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21 janeiro 2015

[dica de site] Danger Dame Diary - Wanna Be My Valentine?

E então isso aconteceu na minha timeline!!

Wanna Be My Valentine? Here’s HOW: International Valentine Exchange!





Ano passado teve o primeiro evento e esse ano novamente, estou reunindo coragem para me enfurnar no VKA, acho que tentar coisas novas (E fora da zona do conforto) estão sendo minhas prioridades pra 2015.

E hey! Só agora que fui saber que vai ter uma sexta-feira 13 antes do Valentine's Day e do Mardi Gras?! HOLY SHEEP!

20 janeiro 2015

[videos] Breathe Me por Sia

Apesar de estar com a trilha sonora de Penny Dreadful na playlist do PC o dia todo,chamou minha atenção no domingo essa criaturinha australiana chamada Sia. E essa música é perfeição!
(E não é que a bendita é em escala de Lá Menor? Voooooou te contar!)



Help, I have done it again - I have been here many times before
Hurt myself again today - And the worst part is there's no one else to blame

Be my friend - Hold me, wrap me up
Unfold me - I am small and needy
Warm me up - And breathe me

Ouch I have lost myself again - Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break - I've lost myself again and I feel unsafe

[fresquinho do Tumblr]

Couple?
No meu caso é dozen!!

http://theheartspeaksloudest.tumblr.com/post/108664435368/glukkake-acne-a-eloquencly-found-this-on

[pausas nas postagens]

Porque achei esse gif da Paola Braccho e me deu vontade de responder à altura:






Quê hostilidade é essa, Paolinha?!
Sem educação.

Projeto 1 praia por semana - Santinho

Mais uma semana de caça praia pra visitar - e ocasionalmente torrar - a escolhida foi a Praia do Santinho, bem ali depois da do Ingleses, depois das dunas e já citada no post anterior.

O que dizer da Praia do Santinho?

Foi de cara o lugar mais harmonioso que pisei quando me mudei aqui para o Norte da Ilha. Se a sutileza dos pescadores na dos Ingleses me cativou, além das dunas para o Leste me chamou atenção devido sua tranquilidade. Turista pra cacete, pois o Costão do Santinho - famoso resort que sediou uma das reuniões da FIFA na Copa do Mundo do ano passado- está localizado bem no final da praia, assim como a quantidade de casarões na vizinhança que devem valer alguns milhõezinhos.

Diferente da vizinha inglesa, Santinho tem uma área de preservação bem acentuada, com uma extensa faixa de vegetação nativa antes de chegar ao banco de areia enooooooorme, para então a margem da água. Não há comércio protuberante por todos os lados, não há degradação em boa parte do banco de areia, tem ponto de ônibus no final da rua e Salva-vidas centralizado com postos em toda a orla - esses caras devem trabalhar pra cacete.

O máximo de barraquinhas de comida e bebida estavam concentradas na principal entrada (final) da praia, atentos a movimentação dos turistas vindos das pousadas, hotéis e o Resort. O restante é bem tranquilo e sem zoeira. O único problema que encontrei nesse encontro direto e completo com o Santinho foi a rudeza do Mar.

Porradeira direto com pouco aproveitamento de mergulhinho. As ondas estavam quebrando muito perto uma da outra com uma intensidade maluca, em menos de 10 minutos o repuxo tava levando pra direita indo pro Costão. tenso. Uber-tenso.

Como anotado pelas meninas, a maldição de São Pedro para deter os esforços de ir à praia começam com o fator de uma integrante anunciar que vai, logo ao chegarmos estava tudo nublado, nuvens cheias pro Mar, nada muito preocupante já que os termômetros indicavam 32º no dia. Logo o Sol resolveu dar um olázinho assim como a multidão de turistas que foi descendo da rua principal e das pousadas.


A praia do Santinho é boa de se visitar durante o inverno, o vento é mais quentinho vindo do Mar e as possibilidades de momentos de tranquilidade são muitas, creio que no verão a coisa tende a piorar assim como qualquer praia do Norte. A faixa de areia é fininha, umedecida pela maré alta - chegou a assustar a faixa quase na metade da praia - com segurança boa dos bombeiros, infra-estrutura para comer, beber (mas cuidado com os preços, água de 500ml a R$3,00 é sacanagem), fazer pipi de boa, não é tão difícil chegar por lá de carro e de ônibus, mas foi dificultoso ir à pé sem saber qual servidão entrar (Seguimos o fluxo, paramos num lugar estranho meio condomínio abandonado e estradinha entre as dunas).

Para terminar o dia escaldante com alguma corzinha a mais, o Grande Mar estava com MUITA ressaca mesmo e decidiu se vingar de nós e todos os turistas: tacou uma onda maximizada (Que não consegui escapar na hora e tive que me afundar pra não ser arrastada) e saiu molhando tuuuuuuuuuuudo pela frente.


Foi bom conhecer essa parte do Santinho - já havia ido a Trilha do Morro das Aranhas quando me alojei aqui, a paisagem é fantástica - e saber que vai ser uma visita mais da areia do que dentro do Mar. Não obrigada, não quero mais ser surrada, okay?

O post ficou atrasadinho, mas próximo será sobre a Praia da Cachoeira do Bom Jesus, ainda aqui no Norte da Ilha! Até a próxima! ;]

[dica de site] Fanfiction: 50 flavors of creampuff por DaniSnape

As férias estão lentas demais para quem se assumiu workaholic ao encontrar a carreira ideal na vida, logo passo parte de meu tempo pesquisando, pesquisando e fuçando as interwebs para prover algo nesse hiatus entre as séries que gosto - na verdade só 1 porque o resto acabou, foi cancelada ou tá indefinida pra voltar.

Então eu leio fanfics.

A descoberta linda do fandom de Creampuffs - fãs da webserie Carmilla da VerveGirlTV - foi a incrível gama de artistas que está por lá, desde de desenhistas, videomakers, músicos, gente sem o que fazer na vida, mas com teorias interessantes e principalmente os escritores... E oh vocês fanfic writers, como são awesome!!

Como alguns clamam veemente no fandom: QUE AS ROTEIRISTAS DE CARMILLA NÃO LEIAM O QUE VOCÊS ESCREVEM!! - porque o Angst & Pain que rola solta seria demais para a fanbase aguentar (Chega, meldelzo, chega de sofrer nesse barco!).

Para apaziguar os fics de puro chororô, veio essa brilhante escritora DaniSnape (Hein?) com uma "paródia" de 50 tons de cinza para um AU (Alternative Universe, ou Universo Alternativo) de Carmilla the series. O nome da fic é 50 flavors of Creampuff (Ou 50 sabores de um bolinho com creme gostoso no meio) e explica exatamente TUDO que o livro mundialmente famoso infelizmente ferrou com tudo.

Legal é ver as notas de começo e final da escritora, pois ela diz o que mudou, no que mudou e porque mudou. Sem contar que o Lolz corre solto durante o texto, mas também cenas um bocado desconfortáveis, mas anyway... Estudo é estudo e nada ganha do site da Dominatrix de Nova Orleans (Aliás, cadê os updates dela?).

Para quem sabe ler em inglês e quer se divertir com uma paródia bem feita sobre o universo de Carmilla, aí vai:
Resume: I dared myself to transplant Hollstein into the book that shall not be named.
Rated: Fiction M - English - Humor - [Carmilla, Laura] Danny, Betty.
Chapters: 12 - Words: 47,726.
Published: Jan 9.

19 janeiro 2015

Sobre guitarristas/violonistas e bardos




Não tenho lá muito respeito por guitarristas xDDD
Talvez eu não aprecie tanto a função que eles acabaram se tornando durante a evolução da música, mas me parece (E posso estar falando besteira, mas é impressão minha) que eles apenas seguram alguma coisa na música - seja lá qual for - e não totalmente são necessários.

Tem alguns que se destacam mais que os outros, aqueles que fazem realmente o instrumentos como uma parte de seu corpo ou como o apoio essencial de uma banda (Ou de quem esteja cantando), mas nada mais que isso.

No rock é difícil dizer como o papel do guitarrista não faz diferença alguma, porque literalmente sem guitarrista não há rock 'n roll (sim, bebê), mas a presença de apoio me incomoda mais que qualquer coisa. No jazz (de qualquer época), o guitarrista ou violonista está ali de apoio, mas também faz aquela ponte dos agudos pro restante da banda, é válido, é bom de se ouvir, mas seria um instrumento que poderia ser descartado e não faria muita diferença.

(Será que estou sendo uma babaca por renegar o instrumento que toco?)

O que tento muitas vezes conversar com quem entende um cadim a mais de música que eu se eles sentem essa situação estranha de "instrumento de apoio" e não de acompanhante da música. A maioria aponta que quem segura mesmo o ritmo de uma música é o baixo/contrabaixo e quem faz a harmonia do restante é o conjunto do todo - mas voltando ao problema inicial: se tirar a guitarra/violão, a música continua sem problema algum.

Sinto essa falta de instrumentos quando estou tentando tirar alguma música na Claire e ficar com cara de tacho por saber que um bendito baixo em um determinado lugar, ou mesmo a batida da bateria, o reforço de um piano, até mesmo uma gaitinha pode salvar uma música tocada apenas no violão não se transformar em um tédio. Aí que começo a reclamar.

Aí tem as exceções.
Billy Howerdel do A Perfect Circle e Ashes Divided é o exemplo clássico de cara que faz com a guitarra o que nenhum outro instrumento pode fazer, ele "segura" a música em um outra alternativa pro vocal acompanhar - dá pra notar de longe que a voz do Maynard (vocal do APC) está muito perto do que o Billy toca e às vezes é a guitarra que faz a segunda voz de algumas músicas. É lindo isso, um instrumento servindo de backvocal.

O Ritchie Blackmore é uma transição estranha entre o progressivo e o bardo moderno, o cara é um monstro no que toca, ele sim eu louvo com todas as forças, e assim como o Billy, o som da guitarra/violão é o acompanhamento perfeito para a voz da Candice Night no Blackmore's Night. Perfeito e bem jeitosinho. A face de bardo se estende quando ele despiroca e sai fazendo solos para entreter quem esteja ouvindo, não somente o segurar a música, isso é awesome.

AGORA o senhor Damião Arroz é outros esquema.

Primeiro porque o cara é um bardo, não um músico. Segundo porque ele não usa o violão como instrumento, mas como a primeira voz dele. Terceiro porque ele é irlandês.

Algo que acontece com ele que é fascinante é como uma criatura pequena como ele, que a voz nem é tão boa assim consegue manter um teatro cheio ou uma plateia de festival ficar calada por minutos a fio o ouvindo tocar. Essência de bardo aí.

O violão que ele vive usando é da época em que ele buskeava na Itália e na Irlanda antes de ser famoso, o tréco tem um buraco no tampo de tanto ele tocar, provavelmente que o trem virou uma quimera de tanto glamour que ele deposita no bendito. Não é o equipamento ou a voz do Damien que faz ele ser hipnotizante (For crying out loud, ele nem é fodão como o Ritchie Blackmore com altos solos), é o que ele tira dos dois elementos. Toda vez que vejo uma performance ao vivo dele fico imaginando o que se passa na cabeça do irlandês pra ter toda essa força com duas coisas tão simples, a voz e o violão.

Não consigo ver isso em outro lugar musical a não ser ali.

Ou pode ser predileção minha, quem sabe? Mas não há como negar que o ruivo faz algo extraordinário com essas duas coisas sem muito esforço.

Esse novo álbum dele me deu um estalo recente de como é a questão de usar a voz como instrumento e o violão como voz, porque de certa forma quem tá levando a música, quem está colocando o pano de fundo de cada história que ele apenas cantarola - sim, porque cada letra dele é uma história boa de se ouvir, triste, solitária e às vezes cômica - é o violão. Não gosto quando ele usa o sintetizador para colocar o efeito de guitarra em Woman like a Man ou quando faz peripécia demais com os pedais, o fator bardo cai na hora.

Essa música aí em cima em especial é que me fez deliberar o que raios escolhi tocar violão e me manter ali do que em outro instrumento: o que importa é o bendito storytelling, o violão/guitarra é apenas um veículo da voz, é a história sendo musicalizada de fundo pras palavras do bardo poderem ser ouvidas com mais clareza.

E isso é lindo.
(Coisa que nunca vou conseguir chegar aos pés do Sr. Arroz)

Chega de tagarelice, preciso voltar a escrever...
(Já que tocar violão não é lá meu forte)