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03 abril 2018

olha eu não sou daqui







1) Botafogo Rio de Janeiro
2) Ilha do Governador Rio de Janeiro 
3) Juiz de Fora Minas Gerais
4) Poços de Caldas Minas Gerais
5) Florianópolis Santa Catarina
6) Trindade Florianópolis Santa Catarina
7) Capoeiras Florianópolis Santa Catarina, os melhores anos que não me recordo bem
8) Itajaí Santa Catarina por 4 meses
9) Quase Paraná (e uma briga que não vou mais esquecer) 
10) Betim Minas Gerais por 17 anos
11) Filadélfia Betim Minas Gerais, armário de ferro, concreto e arame farpado, 400 páginas escritas a mão e mórmon. Oh The Corrs! 
12) Laranjeiras Rio de Janeiro que me abrigou por cerca de 1 mês. Professor Tolkien. 
13) Cordovil Rio de Janeiro que me deu alguns dias de pertencimento.
14) Nossa Senhora das Graças Betim Minas Gerais, claustro de 4 metros por metros. 
15) Calafate Belo Horizonte Minas Gerais onde 50% do meu coração está alojado
16) Angola Betim Santa Catarina 
17) Nossa Senhora das Graças Betim Minas Gerais onde frequentemente perguntando silenciosamente se haveria amanhã pra continuar fazendo as coisas que deveria 
18) 17 dias em BAIRRO Betim Minas Gerais onde me senti livre e pude respirar pela 1ª vez. Gatos. 
19) Ponte do Imaruim Palhoça Santa Catarina 
20) Em alguma sarjeta da Lagoa da Conceição Florianópolis Santa Catarina onde resolvi que não tinha mais pra onde ir ou fugir. 
21) Trindade Florianópolis Santa Catarina. Warehouse 13. Biblioteconomia. 
22) Ingleses Florianópolis Santa Catarina, onde não havia prédios além de 3 andares. The Joshua Tree Tour. 
23) Santo Antônio de Lisboa Florianópolis Santa Catarina onde tive muletas
24) Bela Vista Palhoça Santa Catarina

A lista não vai acabar pelo visto. 
Dos lugares em que habitei, carreguei um pouco daquilo que podia aguentar os cacos que dava pra juntar. E são muitos.

Relacionamentos que não se concretizam por algum tipo de interferência externa/interna de saber que não há garantia alguma de estabilidade, de manter contato, de estar ali pela pessoa quando ela precisar. Fugas físicas e psíquicas, vão e voltam, estar entorpecida parece o mais correto a fazer, a se manter, a procurar. Seja no sono, no narcótico, na alienação, no silêncio, escapar para outro lugar parece mais confortável.

Não saber quando se é suficiente. 
Quando se é útil. 
Quando se vai fazer falta. Desaprender toda a dependência química e física desses pequenos vícios que atrasam a evolução de uma vida momentânea.

Desapegar de modo gentil, não hostil. 
Ignorar aquilo que te faz mal com paciência e resiliência. 
Filtrar bem o que e quem entra no mundinho de fugas e mudanças constantes. 
Dar boas vindas à quem fica. 
Afinal, todos somos arranjos temporários nessa materialidade.
Descartáveis em um breve momento de existência que pode ou não fazer diferença.

Narcisismo.
Egocentrismo.
Esquisitismo.
Inquisitivo.
Empirismo.
Eufemismo.

Afinal, somos todos arranjos temporários.

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