Disclaimer: em um AU aí sou um raccoon |
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28 março 2019
sonhos estranhos com detalhes - Gão, o grogue, o caldeirão e implicações sobre isso
11 novembro 2017
Eu sonho vidas inteiras de vez em quando
12 agosto 2017
Sonhos estranhos com detalhes: tenho uma alma faltando
Psiquê revivida por beijo de Cupido por Canova (ano de 1.793) Escultura em mármore, Museu do Louvre, França. |
É fucking complicado!
Debaixo do link, o tal sonho estranho e com detalhe...
05 junho 2017
coisas produzidas pelos sonhos
Dreams, inconsistent angel things...
Your beautiful madnessMy beautiful griefYour dreams are my torture
Your dreams my relief
'Dolina Śmierci do artista polonês Zdzisław Beksiński - (Fonte: Carajaggio) |
Ou a minha primeira reação ao ver um quadro dele: "That's the real stuff made by nightmares." e saiu em inglês mesmo dentro da minha cabeça, porque não consegui traduzir isso direito pro português: "Coisas bisonhas produzidas por pesadelos" e aí bati o olho no Manual de Changeling e pimba! Tá lá os Pesadelares como descrição disso mesmo que tive a primeira impressão.
Escrever com algo que está posto na realidade é gostoso, gosto de moldar mundos como se brincasse novamente de Lego - só que com as palavras né? - o que é mais intricado em fazer é adicionar os elementos dos sonhos nisso tudo. E é aí que comecei a escrever esse texto: encontrei o artista perfeito para ilustrar algumas passagens das minhas escrivinhações.
12 fevereiro 2017
bruxometria
Sonhos estranhos com detalhes de ontem:
Zé Bunito (pseudo siamês que tenho) se perde em uma fazenda meio assim estilo Tim Burton, extremamente sombria e de curvas em lugares nada a ver, mas de um colorido de machucar a retina.
Ele bebeu água de um riacho que o transformou em dezenas de versões dele mesmo, só que pequeninho e em cores mais escandalosas ainda. Lá vou eu caçar todos os Walteres (esse é o nome oficial do gato, mas ele só atende com Zé) e derrotar os contratempos que a fazenda tem pra me fazer perder eles de vista.
Numa dessas de ajuntar a gataiada arco íris perto de um celeiro (Ou era moinho? Dava pra fazer piada com Dom Quixote de boas) uma nuvem roxa carregada de raios e soando trovões chega, estaciona ali e já sei que é treta na certa. Peço pra gataiada se esconder no celeiro e ficarem quietinhos pra despistar seja lá o que vem na nuvem.
Desce uma senhora em vestimentas mais que espalhafatosas a la feiticeira do Castelo Rátimbum, pega um dos Walteres antes dele se esconder e está pronta pra abrir a boca para devorar o coitado.
Eu, babaca no meu modo, grito:
"Cê vai cumê meus gato non, tia! Pego meu breguete, taco na tua coisa, e te penabundeio!" - Sim, essa é uma das frases mais emblematicas que consegui dizer em sonho.
A tia devoradora bota o mini Walter no chão, cruza os bracinhos na frente só busto avantajado e responde:
"Tá achando que minha cara é o quê?! Eu faço contagem de gatos em periódicos!! Nem quero saber de conteúdo de qualidade ou relevância científica do tema, faço bruxometria."
Rio tanto, mas tanto que o sonho se interrompe comigo acordando gargalhando na cama com essa de bruxometria.
Juro pra vocês que não comi nada estranho, não usei dorgas e estava devidamente hidratada na hora de dormir.
Bruxometria, é esses trem biblioteconômico me perturbando até nessas horas. Ah! Zé Bunito está bem, no último sono ali na sala,nenhum spell louco ou damage.
Voltando a estagiar com Morfeu, com licença.
19 fevereiro 2016
sonus interruptus
Noite e Sono por Evelyn de Morgan (1878), créditos: Fantastipedia |
Mas então, onde estava? Oh tecitura! Essa sim é uma coisa que não largo nem a pau. tecer Sonhos enquanto dormimos é uma tarefa árdua e se adquire com o tempo, logo o desprender da realidade do sonho pode se confundir com a sensação real de nossa Realidade.
(Tá tia, cê demorou 10 anos pra bordar aquela manta pro caboclo Odisseu voltar, não quer dizer que és a única... Oh oh! Arwen Undomiél!!)
No, no, no, no, IRL não é ficção. E nem a ficção é IRL. |
Voltando a programação normal em 3... 2... 1...
14 janeiro 2016
sonhos estranhos com detalhes - Sandman de recorde
E que jamais saia de lá!
28 novembro 2015
sonhos estranhos com detalhes - ultimato de personagens favoritos
31 julho 2015
f-u intuição ilógica
22 julho 2015
sonhos estranhos e com detalhes: La Muerte
Muerte Blanca (Photo credit: Wikipedia) |
A Morte com M maiúsculo, pois é seu lugar incontestável ser a dominante entre tantas divindades. Onde termina, onde começa, o ciclo está ali com a mocinha vestida de capuz escuro, cadavérica e carregando a foice na mão. Alguns a vêem com esses olhos caricatos de a Ceifadora, já eu costumo ter sonhos inusitados com ela de mochilinha rosa das meninas superpoderosas e andando num triciclo de plástico da Estrela. Não saberia como explicar essa imagem que tenho da linda dama sempre pontual, mas algo me fascina sobre a figura daquela que tantos evitam de mencionar por acharem que seja mau agouro e tudo mais.
Celebrada e afastada em diversas culturas, a Morte traz um bocado da História da Humanidade em sua formação como aquela que é responsável pelo seu último suspiro, tudo de certa forma em nossa sociedade é ligada a ela: I hope I die before get old, o verso tão famoso do The Who não falava da fuga adolescente de se querer viver jovem para sempre, mas sim de reconhecer que a juventude acaba e a velhice precede a esse estado irrecusável. Na Irlanda (Ainda chamada Eire) antes da romanização de ritos, era comum ver famílias inteiras desenterrando os mortos mais recentes, darem uma voltinha ou uma dançadinha com eles e depois colocá-los no caixão de novo. Na Índia se banham com as águas turvas do Ganges, lotada de restos mortais em cinzas de pessoas falecidas. Na Inglaterra Vitoriana colocar moedas acima dos olhos de um morto era sua garantia de travessia para o outro mundo, na Grécia Antiga o pagamento era feito com uma moeda debaixo da lingua, o símbolo máximo do Cristianismo, Jesus Cristo, ressuscitou da Morte após 3 dias e assim vai e vai e vai.
Inúmeros exemplos de como a vida é permeada pela fuga contra a Morte é ilustrada bem nas teorias de Freud sobre libido, pulsão de morte e de vida. Muito do que passamos em nossas vidas são experiências entrelaçadas com o morrer diário. Estamos mortos a cada instante com a mudança de células em nosso corpo, a Arte, a Violência e o Prazer estão ligados à Ela igualmente.
Medicina Legal sempre me chamou atenção (Tanatologia era meu tópico favorito de correr atrás), cuidados e prevenção ao suicídio fizeram parte da adolescência trash de pesquisa intensa, pensar na Morte nunca me foi tabu, nunca me foi vergonhoso, mas expressar isso com clareza para o exterior pode parecer insensato. Alguns dias atrás postei uma animação irlandesa CODA sobre essa temática, tão delicada em sua composição que me trouxe bons momentos filosóficos sobre como é esse processo de nascer, crescer, desenvolver, morrer, renascer. Não é a toa que um dos meus cenários favoritos de RPG se trate justamente de pessoas que encaram a Morte quase todos os dias.
(Para posts que já argumentei aqui, vide aqui, aqui e aqui também)
Não encaro a Dama Branca como um monstro horrendo que deve ser mantido à distância, ao contrário, ter um diálogo aberto sobre a Morte (E qualquer outro tabu social que impomos nas nossas vidas) é saudável para se ter uma vida mais sã e salva. Assim como creio que se falarmos mais sobre Ela para nossas crianças, não vai ter tanta gurizada desmiolada fazendo coisas sem noção para provar que são adultos, né?
Ter sonhos com Ela costumam ser esporádico, mas semana que se passou foi diferente. É a quarta seguida vez que sonho com a Dona Muerte (Yep, é como eu a chamava no sonho). Impávida e nada colossal - ela era baixinha, aterrorizante, mas vairy vairy cute and tiny - se aproveitando do ensejo de minha mente lesada e levando essa beeeeeesha lôca aqui a ter mais impressões estranhas dela.
18 julho 2015
sonhei com gente estranha, mas não lembro
11 junho 2015
[sonhos estranhos com detalhes] bibliotequeiros, a aula de tanatologia e a senhorinha
21 maio 2015
o "santo" é forte - e o vaso aqui ruim de quebrar
Alguém disse full combo DPS/herbalista? |
Alguém me disse uns dias atrás que quando essas coisas aconteciam era pra gente sossegar o facho e ver o que andou se perdendo na pressa de tudo. E foi o que fiz.
No Hospital ouvi a tal da "sorte", também os "graças a Deus" (O cristão, sabe?), e quando repliquei que o santo aqui era forte - e quando digo "santo" é um conjunto de coisas inexplicáveis, entidades que devo respeito, me sinto confortável em agradecer por terem me protegido da casualidade que as Leis de Newton podem causar, é santo, é santa, é orixá, é anjo da guarda, é ninfa, é força de antepassados, é tudo - me olharam com uma cara de fuinha. Às vezes esqueço que catolicismo tá ficando pra trás, pegar termos deles pode parecer ofensivo aos ouvidos dos pentecostais.
Sem nem estar concentrada nisso esses dias - porque há outros pormenores chatos que ando batalhando, incluindo os pesadelos que prejudicam a recuperação de XP em paz - acabei deitando a cabeça no travesseiro ontem e pedindo pelamordequemmeprotege pra parar de pensar que o remédio ia fazer meu cérebro virar mingau (O post de ontem tava tão tenso?).
10 maio 2015
onde as ruas não tinham nome
Foto extraída de: http://www.cityofsydney.nsw.gov.au/council/our-responsibilities/permits-and-notifications/busking |
01 março 2015
nossos fantasmas preferem nossos sonhos
Pintura de José Benlliure y Gil, La Barca de Caronte, 1919 (Fonte: Generalitat Valenciana Website |
26 fevereiro 2015
E no meio da madrugada
*tendo crise emocional no final da noite*
Coração: "Gezuis, não vou aguentar! Não vou conseguir dormir! Vai dar tudo errado, vou descambar o sono todo!"
Cérebro: "Hmmmmm que tal pesadelos com livros didáticos? Parece legal."
E aí acordo rindo.
Obrigada Loki pela graça atingida.
12 janeiro 2015
Sonhos estranhos e com detalhes - O templo, Perséfone e a torneira aberta
Hades e Perséfone (Photo credit: Wikipedia) |
21 dezembro 2014
Citações em sonhos
*se afunda no travesseiro*
- Pipas em forma de fênix;
- Subidas em ladeiras de ângulos impossíveis;
- Arrumar modem defeituoso;
- Escrever em fichas de Catalogação;
- Ver um rosto familiar em uma multidão de gente;
- Tomar banho solitário em uma casa inundada com água azul;
- Citar Santo Agostinho falando sobre a prática do claustro para uma mãe-de-santo.