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13 abril 2018

Coisas que não se pode falar, mas se escrever talvez seja mais fácil de entender

O título é longo, mas valeu dissertar absurdamente sobre isso.

Temos hoje, 3 itens para dialogar, vejeeeemos:

1) bife de caçar rolinha não é o mesmo que rifle de caçarolinha;
2) adote aquele docente que ainda não entendeu que participar de eventos da área, no quintal do próprio departamento, não é tão ruim assim;
3) você só vira bibliotecário depois que se forma em Biblioteconomia e paga registro no CRB e as anuidades em dia.

Para o item 1, sabe-se que a semântica é algo lindo de se subverter, para o item 3 não tem como sair da caixinha legislada, mas para o item 2, oh sim, esse tem muito sentido com o item 1 e 3.

Vamos lá falar do item 2 então?
Parece interessante.
Vamos também colocar algumas falácias pra geral ficar ligada também, mesmo não sendo verdade completa. O medo é real, mas não verdadeiro.

Se você não atinge as horas de extracurriculares e optativas, você não forma. Yep, simples assim. Vai ficar mais outro semestre mofando no curso, pegando optativas que cumpram a carga horária e torcer para haver eventos que possam lucrar tua cara das horas pretendidas no currículo.

É isso mesmo sim, e se ferra aí.

Então a solução apropriada para tal coisa não acontecer na 7ª fase ou no pulo da 8ª, adote um docente carente de informação.

É fácil notar essa tipologia de docente, pois em momentos cruciais de integração entre discentes, eles fazem 2 coisas peculiares: se recusam a aceitar que você vai faltar uma aula deles para ir ao evento; dão de João sem braço para fugir da gafe de recusar o aprimoramento da educação formal de seus alunos.

Como então adotar criaturas peculiares como essa?
Chega naquela pessoa que ministra suas aulas e não libera para o evento, seja gentil, pergunte como a pessoa está, se ela tem um tempinho para ouvir a palavra da Legislação do Curso, aprovada em caráter oficial e assinada com responsabilidade em instâncias que representam (pasmem!) eles mesmos!

Olha só que lindo esse conjunto da Palavra tão verdadeira e inquebrável!

Currículo 2005 [x]
Currículo 2016 [x]
O bendito Projeto Político Curricular do Curso
A linda da Resolução 01/BBD/2009 que ajuda a miopia acadêmica ficar mais nítida: 

A Bendita Palavra da Legislação do Curso e seus respectivos documentos comprobatórios são tipo... A regulamentação dos objetivos daquele curso. Se alguém fere ou interfere nessas sagradas escrituras pautadas por uma lei maior chamada (Resolução Normativa nº17 CUN de 1997 que regulamenta os cursos de graduação), cabeças rolarão!

Metaforicamente. Ainda.
Não sabemos o que acontecerá daqui alguns meses.
Já que a universidade é autônoma, assim como o curso ao decidir as suas escrituras-lei.
Infelizmente os professores e alunos não têm autonomia alguma pra decidirem coisas sozinhos ou terem aval em documentos que regem todo um departamento.
Metaforicamente.

A mesma Legislação e aparato legal que dá poderes a eles também é o que os deixam na mão da burocracia.

Ruim isso né?

Mas óia só, há a contra argumentação de que na 17CUN97 o aluno tem direito a 25% de faltas.

E de acordo com o Oreio (Aurélio), punição em meio acadêmico se caracteriza quando alguém de hierarquia superior usa de sua credencial como detentor de informações e conhecimento para coagir um bando de medrosos a acreditarem que se faltarem 1 aula na semana para ir a um evento, serão condenados por uma graduação inteira.

O que dizer desse docente que morre de medo de ser boicotado?
Como adotar docente carente de informação com eficácia?
Vai munido das escrituras sagradas, com um sorriso no rosto, introduz o quanto importante aquele evento vai ser pro teu futuro acadêmico e profissional. Lembra do Decreto de Lei de como um bibliotecário deve ser formado pra bem... Ser quem deve ser e explica encarecidamente que essa obstrução de não deixar participar de eventos é resquícios de um trauma na formação profissional dele e você não quer repetir isso enquanto tem chance.

Okay, a última parte pode só pensar, não falar alto.
Tem gente que não aceita crítica construtiva quando ela é apresentada com argumentos, documentação, fé, falácias e a tal da punição eterna.

Dar suporte para formar aluninho medíocre como profissional crítico não é lá uma das prioridades dessa categoria tão interessante de se observar, mas fazer o máximo pra se manter BEM LONGE. Porque é meio isso que docente carente de informações tá fazendo: te punindo com as brechas do sistema para você se ferrar mais lá na frente quando perceber que perdeu oportunidades de ter experiências incríveis no curso.

Ou você pode deixar de ser medroso, ir ao evento e não dar satisfação alguma, porque convenhamos, adulto você já é e já basta a sociedade mandar e demandar na tua carcaça desde que você se entende por gente. Você pode também não ir ao evento e perder igualmente a oportunidade de ter experiências incríveis no curso.

Há algo a se considerar também, docente carente de informações também já foi você, aluno, medroso, babaca, logo isso pode estar refletindo na visão que ele fez e faz sobre eventos.

Se o evento for de graça, no quintal do departamento, com colegas de trabalho dele, pega pela mãozinha, continua sorrindo, leva ele contigo pro evento. Não custa nada tentar né?

E para o item 1 fazer sentido nessa verborragia, agora que os termos estão nos lugares certos e o entendimento pode ser feito com mais clareza:
Não confunda bife de caçarolinha com rifle de caçar rolinha.

E ir a eventos é o bife.
A rolinha é você quando não se posiciona politicamente nas ações de seu curso e profissão.
O rifle acho que cês já sabem quem são.

Ah! O item 3!
Se você não se forma devidamente nesse curso, como é que vai ter condições de pagar registro e anuidade no CRB? Ficou 4 anos no curso de bobiça é?

Que feio.
Roubou a vaga de alguém que queria.
Nossa, como você é ruim.
Vou te culpabilizar por esse delito e esquecer a reflexão ética discorrida ali em cima.

09 outubro 2017

Do nada aparece uma bolsista de licenciatura para ser atendida no lab onde estagio. Na blusa a seguinte frase: "Tô te explicando pra ti confundir"


Sim.
Do véi cearense trollador - troll com trovador - que me fez mudar de opinião na segunda fase ao ver o show ao vivo dele.

Tô.

Agradeci a guria aos montes.
Eu havia esquecido que meu grande plano maléfico é virar docente e me vingar de todos.
Oooooops virar docente pra explicar.
E confundir explicando.
Ou explicar confundindo.

É esse trem aí.
Tô.

Tô putiade com um tanto de troço.
Tô revoltz com uma série de absurdos.
Tô duvidando das minhas escolhas.
Tô deixando uma parte de mim ir pro limbo cósmico, because the tranco tá difícil guentar.

Já sei que ano que vem vou ter que desistir de um bocado de coisa, inclusive desse pulso de raiva que mapeia algumas decisões quando o levante é sobre estudantes e formação acadêmica.

Aí eu tô.

É tão bonito ver alguém que cê passou um tempo ou dividiu a sala ou conversas se dar bem e estar bem e sorridente e encontrou o caminho que queria, aquele sentido besta de pertencimento. Está acontecendo isso demais ultimamente. Colegas de turma, trabalho e amigos estão vislumbrando seus caminhos e fazendo o melhor que dá pra se manterem no foco. Às vezes eu tô.

Essa música, essa bendita música me faz ter certeza do é, não do ser. Quanto mais me lembro do que raios aconteceu com a menina Morgan (não mais) do começo de 2013 pra cá, consigo diagnosticar onde exatamente o meu foco tem sido desde então.

E caraca véi, tem sido a melhor sensação do mundo.

Porque as decepções são/fazem parte desse caminho, mas elas me deixam putiade por no máximo dois dias, já o Amor pela Biblio? Esse nunca sai de moda.

Ouvi de alguém muito zeloso que todos nós devemos ter canos de escape para outros prazeres na vida e por mais que eu tente, a profissão me rege a entender um mundo deteriorado por falta de abrirmos os olhos e a vermos nova perspectiva.

Talvez esteja na hora de achar os canos de escape.
(Esse blog já está sendo um faz um bom tempão)

08 agosto 2017

Não parece, mas alguém aparece

Aquelas reminiscências de época de licenciatura sempre aparece.
Em uma conversa awesoooooome com a pessoa querida da Fran, resgatei algumas lembranças da época da graduação de Letras, os apertos que todo metido a docente vai passar algum dia e lembrei desse guri que foi uma experiência de alfabetização que deu errado - conforme o que a escola queria e a universidade dos Stormtroopers esperava em seus relatórios e estatísticas. 

O que eu devia fazer na época era ajudar alunos como ele - não regularmente alfabetizados em séries mais altas - a conseguirem no mínimo escrever o nome direito e saber o alfabeto. O carinha tinha 12 anos, tava parado na 2ª série (equivalente ao 3º ano agora, crianças entre a faixa de 8 a 9 anos), depois da bagunça estadual da reforma do ensino feita por certo governador almofadinha, agora senador com péssima reputação por conta de lava-jatos.

Crianças como ele ficavam retidas por um bom tempo até desistirem, haver um milagre docente, ou eram aprovados sem saber fazer uma conta direito pra desencargo de consciência do Estado. 

Era um bairro da periferia do vilarejo brejeiro, eu ia pra lá a pé na ida porque precisava chegar animada, motivada, ativada pra dar aula de reforço pra aquela gurizada ligada no 220v. Foram 8 meses nessa, eu, uma estagiária da biologia super zen, uma da matemática que passava um dobrado por não saber o que fazer e outro da psicologia pra fazer pesquisa de campo. Em geral a gente dava apoio aos professores das séries iniciais, dentro da sala de aula, eu preferia ficar com a galerinha que estava fora de sala de aula (aulas de educação física, horário alternativo pelo ensino integral) aprendendo com eles. E eles me ensinaram muito. 

19 setembro 2016

futurismo docente sonolento

Queride eu daqui alguns anos com doutorado em alguma área bizarra, 


Você dará aula. 
E pessoas dormirão no meio da explicação. 
E colocarão sua aula como prioridade mínima na lista de coisas a se fazer. 
E provavelmente estarão espiando o celular a cada 5 minutos. 
E pedirão pra sair mais cedo, pois não aguentam muito o assunto que você tratará com tanta felicidade.


Para os dorminhocos, dedico essa carta futurista docente.
Quando você ver aquele aluno cabeceando de sono, lembre-se que um dia foi você naquele lugar, desmotivado, sem energia reserva, drenado pelo trabalho, a jornada dupla, a falta de vontade alguma em querer absorver conteúdo algum, um mero autômato, veículo passivo de audição nada discreto em sua manifestação.

Leve incenso, use mais vermelho, use a tática Abelardo de dar aula, cutuque o colega estudante com delicadeza, lembre-o que estás ali pela aula assim como ele também. Se o problema persistir, toca a vida sem se importar, a aula precisa ser dada mesmo, não se preocupe caso haja uma plateia morta, há outras formas de se chegar aos estudantes sem passar a perna. 

Créditos do gráfico aqui [x]




26 outubro 2015

as coisas da docência (in)decente

Não é esquisito, que quando um professor não tem contato algum para esclarecer dúvidas, não responder emails, não faz parte do corpo docente do curso onde ele se formou e consolidou sua carreira, não escreve mais em periódico algum e nem tem Curriculo Lattes e ainda haver os rumores quase certeiros de que rola um processo na Ouvidoria sobre abuso contra estudantes de cursos em que ele ministrou durante alguns semestres?

Será que é coincidência demais o ostracismo ser uma camada dessa bolha de proteção em volta do ocorrido?

Porque há rumores, eu não encontro sobre o caso em lugar algum nas interwebs - creio que agora devo me encaminhar para pessoas.

Eu acho estranho, estranhíssimo, beyond of weird...

31 dezembro 2015

Retrospectiva 2k15

Porque mainstream é cosaleeeeeeendadeDeoz, então tou fazendo também ohohohohohoho.

Esse ano foi produtivo na escrivinhança (???), com seus altos e baixos, postagens recheadas de alegria e sarcasmo, outras mais caidinhas e com um bodezinho balindo suave, por aí vai... Devo dizer que estou muito orgulhosa do trabalho que tenho feito aqui nesse antro e fazer o que mais gosto na vida é algo super legal, uau, uau, melhor que o Picapau.


JANEIRO! (26 postagens)

Tivemos Projeto Verão 1 praia por semana, fangirling com a Celeb/Dido, problemas com pesadelos, aniversário do tio Dave, Jesus e Buda dividindo um apê em férias no Japão, Vanessão dos Viiiiintchy reaix no WoW, FIFTY SHADES OF CREAMPUFF OMFG QUE FANFICTION É ESSA?!, mais praia, descobri a Sia, 28 dias de desafio de fotos da VeVa e um cachorro preto.
(Não o bode.)

FEVEREIRO! (20 postagens)

Rave Metal, saudades da biblioteca escolar, acerca 50 tons de cinza (zoeira, quack!), mais zoeira ao ver o tal filme, amigues secretes do dia de São Valentim (ui ui ui), visita da família Morgan (primo lindoso e praia de madrugada), UM SOFÁ PARA CINCO NO AR MODAFÓCA!!!!!, fangirling por Mistah MacPhisto, fangirling por Carmilla the Series, e pronto, foi um mês curto.

MARÇO!! (11 postagens)

Fangirling por São Damião Arroz (Já prevendo o que aconteceria em outubro), UFSC e Semântica e segura na mão da bailarina (Linguagens Documentárias FTW), São Patrício no meio da semana (Mas hey! Deu pra encher a cara no Pub!), Prometeu e outros titãs, Domme brasileira FTW, o não sentir mais à vontade com o próprio corpo, aniversário de Floripa, denial virou aceitação (Entesposa yey!).

Bônus: Tiozinho do nada começa a dançar enquanto o ceilli comia solto.

ABRIL!! (29 postagens)

Biblioteconomia e docência se aprochegando, Estagiária de Morfeu voltando a bater cartão, Semana Santa no RU, terminei de ler Sandman (não foi um blowmind, mas me ensinou muita coisa sobre storyteller, acabei descambando para Fables), início da campanha do CAB, tosa de cabelo, ASK.FM aberto para respostas descabidas, pseudo-bode se alojando com o 13th Step do APC tocando no repeat, projeto Feéricos no Ao3, WHEN MARNIE WAS THERE GEEEEEEZUIS GHIBLI PARA DE ME FAZER CHORAAAAAAAR, Dia de São Jorge (benção painho!), fangirling em Carmilla again, descobri o boy-magia Ed Sheeran, 20 coisas para se escrever quando se tem um bloqueio de escrita, sonhos estranhos com detalhes, óbvio.

MAIO!! (30 postagens)

Organizando o Projeto Feéricos, as aulas de Ética e Informação e Cidadania, Ode para a Passivona Interior (Nem era pra mim, mas acabei lendo de novo e hey, sou eu!), planejando já TCCs dentro da cachola, PAREI COM A MOTO NA BR!! (E como tive que coping com tudo que veio depois), 15 anos de saída do armário e indo e voltando e saindo e voltando, a novela mexicana com o Tramadol (Alucinações, sonhos bizarros, muita confusão e perda de noção de tempo, weeee!), Referendo de casamento homoafetivo na Irlanda aprovado, Projeto Reverso, codeína na minha vida, fangirling por Carmilla again and again, fangirling por Daredevil, em resumo: nem sei como esse mês passou - DE NADA MAIS ME LEMBRO!!

Ps: minha percepção de mundo mudou bastante, atenuou a ansiedade maluca, alguns reflexos ficaram relaxados, acostumei a sentir dores agudas no meio da noite.

JUNHO!! (14 postagens)

Tempos de recuperação, Carmilla salvou minha sanidade, sonhos estranhos e com detalhes, fangirling pela Tay-tay, Ammë-mãezinha-Momz, um manual de GURPS vem pra doação lá na biblioteca, tia Candye Cléo e o preço de um pedaço de uma torta.

JULHO!! (25 postagens)

Muita deliberação quanto ao parar motos em BRs, Hippo voltou a vender o Riston Tea (Hell yeah yeah!!), Defiance o Jogo (Tava nos rascunhos sei lá o porquê), muito angst com Carmilla, aniver de vovó Sant'Anna, BIBLIOTEQUICES BEGINS!!!, a companheira de sempre Lady Murphy, Tive-tive-detetive meu pai é detetive (Senhora Violeta na biblioteca com uma folha de A4!) fangirling pela Eva Green.

Bônus: Oh oh oh eu li esse livro!! E review no rascunho até hoje *chora*



AGOSTO!! (16 postagens)

São Damião Arroz no Brasil como eu havia previsto começo do ano (E o money$$$ que é good nóix não révi não ajudou em nada), reunião das Malévolas na madrugada boladona dos Ingleses, deliberações com Mistah MacPhisto, a recorrência de postagens derivadas da Biblioteconomia subiram, improvisation de estante para os livros, 1 ano de Carmilla na minha vida de fangirl!!!, folk americana/country e Gillian Welch, e mais angst com destruição total de coraçãozinho fangirlístico em Carmilla.

SETEMBRO!! (15 postagens)

Aquele mês em que completei 29 anos e não foi nada legal, Bibliotequices se estabelecendo aos poucos, deliberando sobre Emoção versus Razão com Carmilla, Hyde Park da BBC2 com The Corrs OS IRLANDESES QUE SE VESTEM DE PRETO VOLTARAM DEPOIS DE 10 ANOS DE HIATUS!!!!, fecha a Internet que a minha banda favorita voltou no mês do meu aniversário <3

Bônus para: "no matter how I try to say goodbye, you're always go back into my life" - AACRDOX.

OUTUBRO!! (18 postagens)

Mês da renovação do ciclo, mas que ultimamente anda me dando uma vontade de defenestrá-lo do calendário, 2º Simpósio de Práticas Éticas na Biblioteconomia, pessoas demonstrando afeição espontânea pela minha pessoa, BETE BALANÇO MEU AMOR (Elizabeth Vanessa Danny Morgan da Silva Sauro) no meu recinto, Edgarzinho na biblioteca e mês especial para a quiançada, fangirling no Hiddles (Rebolation, rebolation), 2ª temporada de Carmilla acaba deixando em frangalhos o fandom do tampão, cancelamento de Defiance na SyFy (Oh butthurt), as desconfianças sobre certo "docente" se intensificam, VISITA DE AMMË QUERIDA DOS NOLDOR FERRADO!!!!!1111!!!1!11!, beeeeeeshice over9000 com Kylie Minogue e Les Folies Tour.

NOVEMBRO!! (13 postagens)

Halloween das Malévolas (Com doce, bala e chiclete, menos a gata Bete), 33º Painel de Biblioteconomia em Joinville (Priceless, gente!), deliberações sobre relacionamentos/visão do corpo/bodes amarrados na perna, sonhinho estranhinho com a Angie Maricotinha, aulas de Fontes de Informação e Serviços de Informação FTW, Bibliotequices intensifies, WHITE LIGHT LANÇADO!!! NOVO ALBUM DO THE CORRS!! OS IRLANDESES QUE VESTEM PRETO VOLTARAM MESMO MESMO MESMO COM MÚSICAS NOVAS!!!1111!!!1!, dedetização na biblioteca (E escola) onde eu estagiava.

DEZEMBRO!! (14 postagens)

Semestre acabou e o barraco rolou solto na Ouvidoria com o "docente" suspeito, Memes da Biblioteconomia (Sem medo de ser feliz!), verificação de postagens no 20 coisas para se escrever quando se está com um bloqueio de escrita (Tá faltando postagens!!), amigues secretes de final de ano das malévolas, a dor-de-cotovelo ao ver a biblioteca fechada e inutilizada (devia ter me desapegado mais cedo), vlogando sobre ter que sair da biblioteca, BIBLIOTEQUICES E A GUERRA CIVIL DOS LIVROS DIDÁTICOS!!!1!1111, Natal na família Rex (awkward), 2/3 das mudanças nos cabelos, começando a me identificar com o que escrevo.

Bônus: Não, não irei ver Star Wars o Despertar da Força nos cinemas, mas esperando Carol desesperadamente!

Para quem esperava que nada de surpreendente iria acontecer, muita coisa no decorrer do ano mostrou o quanto estou indo no caminho certo.

Bejas na Xaxa, no Xuxa e pra caravana das quebrada de Belfalas.

22 agosto 2013

como arruinar uma paixonite aguda


Aconteceu, não posso negar.
Verdade seja dita: sou péssima em causar boa impressão, ou sou muito tagarela, ou obviamente gaguejante ou simplesmente as palavras fogem da minha boca.
Aconteceu que estou relativamente com uma quedinha por alguém que só conheço de vista (tive uma breve conversa sobre o curso, um provável estágio que não aconteceu) e só li o Curriculo Lattes - devorei cada item citado no CL e quis saber mais antes de entrar no FB da pessoa - resumindo: me vi totalmente babando pelo Currículo Lattes before the real thing. Holy crabs!

Como a Lady Murphy é ciumenta e adora aparecer em momentos surreais da minha vida, cá estou eu, dando de John without arms pra ajudar as colegas em uma disciplina - tipo dar aquele toque camarada pra fessora sobre a bola de neve que pode se formar se a gente não compreender os esquemas dos textos PRIMEIRO antes de fazer o texto.

Eu, na minha estupidez humana e coração mole digo que não faço ideia de como fazer um fichamento (sim, nunca fiz um, sim, aprendo rápido por entender o esquema geral das coisas, não, não costumo fazer menos de minhas habilidades linguísticas e literárias, ainda mais que é a ÚNICA coisa nessa vida que tenho orgulho). A tal pessoa de CL lindo, maravilhoso está na porta, me olhando, esperando eu terminar de falar com a fessora para pedir uma dica sobre o projetor (Sim, a situação piora quando há papéis de hierarquia docente).

Holy bananas psicodélicas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tipo, a pessoa com certeza interpretou que devo ser amadora, quando na verdade, na primeira (e espero que não última) conversa foi sobre como eu amava aprender os esquemas das coisas (no caso regimentos da Biblioteconomia, regras internacionais, catalogação e organização de textos, etc) e ela me vê falando isso pra fessora incauta do problemão.

(BTW empreitada foi por água abaixo porque comecei a gaguejar e aqueles olhos lindos não tavam ajudando a me concentrar no real problema com a turma não entendendo nada da aula.)

" - Não sei fazer um fichamento, fessora..."
Fuck me, porque se há algo que tenho um pouco de convicção em conquistar pessoas no modo acadêmico é via texto. Acho que é a ÚNICA COISA que tenho de "charminho eloquente nada inocente" para demonstrar.

F.U.C.K. M.E.E.

Lições aprendidas: me certificar que não há falhas nas táticas joão-sem-braço quando não vão me beneficiar de modo algum, antissocialismo pode ser uma solução boa.

25 outubro 2017

a@s fessores, aquele abraço!

Deix dias atrasado, mas hey! Quem disse que memória tem que ser periódica?!
Até onde sei, esse blog apenas me serve como terapia alternativa, vazão criativa e caso de emergência para algum caso futuro de amnésia.

BTW, era para postar no dia 15 de outubro, então...
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Hoje é Dia dos Professores! Yey!
A profissão mais responsável e séria de todo universo.
Já escrevi sobre ela aqui [x] e volta e meia vou citando a bendita da docência (in)decente aqui no blog. Por que isso? É de família.

Não é legado não. Nem maldição. É tipo algum plano bem obscuro de manipulação mental que ainda não entendi direito como se faz.

Eu gosto muito de professores.
De incomodar bastante eles também.
Pois caso não tenham percebido, vocês são responsáveis por muita coisa que vai acontecer no futuro. Médico cortando cordão umbilical é pouco comparado com a (des)construção de vida que um professor é capaz de fazer com uma pessoa. E como eu acabo direcionando toda minha atenção para quem faz o trabalho com excelência (ou não), é possível perceber o quanto eu os adoro.

É porque eu quero mesmo ser professor algum dia desses, tipo num futuro distante.

Minha mãe já foi, minha irmã continua sendo, agora parece que só falta eu aprender os paranauê. Na universidade dos Stormtroopers aprendi que deveria ficar beeeeem longe do lugar/pedestal na frente de uma classe de carteirinhas enfileiradas, acabei tropeçando nas promessas e cair na Biblio. E aí a coisa mudou.

Mas a histórinha? Sim, tem que ter! Senão não tem reflexão do papel social em que estou inserida desde criança, né? Debaixo do link alguns professores que me fizeram acreditar num mundo melhor.

16 setembro 2018

discursos paródicos

Demora uns meses pra esse texto sair do meu sistema. 
Por que? 
Porque aprendi com pessoas sábias a não gastar saliva com gentio com facilidade volátil e irritável do que tentar travar algum tipo de diálogo, falado.

O escrito está sendo formulado, afinal, como sempre, repetindo: o futuro da qualidade da educação em Biblioteconomia indo pro ralo por conta de histórico de briga de parquinho, e falta de carisma e alteridade para entender que estamos numa sociedade falida, capitalista e fadada ao repetitivismo, aquela junção de repetitivo com vitimismo. 

Já avisando, mais do mesmo, no mesmo teor parodico de certa fala feita durante certa reunião de certo departamento de certo centro de alguma universidade aí. 

Por onde começar? 
Pelo Fanfiction de péssima qualidade que estão tentando empurrar novamente para os alunos bucha de canhão decidirem?
(Mais sobre aqui, aqui)

A epopeia de egos fragilizados em departamento que se convence a cada dia que está a serviço da informação, MAS esqueceu completamente que informações são ideias intangíveis, diferentes de seres humanos, palpáveis e que usam a informação para fazerem algo? 

Preciso mesmo tocar no delicado assunto de medição de comprimento de Lattes, estrelinhas de Scopus, produção acadêmica em ritmo de Parnasianismo, arte pela arte, ciência pela ciência, "sou eu que coloco dinheiro aqui nesse lugar"? 

Tem necessidade de regurgitar a incoerência de que Ciências das Informação não é da área de Educação?! Que é necessário separar as Ciências da Informação - e seus agregados, Biblioteconomia, Arquivologia e o curso que vai formar a primeira turma agora, mas nem reconhecido pelo MEC ainda foi (e os diplomas válidos, minha gente?!) ?! 

Será que tocar no delicado band-aid da integração, interdisciplinaridade e COLABORAÇÃO em fazer algo novo, mas certo - Ciência da Informação, certo? Cadê o povo da Museologia pra conversar com a gente? - vai ilustrar essa postagem? 

Nananinanão. 

Devido a fala paródica, irei matutar parodicamente, já pegando a minha carteirinha na graduação em Letras em uma das universidades mais conceituadas do país (status é tudo nesse mundo acadêmico, gente, sério.) estudante mediana de Análise do Discurso e fazer pouco caso de quem desconhece ou finge que o populacho (estudantes) é otário. 

Talvez sejam. 
Talvez não. 
Fatalistas acreditam no inevitável e óbvio. 
Mas também adoramos ver otimistas se esforçando por um mundo melhor. 

(Debaixo do link, mais um capítulo besta da novela agora fanfiction...)

02 janeiro 2015

autodescobrimento de virada de ano: a biblioteconomia e o fangirling

Esse post tem essa trilha sonora - porque Celebrían é puro amor <3:


Coisas que descobrimos em altas horas da madrugada após muita deliberação: podem fazer qualquer tipo de pergunta para minha pessoa, mas não falem mal das 2 coisas citadas abaixo.

1 - minha vida acadêmica;
2 - meu fangirling (meu fandom, meu ship, meu OTP, etc).

Don't, just don't.
(Irei elaborar mais sobre isso após os comerciais)

01 abril 2015

os glimpses professorísticos da Biblio

As pequenas coisas que a Biblioteconomia me proporciona trazem um esclarecimento de muitas dúvidas que me comem viva a durante o dia.

Já disseram que a curiosidade mata conforme a sede ao pote da sabedoria se torna raso. Na maior parte do tempo tenho essa impressão que não é suficiente para me manter em cheque (comigo mesma), mas faz algum sentido quando há o elemento surpresa no meio. Eu sabia que o curso iria exigir parte de mim que talvez eu não pudesse reaver (a Letras comeu minha escrita criativa e empacotou numa forma vazia), mas ao sentir nos corredores que há alguma luzinha de esperanças para novas aventuras, abraço cuidadosamente para não me escapar.

Então quando vejo um calouro dizendo com toda veemência que escolheu o curso porque queria - não por descuido, segunda opção, falta do que fazer, etc - isso reafirma a minha própria existência no curso.

Essa powha tem jeito. Querendo ou não, resmungando ou não, mudando de gestão, ideologia ou sistema, tem jeito. Conversar com pessoas que compartilham um modo de avistar o mundo com relativismo positivista também ajuda bastante a não me sentir deslocada. Por mais fatalista que possa ser, sei que há alguém com idéias mais maravilhosas e prontas para colocá-las em prática por Amor a sua contribuição ao Universo. Isso eu respeito tanto quanto qualquer religião, credo, moral ou valores mostrados nessa vida.

Quando você se torna acético ao mundo ao seu redor, ter um glimpse dessa parte do milagre da racionalidade me deixa genuinamente feliz. A gente faz a mudança antes por dentro, certo? Hoje estou feliz, são com as pequenas coisinhas da Biblio que me encontro como pessoa de verdade.

TL;DR; porque faz tempo que essa postagem tava para sair e fatos mais interessantes aconteceram...


17 outubro 2017

a prova-ação da senhora escrita

Sou contra avaliações da forma que se configuram desde forévis. 

Avaliação, prova, teste não prova com exatidão a quantidade de conhecimento retido no cérebro de uma pessoa, nem como mensurar o que uma criatura aprendeu ou não. A linguagem é algo incrível de ser estudada, mas causa muitos problemas de interpretação. Tentar decifrar isso em uma folha de papel com questões aleatórias sem um propósito, aí sim teremos o grande problema.

Hoje fiz a prova que mais me fez escrever e pensar no curso. Yep. A última vez que fiz isso foi em 2007, com cerca de 9 páginas, frente e verso pra olhar pra cara do professor, pra prova e ter aquela revelação instantânea: yep, é pra isso mesmo que vim fazer nesse mundo. Escrever.
 
O que muitos acham que é repetecos do looping, para mim se torna mais árduo de encarar e refletir sobre a profissão quando se encara uma disciplina dessas. A disciplina já na reta final para quem vai caminhar pro TCC e tudo mais, a união de quatro ou cinco disciplinas em uma só para verificar o quanto nós entendemos o que raios viemos fazer aqui.

A subjetividade de uma prova objetiva me apavora. V ou F pra mim é entregar uma sentença de afogamento de nota. Marcar a correta e a incorreta me dá calafrios intensos em agonia e sofrimento. Por favor, não vamos falar sobre marque a alternativa incorreta, correta nesse contexto: é pedir para enfiar a caneta no meu globo ocular e girar algumas vezes até meu cérebro começar a funcionar adequadamente.

E aí há questão de que pessoas são diferentes para assimilar dados que se tornam informações quando você dá significância naquilo para então na síntese ter essa surpresa que se tornou conhecimento. E conhecimento pesa em nossos cérebros.

É por isso que a gente precisa de livros e suportes tecnológicos pra botar essa tralha toda, nossos cérebros não foram feitos pra isso. Mas com um certo treino e rotina dá pra se aguçar algumas habilidades. Por isso existem bibliotecários de perfis diversificados, porque essa galera se especializa em algo pra poder ajudar a gente com aquilo que não compreendemos pesquisar muito bem. Pra isso existem professores, pois são eles que usam ferramentas institucionalizadas, testadas e legalizadas pra reter parte do conhecimento que precisamos aprender para viver. Pra isso nosso cérebro serve, adaptação, assimilação, reinterpretação e execução.

Repete tudo de novo.
Tô simplificando os esquema tá? Tem mais coisa no meio. Muito mais. Galera que estuda isso fica biruta ou vira psicolinguista, mas fé na Ciência povo, explicação pros esquema existe. 

Então quando recebo uma prova de dez questões dissertativas com uma folha branca para respostas, o bicho miserável dentro de mim que cultivei com muitoooooo desgosto na Letras resolve acordar. E ele acorda rugindo, tão alto que a única coisa que consigo pensar é: "Bom trabalho professor."

Porque vai me fazer escrever textão e assim como meus colegas. Vai fazer nós remoermos os confins de nossas massas cinzentas para produzir um texto e todo o processo dolorido de externar aquilo que parece pertencer apenas ao interno. Vai mesmo me fazer PENSAR na minha escrita, nas escolhas da minha vida, nas habilidades que adquiri durante esses anos nesse curso. Vai botar em cheque TUDO que eu lembro até agora de todas as disciplinas em forma de quê? De texto. De puro e socialmente aceito instrumento de manipulação intelectual: o texto escrito.

Conseguem entender a dimensão dessa ação de pegar papel, caneta e arcabouço teórico que você construiu em cima de algo e botar pra fora? Escrever dói. Tão mais que pensar em escrever. Pessoas desistem de escrever antes de pensar em começar. Essa ferramenta segregadora inventada para impor dominância sob algo ou alguém é a Dominatrix de todo seu escrevente, pobres nós escravos intelectuais dessa Senhora tão cruel.

Ali na prova dissertativa é onde tenho o real controle da minha vida de escriba. 
E sério, pra quem costuma não ter controle algum da maioria das coisas que acontecem - chame de acaso, caos, blá-blá-blá destino é outra piada sem graça que os deuses inventaram pra curtir com a nossa cara, assim como o Amor (e essa piada é a mais engraçada, pra eles, não pra nós)

Mesmo que saia tudo errado. Mesmo se tenha erro de concordância, falta coerência entre parágrafos, não siga o enunciado, não importa: ali, eu, papel e prova, rascunho (porque eu preciso ter certeza que produzi aquele texto e foi manuscrito, não digitado) me entrego de corpo e alma pra essa função tão dolorida. 

Escrever dói.
Meus dedos pararam de funcionar depois da sétima questão e faltava três pra passar a limpo. 

Eu fiz a melhor prova de todo curso, com certeza. 
Não porque domino satisfatoriamente a Domina Escrita, não, ela ainda me controla 24/7, em cada pensamento não externalizado, em cada ideia que não consigo colocar em prática, no bendito projeto que possivelmente vai mudar minha forma de ver o mundo e de retribuir onde queria tanto ajudar a crescer (bibliotecas escolares). Ela me ensinou a olhar o mundo de uma forma que não consigo mais desver. 

Dez questões para responder em 1h40m. 
Garranchos em três folhas A5, frente e verso, os rascunhos são rápidos, porque a letra é trêmula, apressada, sem regra alguma de acentuação ou ortográfica. Já o passar limpo? Aí começa a sessão masoquista. 

Porque passar a limpo é te obrigar a ler aquilo que você produziu, é jogar na sua cara o que pode ou não ser o resumo de sua história dentro de uma instituição. 

Quantos alunos não vi desistirem de um simples parágrafo por verem que são incapazes de lidar com a situação? Já vi doutores entrarem em crise existencial por não encontrarem a palavra certa para o parágrafo certo. Já li escritores que sangravam, choravam, esperneavam, colocavam pedras dos bolsos dos casacos e se afundavam em rios no meio do nada. 

E é isso que a melhor prova que já fiz no curso me fez sentir depois de tanto tempo. 

Foram 1h40m de exercício mental sobre a escolha que fiz há quatro anos atrás. O que terapia, esportes radicais, drogas, futebol causa em muitos, a escrita me proporciona em experiências catárticas como essa. 

Não tô nem aí se tirei dez ou zero ou meio, o que me interessa é que pela primeira vez em quatro anos senti de verdade o que significa ter o peso das escolhas nas costas. E apreciar. E estar feliz. E saber que mesmo se não for corrigida totalmente (como já vi docentes já praticando esse delito de nos obrigar a escrever e não dar valor algum para aquilo produzido - gente já fui obrigado a fazer resumo de manual de instruções. Isso sim é desperdício de tempo e de intencionalidade do exercício da escrita), tô feliz, tô sorridente, quero apertar a mão da docente e dizer que "Bom trabalho. Você me lembrou o que vim fazer aqui.

Avaliações, testes e provas não conseguem dizer exatamente a profundidade de conhecimento retido e mantido. Já o exercício de escrita, quiriduns? Ah, isso nos ensina lições tão inquietantes que o único jeito de me livrar dessa sensação de dever cumprido é escrevendo. E era isso que tinha que escrever. Sempre sob o chicote da Senhora Escrita, sempre mandando e desmandando na minha vida desde que me conheço como gente.
(Tem gente que vive, a maioria só existe, lembra Oscarito?)