Desde o dia 1 de minha nova graduação me senti inclinada a cortejar uma devida disciplina: Estatística Aplicada.
Ali então selou meu estranhamento com as disciplinas das Exatas e todos seus embaraços a mim já feitos desde o Ensino Médio, talvez fosse o começo de um relacionamento sério e de mútuo ganho para os dois lados, mas assim como me sinto fadada a dizer desde o começo de minha incursão na Arte secreta de amar: a via SEMPRE é de mão única.
Até metade do semestre estava rolando bem de fazer o projetinho sobre os Leitores e Escritores de textos ficcionais que estão por aqui na Internet e eu estava satisfeita, estava sendo prazeroso e dava aquela ansiedade inquietante de tocar no projeto novamente e continuar fazendo, bons tempos.
Aí os números chegaram, impiedosos com suas garras e bocarras vorazes de porcentagens, sinais de maior e menor, fórmulas com letras gregas, abreviações para valores fracionados, aí nesse momento eu quis morrer: literalmente. Ter uma crise narcoléptica e apagar na frente do monitor e parar de usar aquele software uber awesome do R, mas que não ajudou em nada nessa vida na Estatística.
Ela é uma senhora distinta, a Estatística, gosta de ser bem perfeitinha e cheia de dedos e dados, mas quando cisma com números ela irá te convencer que tudo que você fizer está errado, não importa o quanto calculou arduamente minutos atrás para se chegar a um resultado maluco (Matemática para mim é que nem Filosofia, cada um tem a sua). Dama difícil de agradar e deveras - por quê não? - companheira íntima de Lady Murphy.
Sim! A Lady que às vezes acha que estou workshippando por minha proximidade com o Caos de Loki/Nimb, se acha no direito de tirar a Dama Estatística de meu colo e se prontifica a sentar em meu colo por tempo indeterminado. Não é disputa de atenção, é decisão de possessividade e territorialismo. Quando a Lady Murphy se aprochega, a Dama Estatística reclama abertamente e me afunda da pior maneira possível. O que eu poderia aproveitar das duas, não consigo. E quando consigo é sempre com um preço caro demais para pagar (Tipo ter certeza que fez o exercício valendo 10 pontos certinho e descobrir que tirou 1,25 no final de contas).
Eu já pedi arrego e divórcio, não tem mais como manter esse triângulo perverso amoroso que nos impregnou.
Dama Estatística é sua última prova hoje e espero NUNCA MAIS te ver na minha frente.
(E sim, irei escapar de você na hora do meu TCC.)
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16 novembro 2013
Guia semanal de como sobreviver a 2ª graduação - papos de corredor
Atrasado no update como sempre, deixo aqui dicas de conversas de corredor e a sabedoria desses espaços comuns.
O bom de se estar na faculdade novamente é que aparece pessoas do nada com opiniões diversas e às vezes com aquela abordagem sócio-prestativa que tanto me fascina. Mesmo sem saber WTF is going on elas são capazes de ler algumas coisinhas na gente e descobrir o que tá ferindo mais. A pessoa dotada de intuição sabe como chegar em você e perguntar do modo mais gentil possível se pode ajudar e fico aturdida quando isso ocorre, porque, pelo menos, tudo aqui fora - no exterior, exposto - tá beleza.
Os sinais estão voltando aos poucos, vai ver que é a vida querendo voltar pro tino.
O bom de se estar na faculdade novamente é que aparece pessoas do nada com opiniões diversas e às vezes com aquela abordagem sócio-prestativa que tanto me fascina. Mesmo sem saber WTF is going on elas são capazes de ler algumas coisinhas na gente e descobrir o que tá ferindo mais. A pessoa dotada de intuição sabe como chegar em você e perguntar do modo mais gentil possível se pode ajudar e fico aturdida quando isso ocorre, porque, pelo menos, tudo aqui fora - no exterior, exposto - tá beleza.
Os sinais estão voltando aos poucos, vai ver que é a vida querendo voltar pro tino.
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