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14 junho 2015

O lugar mais bonito que já estive

Orla do Flamengo no bairro Catete.
A postagem de hoje está atrasada 1 semana, devido aos problemas musculares (A muleta ferrou com a minha mão direita por uns dias) e pelos trabalhos, afins, da faculdade que precisaram ser feitos as pressas. Dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita, bora voltar a rotina, porque a vida é assim mesmo...

Write about the most beautiful place you’ve ever seen..
Escreva sobre o lugar mais bonito que você já esteve.

Sei que ainda não estive - o lugar tem nome, tem paisagem e vai ser o meu final de carreira com certeza, mas algum dia estarei lá - mas o lugar mais bonito até então foi não um lugar, mas um estado de espírito que fez a paisagem se tornar a boniteza mais linda de toda Arda.

Sempre tive fascinação pelo Mar e vir para Florianópolis foi uma das dádivas malucas que a vida pregou para o fëar Noldor aqui dentro da minha caixa toráxica sentir eterna vontade de ir ao Mar e apreciar cada momentinho perto das ondas, mesmo quando tá frio pra cacete. O Mar é meu bad bone e também meu coração, algum dia, eu sei que vou entender por que raios me sinto tão bem perto dele.

11 junho 2015

[sonhos estranhos com detalhes] bibliotequeiros, a aula de tanatologia e a senhorinha



Para a sessão de sonhos intermináveis de hoje - praticamente a madrugada pra manhã toda - tive um mini-curso frustrante de extensão em biblioteca pública, fui ministrar uma aula de tanatologia pra uma turma de residentes e conversei um bom tempo com uma senhorinha já conhecida.

Here we go Morfeu que hoje o estágio noturno foi produtivo!

10 junho 2015

[videos] projeto Dear Danger - by Veronica Varlow

Cá estava eu, tendo uma hiperventilação sonolêntica (???) com diversos trabalhos a resolver, não sabendo que raios iria fazer para me manter acordada - adivinha? dancei Shake it off, e tudo voltou a ter foco novamente, café não me sustenta por muito tempo - e aí vou dar uma olhadinha no meu email para saber se veio update de um arquivo que eu tava esperando...

E PLIM PLIM!!!

MODAFÓCA PLIM PLIM!


Porque não adianta fazer bico, bater as perninhas e dar as costas com a mochilinha das Ciências nas costas, SEMPRE alguém tem que me lembrar que tem algo que tou deixando pra trás.

A criaturinha perigosa no caso, Veronica Varlow, fez upload do video há alguns minutos atrás e colocou um novo projeto para os leitores do seu blog, Dear Danger será um vlog semanal, toda sexta, com perguntas e respostas sobre tudo quanto é tipo de assunto. Levantei as mãos pros céus, dei a reboladinha básica e digitei uma pergunta right at way, mas aí lembrei que esse tipo de pergunta é melhor ser estudada aos poucos, pra não causar frustração imediata (Como já ocorreu tantas vezes).

Deixei nos rascunhos e fui me concentrar no que fazia, até perceber no quanto esse fenômeno insuportável (as coincidências? de novo?) está me deixando muito feliz ao invés de me fazer pensar em trocentas teorias conspiratórias. Ou que necessito fazer algum tipo de esforço homérico para conseguir alguma coisa na infinita barganha entre Psiquê/Eros.

(E aí quer ver que vai vir alguma coisa pra colocar tudo em cheque e me fazer cair desse pedestal lindo que montei com uma trincheira lotada de argumentos científicos?! Só tou esperando e tou preparada! Pode vir!)

Tou empolgada com a notícia do novo projeto e esperando sexta-feira mais avidamente agora - Defiance vai voltar no mesmo dia e SUSHI, SUSHIIIIIIIIIIIIIIII!!

Apenas para não esquecer de agradecer:
THANK YOU VEVA!! THANK YOU SO MUCHLY MUCH!! <3

07 junho 2015

feeling do domingo - thinkpol


Repetindo uma máxima que joguei sei lá, 1 ano atrás?!

"Q - Como desaparecer completamente?
R: Não saia em registros fotográficos. Não saia em registros fotográficos. Delete qualquer registro fotográfico que você saiba que existe."

Foi o que fiz. Posso até complementar com: "Quanto menos registros fotográficos, diminuem as provas do crime". Porque Polícia do Pensamento tenho de montão, faz blitz toda semana se deixar.
Prevenção para meu HD Mental não recuperar memórias RAM (ram-ram-ram-ram-ram-ram) que não gosto de ter.

Ps: Queridos cientistas malucos, inventem logo a pílula milagrosa!!

[conto com Angie] as estrelas, o destino e o nascer

Maybe you were born from the stars...
With nothing in your past, nothing coming around your future.
Just be what you were destined to be.
Maybe you were born only to exist...
Nothing about happy endings, nice dresses, shoes and waltzing around the balls
Maybe there is no Love marked in your Destiny's list.
You just be what you were destined to be.
Just this. Nothing more.
No dancing, no fairy-tale, no magic, no power, nothing.
Just you, the Destiny and the stars...

Yeah, maybe you were born from the stars
All the signs are up there
The dim lights in the darkest night
The magic upon the magicians
The music for the dancers
The only powers for those never will achieve anything import in their lives
The obscure nothing of million questions for the scientists
The romantic meanings for the lovers
Maybe you were born from the stars...
With nothing in your past, nothing coming around your future.
Just be what you were destined to be.
Maybe you were born only to cease...
Just like that star, dead a long time ago and we are still blessed by its light

Maybe I was born to some idiotic mission to save someone else
Save them from themselves
Save them from myself
Maybe I was born from that damn destiny will predict
That kind of profecy that leaves a sour taste in our tongues
But we kissed so many times, so many times
It fades away after so many punches

Maybe I was born to be with you
Nothing more
I deserve anything better or worse
Just me, being what I was destined to be.
With you.
Not you with me.
Maybe someday I'll be a star too
That one you'll look and wish it was only yours
Maybe I was born only to watch you disappear...
Just like that star, dead a long time ago and still blessed by its light


===xxx===
A dificuldade de se colocar ideias no papel é quando você tem ciência que não sabe como fazer isso propriamente dito. Cá estou eu de madrugada, falando que nem gente grande e com um pedaço de papel debaixo do pulso e uma caneta azul em punho. Falar em voz alta dá problema (Sempre dá), pode alguém ouvir e achar que estou declamando coisa bonita para outro alguém.
Como se fosse.

Às vezes a gente precisa de um momento de pura solidão pra ter uma ideia do que a gente sente tanta falta.

Quando eu sento pra escrever, nada me parece estar a altura de qualquer coisa para se ter em um livro, deixado pro povo da frente, pra eles algum dia lá no futuro baterem os olhos nas páginas amareladas de algum tomo perdido e apontarem pro meu nome: "Hey olha, era aquela menina dos Ventos!" - a complicação começa aí. O nome que vai ficar.

Eu sei como eles me conhecem, escuto quando eles murmuram pelos cantos de onde eu venho, de quem eu sou, para onde eu possivelmente vá ir daqui a pouco, mas poucos sabem o que realmente sou. Tudo por causa de um nome. Uma simples alcunha que alguém que não mais está aqui para reaver o sentido do nome. O sentido se perdeu assim que perdi o fio prateado, que caí naquele ônibus, que fui obrigada quase matar meu semelhante para sobreviver. Tudo perde muito valor quando você é reduzido a um animal feroz para poder viver.

Eu olho pros versos rabiscados, suspiro com minha incompetência de não ser poeta como os outros como eu. Suspiro novamente por não ter alternativa a não ser jogar o papel na lareira, suspiro de alívio quando vejo aqueles versos chamuscando para o limbo de uma vez por todas sem a minha aprovação. Eu não aprendi a escrever direito por causa disso: a frustração.


06 junho 2015

[videos] yann dall'aglio fala no TED Talks

Estava na pausa dos trabalhos estudantis para poder nomnom alguma coisa e me deparei com uma rodada de TED Talks bem bacanas para me inspirar no trabalho de Ética Profissional. 

Ainda na procura por um perfeito para a apresentação daqui uma semana, mas veio esse vídeo muito interessante do filósofo francês Yann Dall'Aglio falando um pouco sobre o porque do Amor na nossa época moderna está sendo feito de forma errada.



Achei pertinente dele retratar o modo de histeria da sedução como uma prática quase involuntária da nossa sociedade ocidental, o querer ser desejável e adorado ao invés de simplesmente ter a "ternura de amar".  Áudio em francês (Ulalalá) e legendado em português aqui do Brasil.

A carapuça serviu, tio \o/

04 junho 2015

science sassy bitch!

LaF sabe como provar uma teoria

Antes de mais nada,

Antes de ser pessoa,
ser mulher,
ser humana,
ser a coisinha bicho do mato,
a estagiária de Morfeu,
noldorin esquentadinha,
tr0ll de carteirinha,
pregando a Palavra de Loki,
Sou cientista.
Science sassy bitch.

Então, assim como muitos cientistas se prestam diversas vezes, é preciso formular a teoria e botar em prática para ver os métodos de avaliação e conclusão. Se eu quiser provar algo primeiro antes de dar a desculpinha esfarrapada sobre alguma coisa, eu vou. Hoje foi o teste do aguentar o tranco com as muletas, estágio e federal, dobradinha sem mais remédios (FU codeína) e ver se dava para fazer essa rotina funcionar.

Entre muitos trambolhões, sermões de todo mundo que encontrei sobre eu ficar quieta em casa e não sair mais (as if vou conseguir isso hahaha), entre ameaças de "vou quebrar tua outra perna se você não parar quieta!" ou "vai sentar criatura!", vi que o lugar que menos dói hoje é o pé acidentado.

Foi bom testar o físico, saber os limites, ter ideia do que posso e o que não posso. Deu uma iluminada nas minhas convicções, deu aquele ânimo de "okay modafóca, vai ter que ficar em casa, fazendo alguma coisa que preste sem ser dormir" e o melhor, tive aval de quem achava que não iria dar brecha para minhas faltas acumuladas.

Saber que estou fraca ainda, que não tem como passar muito tempo apoiada nas muletas e carregar a vergonha de pedir para sentar na parte da frente do busão, resolvi que o olho é aceitável, tolerável, inoxidável (Sem ferro inox pelamor). O jeito é me manter aqui, fazendo tudo que preciso fazer da universidade, recebendo notícias escassas da rotina estranha do curso, comendo comida fria, tomando chá e enchendo a paciência do Zé Bunito.

Metas para essa semana toda?
Procurar jeitos diferentes de não enlouquecer com mais de 11 dias novamente trancada em casa.
Hora de sair da zona de conforto e ficar, bem... no conforto?!
#NoDonutForMeeQueSouWorkaholic