Pesquisar este blog

29 abril 2015

sonhos estranhos da tarde na biblioteca


Às vezes eu não gosto dos meus sonhos - porque os levo muito a sério e Freud explicaria isso com alguma teoria chata - eles me parecem ser reais demais em algumas ocasiões.

No cochilo de hoje durante o almoço (E que durou o almoço inteiro, logo eu sem almoço, então sim, estou com fome) sonhei que havia alguém na biblioteca (de novo, a última vez foi um senhor de terno carregando uma caixa e que eu só conseguia ver as pernas e não o rosto). Dessa vez era alguém sentado do meu lado, onde eu dormia e estava falando algo sobre não desistir.

O pouco do discurso que peguei foi aqueles clichêzões de "vai dar tudo certo", "você tá mandando bem", "apenas mais paciência pra não se afobar". Eu sei lá se a pessoa tava falando comigo ou com ela mesma. era uma jovem de alguns anos mais velha que eu, roupas simples e creio que de época mais antiga - anos 40/50 talvez? - cabelos enormes e escuros e o rosto como sempre: não dá para ver.

Eu sei que fiquei parada no meu lugar deitada - e era o mesmo lugar onde eu dormia aqui na vida real - ouvindo ela e franzindo a testa pra tentar entender o sotaque. Porque sim, ela tava falando em outra lingua comigo e eu entendia tudo. Tinha alguma coisa na mão dela, não sei se era um lenço ou uma folha de papel, mas ela tava segurando com muita firmeza.

Deixei ela falar, fiquei observando, tentando pegar todos os detalhes, mas aí do nada acordei com o barulho da escola voltando a ativa. Eu estava no mesmo lugar onde me deixei no sonho, na mesma posição de dormir.

Eu parei de acreditar nessas powhas de coincidências (E ultimamente andam batendo na minha porta que é uma maravilha), mas o feeling de estar ao lado da moça era de velhas conhecidas - a  voz principalmente, já te ouvi em algum lugar pessoa. Não fiquei com medo nem nada, apenas a ouvi porque acho que isso seria o que eu deveria fazer naquela hora.

Sinceramente: não gosto de sonhos assim.
Me fazem ter esperançinha besta de acreditar em qualquer outra providência adivinhatória do Destino.
(Chega disso, apenas chega.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário