda? Clica aí embaixo e seja feliz (Ou não). Quaisquer dúvida, sugestão ou reclamação podem ser direcionadas para minha pessoa ali nos comentários. Se não, deixa baixo.

14 março 2013

Seriado: Elementary - Sherlock Holmes Nova Iorquino

[ Essa é uma versão preliminar que rascunhei aqui antes de publicar nblog Nerdivinas. Reprodução total do conteúdo com permissão da autora]



Então, não gosto quando mexem com personagens canônicos que fizeram parte da minha lista estimável de construtores de caráter (o meu) em minha adolescência regada a música pop-trash e vivendo numa roça.

Sherlock Holmes é um deles.
Tipo, podem mexer com todo mundo, menos com *ele*. Tanto que odiei a versão Robert Downey Jr. e tou relutante em assistir o seriado britânico pelo ator ser novinho demais para o incrível detetive de Sir Arthur Connan Doyle.

Ler Um Estudo em Vermelho foi o ponto alto da minha pesquisa literária na 7ª série e o grande detetive era uma figura tão próxima pra mim do que qualquer outra pessoa que vivi na época. Me aventurar na ficção tão realística de um velhaco aficionado em resolver crimes por prazer e não por senso de Justiça ou qualquer besteira moralista, me deixava impressionada.

Como achar trilhas sonoras de seriados

[Texto originalmente produzido e publicado para o blog Nerdivinas no dia 14 de fevereiro de 2013. Reprodução total do conteúdo com permissão da autora]



Todos nós já passamos pelo aperto de acabar de ver um episódio de nosso seriado favorito e ficarmos literalmente malucos atrás de uma música específica que toca em uma certa cena marcante. Amigos nerds, os seus problemas acabaram!

Aí vão algumas dicas de sites especializados em fazer exatamente isso que gastaríamos horas no Google ao digitar no Search "música do episódio tal, temporada tal, na hora em que fulano de tal está em tal lugar conversando debaixo de uma chuva torrencial com beltrano". (É, acreditem, vai encurtar bastante a procura...)

tune
O primeiro site é o TuneFind, um compilador de tudo que praticamente já tocou em seriados, filmes, além de dar dicas de novos artistas e música popular no momento. Como uma Wikipédia musical, o TuneFind vai sendo construído aos poucos pelos próprios usuários, que identificam a trilha sonora dos episódio e alimentam o banco de dados com o nome da música, do artista e também da cena em que a música toca.

Com uma interface bem fácil de navegar, algumas opções do TuneFind são: adicionar e editar a música que toca em certa parte do seriado (Se você souber quem é o artista e o título da música), comprar a música através da Amazon ou do Itunes, votar se a música está correta mesmo na cena em que foi adicionada e quando não há rastro da música escolhida, você pode perguntar a comunidade.
Tudo isso é bem organizadinho, com categorias, temporadas, episódios e por ordem de cena ocorrida. 

Uma bela mão na roda hein?

O bom do site é que há uma lista imensa de seriados que parece crescer mais e mais a cada episódio que passa - belo trocadilho - além de seus usuários poderem cadastrar novos (ou antigos) seriados que estão no ar. Tudo é muito livre e bem fácil de mexer. Já o ruim é que precisa se cadastrar via Facebook para ter acesso a certas informações do episódio que você procura a música. Além de te darem um nickname horrível caso o seu já esteja sendo usado. Há um aplicativo no Facebook que apenas te redireciona ao site.

Outro site ótimo para referências musicais é o HaveDog-Play, um projeto simples de um webdesigner que resolveu pegar alguns seriados fazer a mesma compilação de episódio, música, cena. Seriados como House M.D.LostBonesAlias e Criminal Minds estão por lá, entre outros.

Se esses sites não foram suficientes para ajudar na investigação de novos sons em seus ouvidos, deixem um comentário com recomendações de métodos de descobrimento de trilhas sonoras.

As Doutoras da Morte dos Seriados



[Texto originalmente produzido e publicado para o blog Nerdivinas no dia 13 de fevereiro de 2013. Reprodução total do conteúdo com permissão da autora]

Para quem é ligado em seriados de investigação criminal sabe do papel importante dos médicos legistas no desenrolar das tramas dos episódios. Em muitas das vezes esse profissional forense é retratado como sendo um excêntrico e desajustado do time de investigadores, mais difícil ainda é imaginar que uma mulher poderia gostar de ocupar esse tipo de cargo tão funesto. Ledo engano, caros mortais.

Vemos cada vez mais a presença de mulheres nessa área, tanto na vida real quanto sua representação em seriados de investigação policial. Muitos seriados têm em seu elenco de apoio médicas legistas, cada uma com suas particularidades e demonstrando estarem muito bem adaptadas a essa rotina mórbida no necrotério, desde a revista nos corpos e avaliação de cena de crime, assim como tratando de assuntos delicados como abuso em vítimas vivas. Tudo isso com o belo toque feminino, é claro. Vamos relembrar de algumas personalidades femininas no cargo de "Doutoras da Morte":

Dana Scully de Arquivo X
Dana Scully de Arquivo X

15 janeiro 2012

Momentos de reflexão com Faith Lehane - Buffy The Vampire Slayer

[originalmente postado em 19 de março de 2009 às 17:42]

Esse é meu review sobre a personagem Faith Lehane dos seriados Buffy the Vampire Slayer e Angel.

Ela em Buffy - tVS - é um tanto redundante. Óbvia, eu não diria, mas repetitiva, mas como deveria ser alguém que tem sérios problemas psicológicos como ela. A agressão e a raiva estão lá, mas veladas pela simpatia do Grupo Scoobie e principalmente pela a tão notória Caçadora loira.
Ela tenta de tudo para manter a Faith na "normalidade", às vezes dá umas foras fenomenais, mas faz parte quando você não entende bem o que se passa na cabeça da pessoa que supostamente, em teoria, deveria ser igual a você.

Aí vem tudo de uma vez só e quando menos percebemos, lá está a Faith pedindo a vaga do Mr. Trick.
Para mim não foi um choque, mas como um alívio.
Todo mundo tem que conhecer o fundo do poço pra poder se reerguer.

Eu prefiro ela em Angel, sinceramente. O jeito dela é mais selvagem e terrivelmente insano. Ela age sem limites e não se importa com as conseqüências (Coisa que a Buffy tem neurose aguda o tempo todo!). O que mais me cativou foi a falta de valorização que ela dava a si mesma em Angel. Em Buffy víamos ela como a Bitch-Slayer, a garota que todo mundo quer ficar por perto, a contadora de histórias (Outra coisa que achei muito fofo da parte dela e psicológicamente correto pra quem viveu a infância cercada de solidão e um demônio-vingativo como amiga imaginária O__o), a femme-fatale que conquistava todos os garotos (E se meus sonhos perversos estiverem conectados com milhões de fangirls, isso foi com a Buffy também). Já em Angel ela quer se divertir, bater nos outros e pede ao Angel pra terminar logo com a vida dela.
Simples assim.

Acho que foi a única atitude interessante na vida/morte chata do Angel.

Dollhouse - 1ª Temporada

[originalmente postado em 16 de março de 2009]

[Edit - enxertos de posts sobre Dollhouse]

Eu já achava o Joss Whedon um cara muito nerd. depois de ver Dollhouse – 3 primeiros episódios – tive a certeza que ele é REALMENTE o nerd-mor fanfiqueiro. Ele sabe como construir um thriller de ação, como manter a história equilibrada entre suspense/ação/romance/mistério, sabe como extrair tudo dos personagens sem exceção e poxa vida, Eliza Dushku? Whoooooa!

O que mais me impressionou nem foi ela fazendo 64372993 papéis para satisfazer os “compromissos” da Dollhouse, mas sim a Amy Acker aka já foi a Fred de Angel, ou Doutora Claire Saunders. Ela é misteriosa, silenciosa e machucada, literalmente. Ela era tão meiguinha como a Fred em Angel, mas espero muitas surpresas para ela.

Gostei do enredo – ooooh temos uma super-agencia super secreta que faz de pessoas comuns em super agentes e depois apagamos as memórias delas com um super computador!! – e dos diálogos. Como já disse, nada desperdiçado.