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17 maio 2015

as pandas salvando o dia

Há poucos exemplos de vivência que tive para me sentir totalmente confortável com um grupo ou alguém. Devido a n motivos - desde timidez, a não saber o que fazer e tudo mais - mantive sempre a camaradagem do que a companheiragem. Era difícil eu me instalar em um grupo particular sem às vezes debandar para ficar no meu cantinho. Acabo sendo mais a colega do que a amiga.
(Até porque meu caráter nômade temporário me faz não ter muitas pretensões de amizade profunda com qualquer um)

Até encontrar essas meninas loucas da Federal.

Terceiro dia de pé torcido e era o dia de panquecaria na casa de uma delas - a baixinha mais goxtoza da Costêra - mas pelo infortúnio, iria ficar chupando o dedo só imaginando o que teria de nomnomnom no café da tarde gostoso que elas iriam aprontar.

Aí a tia Guiga deu um pulinho cá em casa e trouxe um arsenal de coisas pra eu comer :D



Eu me dou bem com pessoas, consigo ter uma conversa normal quando é preciso ter, o ruim é ter coragem para algumas coisas, por exemplo, é totalmente aleatório quando vou conhecer alguém novo, e sempre há alguma ligação em comum com algo que eu já esteja fazendo - trabalho, faculdade, estágio - esse grupinho lindo surgiu desse jeito, com um bando de malucas da UFSC que tinham amigas em comum e juntou o rolinho.

Cada uma tem uma personalidade diferente, cada uma uma história de vida estranha, mas todas tem em comum o gosto bizarro por música trash, de se divertir com pouca bobagem e principalmente comer. Quando a gente sai é literalmente pra comer alguma coisa, onde for, nunca muda.

A pandinha mais nova foi quem me introduziu a todo mundo, a cosalenda. Ela faz Biblioteconomia comigo e é uber meiga e prestativa, mas todas as conversas mais hardcore sobre assuntos nada ortodoxos são exclusivas dela ohohohohohohohohoho, temos um certo entendimento peculiar nos pensamentos pecaminosos.


Ela me arrastou pra uma balada (A 1ª que tive) no ano passado e desde então conheci a panda Guiga (Anciã/mãe/tia do grupo). A tia é bem exótica, tem limites bem delineados e regras bem seguras de convívio, ela adora zoar mais que todo mundo e vive na Vida Loki. O senso de responsabilidade dela também é bem apurado, tenho admiração pela filosofia de vida dela, mesmo que às vezes isso vá bater de frente com os meus temores (Visitar tatuadores? nope, nope, nope!). Papo nerd é com ela, papo filosófico mais profundo é com ela, na verdade ela me intimida um cadim, mas logo vejo que a zoeira não tem fim, logo fico mais tranquila em me jogar na nonsense produzida.

A pandinha formada é a mais quietinha, calminha e observadora. Ela conheci depois da panda tia, e o pouco que já conversamos mesmo mesmo mesmo ela sabe o que quer da vida e pra onde está indo. Gosto de pessoas assim, diretas no assunto, no firulas, resposta dada na hora certa. Ela é igualmente nerd e tem conhecimento sobre assuntos que eu adoro na Biblio. O bom de estar ao lado dela é de ouvir sempre a voz da experiência dos corredores escuros da faculdade, ela já sofreu os 4 anos hehehehehe.

A pandinha goxtoza da Costêra, bem ela é a coisinha mais hilária que conheci, as melhores histórias descabidas são dela, sem tirar nem por. Ela já viveu bastante, mesmo sendo a segunda mais nova, e se expressa emocionalmente com uma facilidade que me assusta. Tem um jeito mãezona por cuidar bem dos irmãos mais novos, consequentemente isso acaba caindo no nosso grupinho também.

Essa pandaria é que me mantém em estado aceitável de sociabilidade e sanidade padrão. Ver o quanto elas se importam com o meu bem-estar me causa surpresa, como disse antes, sou dificil de enturmar na maior parte do tempo. 

Apesar de combinado antes, fiquei surpresa com essa demonstração bacanildis de cuidado. Ganhei panquecas gostosas com Nutella, uma overdose de pagode dos anos 90 (Graças que minha memória musical é falha em muitas partes hahahaha) e cerca de 13 versões de Beijinho no Ombro da Valesca Popozuda.

Pessoas que se comprometem a servir a zoera, tem o LoLz iluminando as suas vidas, exatamente o nicho onde eu gostaria de me enfiar pra catucar ideias nonsense. E me sinto tão a vontade que não preciso me retrair em alguns assuntos, posso falar o que der na telha e também aprendo pra caramba com cada uma delas.

É bom esse feeling de pertencimento.

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