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28 agosto 2015

fechadura e a chave

http://morerevenge.tumblr.com/post/127660505513/im-drowning-in-my-feelings-with-that-phrase


Depois do episódio 2x22 o fandom do tampão se desmanchou em lágrimas eternas. Revendo o episódio, principalmente na parte da conversa entre Carmilla e Laura (#HollsteinFeelingsEverywhere) senti uma certa similaridade com a Laura no requisito de coisas que se encaixam para justificar a existência de outras.

Apesar de não concordar com a mini-jornalista e suas atitudes um tanto exageradas (Mas hey! Todos nós tivemos 19 anos, eu estava trancada em casa do mesmo jeito que a Laura e o pai superprotetor dela), devo concordar com o modo que ela vê a Realidade - tão diferente de Carmilla que já viveu mais de 3 séculos.

Uma fechadura e uma chave: essas duas ferramentas foram bem colocadas no diálogo e definitivamente me fazem ter devaneios filosóficos sobre o que raios deve encaixar e o que não deve. (É pra encaixar? tem que ter a chave e a fechadura? É melhor que seja assim e não apenas como sempre foi só a chave procurando uma fechadura?)

O episódio tá aqui, recomendável seria se vocês vissem TUDO, TUDO, TUUUUUUUUUUDO!!
(Sim, tem legendado em português.)





[videos] Florentina das Maquininhas - (construí um) Barquinho para naufragar


Tia Florentina é o tipo de virginiana que chegou num estado tão avançado de chill e zen nessa vida que o angst transparece nas letras de uma forma tão poética que nem dá para distinguir direito.

As entrelinhas, bebê. As modafócas entrelinhas que fazem a Roda girar.



[...]
And oh my love remind me, what was it that I said?
I can't help but pull the earth around me, to make my bed
And oh my love remind me, what was it that I did?
Did I drink too much?Am I losing touch?
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?
[...]
And good God, under starry skies we are lost,
And into the breach we got tossed,
And the water's coming in fast!
And oh my love remind me, what was it that I said?
I can't help but pull the earth around me, to make my bed
And oh my love remind me, what was it that I did?
Did I drink too much?Am I losing touch?
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?
To wreck, to wreck, to wreck,
Did I build this ship to wreck?



Lembrete para posteridade: nos próximos 5 dias quero distância do Wanderley.

27 agosto 2015

Vida acadêmica - a parte que me acomete

Sabe aqueles dias em que nada faz muito sentido, poucas coisinhas vão te fazer sorrir e a única vontade é ir pra casa, se jogar debaixo das cobertas, agarrar o gato felino e se curvar em posição fetal? Yep.
Obrigada por me lembrar Universo: "Nobody is an island..."



Postado via Blogaway

24 agosto 2015

benedito chegou cedo hoje...

"Ai, viver essa vida tão cheia de rancor e lembranças chatas..."
"Memória seletiva e amnésia progressiva é o que há!"

Mas será o Benedito que veio cedo hoje me perturbar?



Postado via Blogaway

23 agosto 2015

paródias da graduação - o caso da Indexação

Paródia sobre um caso específico ocorrido na Indexação.
Música incidental: Fixação do Kid Abelha.



Seu slide eu sei ler...
Parece um milagre
Que no semestre que vem
Vou ter que saber isso em mínimos detalhes

Eu vejo um zero
na prova final
Trabalhos incompletos
E sem IAA de verdade
(ooooh)

Indexação
Meus olhos no slide
Indexação
Minha assombração
Indexação
Fantasmas no meu quarto
Indexação!
I want to be alone...

[videos] gillian welch - look at miss ohio

Devo dizer que bluegrass e folk americana estão salvando muito do meu repertório de música angst aqui. Antes ao apelar para os irlandeses com dor-de-cotovelo, agora as violonistas do interior estadunidense andam fazendo mais efeito.

Comecei com Mary Gauthier ao saber que ela era o nome mais conhecido em folk em Nova Orleans e então dando uma voltinha pelo 8tracks conheço a incrível Gillian Welch - ela é de Nashville capital mundial do country e folk. as letras dela são mais metafóricas que a da Mary (Carregadas de uma crueza tão boa que me sinto totalmente absorta ao ouvir as músicas), mas a melodia que me deixa hipnotizada.




Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She’s a running around with her rag-top down
She says I wanna do right but not right now

Gonna drive to Atlanta and live out this fantasy
Running around with the rag-top down
Yeah, I wanna do right but not right now

Had your arm around her shoulder, a regimental soldier
An' mamma starts pushing that wedding gown
Yeah, you wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, would you look at Miss Ohio
She’s a runnin’ around with the rag-top down
She says I wanna do right but not right now

I know all about it, so you don’t have to shout it
I’m gonna straighten it out somehow
Yeah, I wanna do right but not right now

Oh me oh my oh, look at Miss Ohio
She a runnin’ around with her rag-top down
She says I wanna do right , but not right now
Oh, I want do right but not right now


Outro domingo pra fechar essa semana estranha.
Apenas um lembrete: fiz o teste hoje, yep sistema circulatório funcionando, só o músculo entre os bofes que não se parece estar tão animado quanto antes. Talvez deva ser a idade.

meu precioso paladar

É, eu sei, andei pulando um domingo aí, mas é que me desliguei do Universo após a primeira semana de aulas e hoje é dia de 20 coisas para se escrever quando estiver em um bloqueio de escrita.

Fui fazer as contas desse trem aqui, só vai acabar em metade de outubro, oq ue é bom! Vai ter o que escrever até dizer chega!

Hoje é o papo de: Write about the sense (sight, sound, smell, touch, taste) you treasure most.
Escreva sobre algum sentido (visão, audição, olfato, tato, paladar) que você ache mais precioso...

PALADAR!! MODAFÓCA ALWAYS!!

Por quê?! Oras! Na minha restrita lista de regras estúpidas que inventei para pdoer sobreviver sem perder tantos pontos de Sanidade, o gosto por comer e beber é algo que me mantem muito bem, obrigada.

Meu paladar não é aguçado, mas é bastante exigente. Por exemplo, não vou querer alguma coisa qualquer, assim do nada, vai ser algo muito bem específico. Então se geral tem vontade de comer frango, eu vou querer frango à passarinho com um leve toque de azeite de olivas e orégano com cebolinha. É péssimo, ainda mais quando você NÃO TEM dinheiro para certas luxúrias nomnominísticas que às vezes me acomete.

Desde criança tinha essa mania de ir experimentando as coisas aos poucos, comida era rigorosamente ajeitadinha para combinar uma com a outra pra não dar erro na hora da mistura, por muito tempo não comi feijão com arroz por achar a mistura sem graça e nada atraente, mas foi juntar feijão com macarrão e minha lingua deu saltos de felicidade latente. Comida salgada é o que eu mais gosto, dificilmente estarei reclamando de estar com fome por algum doce.

A não ser chocolate. Isso é imperativo de estar com vontade de comer chocolate quase o tempo todo.

Mas com bebidas costuma ser coisas doces ou que lembre algo doce. Minha atração por vinho foi chamada com sorvete no meio, e a Tequila tem que ser com Nutella ou sem chance de manter um estado normal de consciência. café com leite frio é meu favorito, com mais de 3 colheres de açúcar pra entupir tudo de vez (Com açúcar mascava fica mais gostoso). Não tomo cerveja nem a pau, minha única exceção é Guinness por conta de ser stout (Mas tenho uma vontade enorme para sentir o gosto de outras stouts sem ser Guinness), o Milkshake de Baunilha do Eddie's foi a perfeição pra mim quanto a bebidas geladas, ninguém consegue imitar. A mistura de chá mate com chocolate, morango e caramelo do Rei do Mate também está entre os primeiros colocados, a bebida mais awesome que já bebi foi o famoso Tea-licious Riston, mas estou esperando o momento certo - quer dizer o dinheiro sobrando certo - para fazer essa receita maluca de Nutella + Bailey's e Leite:

The Baytella ou Nuttailey's por Shartlyn...


(Essas duas criaturas ruivas fazem parte do elenco de Carmilla e tem ideias
ótimas para comida que só pessoas sem a mínima condição de cozinhar
poderia fazer sem causar um incêndio)

A minha memória pro paladar é boa pra caçamba, já que há muita coisa linkada com o simples fato de estar com algum gosto na boca (Bom ou ruim): tipo primeira vez que fui na Liberdade? Yakissoba do viaduto. Aniversário de 24 anos (frutiiiiinha, bichoooona), tequila e Nutella, arroz com feijão e não gostar? Quando rasguei meu queixo na queda da bicicleta. Miojo sem tempero? Problemas em casa e irmã aguentando a barra pra não me mostrar o estrago. Goiabada e queijo? Casa de avó em Minas, última vez que vi meu avô vivo. Trio bacon do Burguer King? Nunca mais repetir por intoxicação alimentar. Bala de maçã verde? Gincanas da escola com a Bruna A. Tentativa de peanut, butter jelly time? Manhãs preguiçosas na casa da Ammë D. Batata assada e recheada/lotada de queijo, catupiry? Tentativa bem sucedida de cozinhar! - tudo tá muito nítido pra mim quanto ao paladar, o restante é uma porcaria.

E a coisa engraçada que deu para perceber durante a evolução do meu costumeiro almoço de passarinho (Eu não costumo encher o prato e prefiro repetir do que desperdiçar) é que muito disso vai pro reino dos Sonhos, constantemente sonho que estou comendo coisa gostosa e nomnomnomz inusitados.

Esse papo todo me lembra desse filme que vi com a Eva Green e totalmente eu teria um colapso nervoso sem ter o paladar.