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04 maio 2009

crise de consciência.

Como qualquer quiança engatinhando, eu ando aprendendo coisas aos poucos para não colocar meus miolos em circuitos. Será que existe algum termo brando para anti-revolucionários sem ser tradicionalista?
O povo briga demais por causa disso.
Quem é do time A e do time B.
Esse tipo de maniqueísmo que me incomoda.
Realmente não deveria ter lido isso, me deu idéias não muito boas para extravasar na Humanidade.

Então eu tentarei explicar um pouquinho do que se passa na minha cabeça dominuta: Eu quero ser a favor do anarquismo (Aquele utópico sabe? Em que ausência de governo não é sinônimo de perda de controle, e que todo mundo divide o que tem com todo mundo não é igual a libertinagem.), mas mesmo assim me dá vontade de vomitar ao pensar no conceito praticado por muitos grupos. Também queria ser de uma seita tradicionalista, obedecer ordens sem pestanejar e me lançar ao perigo por saber que algum dia serei recompensada no Paraíso (Ooooutro conceito que vai tomar meu tempo por um bom tempo ¬¬). Isso parece bom, parece ser tanto com uma idéia de pertencimento, sabe? Anarquia me parece individual demais, apesar da concepção ser coletiva.
Aí eu queria ainda pertencer ao mundo capitalista (É isso que a gente vive mesmo? Não é outra coisa não? Dá pra mudar de nome, plz?) pq tem tudo que preciso - ou seja lá o que eles enfiaram na minha consciência pra eu achar que é o que eu preciso - e queria não ter tanta vergonha em usar o pronome "Eu" o tempo todo. Raios duplos, Murtley!

Pergunta básica: O que acontece com as pessoas que gostam de ficar no meio, sentadas em cima do muro, observando os dois lados se digladiarem até a morte e depois só sair do muro pra catar os espólios?
Vão pro Inferno ou vão para o Céu?

Ainda quero casar na Igreja, com véu e grinalda e padre dizendo o famoso sermão. Ainda quero conservar os preceitos de moralidade de uma sociedade que não está muito a fim de me aceitar, ainda pretendo ensinar pros meus filhos (Se tivé-los, e espero que Brás Cubas faça um bom trabalho quanto à isso!) tudo que tanto forçaram na minha cabeça, pq ensinar aquilo que me parece certo vai de encontro ao que cerca de 4 bilhões de pessoas discordam. 4 bilhões. É muita coisa né?
Mas não tem aquela de achar que a gente faz a nossa realidade e não deve dar a mínima a opinião dos outros, certo? Então como é que eu vou amar alguém verdadeiramente se acreditar nessa premissa aí de cima?
Eu TEREI que dividir a minha realidade com outra pessoa.
Uma realidade que deveria ser só minha por diversas circunstâncias.
Conclusão: É tão fácil viver da Denialland!
Perguntem à minha mãe como é legal os fins-de-semana de lá!

Ps: O comentário "Nossa que menina linda!" vindo da mãe referida acima deve ser descartado da mesma maneira como a resposta: "Putz! Aonde vendem Pepsi Twist aqui?" vindo de minha pessoa.

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