Como se não bastasse uma pandemia bizarra anunciando algo pior que o que o meu headcanon de apocalipses a se enfrentar., ainda preciso lidar com saúde mental e física de forma ostensiva agora.
Já que tá tudo virado ao avesso, inclusive o meu próprio corpo, deixo só o aviso que o hiatus vai continuar um bocado. Tou concentrando minhas forças em realizar o negócio do "por mais 1 dia" ou o tal do "1 dia após o outro".
Sinceramente estou mais pro "Menos 1 dia.", porque aí me dá uma sensação de alívio esquisita. Me faz lembrar de 2014, não foi um bom ano.
Quem quiser acompanhar a mobilização/movimentação na área biblioteconômica, reservei uma partezinha da minha mana pra lá: é o que anda me sustentando como ser humano útil.
Sim, agora tem site oficial. Tá uma porcaria, mas tou arrumando ainda. O que vale é a intenção (E mecanismos de enfrentamento para me impulsionar a continuar a ser produtiva em coisas que realmente adoro).
Ah! Espero que todes que leem esse muquifo aqui estejam bem, saudáveis e seguros. Aurora Nealand pra vocês conhecerem um pouco da trilha sonora do avesso.
No ensino fundamental em MG durante os anos 90 havia uma disciplina nos currículos de escolas públicas chamada "Práticas agrícolas e comerciais" que eram aulas rombudas (4 na faixa), dividas em 2 partes entre "práticas de agrícolas" e "práticas comerciais".
Ao chegar em Betim-MG em 1994 (De Itajaí-SC), me deparei com esse currículo e essa forma de ensinar aos pequenos objetos de perpetuação da Educação Pública tucaneira da época foi um marco em minha vida de estudante. A gente ia mexer com terra, pegar em enxada, fazer coisas crescerem da terra (Eu tinha esperanças com batatas e abóboras).
E mesmo aos meus 9 anos de idade, recém-transferida para outro estado, com outra cultura, outros costumes, outra visão de realidade, em uma turma que não conhecia ninguém e bem no meio do ano, alimentei um ódio profundo por essa tal disciplina.
(Debaixo do link, mais alguns atos de subversão velados e mão na enxada)