Mais outro domingo tardio de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, enquanto a quiançada está com as mães em seus lares, estou aqui hibernando no talan por motivos escusos de dificuldade de mobilidade transitória, um clima da powha pra atrapalhar, a falta de dinheiro e obedecendo uma velha ordem da querida Entesposa do tipo: "Isso a gente pode fazer todos os dias, não é só domingo que conta." - e realmente temos a mesma opinião sobre o Dia das Mães.
Óbvio que a tradição na minha família por parte materna se esvai que é uma beleza e eu tou contribuindo com isso. Se eu me arrependo?
Óbvio que a tradição na minha família por parte materna se esvai que é uma beleza e eu tou contribuindo com isso. Se eu me arrependo?
E adivinha o que vai se tratar o post de hoje?
Write about something you regret.
Escreva sobre algo que você tenha se arrependido.
Tirando a vaquinha giratória em um fundo de galáxias, há coisas nessa vida que a gente se arrepende amargamente de ter ou não ter feito.
Essa música faz total sentido no contexto de agora.
Uma das coisas que mais me arrependo na vida é de pensar demais. Porque isso traz lembranças demais, o que traz mais arrependimentos menores para a lista de arrependimentos e esses menorezinhos costumam ser o "Por que não fiz tal coisa?". Fica em segundo lugar o de "Por que não percebi antes?" e pro terceiro e mais doído lugar que quero manter no mesmo: "Por que deixei isso acontecer?".
Esses "porquês" são uma fonte infindável de pensamentos que inevitavelmente vão me levar ao sentimento de culpa, logo o arrependimento está armazenado ali. Tá tudo tão interligado que ao fazer a desconstrução, tenho que ir direto onde NÃO DEVO começar a pensar, então faço coisas para me distrair como escrever, ler textos científicos, atazanando o Walter, planejando a dominação mundial via bibliotecas escolares.
Não tou brincando, faço essas rotinas pra me manter em cheque, se não, tou ferrada.
O não-fazer me deixa inquieta, pois em muitas das oportunidades de se fazer algo que me são dadas, acaba sendo no impulso. E no impulso eu ajo de forma terrivelmente estranha = eu paraliso.
Então me arrependo de não ter feito coisas na maior parte do tempo. De não ter a coragem suficiente de falar o que queria, fazer o que era preciso para fazer uma situação se acertar (Se que seria possível, mas nunca se sabe, e agora jamais vou saber mesmo) sentir o que realmente queria estar sentindo (Ou admitir a mim mesma que estava sentindo) e não me permitir sair da conchinha quando era preciso.
Eu me arrependo também de não ter me aplicado melhor na Letras - fazer um Mestrado em Literatura, algo assim - mas se estava escrito que meu Destino era a Biblioteconomia, não vou reclamar muito não.
E pra finalizar, algo que estou aprendendo nesses dias melhores: me arrependo de não acreditar em mim mesma quando tudo tava desmoronando. Talvez se eu tivesse feito esse movimento não estaria tão f***** emocionalmente com os acúmulos de anos perdidos que tive.
Tem muita coisa, cacete.
Não tem como listar.
Tirando a vaquinha giratória em um fundo de galáxias, há coisas nessa vida que a gente se arrepende amargamente de ter ou não ter feito.
Essa música faz total sentido no contexto de agora.
Uma das coisas que mais me arrependo na vida é de pensar demais. Porque isso traz lembranças demais, o que traz mais arrependimentos menores para a lista de arrependimentos e esses menorezinhos costumam ser o "Por que não fiz tal coisa?". Fica em segundo lugar o de "Por que não percebi antes?" e pro terceiro e mais doído lugar que quero manter no mesmo: "Por que deixei isso acontecer?".
Esses "porquês" são uma fonte infindável de pensamentos que inevitavelmente vão me levar ao sentimento de culpa, logo o arrependimento está armazenado ali. Tá tudo tão interligado que ao fazer a desconstrução, tenho que ir direto onde NÃO DEVO começar a pensar, então faço coisas para me distrair como escrever, ler textos científicos, atazanando o Walter, planejando a dominação mundial via bibliotecas escolares.
Não tou brincando, faço essas rotinas pra me manter em cheque, se não, tou ferrada.
O não-fazer me deixa inquieta, pois em muitas das oportunidades de se fazer algo que me são dadas, acaba sendo no impulso. E no impulso eu ajo de forma terrivelmente estranha = eu paraliso.
Então me arrependo de não ter feito coisas na maior parte do tempo. De não ter a coragem suficiente de falar o que queria, fazer o que era preciso para fazer uma situação se acertar (Se que seria possível, mas nunca se sabe, e agora jamais vou saber mesmo) sentir o que realmente queria estar sentindo (Ou admitir a mim mesma que estava sentindo) e não me permitir sair da conchinha quando era preciso.
Eu me arrependo também de não ter me aplicado melhor na Letras - fazer um Mestrado em Literatura, algo assim - mas se estava escrito que meu Destino era a Biblioteconomia, não vou reclamar muito não.
E pra finalizar, algo que estou aprendendo nesses dias melhores: me arrependo de não acreditar em mim mesma quando tudo tava desmoronando. Talvez se eu tivesse feito esse movimento não estaria tão f***** emocionalmente com os acúmulos de anos perdidos que tive.
Tem muita coisa, cacete.
Não tem como listar.
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