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17 março 2009

st. patrick's day p.3

O que me amolece na cultura irlandesa é a resistência do povo.
Contra tudo e todos, eles continuam causando bunito na Europa.
Primeiro os Normandos/Vikings, chutados para fora de Dublin.
Romanos, chutados silenciosamente até voltarem chorando para Roma.
Ingleses? Hahahahaha, nem digo o quanto foram chutados.
Persistentes, mas chutados.
Hoje ninguém aceita tanto os britânicos em solo irlandês como antes.

Há o fator de identificação cultural.
É tudo tão natural e etéreo que eu acho que se eu morasse em Dublin eu adotaria um leprechaun como meu amigo imaginário.
Mas eu não moraria em Dublin ou qualquer outra cidade perto da capital, gostaria muito de pastorear batatas e cultivar ovelhas em alguma vila escondida no Condado de Sligo, noroeste da Irlanda.
Acho o cenário fascinante e a proximidade com o Mar deveras atraente como mariposas na luz.

E poxa vida, meu sonho de aposentadoria é lá.
Nada de Ilhas Cayman ou Paraíso Caribenho.
Aos 86 anos vocês me encontraram sentadinha em um banquinho dentro de um pub irlandês, ouvindo ceilli e comendo jujubas e tomando Fanta Uva.

São Patrício, me deixa viver o bastante pra eu morrer na Irlanda?
Beannachtam na Feile Padraig!

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