(BTW esse é aquele número incompreensível que fica na lombada, caros usuários. Aquela powha não serve pra nada pra vocês, mas é lindamente nosso guia espiritual dentro da unidade de informação. Sem aquele número, a gente se perde e acaba peregrinando no limbo dos livros da estante "Organizar".)
A organização das estantes era por ordem alfabética de título, com prateleiras limitadas e sem muito sucesso na procura. São poucos os alunos que sabem o nome do livro todo e vão nas estantes atrás dele. Mas há muita procura por "livros de histórias assustadoras", "Livros de fadas", "Livros sobre o jacaré que engolia um relógio tique-taque só que um pirata tinha trauma dele", bem nesse estilo. Já ouvi a do "Livro da capa tal cor", mas aí emendei com uma piadinha nada infame sobre estantes de correr e como os infelizes poderiam ser esmagados por toneladas de caixas e tomos pesados.
Se é pra traumalizar, que seja agora e brandamente.
Se é pra traumalizar, que seja agora e brandamente.
O melhor foi organizar assim (gênero literário/discursivo/whatever) e deixar os estudantes ficarem à vontade nas prateleiras para procurar possibilidades quando estivessem dispostos. Tenho a experiência própria que um livro puxa o outro e continuamente em meu tempo escolar, parava na frente da estante de romance estrangeiro e saía pegando tudo quanto era título sem ter preferência por qualquer um. É assim que descobri um dos meus autores favoritos, logo repetir a fórmula em um experimento básico com a geração nova seria uma boa...