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03 maio 2015

epopéia dominical

Odeio domingos.
Intensamente.
Quase que com minhas vísceras e meus bofes.
Ultimamente anda sendo com dorzinhas chatas nos rins.
(beber água que é bom, nada)

Desde o começo da madrugada já sinto que o dia vai ser um emaranhado de feelings e demorado pra cacete.
É como um sexto sentido do "Vai dar merda".
É como sentir que mesmo que não dê merda, algo excepcional vai acontecer que não costuma acontecer outros dias.

Dia de Sol não é legal, entendam.
Não para essa escriba que vos narra.


Nem é pela segunda-feira, adoro segundas, novo começo, fresh air, perto da terça, yay!

Problema é o domingo.

30 abril 2015

direto do passarinho azul

a tia futura

O papo era o seguinte no ponto de ônibus:
(Não deu para evitar de não escutar, mesmo com fones de ouvido, ponto cheio, trânsito intenso, etc)

Duas garotas (novinhas, menos de 18 provavelmente), falando abertamente sobre relacionamentos e o quanto alguns estragaram a percepção de finess sobre o Amor para elas. Pena.

O papo continua (eu tremendo de frio), algo sobre o que se busca para o futuro em questões de coração e cobertor de orelha, para então, no súbito calor da discussão chega-se a uma premissa que já ouvi muitas e muitas vezes em papos anteriores com rapazes sem nenhum miolo perceptível em funcionamento:

Apenas cale a boca, sim?
" - Vou casar é com uma tia, viver às custas dela, lavar, passar, cozinhar, levar pra cama, tudo sem eu ter que mover um dedo."

Okay.

Primeiro de primeiro de tudo, a pessoa (a novinha nº1, vamos apelidar assim?) claramente expressou que precisa de uma segunda mãe pelo jeito, não alguém para viver um relacionamento. Freud explica (ou complica).



A novinha nº 2 concordava com ênfase, pois parece que seu coração estava com buraquinhos (E não podia mais curar...)No just nooooooo!! Vocês já conseguiram chegar bastante longe em serem duas mulheres independentes, poderem falar sobre qualquer coisa sobre a sexualidade de vocês sem ter vergonha e receio e me vêm com essa?!

Segundo: W IN TF repetindo o mesmo discurso dos marmanjos mandriões apoiados na fala desrespeitosa do não-compartilhamento de tarefas, responsabilidades e etc, etc, etc?! Why fecking why?! Por que gastar o teu tempo ao lado de uma pessoa apenas para isso?! WITIDE!!



É como ser jogada para uma dimensão paralela em que a medievalice e a burrice se expressa de maneira menos saudável e mais palpável. A conversa ficou na minha cabeça durante a viagem, porque além de ser absurda (Eita), tocou em um ponto pertinente na educação besta que recebi: eu não quero ser essa tia.

Autonomia é algo que prezo muito, e a possibilidade de ter alguém assim - literalmente sugando a pessoa com quem está, seja ela de qual gênero ou preferência sexual que for - me dá ânsia de faniquito de ignorância em terceiro grau. A vibe no ponto do ônibus deve ter miado, porque não tinha como continuar escutando o papo sem querer botar meu almoço pra fora. Duas novinhas sem miolinhos provando mais outra vez que precisamos miorar e muito pra não deixar essas coisas serem perpetuadas.

Gente, século XXI em Florianópolis, a capital mais acolhedora para o grupo LGBT. NÃO ESTRAGA A POWHA REPETINDO DISCURSO MACHISTA!!

Como alguém muito sábio já dizia: mente vazia, oficina de Titi.
(Não o Tiririca, mas o outro rapaix)

29 abril 2015

sonhos estranhos da tarde na biblioteca


Às vezes eu não gosto dos meus sonhos - porque os levo muito a sério e Freud explicaria isso com alguma teoria chata - eles me parecem ser reais demais em algumas ocasiões.

No cochilo de hoje durante o almoço (E que durou o almoço inteiro, logo eu sem almoço, então sim, estou com fome) sonhei que havia alguém na biblioteca (de novo, a última vez foi um senhor de terno carregando uma caixa e que eu só conseguia ver as pernas e não o rosto). Dessa vez era alguém sentado do meu lado, onde eu dormia e estava falando algo sobre não desistir.

O pouco do discurso que peguei foi aqueles clichêzões de "vai dar tudo certo", "você tá mandando bem", "apenas mais paciência pra não se afobar". Eu sei lá se a pessoa tava falando comigo ou com ela mesma. era uma jovem de alguns anos mais velha que eu, roupas simples e creio que de época mais antiga - anos 40/50 talvez? - cabelos enormes e escuros e o rosto como sempre: não dá para ver.

Eu sei que fiquei parada no meu lugar deitada - e era o mesmo lugar onde eu dormia aqui na vida real - ouvindo ela e franzindo a testa pra tentar entender o sotaque. Porque sim, ela tava falando em outra lingua comigo e eu entendia tudo. Tinha alguma coisa na mão dela, não sei se era um lenço ou uma folha de papel, mas ela tava segurando com muita firmeza.

Deixei ela falar, fiquei observando, tentando pegar todos os detalhes, mas aí do nada acordei com o barulho da escola voltando a ativa. Eu estava no mesmo lugar onde me deixei no sonho, na mesma posição de dormir.

Eu parei de acreditar nessas powhas de coincidências (E ultimamente andam batendo na minha porta que é uma maravilha), mas o feeling de estar ao lado da moça era de velhas conhecidas - a  voz principalmente, já te ouvi em algum lugar pessoa. Não fiquei com medo nem nada, apenas a ouvi porque acho que isso seria o que eu deveria fazer naquela hora.

Sinceramente: não gosto de sonhos assim.
Me fazem ter esperançinha besta de acreditar em qualquer outra providência adivinhatória do Destino.
(Chega disso, apenas chega.)

28 abril 2015

perda de tônus muscular, eu tenho

Eu vejo e rio, aí lembro de mim mesma. Oh crabs!
Cataplexia, estado estranho em que seu  corpo para de obedecer sua mente e simplesmente se deixa amolecer após emoção muito forte.

Cerca de 70% das pessoas qu sofrem de narcolepsia (Ou tem desconfianças sobre isso) tem esse sintoma logo de cara. Uma pena, porque o suco de morango que eu tava tomando era gostoso, já o chão deve ter gostado do que caiu.

Derrubar a caneca foi o estopim para algumas formulações sobre o que possivelmente me acomete às vezes. Se é narcolepsia, então é melhor consolidar isso como volta de uma prioridade chata a se cuidar.

Venho observando essa semana que os episódios de perda de tônus andam se repetindo de forma inesperada, sendo carregando coisas, sendo após tirar o peso da mochila das costas, ou saindo do banho. Das vezes em que aconteceu foram brandas, algo como o falhar do braço, cabecear de sono, os joelhos dobrarem (Ooooooooh tá explicado eu não conseguir ficar de pé quando estou excitada!) e poucas vezes a perda total e cair ao chão.

Isso de cair totalmente era quando eu era adolescente e tava uma pilha ferrada de nervos e tinha que fingir que estava tudo bem pra não preocupar ninguém.

O ruim disso - além da vergonha chata de deixar cair a caneca com suco bão - é a leseira que acomete um tempo depois. Como se já não estivesse cansada o dia inteiro (WTF is that? Nem estressada eu tou!), ainda passo por esse aperto nos momentos mais aleatórios.

Foi-se o tempo em que acreditei que era falta de fluxo energético (Não,não é, a minha mente tá tão ativa nessas horas que quando há a falha de músculos, fico mais overdrive ainda) e ando me cuidando pra não adormecer o tempo todo em lugares públicos. Acabei dormindo na aula, né? E recebi um olhar nada lindo da professora. Olha a espiral virando pro meu lado, geeeeeente!

Em breve, mais capitulos sobre episódios chatonildos de desconfiança hipocondríaca que sou narcoléptica.

direto do Facebook


[video] ed sheeran - give me love

Postei A-team uns dias atrás, mas caramba! Essa música anda me perseguindo na playlist :3


(Sawrry, not so sawrry)

Acho fofo o modo como os vídeos dele direcionam pra algo mais fantasioso, I approves totalmente.

Give me love like her,
'Cause lately I've been waking up alone,
Paint splattered teardrops on my shirt,
Told you I'd let them go,
And that I'll fight my corner,
Maybe tonight I'll call ya,
After my blood turns into alcohol,
No, I just wanna hold ya.
Give a little time to me or burn this out,
We'll play hide and seek to turn this around,
All I want is the taste that your lips allow,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, give me love,
Give me love like never before,
'Cause lately I've been craving more,
And it's been a while but I still feel the same,
Maybe I should let you go,
You know I'll fight my corner,
And that tonight I'll call ya,
After my blood is drowning in alcohol,
No, I just wanna hold ya.
Give a little time to me or burn this out,
We'll play hide and seek to turn this around,
All I want is the taste that your lips allow,
My, my, my, my, oh give me love,
Give a little time to me or burn this out,
We'll play hide and seek to turn this around,
All I want is the taste that your lips allow,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love,
My, my, my, my, oh give me love.